É proibido proibir
“Havia algo mágico nos anos 60. Havia união, coisa que não existe mais. O fato de estarmos sonhando juntos, cinema, política, música, jazz, rocnk’n’roll, sexo, filosofia; eram as coisas mais importantes para mim”. Bernardo Bertolucci em making off de “Os Sonhadores”, de 2003.
Paris de 1968, três estudantes, sendo Theo (Louis Garrel) e Isabelle (Eva Green) irmãos gêmeos e o estudante americano Matthew (Michael Pitt) passam por período de intensas descobertas sexuais e afetivas conturbadas, em paralelo com acontecimentos políticos.
A eclosão das manifestações de maio de 1968, a ruptura entre revolucionários e governo, entre os gêmeos e o intruso americano. A inconseqüência que vira forma de protesto.
A libido regada a vinho. Nada de transgredir, isso é para os imorais.
Depois de 1968, conceitos contestados como a censura, hipocrisia e falta de massa crítica, hoje foram institucionalizados.
"Aos milhões de franceses em luta, De Gaulle responde afirmando sua vontade de impor a ditadura" (Editorial do jornal "L'Humanité" em 30 de Maio de 1968)
"Ficamos surpresos com a incrível imbecibilidade do poder. Mas uma vez que ele se engajou nesta prova de força, devemos ir até o fim" (Daniel Cohn-Bendit, líder estudantil)
Os trinta dias de Maio foram o divisor de águas de um século
Paris de 1968, três estudantes, sendo Theo (Louis Garrel) e Isabelle (Eva Green) irmãos gêmeos e o estudante americano Matthew (Michael Pitt) passam por período de intensas descobertas sexuais e afetivas conturbadas, em paralelo com acontecimentos políticos.
A eclosão das manifestações de maio de 1968, a ruptura entre revolucionários e governo, entre os gêmeos e o intruso americano. A inconseqüência que vira forma de protesto.
A libido regada a vinho. Nada de transgredir, isso é para os imorais.
Depois de 1968, conceitos contestados como a censura, hipocrisia e falta de massa crítica, hoje foram institucionalizados.
"Aos milhões de franceses em luta, De Gaulle responde afirmando sua vontade de impor a ditadura" (Editorial do jornal "L'Humanité" em 30 de Maio de 1968)
"Ficamos surpresos com a incrível imbecibilidade do poder. Mas uma vez que ele se engajou nesta prova de força, devemos ir até o fim" (Daniel Cohn-Bendit, líder estudantil)
Os trinta dias de Maio foram o divisor de águas de um século
E a revollução fez a sua autocrítica na sua última frase do filme "A Chinesa", de Jean Luc-Godard, calcada na imagística maoísta: "Eu pensava ter dado um grande salto para a frente e percebo que na verdade, apenas ensaiei os tímidos primeiros passos de uma longa marcha"
Para nós brasileiros, foi a partir dos protestos estudantis que as massas foram às ruas - pela primeira vez desde 1964 - manifestarem-se contra a ditadura.
Maio de 68 foi talvez o momento que a História mais se aproximou da utopia, favorecendo a idéia anárquica de uma sociedade autogovernável, devotada ao prazer. E, durante umas semanas, eles - e o mundo - tiveram a ilusão de que a utopia é possível.
Do duelo de palavras, através das faixas, grafites e boca-a-boca, ficaram as palavras "É proibido proibir", "Sou marxista da linha groucho" ou a frase do poeta surrealista André Breton "Sejamos realistas, exijamos o impossível"
O sonho parisiense ainda é lembrado.
Se chover, fica a sugestão dos filmes.
Beijus,
Para nós brasileiros, foi a partir dos protestos estudantis que as massas foram às ruas - pela primeira vez desde 1964 - manifestarem-se contra a ditadura.
Maio de 68 foi talvez o momento que a História mais se aproximou da utopia, favorecendo a idéia anárquica de uma sociedade autogovernável, devotada ao prazer. E, durante umas semanas, eles - e o mundo - tiveram a ilusão de que a utopia é possível.
Do duelo de palavras, através das faixas, grafites e boca-a-boca, ficaram as palavras "É proibido proibir", "Sou marxista da linha groucho" ou a frase do poeta surrealista André Breton "Sejamos realistas, exijamos o impossível"
O sonho parisiense ainda é lembrado.
Se chover, fica a sugestão dos filmes.
Beijus,
Luma, a indicação veio em boa hora, pois a chuva já deu sinal de vida!
ResponderExcluirBeijos, Mel
Vivi em cheio essa época, apesar de ser muito jovem, então.
ResponderExcluirAbraço
António
Não conheço esse filme.
ResponderExcluirBig Beijos
Não conhecia...
ResponderExcluirA Maristela Bairros, tem um blog dedicado ao ano de 1968.
Se porventura não a conhecer, está nos meus links.
Um beijo e um bom final de semana.
Querida, boa indicaçao.
ResponderExcluirAcredito que nao será preciso esperar que a chuva caia...
Bjo!
que depravação, rsrsrs
ResponderExcluirlegal boa indicação
rs
http://polecos.blogspot.com/
Luma, valeu a indicacão e obrigada pela dica das postagens coletivas, mas o tempo não permitiu! De uma olhada na charge do Conexão Paris de 27 de maio, sobre 68 na Franca,tem o link no blog, divertidissimo, bjos, boa semana com meio ambiente!
ResponderExcluirnão choveu hoje, mas tá frio demais pra ir na locadora... televisão e chá bastam...
ResponderExcluirDe Gaulle jamais quis ou pretendeu ser ditador,aliás, se a França é uma democracia, isso se deve a ele, que liderou o país no pós guerra.
ResponderExcluirO problema é que o 68 da França também foi fruto dos sérios problemas na Argélia, que foi o último suspiro colonial da França...