Uma boa idéia para animar as festas. A idéia foi inspirada no artista plástico
Fafi que rotineiramente trabalha a arte da graffiti e retrata meninas sexys e liberais. E porque não fazer seus convidados participarem do desenho? Enquanto bebem os seus drinks criam uma atmosfera de descontração. Fafi usou a idéia pela primeira vez no "
FILE DANS TA CHAMBRE" at
Colette, que aconteceu em 03 de Julho de 2006 em Paris.
Este fim de semana abusei da idéia! Mas estou presa à ela desde o começo da outra semana. Não foi fácil confeccionar boquinhas e mais boquinhas. Mas a festa esteve boa! Não teve quem não se divertiu! E as boquinhas, tiveram histórias à parte!
Bocas e sorrisos distraem. Nem sempre! Numa das conversas que tive com Larika, ela disse que sentia medo. Pensei nas crianças que sofrem com o mundo adulto. Alguém já viu a campanha da Colgate?
Alguns adultos pensam que irão agradar as crianças e estão agradando a si próprios. Olha a besteira! Eu particularmente não gostei da idéia. É mais fácil as crianças arregalarem os olhos do que abrirem a boca. O dentista usa para distrair a criança enquanto fazem o serviço.
Deve ter algum odontopediatra por aí para falar melhor do assunto do que eu! :)
A idéia da propaganda das escovas Colgate Smiles Kids é fazer através de uma ação promocional com que os dentistas e os pacientes, incluindo as mães, se sintam familiares com a escova de dentes e que as crianças ao utilizarem a escova Colgate Smiles, o medo do dentista vai embora. Pluft!! Nesta promoção, as máscaras cirúrgicas de dentista foram enviadas para os consultórios. A messagem é clara:
"Não é preciso ter medo do dentista com as escovas de dentes Colgate Smile Kids" - A campanha foi criada por Jung Von Matt - Hamburgo/Alemanha.
Onde acham que está o fundamento do medo da criança?
- Dinda, tô como medo do escuro.
- Não precisa ter medo do escuro, quando fecha os olhos não fica escuro? O medo só existe se a gente quiser.
- Não tenho certeza se é só do escuro. Não sei explicar.
- Você escutou alguma conversa, história ou viu na tv alguma coisa que te assustou?
- Não lembro, mas a minha mãe falou que todas as vezes que eu sentir medo, é para rezar para o meu anjo da guarda. Ele vem e me protege.
- Uai, então quer que eu reze com você?
- Eu não sei rezar no escuro.
- Que diferença faz?
- O escuro me dá branco!
Fiquei com uma leve sensação que ela queria me enrolar.
Acredito que esse medo da Larika, se for alimentado vai crescer. Porém andei pesquisando as causas. Mas qual criança que nunca sentiu medo? Carregar o medo para a vida adulta é que não dá.
Tive uma conversa com a minha amiga psicóloga. E dessa conversa, selecionei algumas partes que podem ajudar outras pessoas. Ah, eu avisei que iria virar post!
E quando o medo vira doença?
Quem nunca sentiu temor ao se ver no topo de um prédio de mais de cinqüenta metros de altura? Ou mesmo ao se ver obrigado a discursar diante de uma platéia numerosa?
Quando o medo se torna exagerado, gera ansiedade e altera o comportamento, deixando o individuo incapaz de reagir, ele se torna uma doença – uma
fobia.
A fobia é basicamente um transtorno da ansiedade. Sempre presente, esta ansiedade se manifesta de forma mais intensa quando a pessoa é exposta ao objeto fóbico. Ou seja, às situações, pelas para as quais projetou todos esses medos.
Situações traumáticas também geram fobias. Um exemplo disso são pessoas, que participaram de alguma forma de incidentes aéreo. Ela pode desenvolver um quadro fóbico diante da possibilidade de entrar em um avião. Ou as que estiveram em um incêndio e passam a ter medo de qualquer coisa que lembre fogo, entrando em pânico apenas ao ver um bombeiro ou sentir sinal de fumaça.
A doença tanto pode surgir na infância, quanto na adolescência ou ainda na idade adulta. Os sintomas sempre se manifestam em ocasiões que despertam ansiedade. E, em geral, ficam com as mãos úmidas, o coração acelera, tem ânsias de vomito, tonteira e a sensação de que vai desmaiar. Tudo isso são quadros de ansiedade aguda.
O problema, no entanto, tem cura. O tratamento depende de cada caso específico. Alguém com fobia de altura, por exemplo, pode ser submetido a um tratamento pelo chamado “método positivo”, em que gradualmente se realizam tarefas para dessensibilizar o medo. Como subir até o primeiro andar, para progressivamente ir avançando andares mais altos e conseguir controlar a situação. Em outro processo, o psiquiatra induz o paciente a se imaginar em um lugar alto e tentar lidar com este medo em pensamento. Para estas fobias especificas, a técnica mais eficaz tem sido o tratamento comportamental.
O maior problema do paciente fóbico acontece nos níveis emocional e psicológico: ele passa a ter sua vida limitada. Um medo exagerado a escadas rolantes pode comprometer a vida de quem trabalha num shopping center, por exemplo. Da mesma forma, o medo de elevador, ou de passar em túneis.
Mas qual será a diferença entre um medo e uma fobia?Medos todos nós temos. De bala perdida, de certos animais, de espaços fechados...A fobia se instala quando esse medo passa a ter um caráter de impossibilidade, em que compromete a liberdade de se levar uma vida normal e impede que se façam as coisas do cotidiano. Ou seja, a fobia é uma doença psiquiátrica, e precisa ser tratada porque é incapacitante, compromete a vida normal de uma pessoa.
A fobia social está ligada à competição
Situações sociais também podem gerar quadro de fobia, comum em grandes centros urbanos. É a chamada fobia social. Seus portadores entram em ansiedade quando se sentem expostos publicamente ou quando passam por uma avaliação. Podem chegar a um extremo de sentir-se extremamente constrangidos apenas por estarem em um restaurante lotado.
A fobia social está basicamente ligada à essa valorização da competição nos dias de hoje, em que as pessoas se sentem constantemente avaliadas, julgadas. Quem já tem uma estrutura de personalidade frágil, com dificuldades de se valorizar, pode fazer um quadro de fobia e se sentir extremamente ansiosa nessas situações.
A Síndrome do pânico difere da fobia socialNa primeira, o quadro de pânico surge sempre sem aviso prévio: de repente há um mal estar, falta de ar, o coração dispara, a mão fica molhada e existe a sensação de que se vai desmaiar. O receio de que os sintomas reapareçam leva ao medo de sair de casa.
Na fobia social, ao contrário, as situações de pânico só surgem quando a pessoa é exposta a situações de exposição publica que lhe gerem a ansiedade.
O pavor de Falhar
A garganta fica seca, taquicardia, falta de ar, dor no estomago e tremores. Esses sintomas da fobia social, uma nova doença divulgada pela OMS Organização mundial de saúde, em vários países do mundo, há programas de treinamento sobre o distúrbio. No Brasil, ela parece ter aumentado porque o diagnostico é mais reconhecido. Antes era confundida com timidez.
A Organização mundial de psiquiatria, ligada à OMS, acredita que uma pessoa em dez, pelo menos uma vez na vida, será acometida por uma crise de fobia social. O Fóbico social é aquele que está em uma sala de aula e não consegue levantar a mão para resolver uma dúvida. Fica paralisado com a possibilidade de exposição. Morre de medo de falhar. Isso poderia ser encarado como um caso de timidez, não fossem os sintomas físicos, recorrentes.
A idade mais propícia para o aparecimento da fobia social é a adolescência, quando os relacionamentos se intensificam. Ela pode, no entanto, deflagrar-se em qualquer época, muitas vezes depois de um período de stress. As causas ainda são desconhecidas, mas acredita-se em uma união de fatores biológicos e psicológicos. O tratamento inclui antidepressivos e psicoterapia. Atos corriqueiros, como fazer compras ou ir a uma festa, são estimulados. Pois é justamente no dia a dia que a fobia social aparece.
Uma linha muito tênue separa a fobia social da timidez excessivaNa primeira, há os sintomas e a pessoa se sente ameaçada em situações triviais, como comer ou assinar um cheque na frente de estranhos. Na segunda, o mal estar é raro e o medo mais comum é o de expor e se relacionar.
O tímido é aquele que deixa de usar o seu potencial na hora em que precisa. A causa pode ter várias origens, como educação rígida e traumas anteriores, mas a sensação é sempre a mesma: falta de confiança na própria capacidade. Na carreira, o tímido ganha pontos negativos. Ele pode perder promoções por não saber se expressar no momento certo. Já os fóbicos sociais se sentem numa espécie de corda bamba para controlar suas crises de ansiedade.
Um amigo me contou que quando era pequeno e chegavam visitas em casa, ele se escondia debaixo das mesas. Quando cresceu, em algumas festas de família que era obrigado a ir, passava a maior parte do tempo dentro de banheiros, nas varandas ou em qualquer lugar que pudesse ficar sozinho. Hoje ele é uma pessoa solitária, tem excesso de zelo com as coisas, morre de medo de doenças, medo de muita coisa!
Não vamos alimentar o medo!
Beijus,
Luma
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