Você acredita em Bruxas?
A minha avó sempre me atiçada a curiosidade com histórias horripilantes de fantasmas, espíritos de familiares que morreram ou qualquer coisa que pudesse me dar medo "se não dormir logo vem um espírito debaixo da cama e lhe puxa os pés" "Depois da meia-noite não é bom ficar acordado" "se ficar acordada ouvirá tropéus de cavalos, se ouvir, eles virão lhe pegar" - eram muitas histórias e quem disse que eu tinha medo?
Cresci e por volta dos meus 7 anos gostava de passar o fim de semana dormindo tarde da noite, assistindo filmes de terror, dráculas e tals. Só com um detalhe: Para não aborrecer a minha mãe, quando ela chegava na sala, eu fingia que estava dormindo. Ela morria de dó, desligava a tv e me deixava ali. Quando ela saia, eu levantava devagarinho e ligava a tv bem baixinho. Fazia muito isso. Até que ela desconfiou.
Começaram novamente as histórias de dar medo. "Olha, você fica aqui na sala, perto da porta da rua, é perigoso" "Escutei uns barulhos pela casa essa noite, era você? arrastavam os pés e alguma outra coisa parecendo chaves" e quando a coisa ficou feia de vez "O velório do seu pai foi nessa sala, não tem medo?" E eu não tinha medo.
Mas aconteceu um fato que me deixou muito sugestionada e nunca mais fiquei sozinha na sala. A partir desse fato, quando faltavam 10 minutos para a Meia-noite eu corria para o quarto e se escutasse algum barulho, cobria a cabeça com os lençóis.
Pois bem: Eu estava na sala deitada, assistindo qualquer filme de Michael Myers, quando vi a fechadura da porta da rua se mover e tive tempo de apenas fechar os olhos. Uma pessoa andou até mim, parou ao lado e ficou, talvez pouco tempo. Para mim pareceu uma eternidade. Tentei com os olhos cerrados ver alguma coisa e apenas vi: um par de sapatos masculinos, muito bem lustrados e o pedaço de calça que cobria esses sapatos. O tecido era um risca de giz escuro. O par de sapatos andou até a cozinha e eu pedrificada não consegui sair do sofá. Escutei um copo repousando no mármore da bancada da cozinha, mas não fiquei aliviada. Achei que seria morta logo em seguida, esfaqueada talvez, conforme os filmes. O par de sapatos voltou e parou novamente do meu lado, ficou mais um tempo e saiu por onde entrou.
Me pergunte se tive coragem de levantar dali? Estava dura, trêmula e em estado de choque. Pela madrugada, meu irmão veio me apanhar e me levou para o quarto.
Nunca mais assisti tv na sala.
Porque estou contando isso?
A Cláudya, me passou um meme sobre histórias horripilantes ou de terror que nos contaram na infância, e que, ainda hoje nos lembramos dela.
Essa história que participei, até hoje não encontrei explicações. Minha mãe fala que a roupa era do tipo que o meu pai usava e quando o meu irmão veio me buscar na sala, contei à ele e ele testou a fechadura da porta; a porta estava trancada - Eu tenho certeza que aconteceu, que não foi imaginação e aí?
Vocês têm uma história horripilante ou de terror que saibam ou mesmo que tenham participado?
Eu teria que passar o meme, mas vou deixar que contem aqui pra mim ou que façam em seus blogues. Será interessante.
Terror!? é isso aqui! Os sensíveis, por favor, não acessem!
Na noite de 31 de Outubro, os países de cultura anglo-saxã ou de herança celta, celebram a véspera da festa de Todos os Santos - "All hallow's eve" que significa "véspera de todos os santos".
Na França foi lançado o «Holy wins» «a santidade ganha» - trocadilho contraposto ao Halloween.
"(...) Em uma sociedade que tende a evitar a questão da morte, a festa do Halloween tem o mérito de nos questionar sobre este tema, mas só faz referência aos rituais mórbidos e macabros. Por este motivo os jovens de Paris querem aproveitar o êxito do Hallowen para testemunhar sua fé e a esperança cristã diante da morte na vigília da festa de Todos os Santos (1º de novembro) e dos Defuntos, dos que se faz memória ao dia seguinte." Lic. Eduardo R. Cattaneo, Escola Virtual para pais - Mendoza, Argentina.
Cada povo celebra a data conforme os preceitos de suas gerações passadas ou não comemoram. Na realidade, hoje em dia, tudo é motivo para algazarra sem reflexão alguma.