Floresta não é flor que resta
imagem greenpeace
Num post passado, alguém comentou que não aguentava mais nada falando sobre Amazônia. Não vou falar quem foi mas é por aí; temos que bater na mesma tecla sempre, até que atitudes sejam tomadas.
Lá na escola, aprendemos que o nosso país, assim como a Rússia, possue uma das maiores extensões de florestas do mundo. Porém não aprendemos que essa extensão, não nos garante, pelos diferentes biomas e ecossistemas presentes, que a silvicultura desempenhe a sua atividade econômica, com a exploração florestal, para o suprimento do mercado de madeira somente de florestas nativas.
Usamos da madeira sem tomarmos consciência. Olhe à sua volta! A silvicultura junto com o desenvolvimento do setor produtivo e industrial, investe cada vez mais na cultura de eucalipto, proporcionando o uso de áreas, em diversas regiões do país, que garantem o crescimento econômico e desenvolvimento social sem afetar o equilíbrio ambiental.
As florestas plantadas, como as de espécies dos gêneros Pinus e Eucalipto são a base do suprimento das indústrias deste setor. O Brasil ainda tem uma modesta área coberta com essas florestas, mas que já contribui para minimizar o impacto degradador das florestas nativas.
Não podemos esquecer que o modelo econômico de ocupação de nosso solo foi e ainda é decorrente da expansão da atividade do setor primário, hoje mais notadamente pelo agronegócio, que de forma eficiente e com competividade mantém o equilíbrio de nossa balança de pagamentos.
Na década de 60, a Silvicultura foi alavancada com um plano nacional para o setor de celulose e papel e siderurgia a carvão vegetal, com estabelecimento de distritos florestais e legislação específica de incentivos fiscais para o reflorestamento.
Hoje com a consciência dos erros e acertos, o setor desfruta de investimentos de origem público e privado, cumprindo leis ambientais, plantando mais florestas, suprindo as indústrias brasileiras, com avanço tecnológico e certificação de suas empresas e produtos.
Infelizmente o total de florestas plantadas no país não passa de 1%, razão pela qual o consumo de madeira ainda é proveniente de dois terços das florestas nativas, com toda a sorte de desrespeitos à legislação ambiental, em especial ao Código Florestal.
A base florestal tem se ampliado, destaque para os estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que em 2005 plantaram 78,70% das florestas de eucaliptos e pinus.
O Estado do Rio de Janeiro, onde moro, lamentavelmente não se preparou para traçar uma política para o desenvolvimento da economia florestal e assiste ao desenvolvimento de outros estados, que ampliam cada vez mais as suas áreas de plantio, associando plantios próprios e de fomento.
O atual governo é uma mula para traçar planos de política agrícola e priorizar o que sucessivos governos deram de prioridade para a pasta das Secretarias de Agricultura e meio ambiente. Vivemos um verdadeiro abandono e descaso, com os orgãos estaduais responsáveis pelas atividade de agricultura e pecuária, reflexo direto da decadência da atividade produtiva do setor, do exôdo rural e da degradação de extensas áreas outrora produtivas de nosso estado.
Aqui a legislação ambiental é restritiva e inibidora para a participação de empreendedores privados que possam modificar o quadro de abandono das terras. Sei que um novo orgão está sendo criado para tratar das questões ambientais e que fará a fusão com vários outros existentes e combalidos, mas e aí? O governo do estado precisa ter uma nova visão e vontade de quebrar paradigmas; perceber o que os outros estados vêm promovendo para o desenvolvimento da economia florestal, com responsabilidade social, crescimento econômico e interesses comuns de longo prazo em prol da sociedade.
O único passo que o estado do Rio de Janeiro deu, levou-o para a retaguarda. Impôs restrições ao desenvolvimento do setor florestal que em nada contribuindo para a redução dos desmatamentos de nossa cobertura florestal e para alavancar a cadeia produtiva do setor. Tal cenário inibe o emprego e a geração de renda, prejudicando a arrecadação de tributos que poderiam servir para o aparelhamento do próprio estado.
Desejo que o nosso governo resgate o desenvolvimento do setor agropecuário, florestal e pesqueiro, com respeito, preservação e ampliação das áreas de recursos naturais remanescentes, através de políticas afirmativas e passe a usar melhor os seus royalties de petróleo. Aproveite enquanto tem!!
Hoje é Dia de Proteção às Florestas e o Faça a sua parte, promove uma blogagem coletiva para que todos possam refletir sobre esse ecossistema. Participe!
Lá na escola, aprendemos que o nosso país, assim como a Rússia, possue uma das maiores extensões de florestas do mundo. Porém não aprendemos que essa extensão, não nos garante, pelos diferentes biomas e ecossistemas presentes, que a silvicultura desempenhe a sua atividade econômica, com a exploração florestal, para o suprimento do mercado de madeira somente de florestas nativas.
Usamos da madeira sem tomarmos consciência. Olhe à sua volta! A silvicultura junto com o desenvolvimento do setor produtivo e industrial, investe cada vez mais na cultura de eucalipto, proporcionando o uso de áreas, em diversas regiões do país, que garantem o crescimento econômico e desenvolvimento social sem afetar o equilíbrio ambiental.
As florestas plantadas, como as de espécies dos gêneros Pinus e Eucalipto são a base do suprimento das indústrias deste setor. O Brasil ainda tem uma modesta área coberta com essas florestas, mas que já contribui para minimizar o impacto degradador das florestas nativas.
Não podemos esquecer que o modelo econômico de ocupação de nosso solo foi e ainda é decorrente da expansão da atividade do setor primário, hoje mais notadamente pelo agronegócio, que de forma eficiente e com competividade mantém o equilíbrio de nossa balança de pagamentos.
Na década de 60, a Silvicultura foi alavancada com um plano nacional para o setor de celulose e papel e siderurgia a carvão vegetal, com estabelecimento de distritos florestais e legislação específica de incentivos fiscais para o reflorestamento.
Hoje com a consciência dos erros e acertos, o setor desfruta de investimentos de origem público e privado, cumprindo leis ambientais, plantando mais florestas, suprindo as indústrias brasileiras, com avanço tecnológico e certificação de suas empresas e produtos.
Infelizmente o total de florestas plantadas no país não passa de 1%, razão pela qual o consumo de madeira ainda é proveniente de dois terços das florestas nativas, com toda a sorte de desrespeitos à legislação ambiental, em especial ao Código Florestal.
A base florestal tem se ampliado, destaque para os estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul que em 2005 plantaram 78,70% das florestas de eucaliptos e pinus.
O Estado do Rio de Janeiro, onde moro, lamentavelmente não se preparou para traçar uma política para o desenvolvimento da economia florestal e assiste ao desenvolvimento de outros estados, que ampliam cada vez mais as suas áreas de plantio, associando plantios próprios e de fomento.
O atual governo é uma mula para traçar planos de política agrícola e priorizar o que sucessivos governos deram de prioridade para a pasta das Secretarias de Agricultura e meio ambiente. Vivemos um verdadeiro abandono e descaso, com os orgãos estaduais responsáveis pelas atividade de agricultura e pecuária, reflexo direto da decadência da atividade produtiva do setor, do exôdo rural e da degradação de extensas áreas outrora produtivas de nosso estado.
Aqui a legislação ambiental é restritiva e inibidora para a participação de empreendedores privados que possam modificar o quadro de abandono das terras. Sei que um novo orgão está sendo criado para tratar das questões ambientais e que fará a fusão com vários outros existentes e combalidos, mas e aí? O governo do estado precisa ter uma nova visão e vontade de quebrar paradigmas; perceber o que os outros estados vêm promovendo para o desenvolvimento da economia florestal, com responsabilidade social, crescimento econômico e interesses comuns de longo prazo em prol da sociedade.
O único passo que o estado do Rio de Janeiro deu, levou-o para a retaguarda. Impôs restrições ao desenvolvimento do setor florestal que em nada contribuindo para a redução dos desmatamentos de nossa cobertura florestal e para alavancar a cadeia produtiva do setor. Tal cenário inibe o emprego e a geração de renda, prejudicando a arrecadação de tributos que poderiam servir para o aparelhamento do próprio estado.
Desejo que o nosso governo resgate o desenvolvimento do setor agropecuário, florestal e pesqueiro, com respeito, preservação e ampliação das áreas de recursos naturais remanescentes, através de políticas afirmativas e passe a usar melhor os seus royalties de petróleo. Aproveite enquanto tem!!
Hoje é Dia de Proteção às Florestas e o Faça a sua parte, promove uma blogagem coletiva para que todos possam refletir sobre esse ecossistema. Participe!