Dia mundial de luta contra a Aids
Sempre me intrigou o fato do nosso governo alardear que o programa Brasileiro de combate à aids caminhava com sucesso e que era uma referência no Mundo.
No Brasil, a distribuição gratuita de remédios anti-HIV é obrigatória, desde 1996. Este fato não é mérito do governo e sim da população que o pressionou, quando da morte de alguns famosos, como Betinho. A mobilização para montar um projeto contra a doença criou força e adotar o tratamento para a Aids como uma política pública foi consequência desse esforço social.
Como atualmente moramos em um país de mentiras, o virologista Robert Gallo, co-descobridor da doença, afirma que: Não fique tão orgulhoso. Vocês não são um modelo (...) A realidade é o seguinte: quando você diz que é um modelo, está implícito que todo mundo deve seguir você. Mas a maioria dos países já faz isso [tratar gratuitamente os pacientes com Aids]. Apenas países que são muito, muito pobres não fazem isso. Vocês são modelos para quem? Se você quer saber se o Brasil está fazendo um bom trabalho com respeito ao tratamento contra a Aids, eu digo que sim. E isso é ótimo, maravilhoso. Mas se você diz que o Brasil é um modelo, isso significa que vocês são uma lição para mim. Por que vocês seriam uma referência para mim? Talvez sejam um modelo para a África do Sul, para alguns países, mas não para o mundo inteiro, já que a maioria dos países realmente trata seus pacientes com Aids [+]
Pelo que pude entender, aquilo que aqui no Brasil é considerado exclusividade, nos países do primeiro mundo é adotado naturalmente. Distribuir remédios gratuitamente e oferecer tratamento são uma obrigação do Brasil, assim como de outros países.
A aids mostra a sua face mais cruel, promovendo o que a OMS chama de holocausto demográfico, aumentando o abismo entre ricos e pobres. Trinta e quatro países, inclusive o Brasil, já tiveram o seu crescimento populacional reduzido. Na Botswana, 25% da população têm aids e a expectativa de vida caiu de 61 para 39 anos desde 1992.
Porém, o vírus reduziu o seu rítmo de propagação nos países industrializados, e mesmo em classes sociais elevadas da América Latina, devido a campanhas preventivas. A aids volta a ser doença que ataca mais os países pobres.
No Brasil, a distribuição gratuita de remédios anti-HIV é obrigatória, desde 1996. Este fato não é mérito do governo e sim da população que o pressionou, quando da morte de alguns famosos, como Betinho. A mobilização para montar um projeto contra a doença criou força e adotar o tratamento para a Aids como uma política pública foi consequência desse esforço social.
Como atualmente moramos em um país de mentiras, o virologista Robert Gallo, co-descobridor da doença, afirma que: Não fique tão orgulhoso. Vocês não são um modelo (...) A realidade é o seguinte: quando você diz que é um modelo, está implícito que todo mundo deve seguir você. Mas a maioria dos países já faz isso [tratar gratuitamente os pacientes com Aids]. Apenas países que são muito, muito pobres não fazem isso. Vocês são modelos para quem? Se você quer saber se o Brasil está fazendo um bom trabalho com respeito ao tratamento contra a Aids, eu digo que sim. E isso é ótimo, maravilhoso. Mas se você diz que o Brasil é um modelo, isso significa que vocês são uma lição para mim. Por que vocês seriam uma referência para mim? Talvez sejam um modelo para a África do Sul, para alguns países, mas não para o mundo inteiro, já que a maioria dos países realmente trata seus pacientes com Aids [+]
Pelo que pude entender, aquilo que aqui no Brasil é considerado exclusividade, nos países do primeiro mundo é adotado naturalmente. Distribuir remédios gratuitamente e oferecer tratamento são uma obrigação do Brasil, assim como de outros países.
A aids mostra a sua face mais cruel, promovendo o que a OMS chama de holocausto demográfico, aumentando o abismo entre ricos e pobres. Trinta e quatro países, inclusive o Brasil, já tiveram o seu crescimento populacional reduzido. Na Botswana, 25% da população têm aids e a expectativa de vida caiu de 61 para 39 anos desde 1992.
Porém, o vírus reduziu o seu rítmo de propagação nos países industrializados, e mesmo em classes sociais elevadas da América Latina, devido a campanhas preventivas. A aids volta a ser doença que ataca mais os países pobres.
E a grande velocidade de propagação da doença acabou obrigando até mesmo os setores mais conservadores da sociedade, a encarar o problema. Hoje, devido à Aids, prazer só não basta, o sexo tem que ser seguro.
Para se prevenirem, as pessoas precisam utilizar preservativos em 100% de suas relações sexuais e todo mundo fazer um exame de HIV para assegurar que não foi infectado, só assim não teremos uma epidemia.
Para se prevenirem, as pessoas precisam utilizar preservativos em 100% de suas relações sexuais e todo mundo fazer um exame de HIV para assegurar que não foi infectado, só assim não teremos uma epidemia.
O Centro de Documentação sobre Adolescer Vivendo com o Vírus HIV, mantém um blogue para os adolescentes que tiverem dúvidas sobre a Aids. Um espaço para trocar idéias e experiências.
Aperte play para ouvir!
Bom fim de semana!
Beijus,
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