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Afinal, os blogues servem pra quê, pra quem ou para nada?

Cada um tem uma forma de digerir a notícia. Leiam comigo:

São Paulo - Um documentário gravado na edição 2008 da Campus Party desmistifica a idéia de que os blogs mudaram radicalmente a comunicação na internet. Esta é a conclusão da equipe que produziu o Blogumentário, nome do vídeo que será apresentado na sexta-feira, na edição deste ano da Campus Party, maior evento de inovação tecnológica e entretenimento em rede do mundo e que, pela segunda vez, acontece em São Paulo - até domingo. "Os blogs não revolucionaram nada", constatou o empresário Lucas Mello, responsável pelo vídeo, depois de fazer o trabalho [+]

O trecho acima faz parte de uma matéria de autoria de Wladimir D'Andrade sobre o Blogumentário, um documentário a ser apresentado na íntegra para o público em Março, no site do projeto com prévia para os blogueiros presentes na #cparty, nesta sexta-feira às 20 horas, na CampusBlog, área da Campus Party - Centro de Exposições Imigrantes. Algumas entrevistas já estão disponíveis no blogue do documentário.

Os videos com as entrevistas expostas no blogue estão ótimas e os blogueiros entrevistados, estarão 'impossíveis' com a badalação após exibição. Eu gostei da sinceridade do Lucas Melo "Os blogs não revolucionaram nada". Oras, só não entendi pra que fazer um documentário de 'um nada'?

Acampamento e #cparty, num primeiro pensamento me lembra dormir mal acomodado, dormir sem pijamas, dormir de roupas, dormir pronto, preparado para a guerra - se é que ali alguém dorme. Lembrei também da "Revolta dos pijamas". Nada a ver com a "poluição visual" na China, explico:

A Revolta dos Pijamas foi o nome dado ao movimento de blogueiros que não revolucionaram nada. Assim, quer dizer, uma turma de blogueiros que não queriam nada, que fizeram a comunidade internética tomar 'conhecimento' do mundo dos blogues, de bobeira. Falando besteira, captou?

Sério. Não me lembro muito bem como foi que essa revolta se solidificou, sei que a onda cresceu, fazendo americanos, encararem os blogues com mais seriedade.

O mais conhecido jornalista americano da tv, apresentador do principal noticiário da rede CBS e do 60 minutos, programa semanal de reportagens investigativas, Dan Rather foi humilhado e a força da blogosfera americana foi mostrada.

Na época, Dan Rather descobriu o que era um blogue e da pior maneira. Se ele e a maioria da população pensava que blogue era somente "diário íntimo em sites pessoais", depois do acontecido, viu que além de diário, existia uma outra comunidade virtual, que discutia, divulgava, contestava fatos e acontecimentos políticos/sociais.

Na verdade, ele não realizou a reportagem direito, apresentou um fato sem provas contundentes e os blogueiros provaram rapidamente que os acontecimentos eram falsos. Foram 11 dias que ele relutou em aceitar o erro e 11 dias ele foi massacrado pelos blogueiros. No meio dessa confusão, um ex-executivo da CBS negou evidências de fraude e se dirigiu aos blogueiros como "pessoas de pijama que ficam sentadas em frente ao computador".

revolta dos pijamasPronto! A "Revolta dos pijamas" começou!! E os blogueiros revoltados, transformaram um termo usado para designar guerrilheiros muçulmanos (mujahidin), em "pijama-hidin" e 'armados' atacaram para todos os lados, incluindo a grande imprensa americana. Muitos bloggers e não blogueiros que queriam clareza dos fatos, foram às ruas vestidos com camisetas estampadas com uma imagem histórica da Guerra da independência, adulterada com frases para ironizar os últimos acontecimentos.

Este episódio deu grande força à blogosfera e provou que os blogueiros somente precisam de uma gaveta cheia de pijamas descartáveis, para usar um a cada dia. A cada dia um novo pijama, com novas cores, para novos sonhos e porque não, idealizando a mudança de fatos que nos desagradam e lutando pela sua modificação - Repercutir idéias já é o começo deste caminho.

Blogueiros sonham, alguns mais que outros. Como num reality show, querem dormir e ter "audiência" em seus bloguinhús. Sim, alguns blogues têm mais leitores que muitos jornalistas renomados e, pelas trocas onlines com blogueiros de variadas profissões e localidades, os blogues são patrulheiros eficientes. Se um blogger erra, sempre terá um outro para apontar o erro, justo porque o princípio da credibilidade é o que deve subsistir.

Ah, sim! A blogosfera brasileira não é madura.

"Quais são as razões da diferença entre a blogosfera americana/internacional para a brasileira? Eu vejo três possibilidades não exclusivas: a idade dos nossos blogueiros, o número de blogs no Brasil e o modo no qual os blogs são vistos como negócios por aqui" [+]

Ou a blogosfera brasileira não quer crescer? Digo isso porque a cada tentativa de crescimento, existe uma poda por parte da comunidade. Há quem reclame da falta de coletividade, eu acredito na falta de um bem comum para crescer e organização.

Vejam por exemplo a manifestação contra a telefônica no #cparty e o protesto com o orelhão voip. Contraditório falar mal da maior patrocinadora do evento e usufruir dos benefícios que o evento trará em publicidade para o blogueiro - Isto pra mim tem um nome e no mais, concordo: a blogosfera que pensa precisa sair do casulo e 'crescer'.

Pra terminar, foi criada uma enquete com a pergunta: Você acha que o patrocínio da companhia Telefônica compromete o engajamento e o discurso libertário da Campus Party? Responda no site.

Se achou a pergunta muito difícil, vou fazer outra, inspirada numa dúvida que surgiu Chronicles & Tales Unlimited, dentro da postagem 10 coisas que eu odeio na blogosfera: Você sabe a diferença entre site e blogue?

Bom fim de semana!
Beijus,

*Imagem logo do twitter

Quando o novo fica velho?



Quem ainda não ouviu falar de web 2.0?

“Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva” Tim O'Reilly

Se não ouviu falar ou ainda não conseguiu definir com suas palavras o que seja web 2.0, não demora, estaremos logo, logo estreiando novo ponto. Porque na web tudo evolui. Não digo um 3.0, mas quem sabe 2.0.1?

Compliquei? Então vamos lá!

O termo 2.0 é para descrever a segunda geração da internet. Mais rápida, e com um conceito aprimorado no que diz respeito à colaboração e troca de informação entre os internautas.

Ela vem ganhando força e popularidade, não só pela sua usabilidade, mas também pela força que tem para impulsionar novos negócios por meio da grande rede de computadores.

Os projetos podem ser estruturados com visão de longo prazo e com mais consistência. Em termos de linguagem, o usuário passa a ser o principal personagem, colaborando com o conteúdo e interagindo em comunidades. Os elementos são apoiados na evolução da linguagem de programação mais interativas, um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos dentro da web.

Entre as invovações apresentadas, talvez o principal seja a autonomia do usuário para a produção de conteúdo. É cada vez maior o sucesso de sites como o YouTube e VideoLog, onde os internautas são os responsáveis pela publicação do material que fica on-line. A grande quantidade de acessos a esses domínios demonstra a força e o sucesso do modelo.

Os sites se tranformam em plataforma de publicação e de um modo geral, o veículo que insiste em vetar essa participação tende ao sumiço. O conteúdo é construído com a colaboração do usuário e organizado em grupos de interesse do público.

A web 2.0 tem a ferramenta que possibilita aos usuários consultar os seus arquivos e programas on-line. Assim, a máquina não é somente utilizada para armazenar dados, mas também com interface entre o internauta e o ambiente on-line.

Web 2.0 é evolução digital, na era da interatividade! Cuidado porém ao se cadastrar em todas as redes sociais. Seja moderado e/ou seletivo para não se tornar um arroz de festa "inconveniente".
E porque não concretizar essa interatividade além do espaço virtual?


Imagem flickr

Acontece no Ibirapuera em São Paulo o Campus Party, festa tecnológica que começou no dia 11 e que vai até o dia 17 de fevereiro. Cerca de três mil pessoas assistem palestras, participam de grupos de discussão, oficinas e da apresentação de projetos e equipamentos de vanguarda.

Alguns convidados ilustres, como Demi Getschko (o papa da internet no Brasil) e John “Maddog” Hall (fundador do movimento de código aberto: programas que podem ser modificados livremente por usuários do mundo inteiro, como o Linux). Entre os blogueiros, destaco a presença do Fugita (Guarde uma camiseta pra mim!), Lúcia Freitas (Coordenadora do Campus Blog e que prometeu participar da blogagem coletiva diretamente do CParty - Dará conta, fiota?) e Nana Hayne que irá participar da Oficina Arte do Lixo Digital, no sábado dia 16 das 10 às 12 hs. Prestigiem! Boa sorte, Nana! - Para quem não sabe, a Nana confecciona bijoux de lixo digital.


Imagem flickr

Que desprendimento! Vale tudo para participar do evento que promete ser o melhor e maior do ano aqui no Brasil.

Veja mais fotos no Flickr, Livestream do BlogBlogs, Making of do Remixando e pérolas no Twemes.

Quer ir? O acampamento está esgotado! A entrada é gratuita para a área de exposições.

Aos blogueiros que participam, esperamos que nos apresentem as novidades e Yes Party! Boas festas!

Quanto a pergunta do cabeçalho, acredito que o novo não fica velho; ele apenas se integra no conteúdo para a evolução, uma melhora daquilo que está presente no presente.

Beijus,
Luma

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