A primeira vez ninguém esquece!
Sim, sim!! Tenho muitas histórias e não irei contá-las. Talvez casuisticamente sem precisar o tempo.
As imagens, sinto necessidade de documentar e partilhar, desejo meu que para outros é bem sacal comentar fotos e fotos de viagem.
Tá, eu me policio em não exceder nas fotografadas.
Explico: Lembro quando a minha irmã me alertou com grande sabedoria "Cuidado com a Shamu" - a simpática baleia do Sea World - que segundo ela, seria impossível não gastar um filme inteiro fotografando.
Mesmo sendo avisada, não resisti! E a cada acrobacia, um flash!
Esse frenesi em registrar tudo, nos impede de viver os momentos presentes. Qual a foto ideal? Qual o momento ideal? Antes, durante ou depois?
O mesmo posso dizer de pessoas que desperdiçam grande tempo de suas viagens dentro de lan houses, enviando e-mails ou alterando fotos nas páginas da internet.
Realmente, muitos querem contar suas histórias e mostrar as fotos de viagens para amigos e familiares. Este é um dos motes da indústria do turismo. Que graça tem não poder compartilhar?
Porém não podemos exceder na materialização do instante e focar nossas energias no aproveitamento máximo dos bons momentos da vida. É preciso guardar na memória as boas experiências.
Eu recebi tulipas, minha flor preferida, de boas vindas. Vocês sentem o cheiro? Não importa, nada disso importa. O gesto foi bonito!
"De tanto fazer
tudo parecer perfeito
Você pode ficar louco
ou para todos os efeitos
suspeito
de ser verbo sem sujeito"
(Paulo Leminski)
Beijus,
Luma
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