Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Este dia foi criado pela Lei Federal 9.970 com objetivo principal de mobilizar e convocar toda a sociedade a participar da luta para prevenção e combate à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Faz-se necessária a conscientização nacional, de que o simples ato de denunciar, rompe todo um ciclo de violência, protegendo deste modo nossas crianças e adolescentes do seu agressor.
Esta violência manifestada de várias formas, através de abuso e exploração sexual dentro da própria família ou em casos para fins comerciais, como prostituição, pornografia e tráfico; causam danos irreparáveis ao desenvolvimento físico, psíquico, social e moral, trazendo conseqüências penosas por toda a vida das crianças e adolescentes. Levando-os muitas vezes, ao uso de drogas, a gravidez precoce indesejada, distúrbios de comportamento, condutas anti-sociais e infecções por Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Mas tão grave como esses atos violentos, o silêncio da sociedade é o maior agressor. Essa indiferença que dá ao agressor a proteção pela impunidade e lhe garante a repetência da violação às suas vítimas.
Denuncie. Enfrente com seriedade o desafio de proteger a criança. Lembro-lhes que, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, todo cidadão tem o dever de notificar os casos de abuso de que tiver conhecimento aos órgãos competentes.
Quando leio discursos como o de Ferrari e Kaloustian, dizendo que “A família brasileira (...) está presente e permanece enquanto espaço privilegiado de socialização, de prática de tolerância e divisão de responsabilidades, de busca de estratégias de sobrevivência e lugar inicial para o exercício da cidadania sob o parâmetro da igualdade, do respeito e dos direitos humanos (...) é a família que propicia os apartes afetivos e, sobretudo, materiais necessários ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes (...) é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade”, concordo plenamente. Mas e quando vejo notícias como essas:
O desempregado Edson da Silva Bernardo, de 26 anos, está preso desde domingo no 2º Distrito Policial de Londrina, no norte do Paraná, acusado de ter espancado a filha, de apenas 39 dias, que chorava e não o deixava dormir, provocando-lhe a morte. A criança sofreu fratura nos dois fêmures, trauma craniano e luxação em um dos ombros. A princípio, a mãe, Andréa Michele da Silva, de 24 anos, é apenas testemunha do crime. Revoltados, populares saquearam e colocaram fogo na casa de madeira em que eles moravam. A criança J. S. B. foi levada ao Hospital Infantil, por volta das 8h30 da manhã. Os pais disseram que ela tinha caído do colo da mãe quando a colocava no carrinho de bebê. "No primeiro atendimento concluiu-se pela incompatibilidade entre o resultado das lesões e a história anunciada pelos pais da vítima", disse o delegado Moreira. Comunicada, a polícia passou a investigar o caso ouvindo os pais em separado. Segundo Moreira, foi a mãe quem decidiu contar a verdade e disse que a invenção da história foi feita a pedido de seu marido. O delegado acentuou que, depois, o próprio pai acabou assumindo ter espancado a criança, embora dissesse não se lembrar com precisão do que acontecera e que não tinha controle de seus atos, em razão de tomar medicamentos de uso controlado. "Vamos requisitar um exame de sanidade mental", adiantou Moreira. Fonte: Estadão
Uma menina de apenas 10 meses foi violentada sexualmente pelo padrinho, na noite do último domingo, no Parque São José. Segundo a Polícia, a mãe do bebê teve que se deslocar até um hospital, para receber atendimento médico, e precisou deixar a filha na companhia dos padrinhos, que residem no mesmo prédio de apartamentos. De acordo ainda com a Polícia, vizinhos ficaram preocupados com o choro insistente da criança e decidiram verificar o que estaria ocorrendo. Diante de um grande sangramento no bebê, os vizinhos decidiram chamar a Polícia. Antes da chegada dos policiais, outras pessoas souberam da ocorrência e tentaram linchar o padrinho da menina. Acusado e vítima foram conduzidos ao Instituto Doutor José Frota, no Centro. A criança se encontra na emergência da Pediatria, onde foi constatada a violência sexual. Segundo a Polícia, a menina foi submetida à cirurgia para reconstituição do órgão genital. Já o acusado continua na enfermaria do hospital sob escolta policial. Vizinhos acusam a madrinha da criança de cumplicidade no crime. De acordo com relatos feitos no 12º Distrito, delegacia de plantão da área, a madrinha foi flagrada lavando a calcinha da menina e ainda teria escondido debaixo de uma cama um lençol com uma grande mancha de sangue da criança. Fonte: Jornal O Povo
Avô engravida a neta de 10 ano - basta não é? me recuso a transcrever a notícia. Os interessados em saber do caso, acessem o blogue do André, onde está analisada e bem comentada.
Muito mais que vergonhar, esses tipos de crimes são afronta à sociedade. Ficou indignado? Denuncie o agressor. Não quer se envolver? Você é um caso sério.
Durante esses dias o blogue Diga Não À Erotização Infantil e a Comunidade Diga Não À Pedofilia convidam todos os blogues e sites amigos da criança a participarem de duas blogagens coletivas nos dias 18 e 25 de maio.
Contamos mais uma vez com a força da blogosfera para a discussão de assuntos relevantes para a construção de uma sociedade mais justa em que os direitos sejam respeitados de forma igualitária.
Este é um assunto que não se esgota. Então seja solidário e participe desta empreitada! Não precisa postar hoje, publique amanhã ou depois, mas participe!
Amigos da infância: Rosácea, Denise Rangel, Cidão, Andréia Lino, Zeca, Andréa Motta, Profª Cristiana de B. Passinato, Mel, Marcus Madeira, Caleydoscope Eyes, Silvano Vilela, Blog de enfermagem Pediátrica, Eliana Massih, Marcos Lima, Netinho, Maria Caroline Belline, Marcos Lima, Jen, Cláudia Gonçalves, Dois em Cena, Chepy Aguivê, Willian Mendes, Luci Lacey, Cecília Helena, Ceci, Sônia Horn, Caderno Mulher, Lolita, Laura Diz, Veridiana Serpa, Cotidiano e outras coisas, Walkíria Masiero, Andréa Voûte, Desabafo de Mãe, Flávio, Sotaque Mix, Daiane Vasquez, Neli Alves, Carol, Sheila Felix, ...
Faz-se necessária a conscientização nacional, de que o simples ato de denunciar, rompe todo um ciclo de violência, protegendo deste modo nossas crianças e adolescentes do seu agressor.
Esta violência manifestada de várias formas, através de abuso e exploração sexual dentro da própria família ou em casos para fins comerciais, como prostituição, pornografia e tráfico; causam danos irreparáveis ao desenvolvimento físico, psíquico, social e moral, trazendo conseqüências penosas por toda a vida das crianças e adolescentes. Levando-os muitas vezes, ao uso de drogas, a gravidez precoce indesejada, distúrbios de comportamento, condutas anti-sociais e infecções por Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Mas tão grave como esses atos violentos, o silêncio da sociedade é o maior agressor. Essa indiferença que dá ao agressor a proteção pela impunidade e lhe garante a repetência da violação às suas vítimas.
Denuncie. Enfrente com seriedade o desafio de proteger a criança. Lembro-lhes que, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, todo cidadão tem o dever de notificar os casos de abuso de que tiver conhecimento aos órgãos competentes.
Quando leio discursos como o de Ferrari e Kaloustian, dizendo que “A família brasileira (...) está presente e permanece enquanto espaço privilegiado de socialização, de prática de tolerância e divisão de responsabilidades, de busca de estratégias de sobrevivência e lugar inicial para o exercício da cidadania sob o parâmetro da igualdade, do respeito e dos direitos humanos (...) é a família que propicia os apartes afetivos e, sobretudo, materiais necessários ao desenvolvimento e bem estar dos seus componentes (...) é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários, e onde se aprofundam os laços de solidariedade”, concordo plenamente. Mas e quando vejo notícias como essas:
O desempregado Edson da Silva Bernardo, de 26 anos, está preso desde domingo no 2º Distrito Policial de Londrina, no norte do Paraná, acusado de ter espancado a filha, de apenas 39 dias, que chorava e não o deixava dormir, provocando-lhe a morte. A criança sofreu fratura nos dois fêmures, trauma craniano e luxação em um dos ombros. A princípio, a mãe, Andréa Michele da Silva, de 24 anos, é apenas testemunha do crime. Revoltados, populares saquearam e colocaram fogo na casa de madeira em que eles moravam. A criança J. S. B. foi levada ao Hospital Infantil, por volta das 8h30 da manhã. Os pais disseram que ela tinha caído do colo da mãe quando a colocava no carrinho de bebê. "No primeiro atendimento concluiu-se pela incompatibilidade entre o resultado das lesões e a história anunciada pelos pais da vítima", disse o delegado Moreira. Comunicada, a polícia passou a investigar o caso ouvindo os pais em separado. Segundo Moreira, foi a mãe quem decidiu contar a verdade e disse que a invenção da história foi feita a pedido de seu marido. O delegado acentuou que, depois, o próprio pai acabou assumindo ter espancado a criança, embora dissesse não se lembrar com precisão do que acontecera e que não tinha controle de seus atos, em razão de tomar medicamentos de uso controlado. "Vamos requisitar um exame de sanidade mental", adiantou Moreira. Fonte: Estadão
Uma menina de apenas 10 meses foi violentada sexualmente pelo padrinho, na noite do último domingo, no Parque São José. Segundo a Polícia, a mãe do bebê teve que se deslocar até um hospital, para receber atendimento médico, e precisou deixar a filha na companhia dos padrinhos, que residem no mesmo prédio de apartamentos. De acordo ainda com a Polícia, vizinhos ficaram preocupados com o choro insistente da criança e decidiram verificar o que estaria ocorrendo. Diante de um grande sangramento no bebê, os vizinhos decidiram chamar a Polícia. Antes da chegada dos policiais, outras pessoas souberam da ocorrência e tentaram linchar o padrinho da menina. Acusado e vítima foram conduzidos ao Instituto Doutor José Frota, no Centro. A criança se encontra na emergência da Pediatria, onde foi constatada a violência sexual. Segundo a Polícia, a menina foi submetida à cirurgia para reconstituição do órgão genital. Já o acusado continua na enfermaria do hospital sob escolta policial. Vizinhos acusam a madrinha da criança de cumplicidade no crime. De acordo com relatos feitos no 12º Distrito, delegacia de plantão da área, a madrinha foi flagrada lavando a calcinha da menina e ainda teria escondido debaixo de uma cama um lençol com uma grande mancha de sangue da criança. Fonte: Jornal O Povo
Avô engravida a neta de 10 ano - basta não é? me recuso a transcrever a notícia. Os interessados em saber do caso, acessem o blogue do André, onde está analisada e bem comentada.
Muito mais que vergonhar, esses tipos de crimes são afronta à sociedade. Ficou indignado? Denuncie o agressor. Não quer se envolver? Você é um caso sério.
Durante esses dias o blogue Diga Não À Erotização Infantil e a Comunidade Diga Não À Pedofilia convidam todos os blogues e sites amigos da criança a participarem de duas blogagens coletivas nos dias 18 e 25 de maio.
Contamos mais uma vez com a força da blogosfera para a discussão de assuntos relevantes para a construção de uma sociedade mais justa em que os direitos sejam respeitados de forma igualitária.
Este é um assunto que não se esgota. Então seja solidário e participe desta empreitada! Não precisa postar hoje, publique amanhã ou depois, mas participe!
Amigos da infância: Rosácea, Denise Rangel, Cidão, Andréia Lino, Zeca, Andréa Motta, Profª Cristiana de B. Passinato, Mel, Marcus Madeira, Caleydoscope Eyes, Silvano Vilela, Blog de enfermagem Pediátrica, Eliana Massih, Marcos Lima, Netinho, Maria Caroline Belline, Marcos Lima, Jen, Cláudia Gonçalves, Dois em Cena, Chepy Aguivê, Willian Mendes, Luci Lacey, Cecília Helena, Ceci, Sônia Horn, Caderno Mulher, Lolita, Laura Diz, Veridiana Serpa, Cotidiano e outras coisas, Walkíria Masiero, Andréa Voûte, Desabafo de Mãe, Flávio, Sotaque Mix, Daiane Vasquez, Neli Alves, Carol, Sheila Felix, ...
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