Você sabe dizer não?
O operador do direito, representado por uma gama de juízes, que se apoiam em promotores de justiça que fazem uso do “clamor público” ou de caprichos pessoais para a aplicação da lei, persistem em uma mentalidade primitiva.
Essa mumificação do direito por “doutrinadores” que repetem obras arcaicas, se esquecem do fundamento primordial, do compromisso do estudo e da observação do ser humano em seus aspectos sociais intrínsecos e extrínsecos (psíquico-social-cultural).
Este compromisso, de lege ferenda, de apontar sugestões e soluções na observância do homem, dá ao operador do direito, o compromisso de ajudar na construção de uma sociedade mais civilizada, condizente com o ideal humanitário, justo, fraterno, solidário e alicerçada no ordenamento jurídico, estará sempre inspirado na teoria do direito mínimo e na máxima justiça social.
Mas, se os operadores do direito nada fazem e se nós “publico” não aclamamos, fica a sociedade estagnada, parada, desanimada, somente a reclamar daquilo que precisa ser feito?
Não vou dizer o que cada um deve fazer ao olhar para o lado e perceber só desgraças e coisas ruins, sendo que o contrário poderia estar acontecendo se assim, cada um cumprisse com o seu dever de cidadão.
Uma pequena análise, um pensamento passado à frente, uma indignação, um gesto, são contribuições para a construção do pensamento coletivo. E este é o ponto inicial para a nossa trajetória.
Diga não à Violência Infantil!
Foi escolhido o 18 de maio em homenagem à menina Araceli. Seqüestrada em 18 de maio de 1973, Araceli Cabrera Sanches, então com oito anos, foi drogada, espancada, estuprada e morta por membros de uma tradicional família capixaba. Muita gente acompanhou o desenrolar do caso, desde o momento em que Araceli entrou no carro dos assassinos até o aparecimento de seu corpo, desfigurado pelo ácido, em uma movimentada rua da cidade de Vitória. Poucos, entretanto, foram capazes de denunciar o acontecido. O silêncio da sociedade capixaba acabaria por decretar a impunidade dos criminosos.
Dia 25 de maio é o Dia Internacional Das Crianças Desaparecidas. A data refere-se ao dia do rapto do menino americano Etan Patz, em 1979. Etan tinha seis anos e jamais foi encontrado. Em 1983, os EUA reconheceram a data. Na Europa a data foi introduzida pela ONG Child Focus, após o caso Marc Dutroux, belga que raptou, estuprou e matou seis meninas. No Brasil o símbolo maior da luta pelas crianças desaparecidas é Arlete Caramês, mãe de Gulherme, desaparecido desde 17 de junho de 1991.
Como participar da Blogagem Coletiva e de nosso movimento
No dia 18 de maio próximo faça em seu blogue um texto sobre exploração sexual, abuso sexual, pedofilia, perigos na internet ou qualquer tema que promova a defesa dos direitos da criança.
Repassa informações para alertar como podemos reconhecer quando uma criança está sendo abusada, como e onde denunciar ou alertando pais e crianças sobre os perigos da internet e proteste! Exija o fim da impunidade ou de qualquer crime contra crianças.
Quem tem orkut ajude a divulgar o Movimento, colocando em sua página a imagem dessa fita no lugar de sua foto, na semana de 18 de maio. Veja mais informações na aqui.
Ajude também a divulgar o Movimento pela criação do Alerta Amber no Brasil - que se trata de um alerta nacional adotado nos EUA e que gostaríamos, fosse implementado no Brasil. Este alerta funciona através de um cadastro único onde o rapto de crianças, seria imediatamente veiculado nos meios de comunicação em conjunto e imediatamente após o desaparecimento [mais informações]
Kate e Gerry McCann, pais de Madeleine McCann conclamaram a União Européia (UE) com seus 27 países-membros do bloco, a elaborarem um mecanismo parecido com o Alerta Amber, o uso deste sistema de alerta internacional que responde no caso de crianças seqüestradas. Vocês blogueiros moradores de outros países estão convidados a participar também, afinal, a violência contra a criança é um problema mundial.
Confirme a sua participação na blogagem aqui no "Luz de Luma", no "Amigos da Blogosfera" ou no blogue mentor da blogagem "Diga não a Erotização Infantil". Contamos mais uma vez com a força da blogosfera para a discussão de assuntos relevantes para a construção de uma sociedade mais justa em que os direitos sejam respeitados de forma igualitária.
Seja solidário e participe desta empreitada!
Beijus,
Luma
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