Quem está do lado de lá?


Na semana que passou estive com pessoas maravilhosas e frequentei sessões de política sobre a pobreza e ajuda internacional ao logo dos dias. O grupo que estou esteve em vários lugares pobres do mundo e me senti realmente pequena nessas reuniões, por não estar tão ativa nessas questões. Porém me senti agradecida por ser reconhecida em meu trabalho, principalmente quando pais e educadores fizeram referências aquilo que julgo ser essencial na relação adulto x criança: "O cultivar consciente de pequenas pessoas responsáveis e formar desde cedo pessoinhas com opiniões".

Para que isso aconteça, basta saber ouvir e ajudar a direcioná-las com um pensamento menos crítico, afinal, você é adulto.

Você acha que é demais uma criança pensar e ter opiniões? Você já esteve sob o olhar crítico de uma criança ou quem sabe de um outro adulto? Sabe o tanto que isso pode ser constrangedor, imagine então para uma criança... Deixe-a desenvolver e dê-lhe munição... O pensamento arcaico diz que você a está mimando. Esqueça as pessoas e suas suposições. Saiba diferenciar: Mimar é apoiar o errado. Já o amor, nunca é demais!! A partir do momento que você interage com a criança, você está criando laços de afeto com ela...

Lola tem 15 meses e já sabe defender seus pontos de vista... uma fofa! 

Se você é alguém que gasta tempo pensando sobre como criar filhos que estarão globalmente interagindo e ansiosos para aprender sobre as diferentes culturas, curioso sobre outros países e respeitoso das raças e religiões diferentes... Terá que abrir sua mente e esquecer preconceitos - ou melhor, enterre-os! As crianças estão vindo preparadas para não ouvir certas coisas que são retrocessos em uma comunidade global que anseia viver de forma pacífica. A violência existente no mundo começa em casa e de uma simples manifestação de antagonismo, os pensamentos crescem e, se não viram guerras interiores, serão expostas ao mundo de forma bastante agressiva.

Se você tem filhos pequenos, não pense somente em estoque de fraldas ou na papinha do dia. Comece a olhar para o seu filho e imaginar as conversas que terão daqui pouco tempo. O que significa ser global, ser verde, ser seguro ou estar presente na comunidade mundial? Prepare-se para ser além de um (a) provedor (a) e ser alguém com quem seu filho possa conversar e estar seguro.

Não imagine que as imagens fofinhas durarão a vida toda e se você é daquelas pessoas que pensa que uma boa escola resolve a educação do seu filho, esqueça! A conversa entre pais e filhos - ou em salas de aula também, deverão ser introduzidos e temas importantes de forma a fácil compreender e confortáveis para que não se assustem com o mundo que terão de enfrentar. Trabalhar ilustrações será muito necessário - Dai você não deve comprar livros com ilustrações prontas e sim pegar folhas de papel de desenho em branco, pois as melhores conversas que você pode iniciar com seu filho pequeno será através das formas lúdicas de brincar. Através do desenho podemos "conversar" e descobrir o que está por debaixo da superfície.... E grandes temas poderão ser discutidos para além da hipocrisia ou preconceitos.

Eu adoraria saber se você já está familiarizado com essas novas crianças de alma antiga - ou se você tem um livro que possa recomendar para os novos pais. Sinta-se livre para adicionar links ou títulos nos comentários.

As relações estão evoluindo e devemos evoluir com elas. Amor e limites devem andar juntos nas interações de qualidade entre pais e filhos.

Para refletir no Dia Mundial da Criança.

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35 comentários :

  1. Perfeito Lumaaaa
    perfeito.
    adorei o post. Ate porque algumas vezes eu me sinto perdida. Quando meu mais velho diz que no meu tempo o arco iris era preto e branco.
    seu post merece uma nova leitura com mais calma
    Bjs
    debby :)

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  2. Essas crianças de alma antiga são surpreendentes! Tenho dois aqui em casa, já não tão pequenos, 10 e 12, fase oscilante como os hormônios que começam a se manifestar, mas sempre cultivei o diálogo, as boas conversas e como gosto de chamar: venham filosofar na cama da mamãe. Eles adoram e dali surgem boas conversas. Muitas vezes é preciso encontrar um caminho para mostrar-lhes um outro lado, nem sempre é fácil. Preciso é ter paciência, tempo sem telas brilhantes por perto.
    Teria um livro para recomendar; infelizmente está esgotado no fornecedor, mesmo assim vou deixar o título, quem sabe num sebo, um e-mail para a editora pressionando uma reedição ou melhor ainda, que os pais façam seu próprio livro.
    " 100 promessas para o meu bebê - de Mallika Chopra ". Penso que quando envoltos com um bebezinho a nascer ou recém-nascido temos um terreno fértil para semear esses diálogos que queremos ter no futuro.
    Beijo!

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  3. Bom dia, Luma!
    Eu não tenho filhos, mas acredito que o berço da educação seja a família. Sou pedagoga, dei aula alguns anos e ficava indignada com certos pais que cobravam dos professores uma educação que, por obrigatoriedade, eram deles. Palavras passavam, mas o que realmente ficam são os exemplos, estes a criança levará para todo o sempre! Um post para repensar nossas ideias e convicções! Excelente oportunidade nos deu!

    Bjs e uma ótima semana! =)
    Vivendo e Aprendendo
    Fotos e Prosas

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  4. Luma, eu tenho aqui em casa um desses meninos que tem cabeça de adulto, dá banho nas conversas, aconselha o pai dele, dá pitos, sempre que preciso e acho isso ótimo. Discute assuntos incríveis e tem sua opinião e sabe claramente expressá-la. Por vezes, nas aulas de religião, fala até demais,rs beijos, linda semana,chica

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  5. Bom dia, Luma!
    O que noto nos pais de hoje em dia é exatamente a dificuldade em saber a diferença do "mimar" e do "formar". Acredito que as conversas são primordiais, mas muitos pais ainda acham que a obrigação é do professor, desde que não diga nada contrário ao que pensam.
    As crianças de hoje têm uma percepção muito diferente e rápida do mundo à sua volta, mas ainda aprendem mais por exemplos que por palavras. Acredito que é nesse ponto que a maioria dos pais pecam - a contradição. O famoso "faça o que eu digo, mas não o que eu faço".
    A melhor maneira de criar esses pequenos é despendendo tempo para estar com eles.
    Abração e ótima semana.

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  6. Temos que estimular nossas crianças a serem seres pensantes, e com o poder de questionar.
    Só assim o mundo muda.

    bjokas =)

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  7. Me identifiquei bastante com teu texto porque além de educadora, psicóloga, também sou mãe de um rapaz de 22 e uma moça de 18 e sempre meu objetivo foi focar no despertar crítico, seja o de alunos, pacientes e filhos. Graças a Deus e a mim, consegui muitos feitos e aqui em casa tenho certeza de que consegui passar que sinônimo de inteligência é a capacidade de adaptação seja em qualquer lugar e seja em qualquer situação e com limite, esclarecimentos e amor formei cidadãos de bem e engajados na vida. Beijos!
    www.brasildobem.net

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  8. Oi Luma! Como mudarmos o modelo se não conseguimos tirar a miséria da vida das pessoas? Para crianças pensantes precisamos de pais conscientes antes mesmo dos filhos nascerem...Enquanto os pensantes forem só o topo da pirâmide, não se mudará o todo. É claro que há exceções, afinal todo ser humano nasce com potencial e de vez em qdo 1 em milhões sai do ciclo e vira notícia por ter passado em 1ºlugar em determinado concurso, vestibular...
    Apesar de tudo é importante que façamos cada um a sua parte, se possível até um cadinho mais, quem sabe um dia as coisas mudam...e todas as crianças possam desenvolver o pensar.
    Adorei sua postagem, seu trabalho com o grupo deve ser muito interessante!
    Ótima semana, beijos!

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  9. Eu, na verdade nunca tratei meus filhos como fofos, cheios de nhenhenhe.
    Hj eles tem 14 e 8 anos e foi tudo falado abertamente, sem meias verdades, isto me deixa tranquila pra falar sobre qualquer assunto com eles, desde sempre, pra mim foi mto natural. Espero que eu esteja no caminho certo, mas só o tempo irá mostrar os resultados.
    Bjs

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  10. Belo post, Luma! Criar filhos, realmente, nunca foi fácil... mas a responsabilidade aumenta, cada vez mais, à medida que aumenta a disponibilidade de informações. Precisamos ter presentes que os filhos não podem ser criados para nós, e sim para viverem as próprias vidas! Boa semana.

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  11. Luma,
    para mim esse post está show demais!
    A família é muito importante na vida de todos nós,
    e as crianças se espelham nos pais e avós!
    Vamos seguir , fazendo boas ações e mostrando aos nossos pequenos as boas atitudes que podemos ter, para que a vida fique melhor para todos nós!
    bjus e linda semana,amiga!
    http://www.elanedelacerda.com

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  12. Nossa Luma, que post maravilhoso! Adorei! Fiquei super curiosa sobre o seu trabalho rsrsrs. Eu sou do tipo de mãe que quer ajudar estes seres a desenvolverem todo seu potencial de forma lúdica, com espaço, liberdade de pensamento e criação. O meu tem só 3 aninhos e já nos dá (a mim e ao meu marido) lições diárias de vida. É maravilhoso ver como eles podem ser generosos, sapientes e, ao mesmo tempo, críticos e verdadeiros quando desenvolvem seu senso de justiça. Amo estes seres de luz. Obrigada por compartilhar. <3

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  13. Um texto muito bom Luma. Mau filho já é adulto agora só me preocupo com a netinha. E desde bem pequena me tenho preocupado com ela e a sua educação muito embora só como complemento, pois entendo que é aos pais que compete em primeiro lugar a sua educação.
    Um abraço e uma boa semana

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  14. Luma...educar na responsabilidade exige muito de nós mas é tão bom ensinar uma criança e orientá-la na vida! Bj amigo

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  15. Tarefa nada fácil. Eu agradeço todos os dias que os meus meninos já estão crescidinhos e muito bem criados (27 e 21). Mas sempre fui da linha antiga...limites e limites e mais limites. Conversa? Até um determinado ponto...essa coisa de "sou amiga dos meus filhos" é a maior furada! Dá no que dá. Há que se ter uma relação de amizade, abertura, mas não de horizontalidade...de jeito nenhum! Pais são pais e ponto. Não tenho livros atuais para indicar.
    Beijuuss Luma

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  16. Oi Luma, adorei seu post.
    Preparar para a vida é uma tarefa difícil, saber quando ajudar sem invadir, saber orientar e saber calar-se também, um grande desafio...
    Ótima semana
    Bjs

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  17. Oi Luma, seu post é magnífico
    Educar e preparar seres pensantes não é uma tarefa das mais fáceis e atualmente ela é quase nula ou inexistente. A grande maioria dos pais transfere para as unidades de ensino a tarefa de educar os seus filhos. O que eles parecem não compreender é que escola é um estabelecimento onde são ministrados saberes. Pais que tentam comprar o amor e o respeito de seus filhos com presentes. O resultado... crianças frustradas, rebeldes, agressivas e carentes de afeto. São pais que infelizmente não sabem qual é o seu papel na relação familiar e o resultado é um desastre. Pais são pais e precisam dialogar com os filhos com honestidade e ouvir com respeito as suas opiniões mas jamais serem permissivos, nunca praticar a linearidade.
    Educar... um grande desafio!
    Beijos e uma boa semana

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  18. Oi Luma!
    Eu acho que as relações realmente evoluíram. Concordo plenamente quando diz que amor e limites devem andar juntos e acho que aí é que está o erro, eu vejo muito mais "amor" que limites na educação atual.
    Bjssss querida e uma linda semana p/vcs (pode ser com um hambúrguer caseiro viu? kkk)

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  19. Por muito tempo dei aula; pude perceber muitas relações sem limite;
    algo que me preocupa muito.
    A busca pelo ter faz com que as pessoas esqueçam muitas vezes do básico que tem que vir de casa.
    Fala-se hoje em dia muito em direitos mas os deveres de cada cidadão anda
    meio esquecido.
    Temos que acompanhar sempre a evolução e principalmente olhar bem de perto que tipo de educação estamos ensinando.
    Ouvir com atenção as opiniões das crianças é algo que pode e tem que ser natural.
    Abraços
    Janicce.

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  20. Oi Luma, quando você escreveu "alma antiga" me remeteu ao livro que li faz um tempo "Crianças Índigo" da Lee Carrol - Jan Tober. Ele é muito bom! Fala muito sobre essa nova criança, é também bastante complexo na visão espiritual, na época estava buscando respostas para algumas coisas que o meu filho Izaías falava e agia, achava muito precoce para idade dele, me surpreendia e dava até medo... Noto nele uma preocupação profunda com o planeta, tudo ele dividi, as amizades queridas dele são pessoas bem mais velhas. Hoje já tenho um pouco mais de compreensão sobre essa "alma antiga".
    Há uns dois anos tirei meu filho de uma escola particular padronizada socialmente, para vivenciar a diversidade de uma escola pública, existem perdas e ganhos, no nosso caso o ganho foi maior...
    Luma, tenha uma ótima semana!
    Bjoooooooooo

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  21. Acho que as indicações de literatura irão pelo viés da "criação" dos filhos então recomendo não um ou alguns livros, mas uma escritora: Laura Gutman.

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  22. Interessante. Ainda esta semana ouvi meu filho, já adulto, mas ainda sem filhos, conversando sobre sua preocupação sobre este assunto. Deixar as crianças se explicarem, mesmo que não tenham razão nos seus argumentos. Eu que quando criança, não tive esta oportunidade, porque criança não "respondia" aos pais, sempre cuidei para não ter a mesma conduta em relação à meus filhos. Vejo hoje, eles seguirem com esta aprendizagem. Senti-me recompensada. Abraços para você Luma. Parabéns pelo seu trabalho. superlinda.com

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  23. Um adorável assunto que rende " panos pra manga"! Adorei a leitura e cada pensamento me levava à sala de aula que eu amava e lembro-me bem da paixão com que eu os ajudava, os ouvia, os estimulava a fazerem a diferença! Uma beleza seu post, Luma! Meu abraço!

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  24. É um ótimo assunto e não se sinta tão pequena, ou melhor continue se sentindo pequena que sempre se sentará com os grandes vc é humilde, o constrangimento
    é algo bem chato já que passei dias destes uma situação que foi bem constrangedora, mas afinal com as crianças é bem pior, deixa marcas bem profundas.
    beijinhos


    http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/

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  25. Luma minha querida!
    Eu acho ótimo as crianças darem suas opiniões.
    Tem muita criança inteligente, ativa, parecem adultos.
    O melhor é deixá-las interagir, falar o que sente, mas tudo no limite.´,
    tudo depende da criação!
    Eu tenho só um filho de 22 anos nunca me deu trabalho e nunca me
    respondeu.
    Parabéns por mais esta bela postagem!

    Bjs ♥

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  26. Oi, Luma... tudo bem?
    Eu não tenho filhos, mas tenho sobrinhos. E o caçula, de 5 anos, sempre acaba me surpreendendo com suas pérolas, opiniões e questões. E eu fico pensando "onde ele aprendeu a falar assim?". kkkkkkkkk
    Não se fazem mais crianças como antigamente.
    Bjns e uma linda semana!
    :)

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  27. Já li os livros Crianças ìndigos e Crianças cristal, mostra bem as crianças de hoje!

    e depois de ler é que entendi meu neto!

    bj

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  28. Ainda não tenho filhos, mas é dever dos pais criar os filhos para ter suas próprias opiniões.
    Big Beijos
    Lulu on the Sky

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  29. Luma, eu não me canso de estranhar o quão diferente são as crianças de dez anos de hoje para a criança que eu fui e muito disso - acredito - é por cada vez mais as pessoas delegarem a criação dos filhos para outro, inclusive para tablets e pra coitada da Dora.

    Beijos ;)

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  30. "Prepare-se para ser além de um (a) provedor (a) e ser alguém com quem seu filho possa conversar e estar seguro."
    É o pensamento que alimento desde a 1ª vez que a "chave virou" e os traumas dos erros da minha familia foram sepultados pela força da natureza e pelo [in]consciente genético. Mesmo que, colocando na ponta do lapis, "ter filho" infelizmente vai se tornando cada vez mais um projeto e cada vez menos um movimento natural de quem está vivendo... mas acredito que construirei uma relação aberta [no dialogo], hierarquica [com o conceito essencial de respeito estabelecido] e natural [proximidade real e respeito as fases e eventuais afastamentos ao longo do tempo]. Beijos!

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  31. Perfeito Luma!
    Pobreza e criança são assuntos que fazem parte do meu cotidiano.
    Em razão da minha profissão tenho que lidar com casos de abuso (sexual infantil e maus tratos) ocorridos no seio familiar.
    A lei Maria da Penha não trata só da mulher agredida, mas também da menina vítima de violência doméstica).
    Procuro sempre conversar com meu filho sobre todos os assuntos e principalmente ouvi-lo, e percebo que em razão da mentalidade dos colegas de classe, ele está se dobrando a certos preconceitos.
    O tal "Charlie, Charlie" na semana passada foi um problema...somos espíritas e tivemos que levar o assunto para o evangelizador da turma dele fazer esclarecimentos a respeito.
    É muito difícil educar de forma crítica e livre de preconceito se não houver colaboração da escola e dos pais dos outros alunos!

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  32. Luma, não tenho filhos e no começo de minha vida profissional, lecionei. As crianças de hoje não são como as daquele tempo. Surpreendo-me com os sobrinhos netos, tão atentos para tudo e, por vezes, conversando como adultos ( 6 e 4 anos). O diálogo e a verdade devem estar presentes na educação. Bjs.

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  33. Como fui professora/educadora, este é um texto em que não necessito deixar o que penso. Subscrevo-o em toda a linha.
    Levar a criança a pensar por si, é primordial em qualquer ato educacional, seja em contexto familiar, seja escolar...Não dês o peixe, ensina a pescar...
    Bjo, Luma :)

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  34. Post muito oportuno. concordo com o texto.

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  35. Querida Luma
    O livro que vou indicar não é propriamente para interagir com crianças pequenas, mas parece.me interessante. Chama-se «Lavrar o mar», e é da autoria de Daniel Sampaio, com a colaboração de <Eulália Barros. Foi editado pela Caminho e diz ser «Um novo olhar sobre o relacionamento entre pais e filhos».
    Parabéns pelo seu artigo.
    Um beijinho
    Beatriz

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