Músicas que me fazem chorar
Ou que simplesmente me emocionam...
Achei melhor assim porque nem sempre choro quando me emociono.
Quando somos tocados pela música alguma coisa é modificada em nossas ligações cerebrais - arrepiamos dos fios do cabelo ao dedão do pé - é uma sensação muito boa e queremos prolongar esse momento. Quem já sentiu isso, sabe como é um orgasmo cerebral.
Será que por isso, existe aquela música ou aquela voz que sempre colocaremos no repeat?
A música é concebida para provocar, para exprimir ou representar emoções - as emoções são conteúdo e objeto da música? Nem sempre... Também depende do estado mental de quem ouve e da afinidade com o gênero musical. Além disso, precisamos de uma explicação da racionalidade e não da fisiologia de nossas respostas emocionais à música, já que essa última sugere ou induz à estados emocionais, como as drogas também podem induzir. Essas reações químicas é a resposta emocional e indicativo da afinidade musical.
A resposta emocional também pode ser falsa em determinado momento - você gostava daquela música e agora não gosta mais ou o que eu ouvia nessa música? Talvez porque agora você esteja ouvindo aquela música de forma mais racional, do que no momento em que o seu estado mental propiciou que as emoções aflorassem - Nossa identificação com a música depende do nosso estado psicológico, de quando a linguagem da música foi capaz de nos dizer coisas e expressar os nossos pensamentos.
Falamos das músicas e das letras musicais, poderíamos compará-las à poesia? Na poesia apreciamos a sonoridade das palavras, além do que elas exprimem ou comunicam, pois ao contrário do que acontece na música ou na pintura, por exemplo, a poesia não exige necessariamente algum tipo de conhecimento de técnicas e metodologias prévias à sua realização.
"Tenho algumas ideias sobre por que razão a quantidade lixo (ou ruído) na poesia é maior do que nas outras artes, mas isso é outra conversa." (Aires Almeida)
Mudemos de assunto, então. Que isso não vai prestar!
Além da música emocionar, quando sabemos da história individual - de como aquela música chegou à nós - ela se enche de riqueza. Ela se torna mais bonita e vai além da própria musicalidade e, mesmo que em separado, a letra não seja presente em nossos dias e a voz já esteja cansada, o talento é visto.
Queira a vida dar-nos lufadas de ventos, trazendo poeira e resistência, enterrando aquilo que mais gostamos. Porém o dom está lá em nosso íntimo, intacto. E mesmo não lapidado, em uma oportunidade propícia, ele aflora.
Elizabeth "Libba" Cotten nasceu em uma família musical. Seus pais eram George e Louise Nevills. Aos sete anos, Cotten começou a tocar banjo com seu irmão mais velho e aos 11 anos conseguiu comprar um violão "Stella" com algum dinheiro que tinha juntado e aos 12 anos compôs "Freight Train" ao ver um comboio passando (veja a lista de versões gravadas)
Por volta dos 13 anos começou a trabalhar como empregada doméstica junto com sua mãe e aos 15 anos se casou. Antes de se casar, ela escreveu várias canções e inventou um estilo único de tocar violão por ser canhota. Sem ter noções de afinação desenvolveu um estilo próprio. Ela mantinha o violão de cabeça para baixo e tocava as cordas de baixo com os 4 dedos e a melodia com o polegar, criando o "baixo alternado" que fugia do convencional padrão EADGBE. Autodidata, seu estilo passou a ser conhecido como "Cotten picking".
Durante o casamento que durou 25 anos, ela ficou sem tocar e quando sua filha única se casou, ela se divorciou de Frank Cotten e foi morar com a filha.
Começou a trabalhar em uma loja de departamentos e num belo dia ajudou uma criança que estava vagando pelos corredores a encontrar sua mãe. A mãe dessa criança sentiu muita simpatia por Elizabeth e numa das ocasiões em que retorno ao supermercado, ela a chamou para trabalhar em sua casa como governanta. Na casa haviam quatro crianças: Mike, Peggy, Barbara, e Penny. Essa última que ela ajudou no supermercado, a menor de todas e que recebia uma atenção especial de Elizabeth.
Penny recebia aulas de violão de uma pessoa contratada pela família, o que revivaram as lembranças musicais de Elizabeth Cotten. Em dado momento, ela interviu na educação musical da menina que encontrava uma certa dificuldade. A destreza de Elizabeth chamou a atenção de Mike, irmão mais velho de Penny.
Elizabeth Cotten estava no lugar, dia e hora certa quando encontrou Penny vagando pelo supermercado. Penny Seeger e sua mãe Ruth Crawford Seeger eram de uma linhagem de músicos super respeitados no circuito folk dos Estados Unidos - The Seeger Family.
Com 60 anos, Elizabeth foi levada imediatamente para um estúdio onde gravou o álbum "Folk Songs and Instrumentals with Guitar" (1957) que mudou completamente a sua vida. "Freight Train", canção que tinha composto aos 12 anos, fez sucesso 50 anos depois. Com 68 anos, passou a executar publicamente as suas canções e mesmo assim, somente em 1970 deixou as funções que exercia na casa da Família Seeger, quando se tornou atração principal dos grandes festivais de folk.
Vários artistas gravaram suas canções, entre eles: Bob Dylan, Matt Valentine, Devendra Banhart, Laura Veirs, Taj Mahal, Peter, Paul e Mary, Jerry Garcia e His Name Is Alive, entre outros.
Elizabeth Cotten (5 de janeiro de 1895 - 29 de junho, 1987), foi uma cantora, instrumentista e compositora de blues e folk americano que nasceu em Raleigh, Carolina do Norte, na fronteira de Chapel Hill, que não podia imaginar que aos 90 anos ganharia o Grammy Awards (1984) por seu álbum "Elizabeth Cotten Live". Em 1989, foi escolhida uma das 75 mulheres mais influentes e incluída no documentário fotográfico "I Dream a World".
Até morrer com 94 anos, "Libba" como carinhosamente era chamada Elizabeth Cotten, continuou excursionando, lançando discos e recebendo numerosos prêmios. Todo o lucro recebido era doado em contribuição à arte popular.
Faz sentido responder emocionalmente à música.
Perfeito teu blog! Parabéns!
ResponderExcluirVem conhecer o meu: leiakarine.blogspot.com
p.s: quando eu tiver uma filha (não estou grávida nem nada...) ela vai se chamar Luma **
Obrigada, Karine!!
ExcluirQue boa nova! Ainda bem que esse nome, apesar de bem antigo, está ficando popular. Pois sempre me perguntam se é abreviatura de algum nome :) Beijus,
Que beleza isso,luma! Qiuando gostamos de uma música e ainda sabemos da história , fica melhor! Eu, dependendo do dia, me derreto toda até com as músicas de crianças,rs ( Minhas filhas querem me matar!!!Sou um merengue velho,rs beijos,chica
ResponderExcluirVocê é toda docinho...rs. Queria ver você se derretendo com as músicas. Mas até acho que não são as músicas e sim as crianças! :) Beijus,
ExcluirCada música tem um significado diferente para nós... algumas são alegres, outras engraçadas e outras tristes... das instrumentais, eu gosto, principalmente das tocadas em piano e entre outros ritmos curto rock, exceto metálico. abraços e linda noite.
ResponderExcluirGosto muito também, Barbie!! Ouvi piano toda a minha infância, além de outros instrumentos. Minha mãe foi diretora de conservatório e a minha casa cheirava música!! Beijus,
ExcluirApenas adiciono minha opinião às tuas completas declarações sobre as emoções despertadas com música: conjunção perfeita de momento e sensibilidade somadas à sonoridade mensageira;aquela que diz tudo, que se encontra no lugar certo, na hora certa como aconteceu com Elizabeth.Impressionante história.O Universo fez valer sua voz, ou melhor, sua música na voz da compositora-musicista.
ResponderExcluirBjos, Luma.
Calu
A vida de Elizabeth é exemplo de que nascemos predestinados! Ela ficou ausente do seu sonho por anos e ele caiu em seu colo. Uma história bela e emocionante!! Beijus,
ExcluirLuminha,
ResponderExcluirMúsica é alimento diário. Tem um monte de músicas que me fazem chorar, e tem outras que me trazem grandes sorrisos. Gosto muito.
Beijo pra tu.
Em um outro post sobre música, apareceram pessoas dizendo que não ouviam música e que preferiam o silêncio. Acho que o silêncio não existe! :) Beijus,
ExcluirO caminho mais facil pra chegar a alma da gente é a musica,
ResponderExcluirAdoro!!!
Beijinhos linda
Blog da Gullo
Verdade! A música tanto aproxima quanto afasta! (rs*)
ExcluirBeijus,
A música tem grande poder em minha mente, as vezes me faz lembrar algo do passado, as vezes me deixa trite, as vezes me deixa alegre e amo cantar, pra mim é a melhor terapia. amei seu blog bem bonito. bjus
ResponderExcluirGabi, cantar é tudo de bom! Às vezes canto também :) Beijus,
ExcluirLuma, que bela história! Rica, cheia de informações interessantes mesmo. Vale a pena escutar a música como ilustração do texto! Muito bacana. A música tem uma melancolia sutil, não cheguei a chorar, mas relacionando a canção à descrição histórica, mexe com o coraçãozinho da gente! Eita subjetividade danada! Enfim, estou te seguindo, agora! Quero estar por perto de uma pessoa que tem tanto a contar! Adorei! bjks e parabéns pelo belíssimo post e pela riqueza deste blog!
ResponderExcluirElizabeth já estava idosa nesse vídeo, mas preferi assim porque dá a noção de como a música nos faz ter garra para afastar os obstáculos, torna a vida mais feliz e aptos a prosseguir.
ExcluirObrigada por me seguir!! E espero que goste das próximas postagens!! Beijus,
São tantas músicas que trazem boas lembranças e emoções, e muitas fazem parte da história da nossa vida.
ResponderExcluirbeijos
Cris, vem contar das suas músicas!! :) Beijus,
ExcluirNossa Luma
ResponderExcluirQue maravilha.
Amei, amei bela história.
Ontem foi um dia hot hot no trabalho e não deu mesmo para participar dessa blogagem da Dani.
Bjs
Debby :)
Pena que não participou, Debby!!
ExcluirQuem sabe assim a blogagem não seria tão triste :)
Beijus,
Luma gostei muito do seu texto. Cada musica com sua história.
ResponderExcluirwww.cantinhodali.com
Obrigada, Liene!!
ExcluirSe eu te contar que nao a conhecia tu nao vai querer me dar umas bofetadas on line?
ResponderExcluirAmei a história da Elizabeth. E tao emocionante ela soa ser.
ahh esqueci de falar, eu sou uma verdadeira manteiga derretida com coisas belas...
ResponderExcluirNina, aqui no Brasil quase ninguém conhece... eu mesma não faz muito tempo que conheci :) A história de vida dela consegue ser superior à música, mas foi por essa que se fez a história. Beijus,
ExcluirVivo sem muita coisa, mas sem música não vivo!
ResponderExcluirBeijocas
Isso aí, Dama!! Beijus,
ExcluirUma vez ouvi dizer que o gostamos de músicas que acompanham o ritmo das batidas do nosso coração. É estranho pensar que posso sair pulando junto com Rick Martin e de repente ir ao céu ouvindo Tchaikovsky...rs
ResponderExcluirMas com certeza é o coração que dita a 'batida' da música, emocionalmente falando. Adorei o post!!
Pode ser as batidas do coração em um determinado momento, pois nem sempre o coração está calmo ou agitado. Veja por exemplo, as músicas que são colocadas para fazer ginástica, são sempre agitadas para que não desanimemos do exercício. Vai do psicológico... rs. Beijus,
ExcluirQue lindo texto adorei. A musica está muito presente na minha vida e adoro.
ResponderExcluirBeijinhos grandes.
Que bom que gostou, Lena!! Beijuzinhos grandes...
ExcluirOi Luma! Sabe o que é maravilhoso nos blogs? Eu ouço música por puro vício, hábito, chame do que quiser, e nunca tinha ouvido falar dessa mulher. Gostei da música, vou atrás. Não vivo sem música. Quando não estou ouvindo, sempre tenho uma na cabeça. Já me perguntei se isso é normal. Bjs.
ResponderExcluirNão faz muito tempo que ouvi pela primeira vez também, Patrícia!! Mas não foi em blogues que vi a primeira vez, foi em uma aleatória do itunes. Ah, qual música está na sua cabeça agora? Beijus,
ExcluirA música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende.
ResponderExcluirArthur Schopenhauer
Ótimo fds!!!
Wow! Muito boa citação!!
ExcluirBom dia!! Beijus,
Minha querida:
ResponderExcluirHouve sempre músicas que me fizeram chorar,mas isso,para mim, depende do momento que estou a viver.
Agora segundo os entendidos, como Honegger «O destino da Música é o encantamento, o maravilhoso, a solenidade que deve aureolar a revelação artística.»
Florentius Romita,A.Gastoné e Emile Martin dizem que a música é Ciência e Arte. Como Arte, está ligada ao Belo e aí ergue-se uma complexa problemática de caráter filosófico e psicológico, postulada por estas duas noções conceituais e respectivos reflexos no ser humano.
A Música é o som organizado e intencional.
Gosto de vários tipos de música,desde a Sacra à ligeira,só instrumental ou cantada e também gosto muito de cantar.Já cantei em público mais do que uma vez.Sou contralto.Quando vou à Missa, canto sempre, embora tenha já plena consciência das minhas limitações.Canto desde menina bem novinha.
Parabéns pelo seu texto.Gostei da música, que não conhecia.Estou sempre a aprender.
Beijinhos da
Beatriz
Estou com Honegger! Foi assim desde os primórdios do tempo, a música sempre foi usada para reunir seja para festejar, ou para comunicar a guerra, mas sempre chamando dos deuses. Há algo de divino na música, alteramos as batidas do coração e chamamos o universo para se comunicar com nós através da sensibilidade.
ExcluirBeatriz, posso enumerar os estilos musicais que não gosto; que são poucos, mas são tantas as músicas que gosto!
Obrigada pelo elogio!! Beijus,
Oi Luma
ResponderExcluirRealmente é difícil explicar as diversas mudanças de espírito que experimentamos ao ouvir determinada música.
Eu sou muito sensível a alguns acordes que me levam a me desligar totalmente do momento presente.
Gostei de saber da história da cantora Libba. Um exemplo para todo aquele que tem um dom. Partilhar com os outros e incentivar aqueles que tem o mesmo.
Bom fim de semana,
Lylia
Algumas músicas são capazes de nos desviar da realidade, nos levando para outros lugares, alguns não sabemos onde se localizam, mas certamente são caminhos de encanto!
ExcluirLibba é um exemplo de que o dom pode não ser usado, mas sempre estará ali para ser usado!
Beijus,
Luma,
ResponderExcluirAlgumas musicas me acompanham por anos, eu preciso ouvi-las, relaxo e me resgato e tambem sonho atraves delas.
Noto as pessoas, hoje em dia, isoladas ouvindo musica com fones nos ouvidos, à parte de tudo. Eu já tive meus momentos de andar com fone nos ouvidos, nao faço mais isso por algumas razões.
Obrigada a me apresentar à breve historia sobre Elizabeth Cotten.
Beijos
Sissym, você consegue ter músicas de base em sua vida. Eu guardo bem poucas, mas que são certeiras! Quando as ouço, vem logo um acontecimento associado!
ExcluirEu prefiro que as pessoas ouçam as músicas que preferem em seus fones de ouvido. Num passado bem recente, as pessoas só ouviam as músicas em suas casas. Na rua fica mesmo incomodativo!
Beijus,
Realmente, algumas músicas emocionam sem que derramemos lágrimas... Amei conhecer a história dessa mulher, que incrível e a música é boa!! Obrigada!!!
ResponderExcluirA emoção tem que vir demasiada para me tirar do sério :) Beijus,
ExcluirOlá,
ResponderExcluirMúsica conta histórias, como os livros, mesmo sem precisar de letra. Cada um a absorve de maneira única. Incomoda, alegra, sensibiliza, encanta.
Bela história. Bela música!
Bjs.
A melodia sempre nos leva para o lugar do entendimento, não importa o que diz a letra. Quantas músicas ouvimos sem que saibamos o seu significado, não é mesmo? Beijus,
ExcluirLuma, fiquei impressionada com a história desta grande artista, grande cantora!
ResponderExcluirO talento de Elizabeth emanava de sua alma! Tanto que foi sendo descoberta naturalmente, aos pouquinhos!!
Também, a música tem o condão de tocar o coração e muito mais a alma! Sou um ser musical 24 horas por dia em estilo bem eclético, por sinal, pois a música é para encantar, divertir e sonhar!!!
Eu choro escutando várias e elas sempre ecoam na minha mente... Sempre tenho a "preferida de todos os tempos" para uma determinada ocasião!!! rsrs É verdade!! :)
Querida, obrigada por suas palavras!
Estou conhecendo você aos poucos e me encantando a cada dia!
Desejo um maravilhoso final de semana!
Beijos!
Adriana, depois que escutei pela primeira vez Elizabeth, fui procurar sobre sua história e me encantei!
ExcluirA idade lhe trouxe alegria de cantar! O que no passado diziam que ragtime era música do diabo, ela parou! Bom que encontrou uma casa feliz!
Fiquei curiosa em saber as músicas que te encantam! Ah, trouxe alegria para o meu começo de dia... obrigada!! Está sendo bastante prazeiroso também te conhecer!!
Beijus,
Lusma, me manda seu e mail? queria falar com vc "no particular"...hehe
ResponderExcluirOi, Inaie!!
ExcluirJá deixei o meu e-mail no seu blogue!
Beijus,
Oi Luma,
ResponderExcluirSou apaixona por blues e folk. Na verdade, mais o primeiro.
Sinceramente não conhecia a Cotten. Apaixonei-me pela figura e voz.
Explorarei mais e mais atentamente.
Obrigada. Lindo presente me deu.
Beijão e bom final de semana.
Ah, você conhece a Alberta Hunter?
Vale a pena conhecer.
Beth!!!
ExcluirEu adoro Alberta!
Ela era ótima e controvertida! Odiava que se referissem à ela como uma cantora de blues, porque além do blues, ela cantava qualquer gênero de música e em vários idiomas.
Ela também era ótima compositora e escreveu a música Downheart Blues especialmente para Bessie Smith.
Bom saber que você gosta de música boa! :D
Bom fim de semana!!
Oi,
ResponderExcluirLuma,
Obrigada por partilhar.
Muito Lindo.
Bjos
Obrigada, Você!!
ExcluirOlá Luma..:-))
ResponderExcluirSempre gostei de música, creio que já disse em algum lugar de que cresci ouvindo o cantarolar da minha mãe, acho que o gosto musical que vem daí....:-))
Na escola aprendi muitos hinos, e cantarolava tão alto os hinos, que os animais da localidade até podiam ouví-los, o professor que ensinava esses hinos se chamava Walter...:-))
A minha apresentação num evento local lá da roça foi cantar uma canção japonesa chamada "Furusato no Oka-san" cantada pela Eri Chiemi. Falando a verdade, eu aprendia mais pelos efeitos sonoros, pois, naquela época, música e a letra na língua japonesa era algo enigmático, e a língua portuguesa, ainda era tão misterioso quanto à japonesa..:-))
Hum..efeitos narcóticos da terapia musical em "zoombies=someone who acts or responds in a mechanical or apathetic way" ou seja, alguém que atua e responde de maneira mecânica e apática", têm que ser levado à sério ..:-))
Antigamente sons produzidos em Lá menor=Am, causava-me efeitos tristonhos, mas, atualmente, estou em fase de sons estelares...:-D
Ótimo fim de semana!!
A big Hug and Tchauzinho
Música: ouçam logo, porque, pode sumir lá do Youtube
01-Karen O - Strange Love - Frankenweenie theme song
Elena, sei que teve uma educação musical e que essa educação veio da família. Muito importante o convívio desde cedo com a musicalidade. Aqui na minha cidade, existe um trabalho de recuperação de menores usando a música.
ExcluirMuito legal a música que deixou! Bastante divertida! Obrigada! foi bom para espantar a tristeza com tanta música triste!! :) Beijus,
Gostei de entrar no mundo de "Libba" ou melhor dizer receber um naco da história dela neste instante . Sempre saio daqui melhor do que entrei. Beijos ,Luma.
ResponderExcluirO mundo de Libba é simples e rico. Uma mulher que soube repassar seus valores. Sua neta agora canta a sua música :) Beijus,
ExcluirOlá, Luma! Boa dica!Bela postagem. Vi que tem poucos ou nenhum homem nessa blogagem musical; mas homem também chora ou ao menos se emociona ao ouvir uma música. Eu tenho muitas. Estava esperando uma chance para falar disso. Vou lá! Obrigado! Bjs.
ResponderExcluirAh, mas é que o blogue organizador trata de assuntos basicamente femininos, então os leitores masculinos passam longe (rs*) Mas lógico, foi o tempo que o homem escondia para chorar! Adorei as músicas que postou! Beijus,
ExcluirOi Luma!
ResponderExcluirEu amo música e uma que eu acho bonita e ao mesmo tempo triste, chorei muito ouvindo é aquela do Evanescence: "My Immortal" que foi tema do filme O Demolidor com Ben Afleck e Jennifer Garner.
Big Beijos
Lulu, essa música é muito triste!! :) Quem não se emociona é porque não tem coração!! Beijus,
ExcluirOi Luma, que lindeza !!! Obrigada por dividir conosco.
ResponderExcluirBeijos
Chris
http://inventandocomamamae.blogspot.com.br/
Que bom que gostou, Chris!!
ExcluirA boa música nao só enche nossos ouvidos como transborda na alma,
ResponderExcluirestá por toda parte e embala todos os romances e histórias.
Ótima escrita que trás mais conhecimento aos seus leitores,e que história de vida bonita!"
obrigada pelo bom texto.
deixo grande abraço
Não existe uma boa história sem uma boa música! É assim nos filmes, nas propagandas... na vida real! Obrigada você, Lis!! Beijus,
ExcluirBoa noite minha linda..
ResponderExcluirComo sempre um post lindo... com um assunto que nos delicia..
Música é sempre algo que acaricia nossa alma.. que nos enche de inspiração.... e como eu costumo acreditar nos aproxima de Deus..
Fora que viajamos no tempo né?
Eu amo música..
Adorei o post..
Um super beijo no seu coração viu?
Que bom que gostou, Sheila!!
ExcluirPois certo que a música é uma manifestação divina! Eu não duvido disso!! :)
Beijus,
Acho que não há nenhuma música que me faça chorar, na verdadeira acepção da palavra. Mas algumas comovem-me ou trazem-me ao espírito uma certa nostalgia... :)
ResponderExcluirEssa história de vida é muito comovente! Um verdadeiro talento que podia ter sido aproveitado mais cedo, mas mesmo assim ainda a tempo... :)
Beijocas, Luma!
Teté, acho que só uma música tem esse poder em mim...
ExcluirElizabeth poderia ter contribuído muito mais para o blues, se na igreja que frequentava não censurassem dizendo que o ragtime era coisa do demônio. Mas bastou que se separasse do marido, o mundo se ampliou para ela. E isso acontece com muitas mulheres, não é mesmo?
Beijus,
Oi Luma! Que texto maravilhoso! Descreveu exatamente o que sinto com a música!!! Amei!
ResponderExcluirEssas blogagens ficaram dificeis. Não conhecia Elizabeth Cotten e nem essa música e o resultado depois que escutei: Amei! Quando a vi no clipe, bateu saudade de uma pessoa muito querida, minha vó de coração Tonha!Essa música me emocionou!
Bom final de semana!
Bjos
Que bom, Karina!! Acha mesmo que ficaram difíceis? Essa semana que será, pois teremos que lembrar da primeira música ou playlist. Valha-me. Terei que forçar a memória!! :) Beijus,
ExcluirÓtima escolha!
ResponderExcluirNão conhecia esta música, e que história emocionante!
E a música tem este poder, de nos levar a um momento especial, uma pessoa inesquecível, uma história de vida. Adorei.
Bjns
:)
Cici, essa música me leva somente a pessoa da Elizabeth. Ela sim me emociona! E fico feliz por você ter achado emocionante a historia de vida dela! Beijus,
ExcluirOi querida!
ResponderExcluirVim retribuir a visita
Adorei seu blog!
Boa escolha.
Vi o video e realmente esta versão de Pai ficou linda!
Vou voltar!
Bjks mil
http://blogdaclauo.blogspot.com.br/
Obrigada, Claudia!!
ExcluirÉ sempre bem-vinda!
Meu amigo é talentoso desde pequeno e é demais ver ele cantando a música do Fábio Jr. até por causa da falta do seu pai, ou exclusivamente por causa disso!!
Beijus,
História que lembra a da Clementina de Jesus. Curioso os caminhos dessa vida...
ResponderExcluir[Peraí que estou escutando a música]
:)
É verdade, Allan! Não tinha me atinado para isso... :) Beijus,
ExcluirQuerida amiga
ResponderExcluirHá muitas músicas
que amo.
As de John BarrY
autor de trilhas
como em algum lugar do passado
me tocam a alma
sempre que as escuto.
Desejo que o amor,
faça morada em seu coração.
Você não é o único, Aluísio!! A música tema de "Em algum lugar do passado" é maravilhosa!! Beijus,
ExcluirLuma:
ResponderExcluirMúsicas podem contar nossas histórias...
Beijos.
Anny.
Bom fim de semana.
Sim, Anny!! Principalmente quando as deixamos entrar em nossa mente e invadir nossa alma!! Beijus,
ExcluirOi Luma,
ResponderExcluirAdoro ouvir e falar sobre música.Acho que música nos enriquece,tem o poder de nos transportar para além da nossa realidade,pode nos curar,nos acalmar,enfim tem sempre uma música que se encaixa om um momento,parece que a música faz contato com algo bem profundo dentro da gente.
Eu tenho várias músicas que falo "essa é a minha música",cada uma faz parte de alguma fase minha.
Enfim,música é tudo de maravilhoso.
Você falou em música que emociona não posso esquecer de Right to be Wrong da Joss Stone,tem uma versão dela ao vivo que me arrepia e emociona sempre que escuto.
Difícil quem não goste, mas tem! Infelizmente!!
ExcluirA música pode transcender o plano física e nos tocar espiritualmente, podem propagar em ondas como os mantras e rodar o planeta. O som da natureza que nos enaltece com sua alegria viva e cotidiana, trazendo energia positiva para quem tem sensibilidade!!
Ah, essa música da Joss Stone é maravilhosa!! Beijus,
q lindo! eu tenho uma musica q me faz chorar, a musica do dia do nasicmento da minha filha! p mim é eterna^^
ResponderExcluirConta Carol! Que música é essa? :) Beijus,
ExcluirOi, Luma! Tenho uma relação antiga e profunda com a música e sem dúvida seu texto me fez apurar minhas conjecturas a respeito disso. Muitas músicas me fazem chorar, dependendo da fase, dependendo da música. Um abraço!
ResponderExcluirBia, você é das minhas!! Tudo depende do momento, não é mesmo? A mesma música que uma vez nos alegrou pode um dia nos entristecer!! Beijus,
ExcluirUma boa canção faz sucesso em qualquer época porque a musica de qualidade é imortal.
ResponderExcluirNão costumo chorar com músicas, não me lembro de isso acontecer alguma vez. Mas há músicas de que gosto muito e que sou capaz de ouvir todos os os dias.
O Bolero por exemplo.
Um abraço e bom domingo.
Obrigada Luma pelo seu cuidado com os meus olhos. Eu continuo em tratamento mas creio que esteja melhor porque passaram as dores nos olhos.
Vou fazer tratamento até Maio e depois repito todos os exames.
Um abraço e bom Domingo
Bolero é um estilo musical de pessoas românticas, ideal para ouvir à dois e também para dançar!! Ah, me lembrei que disse que namora todo dia... danada!!
ExcluirBoas novas, Elvira!! Mas porque não está doendo, não faça extravagâncias!
Beijus,
Tenho para mim que a m+úsica é o sil~encio de Deus.
ResponderExcluirParadoxo?
Para mim não. porque o explicaria com mais tempo...
E há música que não me faz propriamente chorar mas me entristece o que acho pior.
Adorei. Como sempre tens carisma querida Luma
Aquele abração
Que coisa linda escreveu, Manu!!
ExcluirNunca tinha pensado sobre o silêncio de Deus! Agora colou em mim!! :)
Obrigada você pelo carinho!!
Beijus,
Oi, Luma! Muito obrigada pela sua participação lá no blog. Belíssima história aqui no seu post. Eu não conhecia. Um ótimo final de semana pra você também! Bjs.
ResponderExcluirObrigada, Etienne!!
ExcluirSeja bem-vinda!!
Beijus,
Eu tento evitar músicas que me deixam pra baixo.
ResponderExcluirBom domingo! bjks
Às vezes quero chorar pitangas, mas nem uma música triste funciona! Eu entendo que não goste de músicas que deixam pra baixo. Beijus,
ExcluirTambém existem músicas que me comovem., mas não só músicas me trazem lágrimas aos olhos: quando visitei Itália pela primeira vez, chorei frente àquela estátua magnífica, belissima e tocante que é a Pietá de Miguel Ângelo, na Basílica de S. Pedro(Roma).
ResponderExcluirUm abraço apertado
Ah, que emoção!! Também me emociono com lugares, com pessoas, com palavras, textos... Beijus,
ExcluirOi Luma!
ResponderExcluirEu sou extremamente musical e com certeza existem músicas que nos emocionam, que marcaram fases das nossas vidas...muito legal essa blogagem que a Dani promoveu, e sua participação é
belíssima:)
Um beijo cheio de carinho
Muito legal mesmo, Fabiana!! Ainda tem uma nova etapa quinta-feira! Vem com a gente!! Beijus,
ExcluirNoooossssa, eu sou ruim demais de chorar com música! Sabe Epitáfio, dos Titãs/ pois eu devia ter chorado mais. Choro com filme, aquela propaganda da Gelol que o moleque fazia o gol, lembra? Choro vendo qq criança dando os primeiros passos...mas com música! Impressionante isso pq eu amo música, eu passo as horas do dia com uma trilha sonora rolando na minha cabeça e fora dela, vindo de fora mesmo, do Universo. Mas só pq a senhorinha inventou essa blogagem eu agora vou pensar melhor no assunto.
ResponderExcluirEnfim, thanks!
Bjus e ótima semana!
Imagine a propaganda da Gelol sem música ou qualquer outra propaganda sem música. Acho que não vai emocionar. A música preenche até mesmo visualmente, pois criamos imagens em nossa mente enquanto escutamos a música. Pensei... e quinta-feira tem mais!! Beijus,
ExcluirMusicas que me fazem chorar... conheço tantas! tem aquela Aquarela do Vinícius (é estranho mas eu choro com ela kkk), tem Come away with me da Norah Jones e Pais e filhos do Legião. Ah dá uma passadinha no Entre Livros? Não to pedindo comentario não rss só dá uma lida lá tem uma coisa pra vc beijos!
ResponderExcluirAh, Aquarela é uma música doce que lembra a infância... talvez você associe com algum evento. Vai saber? Ah, essa música da Norah Jones é linda! Pais e filhos também é tudo!! Ah, você bem podia ter participado da blogagem... beijus,
ExcluirFoi lindo ver e ouvir Elizabeth. Não a conhecia, também. Quase nunca nos ligamos aos autores das músicas e, sim, aos cantores.
ResponderExcluirUm dó, pois todos deveriam ser conhecidos e reverenciados.
Ando afastada da música, qualquer barulho constante me irrita profundamente, mesmo se este for o de uma música suave.
Música é movimento, recordação, amor, alegria, prazer.
Quem sabe, voltando a ouvir música de qualidade, melhore meu astral.
Vir aqui é certeza de aprender, de comover-me, de repensar-me. rs
Beijo!
Ah, Lúcia... você já procurou um médico? Deve estar com problemas no labirinto. Para se chegar a arte final de uma música, ela passa por muitas mãos. Todos deveriam ser valorizados!! Beijus,
ExcluirEstá mais do que provado:
ResponderExcluirnunca é tarde para começar...ou recomeçar
Apesar de não trazer comigo muita memória musical, tem sons que me tocam fundo...muito mais fundo do que eu gostaria...
Fantástica Libba e seu ritmo...delícia,
Thanks!
Entendi assim a mensagem também, Renata!! Libba demorou um pouquinho mas mostrou ao que veio. Não podemos fugir do nosso caminho!! Beijus,
ExcluirGostei deste seu trabalho cheio de luz e arte.
ResponderExcluirSua publicação está ótima, parabéns.
Cumprimentos.
http://umraiodeluzefezseluz.blogspot.com
Obrigada, Tómanel!!
ExcluirNão estou conseguindo acessar o seu blogue e quando consigo, ele aparece bagunçado para mim! Beijus,
Oi Luma,
ResponderExcluirapesar de amar músicas choro quando escuto várias, principalmente as românticas. Elas me remete a
situações que já vivi e são como os filmes que
também mexem com sentimentos adormecidos.
Bejim e ótima semana.
Meire, somos a soma de tudo o que já vivemos! Por que não se emocionar, não é mesmo? Beijus,
ExcluirUma boa música nos faz viajar, beijo Lisette.
ResponderExcluirVerdade!!
ExcluirMais um post tão enriquecedor e que me fez viajar no tempo. Emociono-me facilmente quando vejo um filme ou oiço música ou quando estou em frente ao mar, mas sempre sozinha porque raramente os meus me viram chorar.
ResponderExcluirAdoro música romântica, poemas, filmes e livros românticos...e o meu companheiro de sempre foi e é Roberto Carlos. Quando oiço música dos anos 60/70/80 há tantas músicas e cantores que quando os oiço de novo relembram-me momentos bons e outros tão maus! Alguns já partiram outros são velhos e agora temos de novo uma geração de cantores fantásticos e por mais voltas que dê vou ter sempre ao ponto de partida:
"O cara que pensa em você toda hora
Que conta os segundos se você demora
Que está todo o tempo querendo te ver
Porque já não sabe ficar sem você
E no meio da noite te chama
Pra dizer que te ama
Esse cara sou eu
O cara que pega você pelo braço
Esbarra em quem for que interrompa seus passos
Está do seu lado pro que der e vier
O herói esperado por toda mulher
Por você ele encara o perigo
Seu melhor amigo
Esse cara sou eu"
lá, lá, lá:)))))
Também gostei de saber a história dessa cantora que desconhecia por completo.
Foi bom vir aqui e obrigado por tudo!
Beijos deste Portugal tão gelado pelo frio e à beira de um ataque de nervos pela "sacanagem" política!
Ah, Fatyly!! Também não gosto de chorar perto de alguém. Prefiro estar só, mas nem sempre conseguimos segurar.
ExcluirQue bom saber que você gosta de Roberto Carlos!! Essa música que deixou é tema de um par romântico da novela que agora está passando no horário nobre de uma emissora de tv aqui no Brasil.
Obrigada pela presença sempre cativante. Adoro quando vem!!
Beijus,
Umas das minhas frustrações é não ter conseguido aprender violão até hoje... Violão não só faz companhia ao músico como tem o poder de reunir as pessoas em volta dele.
ResponderExcluirBem legal o seu post, a história de Elizabeth... as vezes a gente se emociona muito com um cantor, é fã...mas não sabe nada sobre ele. Hoje em dia então o que a gente sabe é que 'tá pegando fulano/o"
Meu pai tocava violão super bem e a minha mãe piano. Na verdade, os dois tocavam tudo! Eu era gaiata, ia de sola!! Muito bom ter uma família musical. Na casa de meus pais tinham saraus e a maioria das músicas antigas brasileiras conheci desse modo.
ExcluirTem o lado artístico que a mídia não cobre e que precisamos ir atrás. Aqui onde moro o cenário é bastante agitado!! Beijus,
Ouvir música, como faço agora é um deleite. Uma viagem. Uma saudade de tempos outros. Puccini me leva para uma sala na Itália, em Gênova e quase sempre vejo a porta aberta e lá está o babbino com seu copo de uisque em mãos ao olhar o longe, sabendo que vê outras ilusões tanta. Não sei se passado ou futuro. Enquanto C. afunda-se no sofá entre sorrisos e lágrimas. Tudo em múltiplo sentir. Puccini parece cantar todos esses momentos pra mim. Sei pouco sobre ele. Quase nada na verdade.
ResponderExcluirEnfim, eu o ouço desde sempre e respiro fundo. As vezes choro, as vezes apenas olho para dentro.
bacio
Com o tempo vamos apurando nossos gostos musicais e educando o ouvido. De Puccini gosto das suas músicas para piano pouco divulgadas e também de algumas árias, como por exemplo, "O mio babbino caro" de Gianni Schicchi. As óperas são trágicas, como não se emocionar? Beijus,
ExcluirTeu blog é muito bom, gostei muito da postagem, parabéns!
ResponderExcluirObrigada!!
ExcluirOi Luma, muito linda a sonoridade da música, realmente emociona assim como a história dela que contou aqui, inspirador.
ResponderExcluirAbraço!