Existe morte após a morte? (2)
A pergunta, aparentemente insana, me ocorreu enquanto assistia a um desses documentários de tv a cabo, no qual um distinto cientista revelava sua experiência pessoal no limiar da vida. Como atestam tantos depoimentos similares, parece que existe mesmo um túnel de luz, uma espécie de passagem cósmica, onde moribundos terminais são intimados a decidir se querem retornar aos seus respectivos corpos ou entrar de vez no mundo espiritual.
Quem volta nunca mais vê a vida do mesmo jeito. Em geral reconhecem o ocorrido como um sinal milagroso da existência de Deus: a voz austera e serena que dizem ter escutado seria Dele, ou de alguém de Sua confiança - um santo, um anjo talvez. Dali em diante, o sobrevivente fica tão agradecido pela segunda chance que passa a colaborar com estudiosos do assunto: médiuns, parapsicólogos, publicitários do além e da tese reencarnatória...
Tudo isso já virou clichê. Pensando em renovar o debate, comecei a buscar uma pegunta realmente nova. Pela lógica do argumento espírita, a morte não passa de uma passagem: o único estado possível seria a vida, eternamente mutável e desdobrada. Mas se a morte é um instante entre duas formas de vida, então existem diversas e variadas mortes no caminho de qualquer vivente. Como a distância entre dois pontos pode ser considerada infinita, a morte é infinitamente pontuada ao longo dos caminhos espirituais. Portanto, ultrapassa a idéia de mera passagem: não apenas demarcando as fases do processo vital evolutivo, mas sobretudo afirmando que algo de insondável e duradouro permeia o que insistimos em dividir em três termos - princípio, meio e fim.
Sim, existe morte após a morte. Que o "não" tenha vencido a enquete, acho normal...
Enfim, agradeço aos votantes e me despeço por hoje. Preciso cuidar de renascer uma vez mais. Aliás, como qualquer pessoa viva ou morta.
O texto acima foi escrito por Leonardo Martinelli, um pouco mais de um mês antes de morrer. Não acredito em coincidências e penso que, de certa forma sentimos quando o fim está próximo ou quando o procuramos, começamos a questioná-lo com mais profundidade.Poeta, crítico literário, compositor, guitarrista, roqueiro convertido à academia - escreveu o livro "Dedo no ventilador", era mestre em literatura pela UERJ e nos últimos tempos fazia pesquisa sobre a poesia contemporânea sob a ótica de Giorgio Agamben. Ah, também foi um dos editores da revista Inimigo Rumor. Desenvolveu tese sobre Júlio Cortázar e muitas de suas críticas literárias são referências no estudo de autores, como o ensaio que escreveu sobre Ferreira Gullar.
Hoje pensei muito nesse meu amigo e coloquei seu nome na minha lista de intenções. Seu blogue ainda está no ar e na sidebar, a enquete à que se refere o texto acima:
Qual o melhor castigo para um poeta suicida?
1. A glória póstuma 0 (0%)
2. O esquecimento 0 (0%)
3. O inferno de Dante 0 (0%)
4. O céu de David Byrne 0 (0%)
5. Virar nome de Centro Acadêmico 0 (0%)
6. Ser homenageado pela ABL 0 (0%)
Votos até o momento: 0
Enquete encerrada
Ninguém ousou responder.
Com relação ao autor do texto, não é de se duvidar que ele tivesse pressentido o desencarne. O espírito quer voltar para Casa e para junto dos que lhe antecederam. Só existe morte para o corpo, matéria perecível. A nossa natureza é espiritual e a eternidade é o que nos aguarda. Ainda assim, voltaremos tantas vezes quanto forem necessárias, até a depuração, o "conserto" da alma. De resto, sobre clichês e outras coisas, a mente humana produz muitas coisas, inclusive embasamento teórico para explicar a sua própria ignorância.
ResponderExcluirFlávio, não consigo afirmar nada acerca desse assunto que não seja a minha própria experiência. Já me comuniquei com pessoas mortas através de cartas psicografadas e escritas por pessoas que não conheciam as almas que me enviaram e falando de coisas bastante particulares. Como não acreditar na vida depois da morte? Ou seria o lado de lá a própria vida e aqui a nossa morte? Tudo é vida. Aqui temos uma vida num corpo. Lá temos uma vida em pensamentos.
ExcluirA nossa mente produz ignorancia, assim como também produz doenças na alma. Talvez por isso muitas almas demoram para se desapegar do corpo ou matéria.
Beijus,
Eu acredito em vida depois da morte, e também em morte depois da morte, no sentido de transformação. Acho mesmo que passar de estágios de existências seja uma forma de viver de um outro jeito, ou mesmo represente uma morte simbólica.
ResponderExcluirBeijocas
Acho que a morte após a morte é o retorno a essa vida. O que dizem reencarnação. Morremos tanto quanto for necessário viver para consertar o espírito. Só não entendo porque o espírito tenha que ser consertado estando dentro de um corpo. Ou seja, se a eternidade é "o lugar", a vida da terra é "oficina"?
ExcluirBeijus,
Nunca tinha pensado na morte depois da morte, e me deu um arrepio imaginar a eternidade.
ResponderExcluirO mundo precisa de renovação, de novidade. Será que vamos ficar para sempre nos transformando, nos transformando, nos transforrrr...
ai, cansei!
Inaie, o tempo na eternidade não é igual ao tempo terreno. Aqui a vida é em tempo mínimo e tudo passa muito devagar. Acho que deve ser legal flutuar entre planetas sendo uma matéria integrante de tudo. No final, quando o espírito morre, viramos estrelinha (rs*). Beijus,
ExcluirEm última análise, a morte não passa de um conceito!
ResponderExcluirSe não me engano foi Orson Welles quem disse:
"para se ter um final feliz, basta escolher bem onde se para a história"
Me parece que é mais ou menos assim, alguns escolhem parar a história junto aos fim dos tais "sinais vitais", já outros não se prendem a isso e levam-na mais adiante (uns de forma mais e outros de forma menos romântica).
Beijos Queridíssima.
Orson Welles disse: “If you want a happy ending, that depends, of course, on where you stop your story”
ExcluirEm livre tradução: “se você quer um final feliz, ele depende, claro, de onde (quando?) você vai terminar sua história”.
De certo modo você concordaria com as últimas declarações de um ministro no Japão? Ele quer que os idosos tenham autonomia para decidirem se querem ou não viver, sem que isso seja encarado como suicídio, mas como um gesto de dignidade.
Beijus,
Bom dia Luma!
ResponderExcluirNão conhecia o autor desse texto e gostei. Vou lá ver o blog dele.
O que confere a esse tema um sentimento pesado é justamente como se aprende sobre esta palavra morte. Também pudera, com tantos vivos mortos que andam por aí! Quem é vivo de fato questiona os conceitos! Como o fez o Orson Welles, citado no comentário acima.
E não acredito igualmente em coincidências, a vida é muito bem interligada...
Sempre bom vir aqui...
Beijos
Astrid Annabelle
Oi, Astrid!!
ExcluirNão gostaria que a segunda opção que ele deu à enquete acontecesse, afinal, vivemos enquanto somos lembrados por nossos entes queridos. Enquanto lembrados, estaremos vivos!
Ele era inteligente e não acho que fez o que fez porque queria fugir da vida. A vida simplesmente não lhe oferecia mais e ele partiu. Talvez para responder a pergunta que fez no post.
Beijus,
Olá Luma, bom dia querida!
ResponderExcluirO texto do poeta Leonardo Martinelli nos coloca para pensar, refletir se realmente existe o outro lado da vida!
Vida após a morte sempre foi retratada nas telas do cinema e Ghost é um dos mais comentados. Depois que o espírito do protagonista ficou em paz, ele escolheu ir para o outro lado. Mas até ele terminar o trabalho aqui na terra ,ele não foi embora.
Mas o que é importante mesmo e saber viver, viver bem e em paz até que chegue a hora... Não sabemos qual será o momento. Martinelli, seu amigo, pressentiu isso e não deixa de ser realmente assustador! Eu ainda não penso tanto nesse momento... vou vivendo a vida!!
Lindo texto querida!
Um beijo e uma semana de muita paz!
Touchè!! É isso mesmo, Adriana!! O mais importante é saber viver em paz! E acrescento que não adianta viver em paz sozinho, pois sozinho não vale! Estamos nesse mundo para conviver com outras pessoas e com isso crescer espiritualmente. Essa convivencia nos enriquece e enriquece o outro.
ExcluirAcho assustador, pois como ter certeza da hora certa?
Paz para você também!
Beijus,
Olá! Recebi a postagem através dos círculos dos meus blogs:
ResponderExcluirhttp://probelezanatural.blogspot.com.br/
http://mulherhd.blogspot.com.br/
Dá uma chegadinha lá e me add.
Minha opinião é que tudo não passa do Poder da Sugestão. Como na loira do banheiro, na brincadeira do compasso ou copo etc. Você fica com isso na cabeça porque já ouviu alguém falar antes, e na "hora da morte", por causa do medo, a mente resgata essas informações e produz a visão. Adoro os documentários da tv paga sobre como nosso cérebro funciona, por isso acredito que é só arte do nosso cérebro.
Somos capazes de muito mais, porém não o fazemos porque nos limitamos, achamos que tudo é impossível, e quando algo acontece, devotamos a uma divindade aquilo que nosso próprio cérebro produziu, simplesmente porque somos incapazes de aceitar que nós podemos mais.
As pessoas fariam muito mais coisas, se não julgasse que tantas são impossíveis.
Falando religiosamente, se somos a semelhança de um Deus, porque não poderíamos produzir tais feitos?
Nossa mente é muito mais poderosa do que somos capazes de aceitar e compreender. Poderíamos mudar o mundo, transformá-lo num paraíso, mas não o fazemos porque sempre acreditamos que não é bem assim, que não dá, que é difícil etc
Essa é minha opinião. Eu acredito que nós podemos tudo, principalmente se somos a imagem e semelhança de deus.
Bj no coração, minha flor.
Obrigada pelo convite, Barbara!!
ExcluirPode ser arte do nosso cérebro, mas não gosto de afirmar isso! Pois dizem também que a morte é uma ilusão. Pode ser também, se o cérebro acreditar...rs.
Acho que somos dotados sim, mas precisamos "desenvolver" para aprimorar. Deus é o ser mais desenvolvido e para chegarmos ao seu estágio, precisamos nos redimir e nos livrar da nossa humanidade e insignificância. Por enquanto, somos limitados. Ser semelhante não quer dizer igual.
Beijus,
Tenho uma relação com essa coisa de vida pós morte meio de fases...
ResponderExcluirNumas eu acredito, noutras não...em outras quero acreditar, em outros torço pra não existir.
Não sei o caso específico desse autor, claro, mas acredito que algumas vezes, algumas pessoas, sei lá porque (embora acredite que o 'merecimento' ou 'não merecimento' tenha pouca relação com isso), tem um pressentimento de que o seu tempo de vida está se extinguindo. E algumas vezes está mesmo, mas as vezes é só impressão, uma sensação, um momento de nostalgia pelo que se passou ou medo do que se tem por perder.
Se a vida, muitas vezes é só uma sensação do que ela podia ser, porque com a morte seria diferente?
O questionamento é sempre muito bem-vindo! Essa mudança de pensamento que tem é por causa das informações que recebe e ser esse assunto bastante susceptível à você.
ExcluirLu, a minha avó dizia que as pessoas, pelo menos três dias antes de morrer tem pressentimentos. E nao é que três dias antes dela morrer, ela me contou em sonho que iria partir? Então, eu liguei para ela no outro dia e ela disse que estava muito doente. Sua voz estava bem fraca e lembro que rezei muito para o sonho não se tornar real, mas aconteceu.
Hum... não sei responder a sua pergunta :)
Beijus,
Oi Luma! Já conhecia o autor do texto e também algumas de suas investidas na literatura. Um questionador de primeira, mas pouco valorizado por isso. Quanto ao tema, há vida sim após a morte física. Isso não quer dizer que o espírito viverá para sempre, pois ele também pode morrer. Então, a pergunta: 'existe morte após a morte?' possui resposta: é a morte espiritual. Quanto ao pressentimento, as pessoas veem o que querem ver, ouvem só o que querem ouvir e só não falam o que querem dizer. A ninguém é dado conhecer o futuro, portanto não há coincidências e atitudes pressentidas. Contudo, a memória desta vida permanece no espírito que sobrevive à morte física, mas ele também poderá morrer. Um abraço!
ResponderExcluirQue bom encontrar alguém que conheça o trabalho do Leonardo.
ExcluirMostrou para mim um ponto de vista diferente. Nunca pensei que um espírito pudesse morrer. O que será que acontece depois? :) Beijus,
Gostei de todos os comentários acima.
ResponderExcluirÀs vezes penso que algumas pessoas têm algum tipo de intuição, próximo ao momento de morrer.
Se não houver vida após a morte, Ô! nem dá pra pensar, né? rs
Fazem-nos acreditar (ou queremos acreditar?) e depois, bau bau? Sei não.
Não conhecia o autor do texto, mas não vou ler o que ele escreveu. rs
Esse assunto sempre me incomoda, embora a morte seja a única certeza da vida.
Mesmo quem tem "certeza" absoluta de que existe outra vida, e que ela é "muito melhor do que esta", não quer morrer, né?
Beijo!
Lúcia, a minha avó dizia que três dias antes de morrer, a pessoa sabe que vai partir dessa vida. Aconteceu comigo sonhar com a minha avó três dias antes dela morrer. Por essas e outras que não acredito em coincidências.
ExcluirSe não houver nada depois da morte, não tem muito fundamento a vida. Pra que viver em vão?
Se vai incomodar, não leia mesmo! Não queremos morrer porque não queremos nos separar das pessoas que amamos.
Beijus,
Já parei pra pensar algumas vezes na questão de vida pós morte ou morte pós morte. E sempre esbarro na questão de definição da morte. Pra mim é apenas um passo para o precipicio, mas antes de dar o passo é preciso o movimento do passo e depois o movimento de queda e por fim o vazio, afinal, o precipicio pode não ter fim. Interminável. Deve ser isso que levam poetas e escritores a morte. A falta de controle, afinal, brinca-se de ser o senhor de todas as coisas. Controla-se tudo nesse mundo insano que só é do outro depois de pronto e as vezes nem assim...
ResponderExcluirENfim, a morte pode ser qualquer coisa sem substancia. Pode ser aquele maldito ponto final que se impõe aos textos. Coisa definitiva. Como saber?
bacio
Não sei, Lunna! Não sei também se seria diferente, se fosse dado à nós a escolha entre viver ou não, se isso não te levasse ao pecado, como é veiculado em muitas religiões. Simplesmente gosto de viver, pela vida em si e pela oportunidade de conviver com pessoas que me são tão caras. Não acho que a morte seja como cair no precipício, muito menos que seja dolorida. Acredito em uma sensação enorme de paz que invade o corpo e ajuda o espírito sair de lá. Morrer em paz ou na paz é para mim a melhor definição. Pode não haver vida após a morte, mas por certo ficamos adormecidos esperando o derradeiro final. Beijus,
ExcluirEu acredito na vida pós morte, mas embora tenha estado já clinicamente morta, tive paragem cardiaca durante uma cirurgia aos 25 anos, não recordo de ter visto ou ouvido nada durante esse tempo. A unica coisa que recordo ocorreu nos três dias seguintes em que estive em coma, e julguei ter um sonho em que via o marido e um amigo em conversa. Quando contei ao marido "O sonho" ele disse-me que tinha estado um dia com esse amigo junto de mim e tinham travado essa conversa. Isso fez com que eu ficasse a saber que embora em coma, uma pessoa pode registar o que se diz à sua volta.
ResponderExcluirUm abraço
Elvira, acredito que tenha escutado a conversa estando em coma. Quando a minha mãe assim ficou antes de perecer, eu falava com ela e sua palpebra mexia, como se quisesse abrir os olhos. Algumas vezes, eu estava ao pé da sua cama e ela abria os olhos, olhava para mim fixamente e tentava me dizer algo, mas a sua voz não saia. Isso me deu uma aflição enorme e até hoje, quase três anos que ela se foi, ainda não sei o que ela me queria dizer. Os médicos diziam que aqueles eram reflexos mecânicos, mas tenho certeza que ela me via. Desculpe o momento desabafo! Algumas lembranças não saem de nós!! Beijus,
ExcluirLuma, acredito em vida após a morte e em ressurreição. Acredito na vida eterna. O corpo morre, mas a alma é eterna. Sobre tais experiências de pessoas no limiar da morte e que retornam, penso que suas visões sejam autênticas. A mesma experiência da Elvira, minha amiga teve também. É fascinante e assustador ao mesmo tempo.
ResponderExcluirbeijo, menina
Denise, o que acredita é bastante reconfortante e eu também prefiro pensar que seja assim. Não gosto muito de questionar os ensinamentos de Deus, quem sou eu?
ExcluirEu já estive em coma induzido e via muitas luzes como se fossem estrelas girando, mas não ouvia nada!
Beijus,
Oi Luma!
ResponderExcluir"Há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia"...
Abração
Jan
Por certo, Jan!!
ExcluirOlà luma
ResponderExcluireu quero acredita que exista outra vida, outra chance.
porque imagine quem aqui na terra teve uma vida de inferno, e nao ter outra oportunidade.
eu tenho um amigo que viu a tal luz no final do túnel, mas não ouviu a voz, se vè que deus ou o dono da voz estava ocupado.
ele viu o famoso túnel e decidiu voltar, em realidade esse rapaz de pois de uma banal queda, entrou me coma por 40 dias.
e nos contou essa experiencia.
Também penso do mesmo modo. Não tem graça viver apenas uma vez! :) Pode ser que o cérebro projete imagens, assim como sonhamos, pois quando estamos em coma, não podemos nos locomover e como o seu amigo podia estar no tunel? Ou se foi o espírito dele, ele não estaria enxergando o seu próprio corpo. Imagino que seja assim! É como quando sofremos algum acidente e batemos a cabeça, literalmente enxergamos estrelinhas girando ou nós que giramos, o que forma um túnel a nossa volta. Beijus,
ExcluirMinha querida
ResponderExcluirSe não houver mais nada além deste espaço-tempo, acho que a vida não faz sentido.
Quanto à votação acho que é preciso muita coragem para tirar a própria vida.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Verdade, Rosamaria!
ExcluirPois então, tem gente que acha que é covardia. Tudo depende do contexto. Muitas homicidas são depressivos e nesse caso é fuga!
Beijus,
Luma,
ResponderExcluirAcredito na vida, acredito na morte e acredito em cerveja gelada.
:)
Será que do lado de lá vai ter uma cerva gelada? :)
ExcluirLuma como sempre trás posts tão lindos..
ResponderExcluirQue mexem conosco.. que nos faz parar r refletir..
Isso é o gostoso de passear por aqui..
Outro dia estava por aqui sozinha... e quando estamos sozinhas parece que os pensamentos viajam com mais intensidade né? rsr
Poi é o meu nessa noite me levou a pensar realmente sobre outras vidas..
E fiquei imaginando se realmente não poderia existir outras vidas.. quem e teria sido antes de ser eu, se isso realmente fosse verdadeiro.. qual foi minha história.. se tive um grande amor..
É algo que sem dúvidas mexe com a gente..
Um beijo mais que carinhoso e uma noite linda viu?
Obrigada, Sheila!
ExcluirCertamente teve muitos amores, não apenas um! Mas dizem que nascemos e convivemos sempre com as mesmas pessoas. Vamos ensaiando, ensaiando... até acertar! Não tem como fugir das nossas responsabilidades e temos que cumprí-las já!
Que carinho!! :=)) Beijus,
Oi Luma!Arrepiante teu post...
ResponderExcluirO poeta tinha uma visão bem diferente da maioria de nós...
Eu nunca tinha pensado em morte após a morte,acho que somos quase inocentes em relação a isso,o que realmente acontece após a morte?Não sei!
...
Hehehe arrepiante? Juro que não vi nada de mais e quis refletir com todos. Bom saber como pensam! Também nunca tinha pensado sobre a possibilidade de morte depois da morte, mas veja o comentário do Augusto. Ele afirma que o espírito também morre. Beijus,
ExcluirLuma,
ResponderExcluirAmei seu texto, falar e comentar sobre morte não é uma coisa agradavel de se fazer. Muito menos ficar pensando. Minha relação com a morte ainda é de muito receio. Não sei como é, e isso não me deixa a vontade. Não gosto de que não conheço. E quantos dúvidas passam pela nossa cabeça quando o assunto é esse...
Beijos
Adriana
Sim, mas quando conversamos sobre o assunto, ele fica mais ameno do que apenas no campo do pensamento.
ExcluirAdriana, também não pensava muito sobre o assunto e até evitava. Só que após a morte de entes queridos, a gente começa a encarar a morte com certa naturalidade e assim deve ser, pois não escaparemos!
Beijus,
Acredito muito na doutrina espírita e a morte só existe (ou faz sentido) com a matéria, com o nosso corpo. É um verdadeiro mistério, isso sim... mas eu prefiro acreditar que há vida após a morte e que, de depois da morte, a vida continua...
ResponderExcluirBjns
:)
P.S.: Já tô escolhendo o livro que vou libertar em abril... hehehe!
^^
Cici, não sou espírita mas o desencarne está presente em várias doutrinas. Kardec foi mais simplista e atingiu mais pessoas, mas com certeza ele, como filósofo estudou essas outras doutrinas. É melhor acreditar, por que assim tudo faz mais sentido! Beijus,
ExcluirOlá Luma,
ResponderExcluirEstou fazendo um desafio lá no blog (tipo blogagem coletiva), vamos ver se vai dar certo. Desenhar faz bem para alma...
Confira!!!
Beijos mil
www.democratizacaodamoda.blogspot.com
Depois vou lá, Teresinha!!
ExcluirObrigada pelo convite!
Beijus,
Oi Luma! Esse assunto é fora de série. Tanto que não estamos acostumados a pensar nele. Creio sim, na vida após a morte e na morte após a morte. Creio que não acreditar seria limitar demais a existência e o milagre da vida. Beijo!
ResponderExcluirAcho salutar pensar sobre o assunto, até para não termos assaltos. Ou limitação, como disse. Beijus,
ExcluirTexto lindo e instigante e tu, como sempre, consegues nos trazer temas profundos, fazendo pensar...Acredito em vida pós morte e que um dia vai haver a morte pós morte definitiva...Um dia paramos...beijos,lindo dia!chica
ResponderExcluirSerá que paramos, Chica? Taí uma coisa que não gosto de pensar! Imagina o espírito morrer. Ah, não! :) Beijus,
ExcluirA morte é transformação em sentído amplo e complexo demais para a nossa compreensão.Também tenho percebído que ulltimamente a tv e muitos autores vêm se interessando mais pelo argumento aqui hoje apresentado,mas pessoalmente resto com a idéia de que prevalece o dogma de fé que cada um tem.
ResponderExcluirGrande abraço,
Já fomos tão rudes, das cavernas... acredito na transformação também, Bergilde! Ainda não tenho perdido essa inclinação dos autores, mas certamente estão respondendo ao que o público pede. Beijus,
ExcluirMuito louco esse texto e a pergunta.Se existe morte após a morte,só pode ser voltar á vida,reencarnar.Acho que a reencarnação é a morte dos mortos!Coisa de louco esse pensamento!...rss...só vc Luma pra pirar a minha cabeça!...rss..muito bom esse tema!bjs,
ResponderExcluirImagino que seja isso, Anne. Morremos lá e viemos para cá. Morremos cá e vamos para lá. Que coisa, não? hehehehe Beijus,
ExcluirEu nunca tinha me feito esta pergunta, Luma, mas o questionamento de Martinelli faz sentido e este texto parece uma pré-medição. Gostei do raciocínio dele. beijos e linda noite.
ResponderExcluirPodemos pensar em premeditação ou mesmo em planejamento. Temos que ter cuidado com o que pensamos!! Beijus,
ExcluirA segunda morte seria a perda do períspirito que é o corpo do espírito.Perde-o ao alcançar a perfeição e não precisar mais reencarnar.Bjsss
ResponderExcluirMuito bom ter a opinião de quem estuda o assunto. Obrigada pela contribuição!! Beijus,
ExcluirO maior castido para o suícida é descobrir que não morreu e que suas dores continuam sendo também as mesmas...
ResponderExcluirComo assim, não morreu?
ExcluirVolta aqui, Zilda... rs.
Não entendi, rs.
ExcluirNão entendi [2]. Será que a Zilda volta para explicar, Claudya?
ExcluirIsso mesmo, Daiana!!
ResponderExcluirInteressante texto, acredito sim que so viemos de passagem e morremos para uma nova vida!
ResponderExcluirBeijo Lisette.
Que assim seja, Lisette!! :)
ExcluirPenso que a vida é uma preparação para um morrer melhor. E que a vida começa todo dia quando acordamos. A noite todos morremos. A morte só é ruim para os que ficam.
ResponderExcluirNão conhecia o blog e o autor. Penso que o que acontece depois não podemos compreender usando a razão.
Beijos!
Ui!! Será que a noite nos mata todo dia um pouquinho? Vai ver que por isso eu quase não durmo!! :) A vida é o preparo para alguma coisa, isso é fato!! Que seja para a vida, para a morte... o que importa é procurar viver bem, sem tantos questionamentos sobre algo que nem mesmo os estudiosos sabem ao certo. Tudo são conjecturas! Beijus,
ExcluirCreio que seja mais ou menos como voce comentou, da eternidade ser um lugar / condição, e da terra ser a nossa oficina. Cada um com seu "grau de mecanica". Alguns para nos servir / nos auxiliar nessa escola gigante. Se formos lembrados por pessoas que "vivem como mortas", realmente estaremos vivos? Ou permanecemos passageiros? Como bem diz a Grace, viver é tudo :)... e um livro super condizente com o tema é o Cloud Atlas (a viagem), recentemente adaptado ao cinema...
ResponderExcluirCompactuo das tuas impressões, Tony!
ExcluirVou procurar pelo livro. Parece o tipo de leitura que gosto. Mas que o filme não seja parecido com "Arvore da vida" que é muito chato!! :) Beijus,
Tem presentinho no meu Blog para você. Selo Literário.
ResponderExcluirBeijos.
Obrigada, Jo!!
ExcluirVou lá resgatá-lo!!
Beijus,
Concordo que haja sim, vida após a morte. Especialmente, após minha avó materna falecer, e pelos sonhos que tive com ela.... Tudo muito claro e vivo, que me fizeram crer que nossa vida aqui na terra, é apenas uma passagem.
ExcluirClaudya, também tive sonhos bem vivos com meu pai quando era criança, mas os adultos me convenceram que eram simples sonhos. Como era muito pequena, atualmente não sei afirmar o que era :( Beijus,
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