Coração
Algumas pessoas vendem o sangue. Você vende o coração.
Era isso ou a alma.
O difícil é tirar a porcaria lá de dentro.
uma espécie de torção, como tirar da concha uma ostra,
sua coluna um punho,
e então, upa! ei-lo em sua boca.
Você se vira parcialmente do avesso
como uma anêmona do mar tossindo uma pedra.
Há um chape curto, o ruído alto
de entranhas de peixe caindo num balde,
e lá está ele, um imenso coágulo brilhante vermelho-escuro
do passado ainda vivo, inteiro no prato.
Passam-no ao redor. É escorregadio. Derrubam-no,
mas também o experimentam. Áspero demais, um diz. Salgado demais.
Azedo demais, diz outro, fazendo careta.
Cada um é um gourmet momentâneo,
e você fica ali ouvindo tudo isso
no canto, como um garçom recém-contratado,
a mão reservada e competente na ferida escondida
no fundo da camisa e do peito
timidamente, sem coração.
Coração, de Margaret Atwood.
Em protesto para não sucumbirmos ao irreparável erguemos poemas, contra as mentiras estreitamos laços de amizade e ao irrespirável, um dar de ombros ou mesmo um sorriso.
O poema, som de fúria da alma sussurrando segredos. Talvez por esse motivo, tenha um quê de infinitesimal especulação que muda de significância conforme o olho que lê. Só o autor pode compreender cem por cento tudo o que escreve ou, passado um tempo, nem ele! Daí ficam as conjecturas... Deve ser divertido para um poeta ler as várias interpretações de seus poemas - por isso sempre digo que poesia não é para ser comentada e sim para ser sentida.
- Você sabe como é a coisa, quando se trabalha, quando se fica sério. Não há mais tempo para brincadeiras... Mas eu lhe afianço, mesmo para uma jovem como eu, é muito cansativo e é preciso ir deitar cedo - e sozinha. Para escrever é necessária uma certa dose de solidão. Escrever não combina com multidão.
Depois de tanto trabalho, quem sabe uma taça de vinho, e talvez algumas dúzias de ostras... Para de novo sentir o coração dentro do peito...
Com sutil efeito, como se o vento entrasse por algum lugar e a luz passasse a brilhar um pouco menos, ela bebericava o vinho tentando manter uma conversa banal com alegre auréola de convicção de que não são muitas as pessoas que morrem por amor e que multidões inteiras pereceram e estão perecendo a toda hora e nos lugares mais estranhos, por falta dele.
Et porquoi pas?
Menina do céu,
ResponderExcluirGostei mais do teu texto do que da poesia sem coração.As vezes você é assim exata, mata a cobra e mostra o pau.Deixa de ser "jornalista"
de sua grande revista e é so escritora. É ai que a alma canta. Não sei se rima com solidao e algumas ostras, mas que funciona, tenho certeza.Tou vendo.Bjao e bom domingo!!!
Cam, o blogue é relax!! Aqui escrevo sem compromisso! Porém o meu barco sempre visita outras praias. Obrigada pelo incentivo!! Beijus,
ExcluirFico feliz em perceber que certas pessoas,
ResponderExcluircomo nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar.
Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o
melhor de todos os passageiros.
Agradeço a Deus por você fazer parte da minha viagem,
e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado,
com certeza,o vagão é o mesmo.
Com saudades desejo um feliz Domingo,
beijos na sua alma carinhosamente,Evanir.
A Viagem..
Apesar da auto-destruição ser inata do ser humano, ele também tem dentro de si um outro animal que briga pela sobrevivência. É preciso lutar todos os dias, contra o que te carrega para baixo. Beijus,
ExcluirQue seu coração aquecido continue nos ofertando textos tão bons.
ResponderExcluirBom domingo
Obrigada, Norma!!
ExcluirLindo, como sempre, escrito com o coração, como gostamos,Luma!! beijos,linda semana,chica
ResponderExcluirLinda semana para você também! Obrigada, Chica!!
ExcluirComo eu gosto de passar por aqui e ler seus textos inspiradores!! Ótimo domingo e uma semana maravilhosa pra vc!
ResponderExcluirCandy, você é sempre bem-vinda!! :)
ExcluirLuma, é verdade, para escrever é necessária certa dose de solidão, multidão e inspiração não combinam com quem precisa escrever, principalmente com o coração na ponta dos dedos, e foi exatamente o que você fez lindamente aqui! O poema me tocou profundamente, teu texto mais ainda. Beijos
ResponderExcluirCoração na ponta dos dedos... adorei!! Não, não... seu coração que é bonzinho <3 Beijus,
ExcluirFaço coro com os que "sentiram" mais o teu texto. Você interpretou o poema, ao senti-lo. E isto fez a diferença.Beijo, menina
ResponderExcluirObrigada, Denise!! Interpretação pessoal e acabei por distrair todo mundo, pois eu queria pitacos sobre o poema maravilhoso de Margaret Atwood. Beijus,
ExcluirUm poema bem sentido e as tuas palavras tão certeiras como sempre fizeram uma combinação genial.
ResponderExcluirHá muita gente que morre "por amor" sobretudo aqueles que passaram todas as bodas de prata de ouro e quase de platina...mas é bem maior o número de humanos - como dizes - que morrem por falta dele porque o AMOR tem mil vertentes.
Gostei imenso e saio daqui com o coração cheio e com mais vontade de...dar algo a quem precisa, a quem através do olhar opaco pede socorro porque os "verdadeiros necessitados" não dizem um "ai"...daí a nossa atenção ter de ser obrigatoriamente redobrada.
Beijos e um bom domingo
Sim! Podemos morrer um pouquinho a cada dia, morrendo para enterrar um amor que foi impossível de ser vivido. Temos tantos amores dentro de nós que sem saber que estamos matando esses amores, estamos matando a nós mesmos.
ExcluirOs carentes ressentem-se e por isso calam-se!!
Beijus,
Se já é difícil tirar o coração vendido imagina tirar a alma?!
ResponderExcluirBeijos e bom domingo!
Que dor, que dó!!
ExcluirQuando o coração dói demais, temos vontade de arrancá-lo. O coração sangra lá dentro e contamina outros orgãos. Pode chegar ao cérebro e nos enlouquecer. Beijus,
OI TUDO BEM !!
ResponderExcluirOI ADOREI SEU BLOG JÁ ESTOU SEGUINDO PODERIA POR GENTILEZA SEGUIR O MEU TAMBÉM , E CLICAR NO G+ . MEU BLOG É :- http://brechodosul.blogspot.com.br , VAI DAR UMA OLHADINHA SERÁ UM PRAZER EM RECEBER
OBRIGADA AGUARDO SUA GENTILEZA
MARCIA REGINA - DESCULPE-ME A LETRA GRANDE MAS SOU DEFICIENTE ESPECIAL
Seja bem-vinda, Marcia!!
ExcluirPosso te indicar outro navegador que tem a opção para pessoas com deficiência visual. Vou te mandar um email.
Beijus,
Minha querida
ResponderExcluirTemos de ter alma para escrever...temos de ter vivências e também uma pequena dose de solidão.
Um texto muito profundo.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
As benesses da solidão!!
ExcluirA solidão opcional é sempre bem-vinda!!
Beijus,
Deve ser mesmo divertidíssimo para o poeta ouvir as especulações sobre o poema criado.
ResponderExcluircomo bem disse, poesia é para se sentir!
Adorei o post. Beijo
Imagino que deva ser divertidíssima a tarefa de ler as interpretações. É como advinhar o que se passava na cabeça do poeta - um trabalho de Deus!!
ExcluirBeijus,
Quem é mãe sabe que terá seu coração arrancado do peito,muitas vezes durante a vida e devolvido um pouco mais calejado outras tantas.Também é poético!
ResponderExcluirO coração de mãe é um coração conflitoso. Muitas vezes ela sabe algo e se cala, em outras ela fala por prevenção e medo e em outras apenas pelo sentido da perda. Cortar o cordão umbilical é demorado para a mãe. Beijus,
ExcluirLuma, o texto completou muito bem o poema, eu sou suspeita em falar, meu coração é de manteiga! Um abraço!
ResponderExcluirAh, adoro coração de manteiga!! Combina muito bem com o meu coração de geléia! (rs*) Beijus,
ExcluirOlá Luma,
ResponderExcluirAssim como um poeta que precisa do seu tempo para que venham as palavras e inspirações, o artista plástico também. Temos que ter o momento preciso para colocar em prática as ideias. O coração tem que estar repleto de satisfações, amor para que a dose certa se torne palavras, pinturas ou algo a mais.
Boa semana.
Bons fluidos. Que seu coração esteja repleto de boas energias.
Todas as profissões em que o sentimento impulsiona a inspiração, não é mesmo? Além do sentimento em si, o desejo de provocar o outro é bem difícil! Beijus,
ExcluirMaravilhoso, original, diferente, gostoso e profundo, revela a intimidade do poeta e sua alma, das letras e do coração, da mente e da viagem aos lugares onde só poucos conseguem chegar.
ResponderExcluiradorei
Wow!! Obrigada, Sergio!!
ExcluirÀs vezes necessitamos de reclusão, noutras ocasiões de informações, que estalam na cabeça como biriba de festa junina e você se sente como um drogrado sem sua dogra, no caso da minha, papel,lápis ou meu smarphone. Parece que se eu não colocar no papel a idéia e dissecá-la como um espécime raro, ela vai embora, que nem fada de primavera que se aproximou para conceder um desejo, mas o seu coração ainda estava no inverno, então ele vai atrás de outros corações,os corações primaveris, coloridos e alegres com a vida!
ResponderExcluirTenho sede de informação e enquanto não me encho delas, não consigo esvaziar-me. A mesma coisa o sentimento - tenho que me encher dele para poder dar vazão.
ExcluirNecessário anotar!! Pois se não anota e não lembra mais, a sensação de vazio é grande demais!!
Gostei da imagem da fadinha. A inspiração é uma fada voadora que se não agarramos, ela foge para longe!!
Beijus,
Luma,
ResponderExcluirAdorei o seu texto, especialmente porque vejo em mim que estar sozinha é uma situação que colabora com minha criação. Eu posso ler mais, pensar e escrever.
Beijos
É um estar em si para alinhar as ideias. Beijus,
ExcluirOi Luma,
ResponderExcluirAchei o poema muito aflitivo, e li até o final "com o coração na boa" (desculpe-me pela metáfora pronta).
Escrever é um ato solitário, mas eu sou ensimesmada o bastante para estar só mesmo no meio da multidão.
Tenha uma ótima semana.
xoxo
Gosto disto!
Não é fácil ser alguém sensível em meio ao disturbio vazio que a sociedade vive. Assim diz o poema. É sofrível, por que tem de ser. Do contrário, não seria tão belo e tão figurativo de uma dor tão íntima.
ExcluirNão entendi a metáfora, Betty! Mas acho que a intenção da poeta foi passar essa sensação de aflição, pois é isso que sentimos quando o coração dói e sangra dentro do peito. A vontade é que a dor não exista e para isso, a vontade se completa no querer arrancar o coração do peito.
ExcluirEu escrevo na multidão, quando a escrita não depende de emoção. Escrever com emoção é quase uma confissão - não fazemos na frente dos outros.
Beijus,
l♥ve, o mundo atual não é para os sensíveis... talvez por isso os sensíveis preferem estar em lugares mais introspectivos.
ExcluirTAmbém acho que para belo, o poema teve que ser sofrível!
Poesia e texto simplesmente fenomenais!
ResponderExcluirE porque escrever é um ato solitàrio, o eu poético quantas vezes é lido como coincidência biografica!
Luma, adorei mesmo. E fiz a minha leitura que pode não ser a
sua!
Adoro suas postagens!
Abraço
Não existe poema que não tenha a experiência do autor, mesmo que diga que não é apenas uma criação, uma invenção ou um fingimento. O poema existe porque o poeta existe e dele subtraiu sua vivência.
ExcluirEu tenho certeza que todas as leituras não foram iguais, como jamais serão!
Obrigada!!
Beijus,
Com ou sem companhia, vinho e ostras.
ResponderExcluir...Que o resto o tempo resolve.
:)
O tempo é remédio pra tudo!
ExcluirOi Luma,
ResponderExcluirescrever e ler é um momento particular e único e mesmo depois da leitura ele fica na mente trazendo várias refexões.
Bejim.
Um texto bom sempre nos causa! Esses textos sempre guardo comigo, para reler quando quero ter um refresh da memória.
ExcluirBejim!
Luma:
ResponderExcluirPoesia é mesmo para sentir...
Boa semana!
Beijos.
Anny
Sim, Anny!! Ela é feita para nos provocar sentimentos e expressões! Beijus,
ExcluirUm texto muito bom, para completar o poema.
ResponderExcluirNão é fácil, viver sem coração, mas às vezes andamos tão desolados temos o coração tão sofrido que desejaríamos não possuí-lo.
Um abraço e uma boa semana
Obrigada, Elvira!!
ExcluirPor mais que digamos que estamos vacinados, o coração muitas vezes nos falta e sentimos o oco doído dentro do peito!
Beijus,
Aqui etá um pos genial!
ResponderExcluirE sorri! Quando da publicação de um livro, num poema lírico, ao ouvi-lo dizer, uma convidada observou: "e o marido está a ouvir?!"
Poesia nao casa com pensamentos bacocos, nem com mediocridade, Luma. O teu post, agradou-me em cheio! Porque "a escrita é uma orla inquieta das coisas, uma sombra das figuras" Quem assim não a entender está fora. Obrigada amigona! te gosto muitooo!
Fraterno abraço
Pois é sempre assim... Você sempre complementa com comentários ótimos!! Obrigada por dividir sua sabedoria!! Beijus,
ExcluirSem dúvida seu texto tocou muito mais... é só poesia ;)
ResponderExcluirObrigada, Nadine!!
ExcluirO post é uma excelente construção! Aliás, este seu blogue é inesgotável. Parabéns, Luminha!
ResponderExcluirBeijo grande e boa semana.
Que elogio gostoso vindo de você!! Valeu-me como um incentivo!! Beijus,
ExcluirMuito bem conseguida esta postagem: a escolha do poema e seu texto, onde faz também uma reflexão (a sua) sobre o poema, resultam quase num para-texto, é um jogo brilhante de intertextualidade...
ResponderExcluirDe facto para se escrever é preciso um tempo a sós com o nosso eu..
Bjo :)
Eu, gostei mais do texto da Luma do que da poesia em si, mesmo sabendo da autoridade de quem fez. Talvez porque não tenha o costume de ler poesia e preciso ler 3x para entender. Essa foi fácil, na primeira captei a mensagem. As poesias são tão sofridas, algumas chegam a ser sofríveis.
ExcluirWow!! Vocês estão sendo generosas comigo!! Obrigada! Basta-me que o tempo esfrie para que eu possa recolher quietinha para escrever! Beijus,
ExcluirDessa dificuldade que disse no texto, l♥ve. Mas leia o comentário da Manuela, bastante pertinente sobre a questão da poesia. A maioria não tem o costume de ler poesia, quanto mais interpretar. Os blogues ocupam um espaço excelente para a construção da leitura, forçando os leitores a refletir sobre a poesia.
ExcluirPronto. Cá estou eu a pensar no porque ainda não tinha lido esse poema de Margaret Atwood. E a resposta nem mesmo interessa. Interessa apenas que esse poema é um sopro do vento dentro da noite. Ele combina com um personagem que embalo aqui comigo nos últimos dias. rs
ResponderExcluirOlho pra ele e vejo os versos e quando debruço o olhar por cima dos versos - lá estão os muitos cenários desse personagem que ainda não se deixa possuir por mim.
bacio
Essa poesia não tinha tradução em português e talvez por isso ainda não o tenha lido. Mas agora leu e bom que gostou - sentiu um refresh na alma como eu senti quando a li a primeira vez. Parece que vemos a cena, não é mesmo? Bacio.
ExcluirQue lindo texto Luma e a sua interpretação memorável. Eu penso que ao longo de nossa existência, cada ser humano precisa as vezes, ficar só. Essa solidão é necessária para que a pessoa possa olhar-se, perceber-se, entender-se e estruturar-se, mesmo que estes sejam momentos difíceis e dolorosos. Adorei. Obrigada pelas visitas sempre tão carinhosas em meu cantinho
ResponderExcluirA solidão sempre nos causa estranheza quando ela é imposta, mas quando se almeja para ter um pouco de paz, ela é salutar! Obrigada você, Josy!! Beijus,
ExcluirSeu blog está muito diferente!
ResponderExcluirPara mim está ótimo como sempre foi!
ExcluirDiferente em que sentido, Ale? Não mudei nada por aqui.
ExcluirGrata, l♥ve!
ExcluirOi, Luminha!! Ainda estou viajando e esse texto me fez pensar no efêmero. De que vale tanta luta pela vida e pelo amor, se vamos morrer? Não somos práticos e pensamos não no ato, mas na falha, no que tem antes ou no que tem no depois. Ou melhor, na conquista do amor e não na sua manutenção. O sofrimento vem da falta da manutenção que damos ao amor que sentimos. O mesmo com a morte. Se não cuidamos, morremos de qualquer jeito, sem ter vivido ou amado. O amor em si é gostar de si e consequentemente da vida que temos. Morrer em explosão mesmo que sangre, mas que sangre amor!
ResponderExcluirAté mesmo as dores de amor, foram esquecidas nesse mundo louco. Vai passar, é o que mais escutamos. Ou, o tempo é remédio para tudo. Não sabem que o amor doído, aquele que está gravado na alma, não tem cura. Sangra até morrer!
ExcluirConcordo com você, temos que zelar pelo amor!!
Beijus,
Poesia é como uma pintura abstracta, ou se entende à primeira leitura ou fica difícil gostar muito.
ResponderExcluirBjs
Verdade!! Temos que sentir afinidade!! Beijus,
ExcluirOlá Luma,
ResponderExcluirO poema é muito bonito. Alguns dizem que coração e alma são o mesmo; por isso, segundo a lógica deles, se se vende o coração vende-se a alma.
Desejo-te uma óptima semana!
Beijos
Que bom pensar que o amor e a alma seja a mesma coisa. O amor sempre dói na alma, pois sim que devem ser a mesma coisa! Ótima semana para você também!! Beijus,
ExcluirOi Luma!
ResponderExcluirMaravilha o seu texto! Vezes deixamos nosso coração assim desprotegido e aos julgamentos alheios.
Também sou assim, necessito mergulhar em mim, me sentir só para escrever, para sentir a inspiração.
Beijinhos e uma linda semana!
Nos expomos demais quando amamos e nem todo mundo cuida do amor do outro. Apenas de seu amor-próprio.
ExcluirSou do tipo que gosto de ficar quieta, mas também sinto falta da bagunça. Tenho que ter escolha! :)
Beijus,
Oi Luma, tudo bem? Obrigada pela visita lá no blog e o comentário em nosso post de homenagem. É bem verdade o que vc disse: hoje em dia a mulherada volta ao trabalho para ficar somente com uns trocados no final do mês, mas para poderem falar que estão no mercado. Não sei se isso vale a pena... eu tbem deixei tudo para cuidar da minha pequena e não me arrependo. Grande abraço
ResponderExcluirRaquel
www.eudonadecasa.com.br
Amor que se dedica, é amor sem egoísmo! É amor verdadeiro!!
ExcluirBeijus,
Quanto mais visito este Blog, mais assíduo fico; digamos: viciado em Luz de Luma. Como faz bem à alma: a poesia, um belo texto! Obrigado e uma boa semana.
ResponderExcluirObrigada, Vitorio!!
ExcluirBoa semana!!
Beijus,
Vim até aqui, através do blogue da Graça Pereira.Impressionou-me o seu comentário.
ResponderExcluirTambém eu perdi a minha mãe e foi muito doloroso dar as suas roupas e outros pertences que não me serviriam.Atualmente, eu própria vou-me despossuindo de algumas coisas. Não podemos ficar agarradas às coiss, digo de mim para mim. Cada dia é para ser vivido na íntegra. O amanhã? logo virá.
Ah! Gosto do outono e em especial Setembro.
Adorei visitá-la
Que bom que encontrei alguém que se identificou com a minha dor! Cada dia é um novo dia de desapego! Precisamos, lógico, nos preocupar com a nossa sobrevivência, mas para além disso, para quê?
ExcluirSetembro é um mês maravilhoso!!
Beijus,
Luma,sabe que ás vezes acho dificil comentar uma poesia?Tb acho que a poesia é pra ser sentida e leio e apenas sinto e,dentro de mim,falo:que bonita!....rsss...ou que forte!...ou que triste!...rss..porisso adorei o seu texto!Disse o que meu coração sempre quer dizer e se coloca muitas vezes de lado!...rss...bjs e meu carinho,
ResponderExcluirAnne, a poesia tem que nos tocar de alguma forma. Se toca a mente, desperta as nossas emoções, mas não conseguimos colocá-las para fora, já cumpriu o seu intento!! Beijuzinhos carinhosos em tu!!
ExcluirLuma!
ResponderExcluirUma bela poesia, que aflige e faz pensar... mas não dá, realmente, para explicar; apenas sentir. Já o teu texto, como sempre claro e limpo, deixa a sensação gostosa de um belo final de tarde com uma taça de vinho, algumas ostras e nossos pensamentos.
Zeca, não sabe como fiquei feliz com o seu retorno à blogosfera!! Seja bem-vindo novamente. Você sempre foi uma pessoa inteligente e sensível, algo que nos faz falta nesse mundão!! Obrigada pelo elogio!! Beijus,
ExcluirLuma_maaada!
ResponderExcluirAdorei ver o outubro rosa por aqui!!! Fundamental todos os meses, mas já que temos esse mês para alertar, bora colorir de rosa tudo e todos. Gosto imenso da sua escrita intensa.
Beijuuss rosados n.a.
Estou na campanha do outubro rosa desde o seu início e hoje decidi colocar o banner com o link para a label da comemoração. Acho que um mês para todos falarem, incita as pessoas a serem mais preocupadas, diferentemente de escutar uma conversinha aqui e acolá! O mês passado foi do laço azul, para os deficientes auditivos, mas engraçado como não repercutiu na blogosfera. Ano que vem farei uma participação, quem sabe uma sementinha não germina? Beijus,
ExcluirLuma,
ResponderExcluirpoesia e prosa, aqui se completam, nos cheios e nos vazios do coração.As palavras que falam e as que calam, estão sempre a dizer o que nos vai n'alma.
Tim-Tim!
Bjkas,
Calu
Tim-tim... Obrigada, Calu!! A vida é essa troca e se confundem a vida com ter alma e alma sendo amor e amor remetem ao coração. Sou toda coração e o tim-tim, brindou o tum-tum do meu coração. Beijus,
ExcluirLuma,
ResponderExcluirUm dos dons que mais aprecio é o da poesia. Feliz daquele que consegue expor o que o coração fala e sente. Feliz o coração de quem consegue como você escrever coisas sentimos na alma.
Imagino os poetas lendo ou escutando muitas interpretações diferentes do que escreveram. Talvez, ninguém nunca irá alcançar o sentido de tudo.
Tenho conhecido e visitado blogs incríveis de pessoas que escrevem com a alma, e isso me encanta.
Muito bom vir aqui. Dá vontade de não ir embora.
Eu sempre preciso de uma dose de solidão, não para escrever, mas para pensar e repensar.
Um lindo dia! Beijos
A solidão é sempre necessária para o nosso equilíbrio, assim como o sonho é para o sono - reparador! Sempre gostei muito de poesia, Lucinha! Mas algumas poesias são cheias de incognitas e o poeta ou brinca ou complica. Vê Fernando Pessoa... quer poeta mais claro? Beijus,
Excluirdiria que tudo em nossa vida é mais ou menos assim: fazemos com total noção do que pretendemos e assistimos aos outros avaliarem, escolhendo qual e se assumimos algum papel diante disso. Voltamos e buscamos na memoria o que nos fez agir daquela maneira, mas no fim, é como a Grace (lembra?) sempre escrevia no blog dela: viver é tudo :)... bjos!
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