Bush Kein
Caricatura Sergei Cartoon
Ontem o notíciário deu ênfase ao recorde do descontentamento dos americanos com relação ao governo Bush - na casa de 71%.
A medida profilática: quem o elegeu devia ficar inibido de votar por um período nunca inferior a 17 anos ou, em alternativa, cumprir 15 dias de serviço comunitário no Iraque.
Os americanos anteriormente, vendiam imagens da guerra em retratos coloridos e atos heróicos, como astear a bandeira americana no território do inimigo. Os tempos são outros. Ainda bem!
No rastro de um conceito colorista haviam exposições fotográfias mostrando este "lindo" gesto patriótico, entre outros. Um exemplo, a exposição Bound of Glory - America in Colour 1939 - 1944, que pode ser vista on-line aqui.
Existiram e sempre irão existir muitos iludidos com a guerra, o que não foi o caso de Philip Jones Griffiths - um fotógrafo de guerra que morreu no final do mês passado. Ele acusou todos os horrores da guerra nos anos 70 e faz parte hoje em dia, de uma curta lista daqueles fotógrafos que não exibiram o lado espetacular deste drama.
Publicou “Vietnam Inc.”, um trabalho que demorou três anos para ser produzido, tornando-se a obra mais emblemática do fotojornalismo. Esta obra fez com que ele fosse proibido de voltar ao Vietnam; nela é mostrado aos civis americanos toda a brutalidade da guerra de forma ética, unindo rigor gráfico à técnica.
Os especialistas em propaganda, se apoiam nas falácias segundo a qual, a mentira, em momentos assim, é uma forma de patriotismo que ocultam derrotas e as transformam em trunfos espetaculares. Fabricam heróis com a sem-cerimônia de roteiristas de filmes B. Um verdadeiro assassinato da verdade com morte provisória, porque essa verdade, acaba ressuscitando nas mãos de jornalistas que presentes ao palco dos conflitos, demonstram o que há por detrás da História oficial, contando ao mundo o que realmente acontece.
Esse sociólogo visual foi um dia um farmacêutico que desprentenciosamente fez um faits-divers de seu bairro. E por ser um observador de um tempo de jornalismo imediato, no qual as fotografias do dia são mostradas, ele esperou três anos para mostrar as verdadeiras fotografias da guerra, fechando um ciclo e tornando-se uma figura mítica, um símbolo do jornalismo contemporâneo. Veja portifólio.
Os bons jornalistas sabem - quando começa uma guerra, a primeira vítima é a verdade.
Beijus,
Luma
Comente aqui também!
A medida profilática: quem o elegeu devia ficar inibido de votar por um período nunca inferior a 17 anos ou, em alternativa, cumprir 15 dias de serviço comunitário no Iraque.
Os americanos anteriormente, vendiam imagens da guerra em retratos coloridos e atos heróicos, como astear a bandeira americana no território do inimigo. Os tempos são outros. Ainda bem!
No rastro de um conceito colorista haviam exposições fotográfias mostrando este "lindo" gesto patriótico, entre outros. Um exemplo, a exposição Bound of Glory - America in Colour 1939 - 1944, que pode ser vista on-line aqui.
Existiram e sempre irão existir muitos iludidos com a guerra, o que não foi o caso de Philip Jones Griffiths - um fotógrafo de guerra que morreu no final do mês passado. Ele acusou todos os horrores da guerra nos anos 70 e faz parte hoje em dia, de uma curta lista daqueles fotógrafos que não exibiram o lado espetacular deste drama.
Publicou “Vietnam Inc.”, um trabalho que demorou três anos para ser produzido, tornando-se a obra mais emblemática do fotojornalismo. Esta obra fez com que ele fosse proibido de voltar ao Vietnam; nela é mostrado aos civis americanos toda a brutalidade da guerra de forma ética, unindo rigor gráfico à técnica.
Os especialistas em propaganda, se apoiam nas falácias segundo a qual, a mentira, em momentos assim, é uma forma de patriotismo que ocultam derrotas e as transformam em trunfos espetaculares. Fabricam heróis com a sem-cerimônia de roteiristas de filmes B. Um verdadeiro assassinato da verdade com morte provisória, porque essa verdade, acaba ressuscitando nas mãos de jornalistas que presentes ao palco dos conflitos, demonstram o que há por detrás da História oficial, contando ao mundo o que realmente acontece.
Esse sociólogo visual foi um dia um farmacêutico que desprentenciosamente fez um faits-divers de seu bairro. E por ser um observador de um tempo de jornalismo imediato, no qual as fotografias do dia são mostradas, ele esperou três anos para mostrar as verdadeiras fotografias da guerra, fechando um ciclo e tornando-se uma figura mítica, um símbolo do jornalismo contemporâneo. Veja portifólio.
Os bons jornalistas sabem - quando começa uma guerra, a primeira vítima é a verdade.
Beijus,
Luma
Comente aqui também!
A grande realidade é que eu me aproveito do seu blog. Gosto de vir aqui.
ResponderExcluirParabens (mais uma vez)
Na disputa pelo poder, a Verdade é sempre a primeira vítima.
ResponderExcluirMuito bom texto.
Oi Luma, obrigada pela visita e comentário em meu blog.
ResponderExcluirhttp://pensarpolitico.blogspot.com
Estou adicionando vc em meu blog
http://palasathena2.blogspot.com
e caso queira que seu blog conste na lista de blogs que irão boicotar os jogos olimpícos em Pequim, avise que eu incluo.
Abraçõ e ótimo final de semana!
Vic
Luma, eu ainda sou das pessoas que creem que a mentira nunca será encoberta porque existe a verdade, assim como as trevas não resistem á luz,
ResponderExcluiro homem com a sua malicia pretende ocultar as mascaras que lhes convêm, mas a mascara nao dura para sempre, um dia tudo será desmascarado, um a um, é o meu conceito de vida,
obrigado por me indexar nas suas visitas,
abraços do Brasil
suelly marquêz
http://aniscomcanela.blogspot.com:80/
O povo Americano reagiu tarde, mas felizmente reagiu, nem que seja em apenas uma pesquisa. Beijos do Hiran.
ResponderExcluirOlá minha querida!
ResponderExcluirGosto muito de ler suas matérias, são por exelência boas demais.
Passando para lhe desejar um bom final de semana, e dizer que comprei o livro que vc me indicou.
Comecei a ler e estou adorando, bem diferente mesmo do filme.
Beijos!
Rô!
Muito chocante o portfolio de Philip Jones, adorei o post !
ResponderExcluirInicio o meu comentário com a sua última frase:
ResponderExcluir"Os (bons) jornalistas sabem - quando começa uma guerra, a primeira vítima é a verdade".
Coloquei os "bons" entre aspas, porque os maus, também o sabem, mas ignoram-no e só "vêem", o que os superiores querem que veja.
Bush foi a figura mais terrorífica que incendiou todo o mundo ...
Não há local na Terra que tenha uma paz natural, por causa dele.
É uma paz imposta ...Até aqui, neste rectângulo minúsculo, não se pode viajar de avião com mals do tamanho não sei quantos ... tudo é remexido e vasculhado e humilhado.
São os progressos da sua política de cowboy.
Vão-se passar muitos, mas muitos anos até que tudo acalme, se não acabar numa guerra fraticida.
Felizmente que já não devo estar cá.
Pensemos em coisas melhores e um bom domingo, com um mergulho nesse belo mar que sei que lhe beija os pés ...
Domingo é dia de visita. Por isso estou aqui!
ResponderExcluirUm abraço,
Vinicius Factum
Me impressiona a tecnologia e o material utilizado na fabricação de armas, do aço da mais alta qualidade à física quântica. Tudo isso não poderia ser utilizada para salvar vidas, produzir alimentos? Todo o pessoal envolvido numa guerra não seria muito mais útil trabalhando no campo, vacinando crianças, construindo casas...? O homem é, realmente, o segundo erro de Deus.
ResponderExcluirPIOR, Luma. Em tempos da chamada paz também a verdade é vergonhosamente manipulada. Tem dias em que não sei se o que estou lendo merece crédito ou precisa passar por uma longa pesquisa compararativa ou reflexão.
ResponderExcluirabraços