Patrimônio Líquido
- U$3 bilhões são gastos anualmente para o Brasil tratar doenças causadas por água contaminada.
2.500 litros é a quantidade de água consumida diariamente, direta ou indiretamente, por uma única pessoa.
50 milhões de garrafas pets foram recicladas no ano passado e deixaram de poluir rios.
Foram 600 mil pessoas que ficaram sem água no desastre de Cataguases, Minas Gerais...
Saiba que, embora 70% do planeta sejam cobertos de água, menos de 1% é apropriado para consumo humano ou uso na agricultura. Em 70 anos a populasção mundial triplicou enquanto que a demanda por água aumentou seis vezes.
Atualmente 2 milhões de pessoas não dispõem de água potável. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que, se não forem adotadas medidas para conter o consumo, em 25 anos dois terços da população mundial não terão água para as necessidades básicas.
Um dos principais responsáveis pela poluição é a falta de saneamento básico. Oitenta por centos dos esgotos são despejados diretamente em rios, mares, lagos e mananciais sem nenhum tratamento.
No Brasil, a maior taxa de serviços de saneamento fica na região sudeste - onde a rede de esgotos atende apenas 41% da população. O esgoto doméstico é responsável por 85% da poluição das águas. Mares, rios e lagoas também são diretamente afetados pelo lançamento de dejetos industriais, agrotóxicos e produtos químicos.
De acordo com a Fundação Onda Azul, os rios da Amazônia recebem 40 mil toneladas de mercúrio a cada ano dos garimpos da região. A Organização Mundial de Saúde (OMS) calcula que em todo o mundo, oito milhões de crianças morrem anualmente vítimas de doenças causadas pela falta de saneamento.
Ano a ano, o nível das bacias hidrográficas do Brasil é cada vez menor.
O Brasil passou anos vendo os seus recursos hídricos apenas com os olhos de geração de energia. Foi por causa desta política vesga que o Rio São Francisco - um potencia cultural e econômica para os vários municípios da região - está hoje praticamente falido: poucos peixes sobrevivem em suas parcas águas e toda a movimentação de mercadorias que circulava pelo curso do rio foi substituída pelo transporte em terra, em caminhões.
Esta forma equivocada de avaliar o potencial de um recurso hídrico, chama a atenção para a necessidade de se olhar os rios do ponto de vista social. O uso múltiplo das águas tem que ser contemplado em qualquer projeto de gerenciamento dos recursos hídricos. As avaliações futuras, tem que considerar a utilização da água como forma de melhorar a vida das pessoas - podendo também e porque não, se associada à programas governamentais, como por exemplo, a Fome Zero e ajudaria na produção de alimentos e pesca. Ficaremos de olho em projetos como o do Belo Monte, no Pará e o do Rio Madeira, na fronteira com a Bolívia.
A alguns anos foi criado o Conselho empresarial de recursos hídricos - o primeiro do país e que, num dos encontros foi sugerido a criação de um Fundo Nacional de Bacias e de política de incentivo à utilização das águas da chuva - já adotada em outros países.
Criou-se também o Núcleo de Produção mais limpa, que ensina as empresas a racionalizar o uso de matérias primas, água e energia, reduzindo custos e grantindo mais qualidade de vida para a população.
Neste projeto entrou também o Centro de Tecnologia Ambiental e do Conselho de Recursos Hídricos, que por meio de intercâmbio entre as empresas, faz acompanhamento legislativo, análises físico-químicas para efluentes e resíduos industriais, auditorias ambientais e projetos de engenharia e educação ambiental.
Falta agora, as entidades começarem a entrar nas casas de pessoas comuns e ensinar que carrapeta não é nenhum bicho de sete cabeças.
Beijus
Luma,
ResponderExcluirAqui eles aproveitam bem a agua, o Tames ja foi mais poluido que o Tiete eh hoje eh um Rio vivo de aguas saudaveis.
Acredito que o Brasil chega la, o que falta e o povo ser mais conciente e tambem fazer sua parte.
BJS
Luma o pessoal não liga, brinca, mas em pouco tempo, as coisas ficarão sérias....
ResponderExcluirbjs