Mar doce lar – Alguém te espera no cais
Alguns condomínios marinhos se espalham pelos Estados costeiros do Brasil. No Rio de Janeiro, apenas alguns metros distantes da confusão da cidade, veleiros tornaram-se o lar doce lar de gente fascinada pelo prazer de viver no mar. Rotina não há: quando dá na telha, é só levantar ancora e mudar de bairro, de cidade ou até de país.
A qualidade de vida é muito superior à de muitos que possuem o carro do ano, avião particular etc. Alguns usam o barco para o próprio sustento, fazendo expedições pela baía de Guanabara, dando aulas de vela...
Acomodados nas cabines, não é possível sentir falta de porteiro eletrônico. Você não está livre de síndicos ou vizinhos. Na Marina da Glória, existe cerca de dez condomínios marítimos que fornecem além da vaga do barco no píer, energia elétrica e água doce. Um número bem pequeno se comparado à Mônaco. Ali na Marina, os vizinhos não se incomodam com o som alto e sempre se ajudam, como numa pequena cidade flutuante, o seu cockpit (popa do veleiro) pode se tornar uma varanda. A casa pode ser pequena, mas o play-ground e a piscina são os maiores do mundo.
Alguns moradores flutuantes, trabalham de manhã ou à noite em terra firme. Para morar em um barco a pessoa deve ter noções básicas de mecânica, carpintaria e eletrônica. Os contratempos, como um mastro quebrado em alto-mar, por exemplo, devem ser encarados com alguma habilidade e muito espírito esportivo.
Quem sabe esse não pode ser o inicio de uma aventura? Afinal, morar em um barco é fazer parte da paisagem. Dali, pode-se ir à Patagônia ver as baleias jubartes que migram pra lá todos os anos e dirigir-se ao Chile. Daí não tem volta, é o inicio da volta ao mundo.
Mas como se sustentar? Na falta de dinheiro, não faltam interessados em passeios turísticos. Se faltar água em alto-mar, comprimidos de cloro tornam a água da chuva potável. A luz pode ser recarregada com painéis solares que recarregam as baterias.
Que tal chegar no fim do dia estressado, desfazer as amarras e recarregar as baterias no horizonte?
Para viver é necessário desprendimento e quem sabe Dorival Caymmi tenha errado:
Doce é viver e não morrer no mar.
E porque não?
Lobos do mar!! Fui apaixonada por um e sou apaixonada pela ideia de viver assim, so me faltou o essencial: coragem! Coragem de soltar todas as amarras e sair pelo mundo.
ResponderExcluirAmei esse post, me colocou em alto mar! BJS
Mas que ideia genial!
ResponderExcluirHoje prefiro as montanhas, mas jah gostei muito..
ResponderExcluirbj
Sou da terra, passo firme, pegada forte, mar é pra peixe e um ou outro passeio...
ResponderExcluirSim, Luminha, dia 20 foi meu aniversário, obrigada!
lindo dia,
beijossssssssss
Luma sabe ali Pensando e escrevendo rsrs era eu rs
ResponderExcluirMeiroca
www.meiroca.com
Realmente uma vida assim é bem aveturesca...
ResponderExcluirPerengue no mar é phoda, também tem de ter um pouco de conhecimento de cuidados médicos, pelo menos para presta um primeiro socorros.
Fique com Deus, menina Luma Rosa.
Um abraço.