Blogagem Coletiva - Aids
"O aidético luta para ganhar peso e viver, enquanto a anoréxica luta para perder peso e morrer" (Yvonne Paradatz)
Hoje é Dia Mundial de Luta contra a Aids. A Vera propôs uma blogagem sobre esse dia especial, dia de levar esperanças, solidariedade, incentivo e informações sobre a doença.
Ficamos sabendo pelo relatório da ONU sobre a Aids que, as taxas de contaminação pelo vírus HIV cresceram em todo o mundo. A cada dia, onze mil pessoas são infectadas. Países como Uganda e Tailândia, que tinham conseguido diminuir o número de infectados nos últimos anos, registraram um aumento em 2006.
Herdeiros do vírus desafiam a AIDS.
Anos após a descoberta da síndrome da imunodeficiência adquirida e do surgimento do AZT, o remédio pioneiro contra a doença, a primeira geração de herdeiros do HIV, que foram infectados transmissão vertical, se aproxima da idade adulta. Carregam nas costas mitos, preconceitos, isolamento social, efeito de um coquetel de 17 remédios, muitos são órfãos e ainda não sabem como declarar a sua soropositividade. Compensam as limitações físicas com estudo e trabalho. Escolhem uma profisão e experimentam o sexo. Levam uma vida normal.
O grande drama desses jovens é quando procuram por emprego. Sofrem discriminação profissional no processo de seleção. Acabam desclassificados quando comunicam serem portadores de HIV. Para a empresa se preservar, alegam outros motivos para a desclassificação.
O que esses jovens aprenderam, é que ser portador do vírus é ser responsável na relação sexual. Diferentemente dos pais inconsequentes que transaram sem camisinha.
A primeira transa, o medo de contaminar o parceiro ou de ser rejeitado por ele mobilizam essa geração. O Drama começa para o portador do vírus, pensa em beijar na boca, o que não pode acontecer se tiver uma ferida na boca. E se as carícias ficarem quentes, como falar que é portador? Como outra pessoa qualquer, um soropositivo tem que adotar a camisinha, e, se ela furar, o parceiro, deve ser levado em até 72 horas, ao sistema de saúde para a profilaxia pós-exposição, que reduz a possibilidade de contágio. No caso, da proposta de filhos, a mulher infectada tem que usar a medicação anti-retroviral durante a gravidez e o parto. O risco de transmitir o vírus para o bebê, antes de 25%, com o tratamento caiu para 2%.
A cada dia, surgem pesquisas que vão levar ao tratamento definitivo, mas a doença ainda é um tabu. Por exemplo, mostrar fotos de pessoas em estado terminal reforça o mito, os portadores não acabarão, necessariamente, daquele jeito.
A doença, que já eliminou 25 milhões de pessoas no mundo, continua incurável, mas passou a ser considerada uma enfermidade crônica, passível de controle por meio do coquetel. Desde 1996, o coquetel prolonga a vida de pessoas com sintomas. Há controvérsias sobre a prescrição para portadores que não desenvolveram a doença, porque os efeitos tóxicos são cruéis. Ocorrem alergias, diarréia e enjôo. No longo prazo, há o fantasma da osteoporose, pancreatite, problemas cardíacos e lipodistrofia, a seqüela visível do uso do coquetel. A distribuição da gordura corporal se altera: rosto, braços e pernas afinam, a barriga e o peito crescem e, para complicar, brota uma indesejável corcova. O Ministério da Saúde patrocina a lipoaspiração e o preenchimento dos sulcos do rosto para tentar reduzir o mal estar que a aparência provoca.
O Centro de Documentação sobre Adolescer Vivendo com o Vírus HIV, mantém um blogue para os adolescentes que tiverem dúvidas sobre a Aids. Um espaço para trocar idéias e experiências.
Boas reflexões!
Hoje é Dia Mundial de Luta contra a Aids. A Vera propôs uma blogagem sobre esse dia especial, dia de levar esperanças, solidariedade, incentivo e informações sobre a doença.
Ficamos sabendo pelo relatório da ONU sobre a Aids que, as taxas de contaminação pelo vírus HIV cresceram em todo o mundo. A cada dia, onze mil pessoas são infectadas. Países como Uganda e Tailândia, que tinham conseguido diminuir o número de infectados nos últimos anos, registraram um aumento em 2006.
Herdeiros do vírus desafiam a AIDS.
Anos após a descoberta da síndrome da imunodeficiência adquirida e do surgimento do AZT, o remédio pioneiro contra a doença, a primeira geração de herdeiros do HIV, que foram infectados transmissão vertical, se aproxima da idade adulta. Carregam nas costas mitos, preconceitos, isolamento social, efeito de um coquetel de 17 remédios, muitos são órfãos e ainda não sabem como declarar a sua soropositividade. Compensam as limitações físicas com estudo e trabalho. Escolhem uma profisão e experimentam o sexo. Levam uma vida normal.
O grande drama desses jovens é quando procuram por emprego. Sofrem discriminação profissional no processo de seleção. Acabam desclassificados quando comunicam serem portadores de HIV. Para a empresa se preservar, alegam outros motivos para a desclassificação.
O que esses jovens aprenderam, é que ser portador do vírus é ser responsável na relação sexual. Diferentemente dos pais inconsequentes que transaram sem camisinha.
A primeira transa, o medo de contaminar o parceiro ou de ser rejeitado por ele mobilizam essa geração. O Drama começa para o portador do vírus, pensa em beijar na boca, o que não pode acontecer se tiver uma ferida na boca. E se as carícias ficarem quentes, como falar que é portador? Como outra pessoa qualquer, um soropositivo tem que adotar a camisinha, e, se ela furar, o parceiro, deve ser levado em até 72 horas, ao sistema de saúde para a profilaxia pós-exposição, que reduz a possibilidade de contágio. No caso, da proposta de filhos, a mulher infectada tem que usar a medicação anti-retroviral durante a gravidez e o parto. O risco de transmitir o vírus para o bebê, antes de 25%, com o tratamento caiu para 2%.
A cada dia, surgem pesquisas que vão levar ao tratamento definitivo, mas a doença ainda é um tabu. Por exemplo, mostrar fotos de pessoas em estado terminal reforça o mito, os portadores não acabarão, necessariamente, daquele jeito.
A doença, que já eliminou 25 milhões de pessoas no mundo, continua incurável, mas passou a ser considerada uma enfermidade crônica, passível de controle por meio do coquetel. Desde 1996, o coquetel prolonga a vida de pessoas com sintomas. Há controvérsias sobre a prescrição para portadores que não desenvolveram a doença, porque os efeitos tóxicos são cruéis. Ocorrem alergias, diarréia e enjôo. No longo prazo, há o fantasma da osteoporose, pancreatite, problemas cardíacos e lipodistrofia, a seqüela visível do uso do coquetel. A distribuição da gordura corporal se altera: rosto, braços e pernas afinam, a barriga e o peito crescem e, para complicar, brota uma indesejável corcova. O Ministério da Saúde patrocina a lipoaspiração e o preenchimento dos sulcos do rosto para tentar reduzir o mal estar que a aparência provoca.
O Centro de Documentação sobre Adolescer Vivendo com o Vírus HIV, mantém um blogue para os adolescentes que tiverem dúvidas sobre a Aids. Um espaço para trocar idéias e experiências.
Boas reflexões!