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Nióbio, uma palavra proibida para os brasileiros [update]

nióbio

Em 1955, a AVRO, uma indústria aeronáutica estatal do Canadá, fabricante do famoso bombardeio Lancaster, usado na II Guerra Mundial, recebeu uma encomenda do governo. Teria que construir um caça a jato, totalmente nacional, que interceptasse e destruísse qualquer inimigo, principalmente soviético que tentasse atacar o Canadá ou os Estados Unidos. Assim surgiu o Arrow . Esse caça a jato tecnologicamente avançado no tempo 30 anos, com velocidade duas vezes superior a velocidade do som (mach 2), aproximadamente 2400 Km por hora, seria o primeiro avião a voar pelo sistema fly by wire, fruto do esforço patriota dos canadenses.

Porém em 19 de fevereiro de 1959, forças estranhas esmagaram a soberania do país. O primeiro-ministro canadense cancelou o projeto e determinou a destruição imediata de todos os protótipos, motores, plantas, informações, ferramentas, patentes e a demissão de milhares de engenheiros, técnicos e operários. No entando, essa tecnologia adquirida pela construção do Arrow foi totalmente aplicada pelos franceses e ingleses na fabricação do concorde, primeiro avião de passageiros supersônico. Essa construção só foi possível por causa de um metal: O nióbio, o mais leve dos refratários. Um metal raro e de grande abundância no Brasil.

A descoberta de depósitos de pirocloro no Canadá (Oka) e Brasil (Araxá) foram simultâneas, na década de 1950. Antes disso, o uso do nióbio era limitado pela oferta limitada (era um subproduto do tântalo) e de custo elevado. Com a produção primária de nióbio, o metal tornou-se abundante e ganhou importância no desenvolvimento de materiais de engenharia; na indústria espacial, nuclear, aeronáutica, siderúrgica e medicina. Recentemente é pesquisada a sua utilização através métodos de injeção como próteses de ossos humanos.

Não vou entrar em detalhes sobre a sua utilização, diria que o mundo moderno não viveria sem ele. São muitas as utilizações desse material biocompatível, similar à platina e ao titânio. O Brasil produz mais de 90% de todo o nióbio do mundo e a maior parte desse precioso metal é proveniente da mina da CBMM - Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração, uma empresa privada dedicada à extração, processamento, fabricação e comercialização de produtos a base de niobio.

Uma conta de participação nos lucros entre a estatal CODEMIG e a CBMM garante a exploração e concede 25% de participação nos lucros operacionais da CBMM ao governo do estado de Minas Gerais. Desde 1961, a CBMM extraiu 15,5 milhões de toneladas de minério destas reservas, com uma taxa média anual de 800.000 toneladas.

A CBMM é a única produtora de nióbio com presença em todos os segmentos de mercado. Com subsidiárias na Alemanha, a Niobium Products Company Gmbh, em Dusseldorf; na América do Norte, a Reference Metals Company Inc, em Pittsburgh e na Ásia, a CBMM Ásia Co. Ltd. em Tóquio. A Companhia exporta 95% do Nióbio que retira de Minas Gerais.

Em Araxá os hotéis da cidade vivem cheios, mas não por causa da lama medicinal, são americanos, japoneses, europeus, canadenses, árabes e endinheirados do mundo inteiro atrás de um tal de nióbio... O prefeito atual foi eleito pela interessante e inusitada coligação de 14 partidos políticos.

A CBMM, faz parte do Grupo Moreira Sales e da multinacional Molycorp. Por meio de uma ONG, a empresa financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva, inclusive o Fome Zero, que integra o programa de governo do presidente eleito.

O Brasil possue 98% das reservas exploráveis de nióbio no mundo e este consome anualmente cerca de 37.000 toneladas do minério, retiradas em sua totalidade aqui do Brasil. O preço do metal refinado, cotado na Bolsa de Metais de Londres a 90 dólares o quilograma, é meramente simbólico, porque o Brasil é o único fornecedor mundial. Portanto, é ele quem deveria determinar o seu preço. O minério bruto não tem necessidade de formação de reservas estratégicas dos países do primeiro mundo.

No dia 5 de novembro de 2002, o jornal Folha de São Paulo, noticiou que o Presidente Lula passou o fim de semana em Araxá, na Casa da empresa extratora do Nióbio. A matéria evidenciava uma aliança anterior às eleições presidenciais entre um político, supostamente de “esquerda”, e uma multinacional.

Saudosos da era Pau-brasil?
Ou da era Serra Pelada?
Onde está aquele ouro suficiente para pagar a dívida externa do Brasil?
Onde está o minério de ferro do Pará?
Não sejam ludibriados com os desmatamentos da Amazônia! Em Roraima, por exemplo, multinacionais exploram desenfreadamente minérios e diamantes do território
Voltando ao Nióbio...

Logo após o assento do PT no governo nacional, o Presidente Lula decreta a criação da Reserva "Indígena" Raposa Serra do Sol, localizada no Nordeste do Estado de Roraima (RR), na fronteira com a Guiana e a Venezuela. Com extensão de 1.678.800 hectares, habitada por 15 mil indígenas pertencentes aos povos Macuxi, Wapichana, Ingaricó, Tauirepang e Patamona e organizados num total de 170 aldeias.

Estranha foi a reação dos índios, que se rebelaram, pegaram em armas e fizeram policiais federais de reféns e exigiram o cancelamento do decreto que criaria a tal reserva. Não eram para os índios, somente eles exigir a criação da reserva? Uma das maiores reservas do mundo de urânio e nióbio...


Uma pequena quantidade de nióbio enviado para fora do país, seria suficiente para acabar com a subnutrição da população pobre do Brasil e livrar-nos da condição de devedor, financiando assim, o nosso desenvolvimento.


Não é necessário dizer que o mundo é 100% dependente do Brasil para o seu consumo interno de Nióbio, esse mineral tão essencial quanto o petróleo. E durma com um barulho desse: muito mais raro.


Se por petróleo faz guerra, não fariam com o Nióbio? E este é retirado daqui do país com a conivência de governantes, que têm campanhas financiadas e que estão provadas nas CPI's que por ora, estão em andamento no Congresso Nacional.

Luiz Inácio da Silva, o Lula foi recebido em Araxá com tratamento Vip, isso merecia uma investigação apurada por parte do Ministério Público Federal. Porque? Não sou eu que estou dizendo, esse assunto já foi exposto em jornais. O jornal "O Estado de São Paulo" no dia 6 de julho de 2005, assim noticiou:

"Brasília - O empresário Marcos Valério Fernandes disse na CPI dos Correios (...)
É mentira a afirmação de que eu discuti cargos' (...)

Marcos Valério confirma o agendamento de um encontro do banco Rural com o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu:

'Não foi um encontro comercial nem financeiro. O Banco Rural foi informar ao ministro José Dirceu que pretendia explorar uma mina de nióbio no Amazonas, disse”.

No dia 17 de julho de 2005, foi a vez da Coluna do jornalista Cláudio Humberto:
Nióbio é a caixa-preta na CPI — Especialista na comercialização de metais não-ferrosos alerta que a CPI dos Correios comeu mosca quando Marcos Valério disse:


‘levei o pessoal do BMG ao José Dirceu para negociarem nióbio' — Explica que 100% do nióbio consumido no mundo é brasileiro, mas oficialmente exportamos só 40%. Suspeita de décadas de subfaturamento, com prejuízo anual de bilhões de dólares. Fonte milagrosa — a CBMM, do grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, exporta 95% do metal retirado em Minas. Em 2002, Lula se hospedou na casa do diretor da CBMM, José Alberto Camargo, em Araxá, terra de Dona Beija.”


José Dirceu, durante o programa Roda Viva, na TV Cultura, no dia 24 de outubro de 2005, confirmou ter tratado “a questão do nióbio” com banqueiros mineiros...não sei se ele estava pisando na bola ou mandando recadinho para Lullinha.




Na manhã do dia 22 de fevereiro de 2005, foi a vez da Miryan Leitão, pisar em ovos na sua esplanação matinal na emissora da Rede Globo e CBN; Ela fazia o tipo não sei de nada sobre as constantes noticias da contínua supervalorização do real frente ao dólar e a manutenção do rítmo das exportações.

E os banqueiros num riso solto emitiam moedas sem limites. Corriam para converter essa “moeda” em euros ou antecipando a venda desses títulos, precipitando assim, o fim do jogo, mas essa não era a hora e sem chamar atenção, valeram-se da compra de matérias primas, insumos básicos, etc.

Podemos afirmar que os últimos “governantes”, sentadinhos em em Davos, Amsterdã, Washington, New York, Zurich, Frankfurt...continuarão discípulos dos poderosos; nossas riquezas continuarão sendo saqueadas bem debaixo dos nossos olhos e os impostos se multiplicando. Até quando?

Porque estou falando disso? porque está todo mundo muito satisfeito com o presidente eleito, foram às urnas e demonstraram conivência com a exploração da população brasileira e agora essa:



Não esperem que forças estranhas esmaguem a nossa soberania e acabem com os nossos sonhos. Onde estão os movimentos inerentes à vontade do povo em uma democracia? Como diz o amigo Morceguito, acooooorda povo!!

Upadate: Gostaria de repassar à vocês os links da entrevista do Dr. Antônio José Ribas Paiva que fala sobre o assunto exposto, trazendo mais informações. Assim como vocês, muitos brasileiros não acreditam no fato, tamanho o descaramento e conivência dos que estão no poder. Assistam e façam repercutir! O brasileiro precisa saber desse crime de "Lesa-pátria".
Update: China detém 15% da produção brasileira de Nióbio, metal raro e estratégico

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