Qual doença será sanada primeiro: Dengue ou CPMF

Ufa! Li todas as publicações da blogagem coletiva "Dengue, prevenção e conscientização é a solução!" e quero atentar para o fato das verbas que deveriam ser usadas no combate à doença e não são.

Eu fique cá pensando que a dengue é bem como a CPMF - como todos sabem, não é contribuição, mas uma imposição do governo, que se destinava originalmente à pasta da saúde e que, mesmo naquela época, só foi aprovada graças ao prestígio pessoal do Adib Jatene.

Pois bem, ambas, dengue ou CPMF, não escolhem a quem afetar, aumentam com o passar do tempo e não sabemos quando terão fim.

Quando o plano anti-dengue foi aprovado pela Organização Mundial da Saúde em 1996, foi instituída a CPMF. Naquela época, já existiam muitos querendo mamar. Até o Adib Jatene deixou o cargo alegando aborrecimentos (?), sendo substituído pelo Ministro Carlos Albuquerque. Outro que não deu continuidade ao projeto, sendo engavetado. Qual alegação? Falta de recursos.

Talvez Adib Jatene tenha saído porque tomou consciência que era manipulado; só que até hoje não admite isso e publicamente ainda defende a famigerada.

A conivência do Ministro Carlos Albuquerque deixou a saúde do país, no caos que se encontra atualmente.

Alô, ex-ministro! Torça para que ninguém de sua família contraia a doença!

Essa inconstitucional cobrança da CPMF, que inicialmente era para "Salvar a Saúde" - não foi em momento algum usada para o fim a que se destinava, explicando essa vergonhosa epidemia, flagelo do século que se alastra pelo Brasil, da mesma forma em que alastra a corrupção no país. Que respeito ter por nossos sanitaristas que não resolvem um problema oriundo de mais de 200 anos?

Como disse o Barão de Itararé "O mal do governo não é a falta de persistência, mas a persistência na falta".

Caro Barão, para o Lullinha, a CPMF é o Robin Hood dos "impostos"! É preocupante, diante de tantos impostos, ver também o Estado engolindo a iniciativa privada - nossa economia crescendo a média de 3 a 4% ao ano e a arrecadação de impostos crescendo a 12%, como acontecido no último ano.

Se Lullinha declarou diante da crise econômica dos EUA que esta não nos afetaria, por que se borra ao pensar em perder a CPMF?