Corrupção Zero
Dia 21 de Maio foi dia da Dignidade Nacional. Alguém viu?
A foto acima foi do ato público Corrupção Zero promovido por Sescon, Ciesp, CGT, ForçaSindical, OAB-SP e CNT. Ato que reuniu cerca de 5 mil manifestantes que sairam da Praça da Sé e terminaram em frente ao Teatro Municipal, em São Paulo, no dia 06 de Setembro de 2005.
O cartoon acima de Mariana Massarani, ilustradora de mais de 50 livros e detentora de 6 livros de sua autoria. Foi feito ano passado, também em virtude de mais uma Campanha "Corrupção Zero"
A campanha do ano passado, de iniciativa do empresário carioca Fred D'Orey, consistia em um encontro, 11 hs da manhã, do dia 07 de Setembro, no calçadão que fica na esquina com a Rua Aníbal de Mendonça. Ali seria demonstrado que não estávamos condescendentes com a mentalidade do rouba-mas-faz, que estávamos dispostos a tomar as rédeas políticas, governar o país e comemorar a aprovação no Senado, do fim do voto secreto para cassação dos políticos desonestos e corruptos.
A proposta era mais ou menos o seguinte; Quando estamos com problemas domésticos, sentamos a família e conversamos. Se é no condomínio, há de se ter uma assembléia extraordinária, mas e se é em um país da dimensão do Brasil? Quem elegemos, à princípio está ali para defender os nossos interesses, mas e se estes não agem a contento, não podemos demiti-los? Que não sejam reeleitos.
Como disse Martim Luther King "o que me preocupa é o silêncio dos bons" - a proposta era amigos chamando amigos, e esses amigos dos amigos chamando outros amigos e numa grande conversação preparar a todos para a eleição que se aproximava. O que aconteceu? Salvamos a pátria?
Parece ladainha, mas esses questionamentos sobre os deveres do Estado e direitos do cidadão vem de tempo:
"Nunca haverá um Estado realmente livre e esclarecido até que ele venha a reconhecer no indivíduo um poder maior e independente - do qual a organização política deriva o seu próprio poder e a sua própria autoridade - e até que o indivíduo venha a receber um tratamento correspondente. Fico imaginando, e com prazer, um Estado que possa enfim se dar ao luxo de ser justo com todos os homens e de tratar o indivíduo respeitosamente, como um vizinho; imagino um Estado que sequer consideraria um perigo à sua tranquilidade a existência de alguns poucos homens que vivessem à parte dele, sem nele se intrometerem nem serem por ele abrangidos, e que desempenhassem todos os deveres de vizinhos e de seres humanos. Um Estado que produzisse esta espécie de fruto, e que estivesse disposto a deixá-lo cair logo que amadurecesse, abriria caminho para um Estado ainda mais perfeito e glorioso; já fiquei a imaginar um Estado desses, mas nunca o encontrei em qualquer lugar." (A Desobediência Civil, Henry David Thoreau, 1848)
Não está na hora de sabermos dos nossos deveres de cidadão?
Recomendo iniciar a leitura de uma cartilha do cidadão - "Cultura de Cidadania" de Jorge Maranhão - é um livro fácil de ler e distrincha o Artigo 5º da Constituição Federal, que trata dos direitos e deveres individuais e coletivos dos cidadãos.
Mais essa, já não basta todos os afazeres diários? - Quem está perdido poderá encontrar a saída correta. Será como um mutirão, os resultados aparecerão. Temos que retomar a consciência de nossas verdadeiras responsabilidades enquanto cidadãos. Saber quando e onde cobrar!
O Marcello Freitas iniciou no seu blogue, também uma campanha "Corrupção Zero", indignado com a sucessão de fatos que sem descanso é mostrado no noticiário nacional. Então, vamos colocar em prática?
Eu tenho certeza que a corrupção começa dentro dos lares, das escolas e vai crescendo, tomando outras dimensões. É a mãe que barganha com o filho comida, presentes, sobremesa por bom comportamento. É o filho que mente o boletim, cola na escola para parecer esperto, inteligente...
Gente, adotem uma criança! Se isso não for possível contribuam para que uma criança seja iniciada no livre pensar. Se não podem financeiramente, que seja com palavras de incentivo. Temos que começar a mudar o país do lado de cá, ao nosso redor, não podemos fitar o planalto central e cruzar os braços.
Não abandonem o Brasil!
A campanha do ano passado, de iniciativa do empresário carioca Fred D'Orey, consistia em um encontro, 11 hs da manhã, do dia 07 de Setembro, no calçadão que fica na esquina com a Rua Aníbal de Mendonça. Ali seria demonstrado que não estávamos condescendentes com a mentalidade do rouba-mas-faz, que estávamos dispostos a tomar as rédeas políticas, governar o país e comemorar a aprovação no Senado, do fim do voto secreto para cassação dos políticos desonestos e corruptos.
A proposta era mais ou menos o seguinte; Quando estamos com problemas domésticos, sentamos a família e conversamos. Se é no condomínio, há de se ter uma assembléia extraordinária, mas e se é em um país da dimensão do Brasil? Quem elegemos, à princípio está ali para defender os nossos interesses, mas e se estes não agem a contento, não podemos demiti-los? Que não sejam reeleitos.
Como disse Martim Luther King "o que me preocupa é o silêncio dos bons" - a proposta era amigos chamando amigos, e esses amigos dos amigos chamando outros amigos e numa grande conversação preparar a todos para a eleição que se aproximava. O que aconteceu? Salvamos a pátria?
Parece ladainha, mas esses questionamentos sobre os deveres do Estado e direitos do cidadão vem de tempo:
"Nunca haverá um Estado realmente livre e esclarecido até que ele venha a reconhecer no indivíduo um poder maior e independente - do qual a organização política deriva o seu próprio poder e a sua própria autoridade - e até que o indivíduo venha a receber um tratamento correspondente. Fico imaginando, e com prazer, um Estado que possa enfim se dar ao luxo de ser justo com todos os homens e de tratar o indivíduo respeitosamente, como um vizinho; imagino um Estado que sequer consideraria um perigo à sua tranquilidade a existência de alguns poucos homens que vivessem à parte dele, sem nele se intrometerem nem serem por ele abrangidos, e que desempenhassem todos os deveres de vizinhos e de seres humanos. Um Estado que produzisse esta espécie de fruto, e que estivesse disposto a deixá-lo cair logo que amadurecesse, abriria caminho para um Estado ainda mais perfeito e glorioso; já fiquei a imaginar um Estado desses, mas nunca o encontrei em qualquer lugar." (A Desobediência Civil, Henry David Thoreau, 1848)
Não está na hora de sabermos dos nossos deveres de cidadão?
Recomendo iniciar a leitura de uma cartilha do cidadão - "Cultura de Cidadania" de Jorge Maranhão - é um livro fácil de ler e distrincha o Artigo 5º da Constituição Federal, que trata dos direitos e deveres individuais e coletivos dos cidadãos.
Mais essa, já não basta todos os afazeres diários? - Quem está perdido poderá encontrar a saída correta. Será como um mutirão, os resultados aparecerão. Temos que retomar a consciência de nossas verdadeiras responsabilidades enquanto cidadãos. Saber quando e onde cobrar!
O Marcello Freitas iniciou no seu blogue, também uma campanha "Corrupção Zero", indignado com a sucessão de fatos que sem descanso é mostrado no noticiário nacional. Então, vamos colocar em prática?
Eu tenho certeza que a corrupção começa dentro dos lares, das escolas e vai crescendo, tomando outras dimensões. É a mãe que barganha com o filho comida, presentes, sobremesa por bom comportamento. É o filho que mente o boletim, cola na escola para parecer esperto, inteligente...
Gente, adotem uma criança! Se isso não for possível contribuam para que uma criança seja iniciada no livre pensar. Se não podem financeiramente, que seja com palavras de incentivo. Temos que começar a mudar o país do lado de cá, ao nosso redor, não podemos fitar o planalto central e cruzar os braços.
Não abandonem o Brasil!