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Olhe bem para a imagem abaixo



Esta fotografia retirada por um brasileiro, Luciano Paulino da Silva, ganhou o segundo lugar na edição do Prêmio Internacional de Imagens de Microscopia de Força Atômica. Vale ressaltar que esta foi a única imagem não européia premiada dentre as mais de 250 inscritas.

Luciano Paulino da Silva é pesquisador da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, que investe no desenvolvimento de pesquisas de nanotecnologia, especialmente na avaliação dos efeitos de peptídeos antibióticos sobre as membranas celulares e sua organização em escala nanométrica de nanofibras biológicas.

A foto mostra a superfície das células vermelhas do sangue depois do tratamento com peptídeos antibióticos e essas imagens microscópicas da força atômica, servem para estudar a nanociências e nanotecnologia.

Você não sabe o que é nanociências e nanotecnologia? Basta saber que esses estudos representam um revolução nas metodologias científicas em laboratórios do mundo todo e em diversas áreas de pesquisas, como: física, química, biologia e engenharia.

O Brasil está muito bem representado pela Embrapa. Para você ter noção, agora no final de Novembro farão uma pesquisa na Antártica, onde enviarão três pesquisadores, incluindo o próprio Luciano. Eles estudarão a capacidade dos peixes da região de sobreviverem às temperaturas extremas, presença de microorganismos, alta incidência de raios ultravioleta e alta concentração de oxigênio. Tudo isso para desenvolver novas moléculas que sejam anticongelantes, antimicrobianas, antioxidantes e que absorvam radiação ultravioleta. Será de grande ajuda para a nossa agricultura.

Parabéns Embrapa! Parabéns Luciano! Esse é o Brasil que dá certo!



Alguns materiais são tão finos, tão finos que possuem poucas moléculas de espessura. São micro-películas, formadas de diversos materiais para diversas utilizações, que servem para proteger metais da corrosão e até para construção de transistores plásticos.

Se manipulados normalmente, rasgariam. Como fazer então para avaliar se o material tem qualidade e cumprirá a sua propriedade mecânica?

Antigamente usava-se simuladores de cálculo em computadores em microscópios eletrônicos. Era necessário também saber a formulação química de cada película. Era obtido um resultado razoável, porém longe de exatidão. Foi a gota d'água!

Sim, uma gota d'água resolveria tudo! Foi colocada uma minúscula gota sobre uma película padrão que causou uma deflexão - uma tensão de capilaridade - rugas, por assim dizer. Foi criado um parâmetro comparativo com os diversos tipos de películas.

Dr. Thomas Russel, da Universidade de Massachusetts e sua equipe, achou uma solução simples que deverá ser usada da nanoeletrônica à proteção de aços, da cosmética aos materiais de revestimento.

Depois de várias tentativas frustradas para se criar uma cornea artificial, eis que surge uma nova que utiliza polímeros que não absorvem água e que não deixam que as células do tecido natural do olho, cresçam sobre eles. Este era o grande problema apresentado pelas outras corneas artificiais. Somente no Brasil, serão beneficiados mais de 25.000 brasileiros que estão na fila de espera para um transplante.

Nas bordas da cornea artificial foi criada uma película de proteínas planas que se fixam às células da córnea natural, está fixado o implante. Solução encontrada pela equipe do Dr. Joachim Storsberg.

Para constar: atualmente os transplantes de córnea são feitos com córneas retiradas de cadáveres e a taxa de rejeição é de 20%.



Isto bem parece ter saído de filmes de ficção científica. Trata-se de um hidrogel (redes de polímeros super-absorventes, estruturados na forma de uma corrente) com propriedades antibacterianas que transporta medicamentos pelo organismo, interna e externamente. Será usado na cicatrização de ferimentos, recuperação de partes do corpo danificadas por acidentes ou doenças e até crescimento de ossos.

São grandes as possibilidades teóricas de utilização do hidrogel, ao ponto de permitir o crescimento de novos ossos e órgãos, substituindo outros, danificadas por acidente ou doença.

Darrin Pochan e Joel Schneider, da Universidade de Delaware, nos Estados Unidos, acreditam que o experimento explodirá na próxima década. Serão implantados no corpo humano, se fixando nas células e servindo de substrato para o crescimento de novas células ao redor. Está criado um novo orgão.

Segunda a Revista da Associação Médica Brasileira, o médico cientista "pertence a uma espécie ameaçada de extinção. Ele precisa se adaptar às exigências do mercado de trabalho para sobreviver à concorrência dos pesquisadores das áreas básicas e das subespecialidades clínicas. Se conseguir, será capaz de atender a uma demanda que pesquisadores sem formação clínica têm maior dificuldade: dar rumo a projetos de pesquisa em biotecnologia para o combate a doenças. Essa demanda torna-se real quando o setor privado, atrelado às regras do mercado, aproxima-se cada vez mais da área de saúde, tanto em assistência quanto em pesquisa".

Aqui em casa adotamos um médico para a família toda e usamos um especialista dependendo da urgência. Nosso médico tornou-se nosso amigo e eu o trato carinhosamente como "Zé das Mulheres" - Bimbinha, você com certeza conhece o Zé.

Zé, comemore! Hoje é seu dia! Feliz dia do médico!

Imagens retiradas do site Nikon Small World

Beijus,
Luma

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