Desejo de mudança
Muito se fala em viver bem com menos num mundo de pessoas cumulativas.
Ter menos pode significar ter mais espaço para as coisas que realmente interessam.
Charles Spurgeon em 1834 - Você diz: "Se eu tivesse um pouco mais, eu deveria estar muito satisfeito". Você cometeu um erro. Se você não estiver contente com o que você tem, você não ficaria satisfeito se fosse duplicado".
A decoração atual dita: mini-estantes e muitos quadrinhos, muitas almofadas com estampas desencontradas com cores que se ligam, tecidos de parede e aparadores, mesas e mesinhas com muitos enfeitezinhos... zinhos... zinhos... para repercutir a sua personalidade, como também vale tirar do baú da avó a personalidade do seu DNA.
Em tempo: Enfeitezinho é uma palavra muito usada corriqueiramente, mas acho que o certo é "Enfeitinho". Alguém aí pode me dizer a forma correta?
Tantas coisas expostas que a casa pode se confundir com uma casa decorada para vender ideias e não para garantir o conforto de quem nela habita. Em algumas casas vitrine, você senta no sofá e tem que dar colo para uma almofada ou então sentar-se na beirada.
Casas desse tipo, demanda tempo para limpar e quem não tem quem o faça, terá que usar o próprio tempo. Vejo pessoas abdicando de um dia de sol para limpar a casa. Num mundo sem tempo, essas casas não são funcionais. Saia para o sol e seja feliz!
Na verdade, não acho que é preciso muito para fazer a maioria das pessoas felizes. Queremos viver em um ambiente saudável, gozar de boa saúde física, tem grandes relacionamentos, ter tempo para o lazer e viver em paz.
Por outro lado, comprometemos muitas vezes o tempo que poderíamos usufruir com o que conquistamos em encontrar posses e dívidas. A maioria de nós descobre que as coisas que pensamos que iria nos fazer felizes, na verdade foi um caminho para pensar em outra coisa para nos satisfazer.
A tal insatisfação... Até ela é movida por incentivos. Não a freamos e a alimentamos imaginando que há algo nas coisas que é para nós. "Que sorte ter encontrado tal coisa", "Não acredito que consegui comprar isso em uma pechincha!" - O que te leva à crer que poupou dinheiro, ajudou na sua saúde e melhorou a sua segurança?
Leia também: Caminhos para a felicidade genuína.
Leia também: Caminhos para a felicidade genuína.
Há um incentivo que não se fala muito e que eu acredito que é muito poderoso ... São as pressões positivas e negativas que vêm das normas sociais - Moda e costume - que influencia a forma como você se comporta.
"Vamos parar de tentar impressionar os outros com as coisas que possuímos. E começar a tentar inspirá-los pela vida que vivemos" - Joshua Becker
Uma roupa te faz apresentável, um hálito bom diz que é asseado, perfume demais pode dizer o contrário... Nossa casa ou nossas coisas também dizem muito de nós. Nosso corpo é nossa casa. Uma gagueira em público pode acontecer à pessoa mais segura de si; é algo que não se pode controlar. Fazemos o nosso melhor para evitar que isso aconteça e acontece porque a maioria de nós se importa muito com o que os outros pensam.
Na década de 70, era comum ver as pessoas jogando lixo para fora das janelas dos carros. As pessoas mudaram através da veiculação de que jogar lixo para fora das janelas dos carros era errado e isso foi feito através de anúncios de serviço público, multas... Mas as pessoas sabiam o tempo todo que jogar lixo para fora das janelas é errado, seja em qualquer circunstância.
Expor o lixo é errado em qualquer situação, seja na rua ou em casa. Como espécie estamos evoluindo? Já editamos os direitos das mulheres, os direitos civis, direitos dos animais... As normas sociais estão evoluindo e lentamente mudamos e acredito que muitas pessoas já entendem que entulhar as casas com coisas não é uma atitude muito louvável, pois tudo o que adquirimos, um dia será lixo.
Essa fala é abstrata, afinal, você pode dizer que recicla tudo e usa até que acabe em definitivo, mas a mágica não acontece. Nada some nesse mundo e tudo vai para algum lugar. Não comprar supérfluos ainda é a melhor forma de preservar o meio ambiente e o seu dinheiro.
Tenho uma vizinha que quando gosta de alguma coisa, compra logo três. A desculpa é: Quando preciso dar um presente, não preciso sair para comprar. Seus armários estão cheios de coisas inúteis e ela está sempre comprando mais, pois nem se lembra do que guardou nos armários.
Ian McEwan diz que alimentamos o hálito quente da nossa civilização quando sujamos o nosso ninho. Todo esse lixo futuro é porque "Somos moldados por nossa história e biologia para enquadrar os nossos planos a curto prazo, dentro da escala de uma única vida. Agora somos convidados a abordar o bem-estar das pessoas que ainda não nasceram (...) o pessimismo é intelectualmente delicioso, mesmo emocionante, mas o assunto diante de nós é demasiado sério (...) Será que estamos no início de uma era sem precedentes de cooperação internacional, ou estamos vivendo em um verão Edwardiano de negação imprudente? É este o princípio, ou o começo do fim?"
"Menos é mais" - Mies Van Der Rohe em 1886.
"Menos é mais" - Mies Van Der Rohe em 1886.
Enquanto escrevia esse post, lembrei-me de um movimento proposto por Jack Cheng e procurei pelo link, só que seu blogue está fechado para visitantes. Como sou assinante, vou transcrever a parte que interessa. Vamos entrar na brincadeira?
"Há alguns anos, um amigo compartilhou comigo sua estratégia para simplificar ou livrar a bagunça de sua casa. Ele e sua esposa moravam em um duplex e decidiram reunir as coisas que tinham e colocá-las no nível inferior. Mudaram-se para o andar de cima do duplex para viverem apenas no nível superior, e quando eles precisavam de algo, eles tinham que descer, encontrá-lo e trazê-lo para cima. Pouco a pouco, eles repovoaram suas vidas com apenas o que era necessário"
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Eu tenho pouca coisa em casa. Sou chamado por uma amiga de simplista. Eu fico rindo. Fazer o quê?
ResponderExcluirbeijogrande
Um belo texto!
ResponderExcluirHá já alguns anos que elininei o supérfluo da minha vida!
Raramente compro e quendo não visto durante 2 anos...dou a quem precisa!
Bj amigo
Gosto do menos ,não acumulo... Fui criada numa casa onde tinha tanto enfeite, enfeitezinho ( ou enfeitinho,rs) que quase nos sufocava. Gosto de pouco! Preciso espaço! bjs, lindo post,mais um,aliás! chica
ResponderExcluirÉ possível sim viver com pouco, claro.
ResponderExcluirMas como nós nos importamos com o que o outro vai pensar então temos por "costume" ter, ter e ter.
Por que não posso ser do meu jeito?
Semana passada a minha mãe estava aqui em casa e disse-lhe que colocaria uma rede no meio da sala e ela disse logo, "onde já se viu rede na sala?"
Ora, a sala é minha e pouco me importa o que vão pensar.
Podemos viver com o menos, mas precisamos aprender a não dar importância ao que vão pensar.
Simples assim.
Luma, como sempre você me surpreende com seus textos.
Vou ver mais.
Xeros
Vc sempre trazendo questões de relevância, Luma!
ResponderExcluirAcumuladores no geral seguem os modelos que tiveram ou tentam preencher vazios... pessoalmente já melhorei muito, mas ainda me pego guardando "para quando precisar", muito embira tenha " demolido " uma casa cheia de enfeitinhos e more hj num espaço sem entulhos e bastante arejado, espaçoso e funcional - além de moderno e bonito ;)
Bjos!
Oi Luma!
ResponderExcluirTinha mania de comprar roupas e sapatos, como gratificação (hoje sofri demais e gostei disso, então vou comprar!). Parei, pq vi que estou entulhada de coisas que nem uso e nem usarei. Tenho vestidos novinhos que são chiques demais para minha personalidade para sair na rua num dia comum. Fiz uma limpeza e doei muitas coisas. E estou assim, comprando apenas o necessário e realmente necessário. E isso desde novembro foram 2 blusinhas básicas e 1 sandália para trabalhar (e meu método é: entrou 1 sai 1 também!).
Essa regra também estou aplicando na vida, com relação a pessoas e sentimentos (bem mais difícil), dolorido no começo, mas devagar tem me deixado com a alma mais leve e mais feliz.
Beijos
Luma,
ResponderExcluirmaravilhoso e oportuno este tema. O lema é: descomplicar, ter o essencial e que nos dê conforto e alegre nosso ânimo, mas sem complicar em termos práticos - isso que você fala da hora da arrumação e limpeza é a mais pura verdade, qualquer mulher se dá conta disso.
Há cerca de três anos, ainda nem tinha ouvido falar da cultura do desapego, iniciei esse processo de me desfazer do supérfulo, mesmo aquelas coisas que julgamos que ainda vão servir para alguma coisa, ou que a gente tem pena de se desfazer - porque não é à primeira que a gente limpa tudo! Fiz por etapas, ganhando coragem e, em outras vezes, mesmo na raiva, de querer me livrar de tudo que está só ocupando armário. Ainda agora, tenho uma "sessão programada", que deverá concluir a reestruturação da casa de maneira a ter a minha identidade na mesma, mas "clean". Como se vê, para quem iniciou há cerca de três anos, ainda tenho muito pela frente, porque são mudanças radicais, que têm a ver com estruturas basilares da nossa pessoa e, o que se pretende é uma libertação e não um arrependimento mais tarde, por isso deve ser feito com consciência. E, no meu caso, cada vez mais tomo consciência que nossa vida, como passagem que é, e já com tanto peso de problemas que nos "caem" em cima, deve, no resto que a gente pode gerir, ser o mais leve possível.
Um bjn amg
Oi Luma, particularmente não curto excessos em decoração, muita informação cansa a mente (não conseguiria ficar mto tempo numa sala dessas que vc mostrou) e sempre lembro da questão poeira... mas isso é muito pessoal. Se a pessoa gosta, se sente bem num ambiente assim, não se incomoda com o trabalho que dá e não falta dindim para o resto...
ResponderExcluirJá andei acumulando muito material de artesanato que acabo usando raramente, formas de chocolate...Tenho me vigiado dentro de minha pequena condição financeira. Eu lavo (com água de reuso) o lixo reciclável e nesse ato a gente presta atenção no tanto que "lixo" que produzimos só em embalagens...
Sinceramente não acredito que o Homem sobreviverá muito tempo por aqui mesmo com tanta "sabedoria". A Terra continua.
Beijos!
É possível viver com pouco, mas o ser humano tem um olho de tandera, nunca está satisfeito com nada e quer mais e mais.
ResponderExcluirbjokas =)
Mais um texto excelente e que nos inspira reflexão.Viver num mundo que prioriza as aparências cada vez mais é difícil pra quem delas tenta fugir,requer renúncias, em certo modo até sacrifícios.Acredito que tudo é exercício,mudar hábitos requer tempo e acima de tudo coragem e disposição. Tenho também me sentido nadar contra a corrente,mas não me arrependo!
ResponderExcluirGrande abraço Luma,bom dia pra ti!
Amei esse post e concordo plenamente,
ResponderExcluirpara de impressionar as pessoas com o que possuímos de material é maravilhoso!
Vamos dar exemplo de vida, de atitude, de coragem!
Lindo demais,amiga!
bjus
http://www.elianedelacerda.com
Seu texto aborda um item de extrema importância para nossa vida presente e por um futuro possível. É difícil viver com o estritamente necessário, mas que simplifica o cotidiano, não resta a menor dúvida. Acho que ainda não cheguei lá.bjs
ResponderExcluirLuma venho nessa caminhada de viver mais simples já há algum tempo. Desde que comecei a eliminar coisas (ainda não consegui terminar), também passei a policiar minhas compras para evitar gastos irracionais, a poupar mais dinheiro e tempo e, quando me dei conta a decisão de eliminar o excesso acabou naturalmente transbordando para todas as outras áreas da minha vida, e é bom que seja assim.
ResponderExcluirQuando você começa a se perguntar de verdade por que algo é importante para você ou por que você precisa daquilo, já sabe conscientemente que é hora de fazer escolhas sensatas e coerentes que sirvam de guia para medir todas as suas decisões futuras.
Vida simples não implica escolhas simples - Requer um nível de consciência baseada em seus valores pessoais e somente você é que pode estabelecer suas prioridades e julgar cada escolha a ser feita de acordo com essas prioridades.
No final eu acho que tudo é uma mistura de acaso e escolha. Do acaso, nada ha fazer. Das escolhas, o mais duro é encarar que as fizemos, sempre! Viver com menos é possível e libertador.
Olá!
ResponderExcluirAdorei o Post!
Pois eu fiz um limpa a dois anos...e minha casa continua totalmente clean...amo!!!
Eu olho e me sinto bem...parece q. o ar circula melhor...a Vida circula melhor, apenas o necessário...sim tem enfeite, mas só os q. me inspiram...que eu olhe e fique admirada com ele...
E eu acho q. o correto é Enfeitezinho...não sei...acho q. cabe os dois, kkkk
Um super bjo!
Alê - Bordados e Crochê
Fã Page
Muito bom o post e eu concordo muito com ele Luma. Em especial nesse ano de 2015 esse desejo de mudança nunca foi tão forte e intenso e mim!
ResponderExcluirJogar fora tudo que não serve mais, para abrir lugar para o novo...
Bjus Luma!!!
http://simplesmentelilly.blogspot.com.br/
Não preciso dizer que para quem tem um puff de papelão e uma rede sala + uma maca para aplicação de Reiki esta postagem é a minha casa, né?
ResponderExcluirVocê disse tudo, Luma! A economia de tempo em limpar, em não se preocupar com segurança das crianças que frequentam a casa e com a de minha filha também. E sem contar no espaço que sobra para correr, brincar, dançar.
Há estudos que dizem que a decoração de um espaço cansa os frequentadores do local em dois anos...ou seja: haja trocar tudo, gastar $ de novo. Vixe, tou fora! Viajo, leio, vou a teatro: tô dentro.
Menina, e o "Menos é mais" que todo mundo cita como sendo da Khalil :-O
Sobre a palavra certa, se enfeitezinho ou enfeitinho, acho que segundo a gramática é a segunda forma e a linguística aceita ambas. Para mim, foi palavra nascida, está certa.
Bju!
Oi Luma!Também acredito que compramos mais do que necessitamos. Uma vez disse para uma amiga que tentava ter o menos possível de enfeites porque as pessoas adoravam dar enfeites umas as outras, ou seja é impossível fugir deles kkkkk. Falando sério, eu sou conhecida pela minha capacidade de me desfazer das coisas, mas isso tampouco me faz feliz.
ResponderExcluirOi Luma,
ResponderExcluirSe você entrasse em minha casa hoje, perguntaria o que houve com a decoração, etc....ahaha. é mesmo básica. Não tem mérito nenhum meu...a culpa é do meu marido, que pega no meu pé para não acumular coisas. Me sobrou apenas uma pequena prateleira de enfeites de viagem, que ganho dos meus clientes ou compro quando viajo. Até os armarios sao poucos, ele diz " se tiver 200 armários, você encherá os 200, então, ficamos apenas com o estritamente necessário. E isso se estende a louças, etc. Já roupas, eu nunca tive habito de acumular...nem livros <3.... a vida fica mais simples. Se precisasse me mudar de casa de repente, não teria muito trabalho. Um beijão.
Luma, que belo e necessário texto! Há tanto nele, mas vou me ater ao final da frase de Joshua Becker "... inspirá-los pela vida que vivemos".
ResponderExcluirVoltarei para ler com calma cada comentário.
Beijo!
Pois é, e às vezes o necessário é tão pouco. Lembrei de um livro de Danusa Leão, se não me engano é o 'E Tudo Tão Simples" onde ela conta seu exercício de desapego e que hoje o luxo dos luxos é acordar em um domingo de sol e saber que a empregada não virá e que ela terá o dia só pra ela. Com certeza, foi o desejo de mudança que ela adquiriu com o tempo e neste livro exemplificou tão bem. Eu tabém estou em uma fase de minha vida em que "menos é mais" e está muito bom. Bjs
ResponderExcluirPara mim, a vida com simplicidade e sem apego é a vida ideal.
ResponderExcluirBeijos.
Élys
Quem aprende a viver com pouco consegue ser feliz mais rapido e mais vezes.
ResponderExcluirOi Luma!
ResponderExcluirEu faço parte da turminha do "menos é mais" e tenho uma prima da turma "mais, cada vez mais" kkkk
Amo passar por aqui!
Bjssss querida
Oi Luma! Me apaixonei pelo ambiente da primeira imagem... uma delícia! Pra mim, quando se trata de estar feliz, quanto mais simplicidade, melhor! BJks Tetê
ResponderExcluirEu sou bem minimalista, gosto de ambientes clean, doo e desfaço das coisas sem piedade, só fico com o necessário mesmo. Sempre falo: vamos abrir espaço para o novo entrar. Acho que assim a energia flui.
ResponderExcluirBeijossssssss
┌──»ʍi૮ђα ツ
Boa noite querida Luma!
ResponderExcluirBelo texto!
Seria muito bom se todos vivessem com o necessário, mas nem todos
pensam assim, tem muita gente que adora consumir e quanto mais ganha,
mais gasta e nunca está satisfeito com o que tem.
Tem gente que vive com pouco e é feliz, o importante é viver com
humildade no coração!
Bjs, fica com as bençãos de Deus! ♥
Texto maravilhoso para reflexão!!!
ResponderExcluirAmei Luma
Bjsssssssssss
Oi Luma, adorei seu post! Essas fotos de casas entulhadas de enfeites e coisinhas me dá até aflição. Fazem mais ou menos 10 anos que aderi ao Movimento da Simplicidade Voluntária e isso melhorou tanto minha vida...
ResponderExcluirMenos é Mais. E isso vale para tudo: para a vida material, emocional, social...
Adorei a frase do Joshua Becker, penso da mesma forma.
Aqui em casa não acumulamos nada, reciclamos e reutilizamos tudo o que podemos, compras somente se for realmente necessário. Nada de ficar em redes sociais, whats zap, etc...
E vivemos confortavelmente, nada nos falta. E temos tempo para fazer as coisas que gostamos! Não é legal?
Bjs
Um belo texto a pedir uma reflexão como quase tudo o que a amiga escreve.
ResponderExcluirEu não tenho ambições de muito. Só o suficiente para o dia a dia me chega. Tenho por habito a reciclagem e me preocupo com o mundo que onde minha neta, irá viver.
Um abraço
Luma, vc anda com bolinha de cristal? Este post foi perfeito para Bia rsrsrsrsrs, em pleno momento de construção, reforma e revitalização. Construí um gazebo, reformando loja, faxinão pesado, tirando excesso, desapegando e tentando focar no principal. Não é fácil! Tipo assim: Quero fazer mil coisas, mas o corpo não alcança a velocidade da cabecinha aerada. Enfim, acredito cada vez mais que o simples, o retorno as raízes será a tônica do nosso futuro, vamos reaprender a viver melhor e feliz.
ResponderExcluirBjos menina luz!
Oi Luma! Quando eu era solteira, meu quarto era pequeno e eu o trazia muito organizado, para isso eu priorizava somente o necessário. Depois me casei e morei em cinco apartamentos ao longo de nove anos de casamento, todos pequenos e bem organizados com o suficiente e sem nada supérfluo. Para você ter uma ideia, eu tinha três jogos de lençóis e três jogos de toalhas de banho. Depois me separei e voltei para a casa dos meus pais com a Laura. Meu antigo quarto de solteira, agora está ainda mais organizado, pois acomoda a mim e à Laura. E o bom é que Laura também já sabe ser desapegada, autêntica e livre do que os acumuladores consideram ser boa vida. Beijo e ótimo fim de semana! Renata
ResponderExcluirEstou cada vez mais desentulhando minha casa, minha vida, minha mente, tudo fica mais leve, inclusive a alma.
ResponderExcluirBjs
Sei, não... acho que se eu fosse acabar morando debaixo da ponte, lá seria o cantinho mais lindo, limpo e enfeitadinho do pedaço! Abração!
ResponderExcluirEu cá não gosto de acumular coisas em casa.
ResponderExcluirObrigada pela informação que acrescentou ao meu post.
Um beijo grande
Gostei muito deste seu post minha amiga.
ResponderExcluirAcredite que eu neste momento estou muito saturada da m/casa, a nível
do recheio da mesma. Sou casada há 45 anos o que se usava na
altura não se usa mais hoje, mas que fazer se para mudar uma coisa,
obrigaria a mudar muitas outras? Desfazer-me do que tenho também
me custa, porque foi tudo comprado com muto sacrifício...
Mas tenho dias que (quando ando mais triste) que não gosto
de muita coisa.
Hoje faria tudo diferente, e poria tudo mais prático.
Bj. amiga
Bom fim de semana.
Irene Alves
Eu estou tentando praticar a arte do desapego, mas é muito difícil.
ResponderExcluirOi Luma :)
ResponderExcluirNem sempre fui assim, mas de uns anos pra cá,
se eu não doar ou jogar aquilo que não me serve mais,
me sinto é sufocada.
O supérfluo não me atrai, e também não gosto de muitos 'enfeitinhos'!rs
Deve ser uma grande infelicidade acumular coisas e
viver para impressionar os outros.
Bjs \o/
Luma, confesso que o supérfluo sempre esteve fora das minhas ideias. Creio que a riqueza ou pobreza pessoal, nada tem a ver com opções de frivolidades. A experiencia (?), dita ser o ADN de cada pessoa a intervir!
ResponderExcluirDevo respeitar a personalidade de cada pessoa, mas sou incapaz de estar em ambientes atafulhados(talvez por sofrer de claustrofobia).
ResponderExcluirAcho que quem sente a necessidade de encher o seu espaço de coisas é porque, de algum modo, "é" vazio no seu interior.
Um pouco com as pessoas que se preocupam com a vida alheia por, na minha opinião, a sua ser tão pouco interessante.
Minha querida, feliz fim de semana :)
Olá Luma,
ResponderExcluirDe tempos em tempos faço uma organização nas minhas coisas. Muitos itens acumulados não servem para nós, por isso acho ideal fazer doações para o próximo.
Quando a gente passa por dificuldades, enxerga melhor o que é ser feliz
big beijos
De modo geral as únicas coisas que acumulo são livros e objetos que podem me ajudar a dar aula... outras coisas só tenho o essencial, mas até esses dois itens fazem meu quarto virar uma loucura a ponto de minha irmã ser a maior entusiasta do bookcrossing que eu conheço, porque dividimos o mesmo espaço e ela muitas vezes se sente oprimida por minhas coisas! kkkk
ResponderExcluirA parte isso, seu post me lembrou uma história de família, Voinha (mãe de Painho) foi uma mulher extremamente acumulativa, mãe de 7 filhos ganhava muitas coisas nas datas comemorativas jogos de jantar, lenções, toalhas de mesa, jogo de taças, xícaras, coisinhas de decoração... cortes de tecidos para fazer vestidos... vestidos todos com o mesmo corte... sandálias... quando ela morreu Voinho colocou tudo em sacos pretos e depositou na frente de casa... Todas as coisas que ela juntou por uma vida em sacos pretos... Essa visão foi chocante para toda a família, e um tanto cruel da parte dele!
Mas é bem assim que as coisas são, melhor acumular o minimo possível e tentar ir desapegando, distribuindo aqui e ali entre os mais jovens que provavelmente sobreviverão a nós as coisas que tem mais importância e não queremos ver virá lixo tão cedo.
Oi, Luminha!
ResponderExcluirEu sempre tentei ser racional e não acumuladora. Sempre soube que o que temos também nos tem (ou, em outra palavras, somos possuídos pelo que possuímos), mas, no momento, estou com algumas coisas acumuladas aqui, que quero passar pra frente assim que possível, rsrs.
Quando vejo aqueles programas sobre os acumuladores, me ocorre que, com tanta acumulação, a pessoa deixa de possuir um monte de coisas, que ficam perdidas no meio do "entulho", rsrs.
Um beijo
Luminha querida,
ResponderExcluirExcelente post. Eu comecei com 12 anos fazer coleção de caixinhas, com 15 fiz de bicho de pelucia, com 20 fiz de anjinhos, meu deus tinha tanta coisa pra limpar que acabei levando tudo para uma casa de campo que tinha bastante espaço. E assim foi com outras coisas, tipo moveis, livros tvs etc. Virou um deposito de quinquilharias.Ficava pensando o dia que vender aqui estou frita.
Mas chegou esse dia e eu comecei a distribuir pela região. Foi super legal porque sempre tem alguém que quer.
Hoje estou na fase do desapego. E bem mais leve.
beijos
Querida Luma,
ResponderExcluirexcelente edição! Eu não colecciono nada, deito tudo fora...para alarme do meu marido que parece um acumulador....rsrsrs
Beijos
ResponderExcluirLuma,
Depois de tudo que passei, sabe, para ser feliz ou sentir a paz dentro de mim, escolhi não me importar muito com detalhes que não acrescentam nada, como, por exemplo, viver de maneira mais simples. O suficiente. Outra coisa, ao inves de acumular o que nunca usaria, doei e hoje tenho o essencial. Não ligo para o que dizem, mas procuro fazer o certo.
Sobre lixo, francamente, nosso povo tem muito o que aprender ainda. É só passear de barco pelas ilhas onde moro, olhar os manguezais e lamentar.
Bjs
Aplaudo sua postagem. Abordagem excelente, fundamentada e bem escrita.
ResponderExcluirTodos sabemos que, ao consumir em excesso, estamos buscando preencher algo indefinido, uma insatisfação interior que nenhum bem material vai superar. Compensações ilusórias que logo desabam. Creio que a solução para a maioria dos problemas reside na educação. Pais compram filhos com presentes e eles querem sempre mais. Aprendem a fazer chantagem. E vão trilhando esse horrível caminho até amadurecerem. Outros querem dar aos filhos tudo que desejaram, sem questionar se isso é importante para eles. Acumulam brinquedos sem aprender a doar e estão, comumente, insatisfeitos. Também o planeta, como mencionou, sofre com esses excessos, já que viram lixo. Mas é amadurecendo que a claridade nos chega e compreendemos que o chamado "pouco" não significa que nos falta algo, mas que se podemos viver, e muito bem, com o suficiente. Não sou ainda alfabetizada nessa matéria (kkk), pois objetos de decoração e roupas de cama me chamam, onde quer que vá. Bjs.
Luma. Você escreveu muito bem. A gente deve viver do que nos é necessário e não do que é superfluo. Eu lecionava pras primeiras series iniciais. Juntei tanta coisa mas tanta coisa nestes 25 anos de trabalho. Assim que me aposentei me desfiz de tudo., dei para as outras professoras!
ResponderExcluirMesmo assim, há poucos dias, fui ver a quantidade de albuns de fotografia que tenho. Dei muitas gargalhadas ´pois havia fotos de tudo quanto é jeito e muitas horrorosas. Fiquei pensando: Coitado dos meus sobrinhos que terão que jogar fora quando eu morrer. Fiquei pinicando pra jogar fora mas não tive coragem!
com carinho Monica
Obrigada pelo incentivo de continuar a frequentar os blogs. E de ler e bordar apesar de ser tão simples que só mesmo minhas irmãs apreciam.
Lima,
ResponderExcluirem mais um texto de alta utilidade pública e emocional, todos os focos que vc direciona despertam a consciência do leitor, sacodem o pó das almofadas recostadas e tilitam os enfeitinhos( ou será enfeitezinhos) do aparador.
Venho progressivamente me atendo ao "menos é mais" e me sentido bem confortável diante disto.
Assinalo com um grande "x" marcando todo o texto, mas ressalto com mar-texto os parágrafos 9º e 10º; simples e completos.
Tenho dito, rsrsrsrs :)
Uma bela e simplificada semana.
Bjos,
calu
Desculpe... Luma.
ResponderExcluirDedo escorregando errado, ai, ai!
Oi Luma! Nossa,eu tento não acumular coisas,de vez em quando jogo fora ou faço doação do que não uso mais.O problema é o apego,mas estou aprendendo a desapegar das coisas,roupas...Quando me mudei,fiz um exercicio de desapego já que iria morar num lugar menor.Acho que somos encorajados a comprar,comprar e comprar,isso é um mal de nossos tempos...
ResponderExcluirLuma!
ResponderExcluirEm termos de móveis e utensílios agora estamos com as coisas úteis apenas. Acabamos de fazer pequenas reformas no ap. e aproveitei para me livrar de muita coisa acumulada e que apenas tomava espaço. Como gosto de miniaturas, delas não consegui me desfazer e coloquei tudo de enfeite na estante, onde não atrapalha ninguém...amo meus bibelôs. E também, tenho muito livros e desses é difícil me desfazer de todos. Até doo, sorteio, presenteio, mas adoro ver a casa cheia deles... E só!
Vim agradecer a visita feita ao blog e visitar seu cantinho lindo, obrigada!!
Desejo uma semaninha carregada de luz, paz e amor!
Cheirinhos
Rudy
http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/
O tema é muito bom e dentro do contexto atual do menos é mais. E, embora quem já tenha mais tempo de casados e possui muitas coisa, como no meu caso que moro em duas casas, é muito importante a doação, por isso agora aqui em casa éh assim, entra algo, damos outro para alguém. Nada de acúmulo, mas conforto sempre.
ResponderExcluirBeijo carioca
Luma,
ResponderExcluirEu respeito quem gosta, mas eu também não gosto de acumular coisas.
Enfeitezinho, enfeitinho, não sei qual a palavra certa. Lá na roça, eles dizem "badulaques". rs
Além de encher e poluir o ambiente, é muito mais difícil para limpar e conservar arrumado. Nos dias de hoje, quanto mais prático, melhor.
Confesso, eu ja acumulei muita coisas na minha vida. Não coisas caras e compradas, mas objetos que ganhei de minha avó, tias e mãe. Já me libertei disso há muito tempo. Aprendi que, as melhores lembranças ficam dentro de nós.
Não precisamos de muito para viver. A felicidade está nas pequenas coisas.
Beijos
Por alguns anos já venho mais no "estilo Joshua Becker"... a primeira dama sempre ficou surpresa quando me conheceu, até passar a fazer também, um ciclo natural das coisas que precisam ser compradas: se fui atrás de um tenis novo, não preciso ficar com o antigo; se preciso de duas calças, significa que tem 2 calças no meu guarda-roupa que tem utilidade para outra pessoa, não mais para mim... a maneira como organizamos nosso lar também reflete muito esse jeito melhor de viver, "em prol da vida", não das coisas. Escrevi sobre o tema da postagem de outra forma e em duas partes, nos ultimos anos :)... nada melhor do que levar uma vida simples, sem ser simploria.
ResponderExcluirBeijos!
Escolher o necessário é árduo para muitos por que nos faz pensar o que realmente precisamos.
ResponderExcluirExcelente postagem, relevando a última parte como estratégia da simplificação.
ResponderExcluirHá muito que me venho livrando do que não é necessário e quando construí a minha casa, pensei nos acessos e decorei-a com o essencial e de forma prática (por exemplo, os armários e estantes são fechados, evitando que seja necessário andar sempre a limpar o pó).
E, de facto, a felicidade não está no ter mais coisas...
Bjo, querida Luma :)
Ah Luma... ter por ter ou para aparecer não. Mas ter para apreciar, sim. Não sou minimalista tampouco maximalista. Sou apreciadora de arte. Gosto de óleo sobre tela, cerâmica de alta temperatura, livros bem escritos, livros antigos, plantas, artesanato regional. Todas as peças que tenho aqui "tem algo a dizer". Minha casa conta histórias reais... Quem chega aqui em casa, quer tirar o sapato, sentar no sofá e "ver" essas histórias que ela tem para contar. Beijos, Paula
ResponderExcluirQuerida Luma
ResponderExcluirCreio que o correto é dizer: enfeitezinho.
Ponto dois:Menos é mais,concordo plenamente.
Parabéns pelas ideias difundidas.
Um beijinho
Beatriz