Sede de Civilização
Ao pensarmos um passado que não conhecemos, precisamos instituir um contexto para nos situarmos, recuperando simbologias; que sejam os vocabulários, comportamentos ou mesmo associações com datas marcantes ou fatos históricos. Fomos rudes hominídeos, podemos nos situar? Quanto mais civilizado o homem, mais distante estará da sua natureza.
A madureza, essa terrível prenda
que alguém nos dá, raptando-nos, com ela,
todo sabor gratuito de oferenda
sob a glacialidade de uma estrela,
a madureza vê, posto que a venda
interroga a surpresa da janela,
o círculo vazio, onde se estenda,
e que o mundo converte numa cela.
A madureza sabe o preço exato
dos amores, dos ócios, dos quebrantos,
e nada pode contra sua ciência
e nem contra si mesma. O agudo olfato,
o agudo olhar, a mão, livre de encantos,
se destroem no sonho da existência.
"A Ingaia Ciência", poema de Carlos Drummond de Andrade retirado do livro "Claro Enigma", produção poética pós-guerra (1951) - apresenta Drummond consciente, místico, espiritualista, esotérico, um pouco pessimista com o destino da civilização e evocando mitos da literatura portuguesa, os grandes poetas: Camões e Fernando Pessoa.
A memória além de constituinte histórico, possui forma transcendental, já que o processo de criação da memória sempre oscila entre dúvidas e constatações, o que resulta em pensamentos complexos que precisam de elaboração antes de saírem pelos nossos dedos e serem registrados ou então, pela boca - nessa opção, nem sempre coordenados, já que o "falar" é sempre mais informal, isto quando não há compromisso de registro e claro, tudo muda quando desenvolvemos uma oratória.
Nossa alma é heterogênica e complexa, mesmo que a vontade seja de passar um simples pensamento. Esse pensamento sempre virá carregado de força genética, emoções e principalmente do amadurecimento do nosso conhecimento e experiência de vida!
Nesse passar a vida à limpo, podemos tirar conclusões apressadas; é quando constatamos que toda a nossa "vivificação" pode tomar sentido inverso e transformar circunstâncias em fatos dramáticos. Os fatos passam a sugerir 'enigmas', até que sejam clareados por nossa consciência - "Claros Enigmas".
Nietzsche em "A Gaia Ciência" (1882), escreveu:Matar Deus, em outras palavras, seria o mesmo que matar o conformismo, o medo, as regras impostas, tudo aquilo que impossibilita a superação, que matam as ideias, atos e pensamentos que são contrários a vida e a dignidade humana.
125 - O louco
Não ouviram falar daquele homem louco que em plena manhã acendeu uma lanterna e correu ao mercado, e pôs-se a gritar incessantemente: “Procuro Deus! Procuro Deus!” – Lá se encontravam muitos daqueles que não acreditavam em Deus e ele despertou com isso uma grande gargalhada.
Então ele está perdido? Perguntou um deles. Ele se perdeu como uma criança? Disse um outro. Está se escondendo? Ele tem medo de nós? Embarcou num navio? Emigrou? – Gritavam e riam uns para os outros.
O homem louco se lançou para o meio deles e trespassou-os com seu olhar. “Para onde foi Deus?”, gritou ele, “já lhes direi! Nós o matamos – vocês e eu. Somos todos seus assassinos! Mas como fizemos isso? Como conseguimos beber inteiramente o mar? Quem nos deu a esponja para apagar o horizonte? Que fizemos nós ao desatar a terra do seu sol? Para onde se move ela agora? Para onde nos movemos nós? Para longe de todos os sóis? Não caímos continuamente? Para trás, para os lados, para a frente, em todas as direções? Existem ainda ‘em cima’ e ‘embaixo’? Não vagamos como que através de um nada infinito? Não sentimos na pele o sopro do vácuo? Não se tornou ele mais frio? Não anoitece eternamente? Não temos que acender lanternas de manhã? Não ouvimos o barulho dos coveiros a enterrar Deus? Não sentimos o cheiro da putrefação divina? – Também os deuses apodrecem! Deus está morto! Deus continua morto! E nós o matamos! Como nos consolar, a nós, assassinos entre os assassinos? O mais forte e sagrado que o mundo até então possuíra sangrou inteiro sob os nossos punhais – quem nos limpará esse sangue? Com que água poderíamos nos lavar? Que ritos expiatórios, que jogos sagrados teremos de inventar? A grandeza desse ato não é demasiado grande para nós? Não deveríamos nós mesmos nos tornar deuses, para ao menos parecer dignos dele? Nunca houve ato maior – e quem vier depois de nós pertencerá, por causa desse ato, a uma história mais elevada que toda a história até então!”
Nesse momento silenciou o homem louco, e novamente olhou para seus ouvintes: também eles ficaram em silêncio, olhando espantados para ele.“Eu venho cedo demais”, disse então, “não é ainda meu tempo. Esse acontecimento enorme está a caminho, ainda anda: não chegou ainda aos ouvidos dos homens. O corisco e o trovão precisam de tempo, a luz das estrelas precisa de tempo, os atos, mesmo depois de feitos, precisam de tempo para serem vistos e ouvidos. Esse ato ainda lhes é mais distante que a mais longínqua constelação – e no entanto eles cometeram!"
Conta-se também no mesmo dia o homem louco irrompeu em várias igrejas, e em cada uma entoou o seu Réquiem aeternaum deo. Levado para fora e interrogado, limitava-se a responder: “O que são ainda essas igrejas, se não os mausoléus e túmulos de Deus?” (tradução livre)
Você não precisa ser um super-homem para entender certas coisas e passado deste nível, começar a aplicar os conhecimentos que adquiriu desde que pôs seu olhar no mundo. Assim Carlos Drummond e Nietzsche cumprem ao que vieram, dando-nos oportunidade para desenvolver o nosso pensamento para que os nossos dias sejam dias de afastamento da nossa ignorância e para assim festejarmos a nossa liberdade.
"Onde um homem chega à convicção fundamental de que é preciso que mandem nele, ele se torna "crente"; inversamente seria pensável um prazer e uma força de autodeterminação, uma liberdade de vontade, em que um espírito se despede de toda crença, de todo desejo de certeza, exercitado, como ele está, em poder manter-se sobre leves cordas e possibilidades, e mesmo diante de abismos dançar ainda. Um tal espírito seria o espírito livre "par excellence" ("A Gaia Ciência", quinto livro, parágrafo 347)
"Viver - é continuamente afastar de si algo que quer morrer; viver - é ser cruel e implacável com tudo o que em nós, e não apenas em nós, se torna fraco e velho". ("A gaia Ciência", Aforismo 26, pág. 77)
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A nossa amiga Bia, do blogue "Jubiart", comemorou no dia 08 de Março, seu primeiro ano de blogagem e como não estive presente virtualmente, deixo agora o meu apreço por tudo que ela dividiu conosco em seu blogue, principalmente seu carinho pela Amazônia e seus povos.
Somos todos culpados socialmente, a cada árvore que cai ou quando alguém morre em função da exploração da Amazônia. Ficamos paralisados - parece que não nos afeta, afinal a Amazônia está lá longe e como loucos procuramos por um Deus que resolva os problemas e à caça de culpados. O coletivo pensa, vamos pensar a Amazônia.
Temos instintos que à luz da cultura adquirida nos ajudam a agir e pensar com mais razão?
Somos todos culpados socialmente, a cada árvore que cai ou quando alguém morre em função da exploração da Amazônia. Ficamos paralisados - parece que não nos afeta, afinal a Amazônia está lá longe e como loucos procuramos por um Deus que resolva os problemas e à caça de culpados. O coletivo pensa, vamos pensar a Amazônia.
Temos instintos que à luz da cultura adquirida nos ajudam a agir e pensar com mais razão?
Oi Luma!
ResponderExcluirNão tem como ficar pessimista com o poema de Drummond, ou se interiozar e refletir com Nietzsche, tenho o livro citado, que honestamente só li até a metade...
Excelente artigo! A questão amazônica era para ser mais discutida, poucos ouvem os seus povos, e na maioria das vezes a visão externa é bem diferente da interna, um exemplo triste desta luta de se fazer ouvir, foi o assassinato de Dorothy Stang (e a nossa reforma agrária continua capenga...), vai ficando no caminho só as histórias de mártires de uma causa quase perdida...
Obrigadaço pela grande participação!
Beijooooooooooooo
Simplesmente espetacular!
ResponderExcluirAbran os olhos quem os têm e vejam; tomem atitudes quem pode; juntem-se e façam acontecer.
Se o olhar de cada um for igual, a transformação acontece. Antes de buscar culpados, busquemos a solução.
Perfeito Luma.
Bjs no coração!
Nilce
Oi querida, é isso mesmo.
ResponderExcluirO coletivo pensa, tem consciência, só depende de cada um, e por isso a importância da consciência individual.
Um beijo, Luminha.
Angel.
Oi Luma.
ResponderExcluirFascinante e assustador ler Nietzsche através do teu intelecto. A idéia de que matar Deus é condição imprescindível para conquistar a liberdade, transformando-nos em deuses, é sedutora e aterrorizante ao mesmo tempo. Seria desejável esta liberdade radical? Estaríamos preparados para ela?. Brrr... Pessoalmente, creio que não. Afinal, em quem botaria ou a quem clamaria por ajuda nos momentos difíceis?
***
Sobre a formidável Mae West, assunto do post anterior, me permito citar mais uma frase irreverente: "Isto é uma arma no seu bolso ou você está entusiasmado em me ver?"
Mulheres com esta verve certeira são inesquecíveis.
***
Beijo acompanhado de um abraço pelo Dia da Mulher.
Assim falou Zaratrusta.
Ops, faltou um "a culpa" depois de botaria. Sorry.
ResponderExcluirA Terra, pobre Terra, um planeta ainda em formação. Toda problemática nela existente é conseqüência do que o próprio homem plantou em direção ao nosso presente. Nada me assusta em Nietzsche. Deus está morto! "Gott ist tot", mas na mente de muitos homens, infelizmente. E as provas estão aí: violência, fome, destruição. Nós somos os responsáveis! Plantemos então a boa semente em direção ao futuro!
ResponderExcluir@Jens, matar Deus foi apenas simbólico - mas pegando o gancho e pensando que cada um tem o seu Deus e muitas vezes esse Deus não possui nenhuma espiritualidade, apenas uma força de expressão, como "Pelo amor de Deus", "Deus me livre", "Ai, meu Deus" - no caso da Amazônia em questão, todos parecem se compadecer do que acontece de trágico, mas as consequências de atos insanos serão para todos, sem escapatória. Por isso disse da loucura que nos paralisa e não nos deixa enxergar soluções e muitas vezes culpamos o próprio Deus pelas tragédias - e quando todos forem penalizados, não adiantará evocar Deus e clamar para que tenha compaixão de nós. Será tarde!
ResponderExcluir@Bia, este livro é para ler devagar mesmo! Pensamentos que precisam ser mastigados devagarinho para melhor digestão.
ResponderExcluir@Nilce, primeiro é preciso ter vontade de que algo mude - essa é a mola que nos empurra para a frente. Ficar sentado no banco da praça cutucando o outro quando algo de errado acontece, não vale de nada.
@Angel, só o fato de estarmos discutindo sobre o assunto, algum pensamento está se movendo - que você pense um minuto sobre o assunto após sair do blogue, já valeu!
@Zeca, a falta de um Deus, nem é o grande causador dos males da civilização. Muita gente não crê em nenhum Deus e nem por isso sai por aí dando tiros e colocando fogo em árvores. Também não adianta ser "letrato", pois vejo pessoas humildes pelos rincões da vida valorizarem tudo que a natureza oferece. A frase na camiseta da Dorothy Stang diz tudo!
Olá Luma
ResponderExcluirPorque a mente é como um paraqueda, só funciona depois de aberta. Gostei da frase.
E sobre o texto: Drumon é perfeito. Para entender Nietzsche precisa ter a mente aberta, para aceitar ou não o pensamento dele.
Beijo
Maria Luiza (Lulú)
O Carnaval acabou e a vida volta à realidade.
ResponderExcluirEnfim...
Um ótimo começo de ano de verdade para você!!!
/(,")\\
./_\\. Beijossssssssss
_| |_................
Luma, vir aqui é sempre um deleite constante. Hoje particularmente amei o texto e as fotos ficaram perfeitamente encaixada no andar das palavras.
ResponderExcluirNietzsche é sempre polêmica, mas você o deixou suave.
Parabéns!!!
Olá, querida
ResponderExcluirDesculpe-me não comentar seu post... soube da blogagem coletiva da amiga apenas no dia... foi uma pena... gostaria de ter participado...
Pedi que outra pesssoa verficassse meu blog e não encontrei o mesmo que vc...
Eis a resposta dela:
"Essas mensagens de alerta que aparecem nos blogs muitas vezes tratam-se de falsos positivos, ou seja, o antivírus interpreta alguns scripts como sendo vírus. Nos nossos micros não estão aparecendo essas mensagens. Usamos aqui o antivírus Avast 5.0 Pro."
Minha linda, tomara que seja resolvido logo esse problema pois gosto muito quando me visita...
Bjs de paz
Luminha, eu li o que está escrito na camiseta da heroína Dorothy Stang. Pois não é exatamente aquilo que eu vinha falando em meu comentário anterior? Se não cuidarmos da floresta agora, no presente, o que será de nós no futuro? E a questão de ser "letrado" ou não, é muito relativa, pois eu nunca vi um professor de Biologia devastando uma foresta, mas já vi garimpeiros analfabetos destruíndo rios com mercúrio. Nos rincões, são todos aqueles homens que arrancam árvores, "letrados"? De fato, isso não faz diferença, e quando falo em "homems", refiro-me ao mais inteligente até o menos dotado. Cabe ao primeiro ensinar o outro. E não vou nem falar no papel dos Governos pra não deixar esse post muito longo. Beijos madrugadores.
ResponderExcluirTeu post ficou maravilhoso,Luma! è incrível como ainda pensa que pode fazer e desmandar contra a natureza e ficar impune e nem lembra que a conduta de um afeta todos os demais, mais cedo ou mais tarde.
ResponderExcluirUm beijo, lindo fds,chica
Oi de novo, Luma. Voltei para contribuir para as reflexões sobre a questão ambiental.
ResponderExcluirAcabei de ler no blog Renato Couto - http://seumlertabom.blogspot.com/ - as observações (reproduzidas abaixo) feitas pelo economista Mohamed El-Erian, que apontam para um desafio fundamental para todos nós: como conciliar desenvolvimento com a necessária preservação da natureza. Como você observou, e eu concordo com desconforto, neste caso não adianta recorrer ao expediente fácil de clamar a compaixão de Deus. O problema somos nós. E a solução também.
Beijo.
***
Desenvolvimento (in)sustentável ?
“Conforme as economias emergentes mantiverem suas altas taxas de crescimento, se tornarão consumidores maiores de recursos naturais (...) o impacto dessa demanda não será compensado (...) as economias emergentes são usuárias menos eficientes de recursos naturais...”
“(...) grandes aumentos de preços estão coincidindo com grandes colheitas de cereais – situação incomum. A crescente riqueza dos emergentes, está cevando a um maior consumo de carne, com os fornecedores reagindo aumento a produção, o que pressiona o consumo de grãos para alimentar os animais...”
Eis aqui uma ambientalista roxa! Sou formada na área, trabalhei e pesquisei durante anos e agora estacionei por estar num país que não me oferece a natureza que temos no Brasil. Os países de "primeiro mundo" já destruíram suas florestas, agora o Brasil quer repetir o mesmo com a Amazônia? Me descabelo toda vez que vejo notícias negativas em relação ao meio ambiente, hoje até evito pra não me estressar mais. Marina Silva não aguentou a pressão e abandonou o barco do ministério, quem lhe dá com esse tipo de coisa, sabe que até a sua vida está em risco. Concordo em partes com o texto. Na realidade Nietzsche senão me engano, era ateu com uma fé suprimida por suas frutações com Deus, igreja, religiosos e etc(minha opinião),aliás é um assunto bem longo pelo qual não me interesso, logo ponto de vista dele, matar Deus, seria matar as frutrações e tudo que impede o homem de evoluir, está sub-entendido que o homem é o seu Deus, logo ele tem que cuidar do que o rodeia porque Deus não irá fazer isso por ele. Tirando a negação à fé, concordo, pois Deus deixou tudo ai para o homem cuidar, Deus deu o livre arbítrio. Deus está vivo, mas a criação dele está morta.
ResponderExcluirApesar de termos uma consciência coletiva do que está errado, não agimos coletivamente para mudar os fatos. É estranha essa lógica, mas talvdez nem seja tão lógico assim.
ResponderExcluirExcelente post, fiquei pra trás algumas vezes, mas acho que consegui captar a essência.
Grande abraço.
Oi Lumita, como bem disse a Nilce, quem tem poder que aja. E que nós todos, cobremos deles para que ajam, pois só através dessa nossa ação, algo será feito. Excelente post! beijos,
ResponderExcluirPassando pra deixa um mega bjo e pra avisa q lá no blog tem selo pra vc .
ResponderExcluirHá sempre um aprendizado aqui, um saber se construindo. E são tantas as reflexões permitidas, entretando detenho-me nas imagens. O quanto dizem as imagens postadas, significando o zelo na escolha. Por fim, Luma, um corpo lançado ao chão, simbolizando não a inerte atitude, a voz silenciada... não! Simboliza o despertamento da consciência, de uma cidadania que precisa propagar seus gritos... Precisa desaprender o balbuciado tímido e ousar gritos, cada vez mais altos...
ResponderExcluirMeu carinho!
Bom dia, Luma!
ResponderExcluirNada como suas sábias conclusões para demonstrar como nosso olhar e ações podem fazer uma grande diferença...
Obrigada!
Beijos.
Anny.
Excelente essa sua postagem.
ResponderExcluirTer crença é marchar para a liberdade, acreditando que pode através dela participar das soluções dos problemas.
Liberdade é ter a certeza que no interior de cada ser existe uma força que nos permite realizar e não ficar somente apreciando.
Beijos.
Luma Pois é a natureza está nos dizendo algo que a gente não entende e então?
ResponderExcluirUma vez na minha cidadezinha de Minas Gerais Nossa Senhora Rosa Mistica chorou sangue.
Chamaram minha mãe pra ver. EWla disse que não iria porque não saberia compreender o que Nossa Senhora queria nos dizer.
Pois é continuamos a não entender porque Deus nos manda estes acidentes.
Ele está querendo nos dizer algo mas qual?
Gostei do conmentario sobre as cartas.
Mas é a unica histórica as outras são cartas simples.
|Vou mostrar outra daqyui a alguns dias pra voce ver.
com carinho Monica
estive em Pirapora com minha irmã andrea
Matamos Deus porque matamos tudo que é força divina e que nos mantem vivos....
ResponderExcluirBeijo no coração
Oi Luma querida!
ResponderExcluirPara mim, o pior de tudo é viver na busca de algo que, lá no fundo, sabemos existir dentro de nós, mas ainda assim precisarmos de outras orientações que nem sempre nos levam ao caminho que precisamos ou queremos... Nietzsche tem verdades profundas em sua loucura... Creio que ele nos coloca diante de fatos que nós mesmos queremos negar. Mas, com a sua "lanterna", não deixa de mostrar um caminho...
Grande beijo, minha querida!
Jackie
Olá querida Luma!
ResponderExcluirTexto profundo e que nos traz a reflexão que para chegarmos a nossa identidade temos sofrido sem olhar antes que tudo está dentro de nós mesmo.
Parabéns pelo post!
Bjokas
Gisele