Livros censurados e incentivo à leitura
Desde 1982 acontece nos EUA, a semana dos livros censurados “Banner Books Week” (25.09 a 02.10) que celebra a liberdade intelectual em resposta ao aumento repentino de livros censurados por diversos motivos, que vão desde o uso de palavrões e gírias, conotação violenta ou sexual, ofensivos a grupos racistas, religiosos ou homossexuais, atingindo tanto as obras contemporâneas até as obras clássicas da literatura americana. Somente em 2009 foram relacionados 460 títulos relatados pelo Instituto de Liberdade Intelectual.
Em vários países desde os tempos da inquisição, sabemos da censura dos livros quando este livro é de autoria de algum "famoso". Aqui no Brasil também ficamos à mercê dos meios de comunicação, já que não existe uma entidade que delata essas proibições ou até mesmo que dê apoio ao autor censurado. Também só tomamos conhecimento quando o livro é de autor "famoso". Se temos alguma entidade em que se possa denúnciar censuras intelectuais abusivas no Brasil, me avisem!
"Quem observa o faz de um certo ponto de vista, o que não situa o observador em erro. O erro na verdade não é tem um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele" (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)
Escutei por aí, que a censura intelectual no Brasil é exercida pela opinião da maioria, não penso assim. Carregamos desde a época da escravidão/colonização, traços indeléveis do subjulgo e existem grupos que agem como se as pessoas fossem indignas de divulgar sua produção intelectual e carregam o direito de definir o que é adequado ou não, censurando os que incomodam ou inadequados, muito embora a liberdade de expressão seja conferida a todos os brasileiros pela Constituição Federal de 1988, Declaração Universal dos Direitos do Homem e Convenção Interamericana de Direitos Humanos.
“É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, um dos parágrafos aprovados pela Constituinte de 03 de Agosto de 1988.
A maioria pode e deve manifestar o seu pensamento - As palavras são flechas contra a intolerância e autoritarismo. Devemos manifestar as nossas opiniões sejam por quaisquer meios e que seja também pela Internet; este meio que colocou a liberdade de expressão ao alcance de todos. Porém, em razão da internet a censura se refinou. Em função deste "refino", vários países já estudam meios de "censurar" a internet - mas este é um assunto para outro post.
"Quem observa o faz de um certo ponto de vista, o que não situa o observador em erro. O erro na verdade não é tem um certo ponto de vista, mas absolutizá-lo e desconhecer que, mesmo do acerto de seu ponto de vista é possível que a razão ética nem sempre esteja com ele" (Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia)
Escutei por aí, que a censura intelectual no Brasil é exercida pela opinião da maioria, não penso assim. Carregamos desde a época da escravidão/colonização, traços indeléveis do subjulgo e existem grupos que agem como se as pessoas fossem indignas de divulgar sua produção intelectual e carregam o direito de definir o que é adequado ou não, censurando os que incomodam ou inadequados, muito embora a liberdade de expressão seja conferida a todos os brasileiros pela Constituição Federal de 1988, Declaração Universal dos Direitos do Homem e Convenção Interamericana de Direitos Humanos.
“É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”, um dos parágrafos aprovados pela Constituinte de 03 de Agosto de 1988.
A maioria pode e deve manifestar o seu pensamento - As palavras são flechas contra a intolerância e autoritarismo. Devemos manifestar as nossas opiniões sejam por quaisquer meios e que seja também pela Internet; este meio que colocou a liberdade de expressão ao alcance de todos. Porém, em razão da internet a censura se refinou. Em função deste "refino", vários países já estudam meios de "censurar" a internet - mas este é um assunto para outro post.
A verdade é que o precursor da literatura infantil no Brasil, o ensaísta, contista e tradutor José Bento Monteiro Lobato (1882-1948), visionário escritor conhecido mundialmente pelas histórias do Sítio do Pica-pau Amarelo, que lutou muito para ampliar a leitura no Brasil, foi perseguido no governo Getúlio Vargas por suas críticas sociais embutidas nas histórias do personagem Jeca Tatu, deixou além do legado didático e editorial, foi nacionalista e sonhava com um Brasil alfabetizado e justo: Está sendo acusado de racismo, justo ele que, além de todo o exposto acima, escreveu um livro profético "O Presidente Negro".
“Um País se constrói com homens e livros”
O Conselho Nacional de Educação (CNE) quer tirar da rede pública de ensino, o livro “Caçadas de Pedrinho”, alegando que na obra são usadas expressões racistas em relação ao personagem de Tia Nastácia. Afora a proibição, o livro deve circular com um alerta, sob alegação de conteúdo racista.
"Os 12 conselheiros do órgão acataram por unanimidade denúncia da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, que considerou a obra racista. Conforme parecer do Conselho, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e referências a animais, como urubu e macaco"
Oras, "Reinações de Narizinho" foi a primeira obra de Monteiro Lobato que li, seguida a leitura de todas as outras obras e que me lembre, Tia Nastácia foi a criadora de Emília e braço direito de Dona Benta - onde os diálogos exprimiam sabedoria popular e de grande repasse de valores morais para as crianças.
Leia um dos parágrafos que citarei como exemplo, retirado do contexto da obra "Caçadas de Pedrinho" - Capítulo "O assalto das onças"e vejam se na mentalidade infantil, existe maldade do autor em denegrir o personagem:
“Sim, era o único jeito – e Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou que nem uma macaca de carvão pelo mastro de SãoPedro acima, com tal agilidade que parecia nunca ter feito outra coisa na vida senão trepar em mastros.” (do capítulo "O assalto das onças")
Garanto que nenhuma criança "enxerga" onde está o racismo na obra - a maldade está na cabeça do homem! E se querem melhorar a qualidade da educação neste país, não sejam hipócritas de censurar um escritor que demonstra em suas obras valores patriotas e familiares, que estimula a leitura e valoriza a educação. Atentem para novas iniciativas educacionais, principalmente na melhora do ensino fundamental nas redes públicas dada a sua precariedade.
Para que o parecer do colegiado que foi publicado no Diário Oficial da União, entre em vigor, o parecer precisa ser analisado e homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad e pela Secretaria de Educação Básica.
Vale ressaltar a opinião da pesquisadora em literatura Eliana Yunes, diretora da Cátedra de Leitura Unesco da PUC-Rio:
"Existe não só o contexto histórico, mas também a linguagem de Lobato que é bastante denotativa. Dizer que ele não gosta de negros é absurdo, porque Nastácia foi a protagonista da maior obra dele, "O Minotauro". Negros beiçudos são representados com frequência na pintura, por exemplo, e nem por isso há essa cobrança. A questão é que a obra de arte verbal, a literatura, é alvo de repressão. Se esta decisão for certa, vai ser preciso censurar a obra de José de Alencar, que coloca a mulher num lugar subalterno. É um grande exagero".
Ademais, a Secretaria de Alfabetização e Diversidade do MEC diz que a obra poderá ser usada “quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil”.
Não sei onde vamos parar!
Se você ficou tão indignado quanto eu, já está circulando um abaixo assinado.
*Fontes linkadas nas imagens
“Um País se constrói com homens e livros”
O Conselho Nacional de Educação (CNE) quer tirar da rede pública de ensino, o livro “Caçadas de Pedrinho”, alegando que na obra são usadas expressões racistas em relação ao personagem de Tia Nastácia. Afora a proibição, o livro deve circular com um alerta, sob alegação de conteúdo racista.
"Os 12 conselheiros do órgão acataram por unanimidade denúncia da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial, que considerou a obra racista. Conforme parecer do Conselho, o racismo estaria na abordagem da personagem Tia Nastácia e referências a animais, como urubu e macaco"
Oras, "Reinações de Narizinho" foi a primeira obra de Monteiro Lobato que li, seguida a leitura de todas as outras obras e que me lembre, Tia Nastácia foi a criadora de Emília e braço direito de Dona Benta - onde os diálogos exprimiam sabedoria popular e de grande repasse de valores morais para as crianças.
Leia um dos parágrafos que citarei como exemplo, retirado do contexto da obra "Caçadas de Pedrinho" - Capítulo "O assalto das onças"e vejam se na mentalidade infantil, existe maldade do autor em denegrir o personagem:
“Sim, era o único jeito – e Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou que nem uma macaca de carvão pelo mastro de SãoPedro acima, com tal agilidade que parecia nunca ter feito outra coisa na vida senão trepar em mastros.” (do capítulo "O assalto das onças")
Garanto que nenhuma criança "enxerga" onde está o racismo na obra - a maldade está na cabeça do homem! E se querem melhorar a qualidade da educação neste país, não sejam hipócritas de censurar um escritor que demonstra em suas obras valores patriotas e familiares, que estimula a leitura e valoriza a educação. Atentem para novas iniciativas educacionais, principalmente na melhora do ensino fundamental nas redes públicas dada a sua precariedade.
Para que o parecer do colegiado que foi publicado no Diário Oficial da União, entre em vigor, o parecer precisa ser analisado e homologado pelo ministro da Educação, Fernando Haddad e pela Secretaria de Educação Básica.
Vale ressaltar a opinião da pesquisadora em literatura Eliana Yunes, diretora da Cátedra de Leitura Unesco da PUC-Rio:
"Existe não só o contexto histórico, mas também a linguagem de Lobato que é bastante denotativa. Dizer que ele não gosta de negros é absurdo, porque Nastácia foi a protagonista da maior obra dele, "O Minotauro". Negros beiçudos são representados com frequência na pintura, por exemplo, e nem por isso há essa cobrança. A questão é que a obra de arte verbal, a literatura, é alvo de repressão. Se esta decisão for certa, vai ser preciso censurar a obra de José de Alencar, que coloca a mulher num lugar subalterno. É um grande exagero".
Ademais, a Secretaria de Alfabetização e Diversidade do MEC diz que a obra poderá ser usada “quando o professor tiver a compreensão dos processos históricos que geram o racismo no Brasil”.
Não sei onde vamos parar!
Se você ficou tão indignado quanto eu, já está circulando um abaixo assinado.
*Fontes linkadas nas imagens
Oi Luma, tb estou indignada com essa censura que querem fazer ao livro de Lobato, um dos gênios da nossa literatura. Já assinei e vou divulgar no blog. Isto é um país de ignorantes, nunca vi coisa igual. Querem imitar os Eua até nisso, na compartimentação de raças criando mais racismo, isso sim. Quanto a sair por aí, deixando livros em praças, já conheço essa campanha, mas não consigo me desfazer de nenhum livro meu...só se for muito ruim, mas aí é maldade com quem irá lê-lo...Aliás, a senhora ainda não me deu uma notícia sobre o que lhe enviei né? bjs,
ResponderExcluirLuma, adoro Monteiro. Acho que nossas criancas estao carentes de simplicidade.
ResponderExcluirQuanto ao projeto de livros, acho legal. Tenho muitos mas, vivendo onde vivo, Luma, nao dar.
Qualquer coisinha que mandamos da Suécia, para qualquer lugar, custa uma fortuna.
Dias atras, eu mandei varios livros para a Luciana Hålland, da Noruega, que comprou meu livro, mas, ela pagou o frete. E foi salgado.
bjs e dias felzies
Luma mais uma vez chego aqui e me deparo com algo que não sabia: essa questão de censura de livros. Quando lei Monteiro Lobato para minha filha, nem na minha cabeça e muito menos na dela passa preconceito racial. Muito pelo contrário, mas infelizmente na defesa que Grupos se prop^poem a fazer acabam por ver preconceito, onde não existe e outro seguem pelo mesmo caminho. Uma pena.
ResponderExcluirTambém estou muito animada com a ideia de esquecermos um livro e muitos já adreriram e estão divulgando. Vou linkar seu post e parabéns pelo ótimo post inpirador.
Um beijo
Menina, que achado!
ResponderExcluirAdorei seu texto.
Vou pesquisar sobre isso.
Sempre que venho aqui só saio depois ler tudo e o que é melhor aprendo muito mais.
ResponderExcluirJá estou indo assinar e depois divulgar.
Não estou lá muito contente com a nova Presidenta do nosso país, mas...foi feita a vontade desse nosso povo que ainda tem muito por aprender.
Beijos com carinho!
Oi Luminha, vou lá conferir!
ResponderExcluirEu acho importantíssimo que se divulguem estas "censuras". Sempre devi muita à minha mãe e ao pai dela, porque me permitiram ler coisas que eram proibidas para meninas xeretas e para mulheres, só pelo fato de serem meninas e mulheres. Abaixo esta censura hipócrita, vale o bom senso, a família e a cultura em que se foi criado. Como você não concordo que a censura intelectual deva à opinião da maioria. Viva a liberdade!
Um beijo!
Olá, Luma querida!
ResponderExcluirComo sempre, um artigo perfeito. Este blog é uma das minhas inspirações. Um blog enciclopédia. Fruto do trabalho incansável. Outro dia li no seu twitter que disseram porque perder tempo com blog. quem disse é porque não conhece a riqueza de informações que seu blog possui.
Quanto ao texto em questão, postei minha indignação lá no twitter.
Quando dizes:
"Garanto que nenhuma criança "enxerga" onde está o racismo na obra - a maldade está na cabeça do homem!"
Saliento que ainda não vi criança em todo meu tempo de magistério manifestar-se racista sem que algum adulto tenha cultuado esse pensamento nela.
Nunca me senti menosprezada com as histórias de Lobato. E eu sou negra. Adorava assistir ao Sítio do Picapau Amarelo.
Quando é que neste país irá acabar esta história de negro oprimido? de estamos devendo? de resgate de cultura?
Cor da pele é apenas uma cirscunstância em se tratando de povo braileiro.
No Brasil existe o eterno culto ao preconceito, mesmo naqueles que se dedicam a acabar com ele.
Beijos!
Penso que o pessoa ao fazer esta infeliz lista, olharam através da própria ótica dertupada, só assim para explicar o "achar" racismo no que escreveu Monteiro Lobato.
ResponderExcluirFique com Deus, menina Luna.
Um abraço.
Luma que postagem de qualidade...estou aqui por saber e aderir a iniciativa da Isa para o dia 08, e vou te falar que um dos livros que mereciam ser "esquecidos" por aí é a nossa Constituição que assegura tantos direitos que desconhecemos.Fiquei indignada com essa situação do Lobato, um marco na minha infância. Parabéns!!!
ResponderExcluirA censura sempre acontece para deixar a sociedade mais burra! Não é possível que isso ainda seja permitido!
ResponderExcluirLeio sempre e desde de muito nova sei que escrevo bem e sou mais envolta com os assuntos do mundo pois tive essa oportunidade que deveria ser dada a todas as pessoas...
Beijos saltitantes
Boa semana
Ouvi falar dessa "perseguição" às obras de Lobato quando cursava Pedagogia ... e claro, também achei um absurdo! Mas vc acredita que eu tinha colegas de profissão que concordavam? E que tinham tb mensagens "subliminares" rs?! Aí, deixei quieto e parei de conversar sobre. Mas Luma, eu tiro o chapéu novamente pelo post. Poxa, como eu queria poder ler mais e mais ... em pensar que obras de Shakespeare foram censuras! E são histórias atemporais, vide Macbeth. Em relação à Lobato, eu ainda gosto muito dele, muito mesmo. Bjs
ResponderExcluirOi Luma.
ResponderExcluirNão tinha conhecimento desta investida do movimento negro contra Monteiro Lobato. Li as obras de dele na infância e não lembro lembro de ter sentido nenhum viés racista em relação a presença de Tia Anastácia nas reinações de Narizinho ou nas aventuras de Pedridnho, da boneca Emília e do Visconde de Sabugosa. Fiquei particularmente encantado, com a tua referência ao "Presidente Negro", livro injustamente esquecido, que deveria ser resgatado do limbo pelos denodados lutadores pela igualdade racial.
Quanto à atual manifestação de intolerância à obra de Lobato, considero os excessos como um efeito colateral - indesejável - da ação apaixonada dos abnegados militantes da causa do politicamente correto. O fanatismo não é um bom conselheiro - nem à direita nem à esquerda. Seria o caso de aplicar aos mais recentes discípulos de dona Solange, chefe da censura nos anos 80, a mesma indignação de Monteiro Lobato diante dos quadros modernistas de Anita Malfatti: paranoia ou mistificação?
Beijo. Bom feriado.
Luma,
ResponderExcluirEssa é de doer; censurar um livro de Monteiro Lobato. Há um tempo atrás, achei estranho a mudança de nome do "O Caso dos Dez Negrinhos", de Agatha Christie, para "E não SObrou Nenhum", porém mexer com Lobato é mexer com a história do Brasil, com um dos escritores mais queridos deste país. Onde será que isso nos levará?
Abraços.
Luma, isso soa como uma piada, porque com tanta baixaria em tudo que lugar, censurar um escritor nato é algo que não para entender!
ResponderExcluirBjs
Muito tempo sem passar por aqui, Luma! E vejo que a tia Nastácia foi erroneamente colocada como exemplo de racismo... Esqueceram de interpretar o texto, o contexto! Não se falava da cor, mas do fato de trepar no mastro! Como qualquer pessoa que tivesse essa facilidade em subir em mastros...
ResponderExcluirTeus textos sempre completos, obrigada! Beijos e bom feriado!
Lindo texto amiga, adorei e já estou seguindo!
ResponderExcluirApareça, beijocas!
Essa censura depois de tantos anos e premios da obra de Lobato onde tantas geraões cresceram saudáveis...Afiiiii coisa de gente de alma ruim e invejosa.
ResponderExcluirIndignada também!
Amiga ainda estou longe dos blogs esperando melhorar minha situação de ânimo e alegria em breve. MOntão de bjs e abraços gratos pela visita
Luma,
ResponderExcluirO que mais me chamou a atenção nesse parecer foi a incoerência. Primeiro falam que a educação pública está avançando e agora, o parecer diz que o professor precisa aprender a lidar com os estereótipos para usar a obra de Lobato. Fiz faculdade de educação e em sala de aula aprendemos a lidar com toda a diversidade possível... Penso que se não é mais assim, deveriam fechar as faculdades de educação.
O Brasil já é carente de literatura de qualidade para as crianças, censurar a obra de Monteiro Lobato e apagar nossa história literária.
Beijos
Maravilhoso post. Pena q acabamos falando p/ nossos iguais. Uma frase usada pela "censuradora" vem d encontro ao q ia pensando enquanto lia. Prof. precisam aprender a usar os livros e suas histórias, falar p/ criança q era uma época diferente. Mas isto não se aplica a obra d Monteio pois como já foi dito só v recismo quem já o tem no coração.
ResponderExcluirNunca havia ouvido falar desse projeto, adaptarei para minha escola pois numa tem uma praça e na outra bancos.
Bjs, bom feriado e abençoada nova semana.
Post perfeito!!!
ResponderExcluirCresci lendo Monteiro Lobato e estou sempre incentivando meus sobrinhos a ler esse mestre das histórias!
Beijos querida!!^^
Belo restinho de feriado!!
Eu aprendi a gostar de ler, também com as obras do Monteiro Lobato, tínhamos em casa uma coleção de capa dura, da qual nunca me esqueço, que entre 5 irmãos, era disputadíssima.
ResponderExcluirFiquei pasma quando li sobre essa maluquice. As pessoas esquecem de contextualizar, se lermos uma obra literária esquecendo o período em que ela foi escrita, e contextualizando a situação, não seremos leitores competentes. Vários artigos, textos, livros, hoje em dia já não fazem parte da realidade atual, nem poderiam, foram escritos quando. o mundo era outro, leis foram criadas pós obras e por aí vai. Percebo que as escolas de uma forma em geral, não estão formando leitores, soube por uma amiga, que foi coordenadora de uma escola pública aqui em São Paulo que de 1000 alunos que esta escola possui, apenas 03% freqüentava a biblioteca e não vamos jogar culpa no computador, porque essas crianças, não possuiam computador em casa. Então, ao meu ver a preocupação deve ser outra, estimular a leitura e ensinar às crianças a compreensão dos textos, até para ter julgamento próprio e perceber o que é ou não um bom livro.
E como você, não vejo qualquer indicio de racismo na obra.
Excelente post, vou indicar para o meu pai, que ficou indignado quando comentei esse absurdo.
Já assinei.
E quanto a idéia de "esquecer" um livro, me perdoe, mas ainda não consegui esse grau de desapego dos meus. Sou daquelas que quando empresta, cobro a devolução.Me inscrevi no projeto da Fundação Itaú, para receber a coleção de livros infantís, vou lê-los, e quem sabe esses, eu esqueça em algum banco, pode ser o começo, hahaha rs
ResponderExcluirbjs
Olá, estou visitando seu blog e percebi que têm bastante conteúdo de excelente qualidade.
ResponderExcluirA primeira vista, me parece que o perfil do seu leitor se encaixa, neste produto.
Possuímos diversos tipos formatos publicitários, que inclusive podem ser incluídos no seu feed.
O que acharia de ganhar o equivalente a muitos cliques, com apenas um clique, vendendo cursos, de altíssima qualidade, baratos (á partir de R$ 20,00)e com certificado?
Estou tendo uma experiência muito positiva,(JÁ GANHEI MAIS DE R$ 1.400) fazendo isso, caso tenha interesse, ela está narrada (com comprovação) no meu site: http://vendacursos.webnode.com.br/ Para quem se cadastrar hoje têm um bônus de R$ 10,00
Att.
Bruno
Acho esse post muito esclarecedor e confesso que fiquei balançada. Faz a gente refletir sobre a arte, antes de tudo, o seu valor e o direito do artista. Confesso que tenho uma tendênciaa a defender as minorias e o coração aberto à essas causas ou lutas, como queira. Olhando toda história, num primeiro momento, considerei correta a decisão do CNE, ainda que me entristecesse uma restrição a Monteiro Lobato. Penso que são 500 anos de história, de preconceitos, de uma educação que nada faz , ou pouco faz, para que o negro tenha o seu lugar na sociedade, de fato e de direito. Nem todos são iguais, alguns são mais iguais que os outros nesse país. Mas reconsidero tudo lendo seu post e acho que a luta talvez tenha que fazer uma curva aí e seguir por outros caminhos. Já estou divulgando o 8 de novembro (dia de esquecer o livro) no meu blog. Adorei essa ideia. Depois falo pra vc as coisas que discutimos no Semínário. Bjs
ResponderExcluirLuma
ResponderExcluirCheguei de Rio de Janeiro e trouxe um livro da Marilia minha irmã. Os de minha casa eu trouxe e estou doando de pouquinho. Assim que leio, passo pra frente
com carinho Monica
Um excelente artigo, como é hábito aqui encontrar, embora não possa fazer uma apreciação crítica à personagem da Tia Nastácia, que de qualquer modo, me parece uma excelente pessoa e cheia de agilidade: ai esse "trepou que nem uma macaca de carvão pelo mastro de São Pedro acima, com tal agilidade que parecia nunca ter feito outra coisa na vida senão trepar em mastros" (não se trata de nenhum livro do Kamasutra, pois não)? Prefiro vê-la como uma personagem descendente dos lusos do extremo ocidental da Europa que trepavam aos mastros das naus em viagens longínquas de navegação...
ResponderExcluirUma excelente semana cheia de flores, sorrisos e poesia!
Putz! Vou passar uma semana pra ler tudo isso, rsssss. Enfim estou voltando, ainda que aos poucos, a ativa no blog. obrigado pelos incentivos. O seu blog continua bombando, que bom!
ResponderExcluirLuma:
ResponderExcluirEsta é uma certeza. Livros proibidos, livros lido...
Eu ri muito com esta história do racismo do monteiro Lobato. Acho que a próxima acusação é de que ele fazia apologia ao crime incitando o uso de drogas, afinal o pessoalzinho lá viajava após cheirar o pó de pirlimpimpim.
ResponderExcluirBjkas e uma ótima noite para vc.
http://gostodistonew.blogspot.com/
hahahahaha muito boa, Betty!!
ResponderExcluirOi, Luma amiga
ResponderExcluirCheguei da roça e encontro um belo post e instrutivo.
Ótimo!!!
Bjm sereno do interior.
Não sei se choro ou dou gargalhadas pelo ridiculo.
ResponderExcluirLobato racista?
Obrigada pela força!
E é verdade. Vai valer a pena!
Beijos!
Infelizmente também aqui em Portugal já houve censura durante
ResponderExcluirquase 50 anos e só era publicado o
"que eles queriam". E agora é o "capital" que decide o que deve ser publicado.Obviamente que me
repugna que um livro seja censurado.
Os leitores têm o direito de decidir.
"Instant Music" é um CD? Estive a
ver no Youtube" e há registos com
este nome.Pode esclarecer?
Um beijinho/Irene
Adorei o post...e vou la conferir o BookCrossing!
ResponderExcluirSaluti di Roma
Gioconda!
Dediquei-me anos ao estudo de poetas censurados pela Inquisição portuguesa...podes por isso entender o que penso e como achei óptimo este teu post!
ResponderExcluirBeijinho
ué... eu nem imaginava que ainda se censuravam livros! :-O
ResponderExcluirLuma, minha filhota querida: à cada dia e cada vez mais eu só faço me orgulhar mais de você.
ResponderExcluirPrecisamos tanto de cabeças pensantes, brilhantes, como você.
Com toda a isenção, seus posts são exemplos para todos nós.
beijos
=-=-=
Luma, por que vc não disponibiliza a opção de se comentar com base em nome e URL?