A lógica do tempo
Escrevi esse texto faz um tempo e não pesquisei no blogue para saber se já o publiquei. Lembrei dele ontem em conversas familiares, que juntamente com as conversas entre amigos, nos reforçam as lembranças de fatos passados. Você se lembra...?
Porque as recordações são memórias condenadas à morte em definitivo esquecimento? Um quarto de século é necessário para condenar o esquecimento de um relógio, mesmo sendo esse o seu primeiro relógio?
Meu irmão ganhou um relógio. Não foi hoje, faz tempo, mas eu já não me lembrava mais do relógio, justo! Reforcei a memória relembrando o fato. Este foi o símbolo de uma transição, para uma etapa seguinte da vida. Era um rapaz que hierarquicamente assumia o seu lugar na sociedade. Teria novas responsabilidades que exigia a posse de um relógio. Foi assim com o meu pai também. Os garotos de hoje não sabem o que é isso, já nascem com o relógio no pulso. Mas isso não tem o significado de antes.
Era sinal de emancipação que marcava a entrada para a vida madura, ele seria dono das suas horas. Na ocasião, meu pai lembrou do orgulho que sentiu quando o meu avó, fez-lhe o mesmo e passou-lhe um Cortebert de bolso. Foi com pompa, para provar-lhe a importância do momento e das responsabilidades que passaria a ter.
As horas e o tempo, será que podemos falar com exatidão dos centímetros de distância que os separam? Será que a precisão da contagem de tempo é certa para um e para outro? Será que o tempo que acerta um é o bastante para a contagem do tempo do outro?
Um relógio, pode dizer do tempo que queremos ver e ouvir? Os relógios são uma solidão perfeita, são caixas metálicas com ponteiros, inventando um tempo para si que não tem ligação ao tempo de cada um de nós. Um bom relógio seria uma boa máquina se soubesse realmente equacionar destino para o nosso tempo.
Esses relógios são tontos, rodando e rodando. Parveando num tempo que pra eles também é absurdo. Tiro-lhe os créditos, não acredito neles! Olho para ele e ele me diz meia-noite, pois pra mim não é meia noite, quem sabe 9 horas? Eles apenas anotam resultados matemáticos sem nenhuma correspondência com a realidade, o tempo não existe.
O tempo é uma convenção entre homens, um acordo entre pessoas, um pacto escolhido para comodidade humana. Nada mais. Não podemos medir o tempo com um relógio.
Já exerimentamos viver 2ªs feiras de manhãs em férias e em trabalho. O tempo, nesses dois tempos, altera-se radicalmente. Em férias não há tempo nem relógio; em trabalho há tempo cronometrado por quem nós não confiamos.
Por isso, declaro que estamos nos anos de infância, anos que não existia o tempo, pelo menos para mim! As horas não nos interessava e o tempo custava a passar. O tal nunca passava e nos fazia desesperar pelo fim-de-semana, que custava a chegar. E o que dizer das férias? todas as férias, inclusive feriados! E o que dizer quando estávamos em salas de aula que o tempo não passava e as horas custavam a se cumprir? Daí rolava um cochicho, um bilhete, um tiro com o canudo da caneta ou mesmo rabiscos aleatórios...
O melhor do tempo, poderá ser este aqui e sempre que quiser regressar aqui, a esse momento virtual, que nunca mais irá voltar, mas que registrado não se perderá. O tempo por si é uma ficção. Aqui é virtualmente real.
*Não gostava que existisse o tempo.
*O que você quer ser quando envelhecer? Indicação de leitura: O Bom do Velho.
Tenho um relógio que foi de papai, acho que deve ter 50 anos.
ResponderExcluirBom fim de semana
bj
O tempo...
ResponderExcluir"registrado não se perderá."
Bom fim de semana, Luminha!
Abraço.
(,")Susy
Luma,
ResponderExcluirTambém acredito no tempo como uma convenção - meu irmão rejeita a idéia terminantemente, pobre físico! - e que nos escraviza. O último parágrafo é brilhante!
Grande abraço, bom fim de semana.
Luma,
ResponderExcluirTempo é relativo, não adianta. Eu tenho a sensação, cada dia mais forte, de que me escapa incontrolavelmente.
Gostei da idéia de que o mundo virtual seja um registro de memórias onde sempre podemos retornar, ainda que mesmo aqui as coisas não sejam assim tão eternas.
Escrever é também sempre uma forma de preservar sensações e sentimentos.
Beijos
Que lindo texto Luma...o tempo é algo tão impalpável,tão sem medidas, pois,como vc disse, depende da hora, de quem, ou de como sentimos naquele instante..Belo ensaio...pra se refletir no fim de semana.
ResponderExcluirBeijos.
Oi, Luma!
ResponderExcluirNunca tinha pensado nesse valor relativo que um relógio representava para um rapaz: muito interessante, como ritual de passagem.
E pensar na relatividade do tempo, num tempo em que temos tão pouco tempo, faz-me pensar em como contabilizar o tempo e reservar um tempo para aproveitar melhor o tempo. Vou parando por aqui para não tomar muito do seu tempo.
Em tempo: beijos!
Nossa Luma lindo texto!Ameiiiiiii realmente em tempos atrás ganhar um relogio tinha um outro significado hj os valores parecem ter se perdido!é uma pena que isso acontece com várias outras coisas pois pessoas de hj em dia não terão nem esse momento para se lembrar! Bjs da dri minha querida!
ResponderExcluirUm velho padre amigo meu uma vez me disse:
ResponderExcluir"Tempo é questão de preferência"
Se quisermos achamos tempo para tudo.
Mas que é bom ter tempo para olhar, só olhar o tempo passar, ah...é bom também, relaxa e é gostoso.
Beijos minha linda!
saudades de ti!
Que belo texto Luma
ResponderExcluirQuantas reflexões em torno do tempo e as horas e assim elas vão passando.
Tento conciliar meu tempo cronológico de acordo com meus próprios limites mas... o meu tempo biológico procuro vivê-los mais intensamente e melhor todas as horas e minutos.
Mas, não resta a menor dúvida que é a relatividade desse tempo que às vezes não quer passar ou então passa muito depressa.
Sempre vivi intensamente meus momentos sem contar o tempo corrido, e hoje as vezes levo algum susto quando percebo que ele não tem nenhuma cumplicidade comigo mesmo olhando no relógio e cronometrando tudo o que faço dentro dele.
Também para você um ótimo findi.
Beijooo
O tempo pra mim é um mistério... E mistério é aquela coisa né, as vezes a gente gosta, as vezes não!
ResponderExcluirCom seu irmão foi o relógio, comigo foi a chave de casa... quando conquistei sabia que estava amadurecendo e que a responsabilidade estava chegando!
Beijão Luma
Bom fim de semana =)
O tempo não é nenhuma ficção, ficção é o ser humano ser tão parvo e não saber gerir o seu tempo e principalmente não gostar ou não lutar para gostar do que faz em tempo real. Tudo tem o seu "furor" e com o avançar da idade é bom que oiçam os mais velhos: ponham travão a fundo e aproveitem mais, durmam mais etc, etc.etc. porque há tempo para tudo!
ResponderExcluirConheço quem nunca tenha usado um relógio e eu não consigo andar sem ele.
Sou da época em que a passagem do relógio de pai para filho era sinal de maturidade e uma vez mais as mulheres recebiam o quê? Não digo porque sairia bobagem e até nisso fomos marcadas pelo tempo.
Quando chegares ao meu patamar, irás a voltar a ler este teu post e dirás com toda a certeza: xiii mas eu escrevi isto?:)
Beijocas e um bom fim de semana
Não ligo muito à estética dum relógio. Só quero ver claramente as horas e não gosto que seja muito grande. O meu actual - que vai ser o mesmo até avariar...- é tão discreto que até durmo com ele !
ResponderExcluirMas como não vivo sozinha e tenho muitas actividades, preciso de saber as horas....mas o meu tempo é mais ou menos gerido por mim, quando posso !
E agora mesmo era o minuto em que tinha decidido fazer um visitinha ao seu blogue....Foi um tempo bem passado !
Beijinhos
Verdinha
Gostei muito, Luma, até porque tenho um relógio que foi de meu pai, um Omega de bolso, daqueles de dar corda, que funciona bem até hoje e ajuda a me lembrar dele.
ResponderExcluirMas o tempo muda e hoje em dia as pessoas olham as horas no... celular!
Um beijão.
O tempo é marcado pelas horas, há momentos que queremos que passe muito rápido, outros que ele se prolongue, depende do que se vive, mas não vivo sem ele, se bem que hoje meu relógio virou o celular, mas usava sempre porque cumpro horário, detesto quem não respeita as horas e só anda atrasado.Relógio é pra se situar no tempo, pra contar a ansiedade, monotonia, obrigação,o momento de se ver alguém, quanto tempo falta pra terminar o expediente,enfim.
ResponderExcluirEu ganhei um relógio e uma chave da casa. O relógio para nunca esquecer que as 21:00 deveria estar em casa.
ResponderExcluirQuando criança e fugia para orio, eu me orientava pelo sol. Mas, levei porrada algumas vezes por me enganar.
Luma, os fusos horários mostram a relatividade do tempo. Einstein já falava disso. Se a gente pudesse viajar para outras galáxias, o tempo seria outra coisa, anos-luz... Lembrei da música do Caetano que fala do tempo. Beijos floridos da Ursa :))
ResponderExcluirFoi engraçado ler o seu texto sobre o tempo porque há pouco li algo que a Lu escreveu sobre isso e acho que seria singular colocar o texto dela depois do seu. Acho que combinam em tudo, ela termina dizendo que deveria se contar o tempo através das coisas que fazemos e conquistamos, então ao inves de perguntar as horas a alguém perguntaríamos "quantas alegrias tens aí?" e a pessoa responderia "poucas, mas pretendo conquistar muitas mais".
ResponderExcluirAchei interessante essa combinação. Bom fim de semana. Beijitos
Oi Moça! Um 2010 repleto de realizações e felicidades para você!
ResponderExcluirEu tenho [bem] guardado meu primeiro relógio... foi uma tia que me deu, porque eu estava ficando "mocinho", lá nos meus 7 anos... Fiz questão de guardá-lo junto com a cartinha que veio acompanhando...
Uma coisa que sempre me desperta a atenção é pensar em como "perdemos" o tempo a medida que crescemos...
Grande abraço!
O que eu quero ser quando envelhecer? daqui a umas horas terei 59 anos e sendo já velha, o que mais desejo é ser RESPEITADA e saber RESPEITAR como sempre fui e faço. Se a qualquer momento vislumbrar a tabuleta FIM sem retorno, que pegue logo o carimbo no passaporte e embarque rapidinho, rapidinho. Se assim não for e quando não puder ser autónoma (que deus mi guardi) quero ir viver para um lar, mas nunca por nunca ficar dependente ou em casa dos filhos.
ResponderExcluirComo agorinha mesmo estou bem, vou já buscar a minha mãe e ir ter com os genros, filhas e netos disfrutar e nem sonham que levo um enorme tabuleiro de canelones com carne picada.
Inté garota e vamos em frente até conseguirmos sem pensar muito na coisa:)
O tempo é algo tão relativo. A nossa memória lembra coisas boas e tb faz questão de esquecer de outras coisas.
ResponderExcluirBig Beijos
Ai... ai...
ResponderExcluirLembrei do meu primeiro relógio. Eu me senti importante. :D
Lembrei de minha infância, de meus irmãos, de um tempo bom... :)
E o tempo de hoje? O melhor de ser vivido, com tudo que aprendi nesse tempo que passou. Melhor curtir o tempo de hoje, que é para quando envelhecer, ser um tempo bom de boas recordações, lembrando de tudo que estou vivendo hoje... vai ser um tempo bem vivido...
Obrigada por me fazer viajar e sentir o meu tempo, o passado, o presente, e imaginar o futuro. :D
Querida Luma; amei e viajei em seu post! Muito lindo e nostalgico, ao mesmo tempo. Ah, se pudéssemos voltar no tempo... mas felizmente ficam as boas lembranças.
ResponderExcluirA foto também está bela!
Bom domingo! Beijos
O Tempo é uma passadeira vermelha onde desfilamos toda a vida.
ResponderExcluirUm Bom Domingo.
Beijos
Graça
Olá, Luma!
ResponderExcluirSempre provocando a reflexão.
Tenho uma certa dificuldade para com a marcação do tempo. Atraso muitas vezes para o trabalho a faculdade em função de estar sempre vivendo o presente.
Nunca faço projeções para o futuro e meu cérebro dificilmente consegue registrar o passado. Com isso, as vezes, me perco.
Basta querermos e o tempo não existe e a vida se transforma em um eterno agora.
Pode até ser difícil pensar assim mas, não impossível.
Que bom seria se a vida fosse um eterno recomeçar.
Beijos!
Todos os relógios deveriam ser silenciosos - em respeito aos instantes mortos...
ResponderExcluirbeijo.
Não gosto do tempo - Cronos é implacável.
ResponderExcluirMas quando envelhecer, quero ser viva.
Mas deixo uma frase de "Sir" Sean Connery: cada ano que passa, o terreno onde pisamos é mais minado.
Assim é.
O tempo é abstrato mas tem efeitos reais. quanto mais necessitamos dele mais rápido ele se esvai, quando estamos à esperar ele se arrasta lento. Tempo bom e tempo ruim, de boas e más recordações. Tempo que pensamos vencer e tempo que nos vence. Voltar no tempo ou adiantar um pouco e viver já o amanhã. Dizem que não se vive do passado nem do futuro, apenas do presente, mas não nos esqueçamos que nosso presente foi construído do nosso passado e nosso futuro depende do nosso hoje.
ResponderExcluirOutros tempos, tempo em que o relógio marcava o início das responsabilidades.
Lembro-me do meu primeiro. Ganhei quando terminei a quarta série. Sentia-me toda poderosa, dono do tempo. Ainda o tenho. Hoje marca apenas a saudade daquele tempo. Engraçado que quando me aposentei a primeira coisa que fiz foi aposentar o relógio. Nunca mais usei.
Agora quero que o tempo se perca nas horas e que eu me encontre comigo mesma nas horas mais incertas. Lindo seu texto. Me fez pensar bastante. Fiz uma viagem.
Acho que vou postar um texto que escrevi á algum tempo sobre um relógio que foi do meu avô.
Beijão
angel
Oi Luma, obrigada pela complementação no post da Bella Foster, foi bem relevante sim e todo o complemento e importante. Aproveito pra comentar sobre o tempo e o relógio...ontem foi aniversário de meu marido e dei-lhe de presente um relógio, ao qual ele fez um comentário que sempre que começava uma etapa nova de vida, eu lhe dava um relógio...e não é que nunca tinha pensado nisso...pois vi que ele tinha total razão...o tempo mesmo presente, muitas vezes se faz incosnciente.
ResponderExcluirBjs
Janeisa
Também tive um dia um relógio de pulso. Tinha nove anos. Agora? Só quero que o tempo não passe...
ResponderExcluirTexto lindo.
Boa semana e beijinhos
Happy blogoversary :)
ResponderExcluirLuma,minha tia me deu um relógio de presente de aniversário.Agora com o seu post achei interessante esse fato, pois essa minha tia vira e mexe me dá relógios de presente,desde criança.Minha mãe também me dá,minha avó, eu já me presenteei com relógio.
ResponderExcluirFora Luma,que tenho paixão por relógios e perfumes,amo.Beijos.
O tempo... cura dores.
ResponderExcluirBelo texto Luma, me remeteu ao meu primeiro relógio com 12 anos, presente da vovó, pequenino de pulseira tb. dourada, ainda o guardo, mas não mais uso, hoje não enxergaria os números ou os ponteiros.
Tenho observado que nem mesmo os garotos de hoje, nascem com relógio no pulso, eles olham as horas no celular.
Eu só sei que o tempo passa rápido demais.
ResponderExcluirEu quero ser uma aposentada cheia de pavulagem e por dentro da tecnologia. É isso o que eu quero ser quando envelhecer. Boa semana!!!
"Aqui a virtualidade é real"...gostei.
ResponderExcluirLuma me recordo do primeiro relogio e sua importancia.
E falando em tempo, estive pensando...quem se reocrodara' de mi daqui a 100 anos?
Bjs
Meire
www.meiroca.com
Garota! Se um dia eu tiver que deixar de blogar (guardar meu tempo), vou morrer de depreessão. (^_^)
ResponderExcluirNo próximo bolo de chocosoja, te mando uma bela fatia por email tá. *rsss
Confesso que há mais de 25 anos não uso relógio. Se existe tempo para mim, ele é medido por tuo aquilo que posso executar durante um período, seja no trabalho ou no descanso.
ResponderExcluirAgora, que o momento agora não voltará mais mas o texto é eterno, não resta dúvidas.
Beijão
Se o tempo fosse igual para todos nem precisaríamos de relógio de horas...
ResponderExcluirUm magnífico texto, querida amiga. Gostei imenso.
Boa semana, beijos.
Não posso ver um relogio de bolso que lembro com carinho do meu avo
ResponderExcluirQuerida luna quero agradecer pelo carinho
obrigada
tentei ser sua seguidora mas não consegui , problema do google vou para mais tarde para tentar e ler mais postagem
bjs
Luma, que crônica linda! Levou-me a muitos anos atrás e ao meu primeiro relógio. Que emoção senti naquele dia.
ResponderExcluirAbração.
O tempo sente subjetivo. Rolling Stones: O tempo está em minhas esperas do lado/tempo para ninguém. O tempo sente lento na ginástica. No dentista. Boas notícias de espera. O tempo é demasiado rápido ao ter o divertimento. Pulsos de disparo. Relógios. Análogo. Digitas. Tempo nas fotografias. Gravity' arco-íris de s. Beijos!
ResponderExcluirOi Luma!
ResponderExcluirO tempo existe sim... esta sempre presente, em qualquer tempo: passado, presente ou futuro.
Sem ele a continuidade da vida seria impossível, o instante seria infinito e o perdao nao precisaria ser dado, pois nunca teríamos o depois para nos arrependermos de algo. Seria tudo muito diferente, nem consigo imaginar como... sem contar que o relógio nunca teria sido inventado. Tavez isso fosse um ponto positivo de todo o resto!
Beijos!
O tempo passa diferente para cada pessoa e ainda depende da nossa ansiedade ou não... engraçado, né?
ResponderExcluirEu não sabia desta tradição do relógio. Gostei muito.
Hoje eu me sinto uma escrava do relógio, mas do relógio da Júlia. :-))) Bjos!
Olá Luma !! Navegando, encontrei seu blog e gostei muito das coisas que li por aqui. Parabéns !!
ResponderExcluirO meu tempo sou eu que faço !!
Abraço pra vc !!
E o tempo sempre é relativo, mas no final das contas somos os únicos reponsaveis por onde ele se esvai...
ResponderExcluirMas gostaria de passar a minha velhice com a minha família de preferência com os meus netos.
Fique com Deus, menina Luma.
Um abraço.