Eu (não) tenho pena
imagem Nature Neuroscience
O blogger brincou comigo! Havia uma outra postagem agendada, que não foi publicada hoje pela manhã. Desconfio que perdi a postagem. O meu desconfiômetro também diz que andam, quase todos na blogosfera com preguicite aguda, principalmente para ler, refletir e deglutir.
A inapetência piora o estado de saúde mental. Mas enfim, o texto era uma lembrança de Margaret Thatcher, uma mulher porreta! Uma dama de ferro no comando de duas guerras! Vai lá, que com seu sopro de liberalismo comandava, na economia a maior batalha desde a Segunda Guerra Mundial e no front externo, tinha acabado de estraçalhar a Argentina na Guerra das Malvinas.
Tinha um lema "O consenso não é outra coisa que a falta de princípios"
Pense essa frase. Se pegarmos o nosso cenário político - ele não chega a um consenso, simplesmente porque faltam princípios. Se existissem boas intenções, tudo já teria se resolvido ou melhor, se existissem as boas intenções, nada do que está acontecendo, teria acontecido.
Enfim, alguém disse que o inferno está cheio de boas intenções. No ínterim, leia essa outra frase de Margaret:
"Não existe sociedade, mas sim indivíduos"
Lembro do tempo que a minha avó me enfiava dinheiro nos bolsos e dizia "Vai lá comprar um doce" ou me corrompia "Guarda esse dinheirinho e não conta nada para os seus irmãos e primos que lhe dei". Mais tarde quando ela faleceu, vim descobrir que o mesmo ela fazia com os meus irmãos e meus primos. E eu, não sabia se achava graça, se admirava ou emputecia, afinal, eu achava que era a neta mais querida.
A passagem acima foi somente para ilustrar o modo como processamos as coisas. Ingenuamente como as crianças, os necessitados, os ignorantes, inconscientemente dão valor ao que é palpável. Os políticos sabem disso e olhando para o lado das segundas intenções, também disse Margaret Thatcher:
"Ninguém se lembraria do bom samaritano se ele tivesse apenas boas intenções. Ele tinha dinheiro também"
Ladies and gentlemens: ter dó de nada adianta!
Vamos à resolução! Você tem pena do quê?
Você perdeu a apresentação? Que dó! Ouça "Eu tenho pena" + Mônica Montone
*Nanda, seu/meu presente chegou!! Obrigada, adorei!!
Beijus,
Fiquei surpresa por você lembrar do acidente!
ResponderExcluirEle foi comentado em todas as tvs brasileiras e jornais por semanas,foi noticiado até fora do país,tamanha crueldade.
Ainda por cima a louca que estava com ele no carro ria o tempo todo,
os bombeiros e a própria polícia estavam irritados pelo sinismo desse monstro.
Acidentes acontecem,mas o que ele fez foi assassinato.
Quero agradecer o teu apoio linda,estou satisfeita,o nome dele está na internet juntamente com o seu feito,eu não vou deixar cair no esquecimento e contei com você para que o nosso repúdio ficasse registrado para posteridade.
Estou com você aqui no blog,assim ficarei mais próxima.
Bjs de Gê
Luma
ResponderExcluirApreciei a sua visão. Não sou muito dado a ter pena, só porque sim. O exemplo da sua avó é muito engraçado.
Abraço
Quando se é criança, parece que o mundo gira em torno de nós, aliás, gira somente para nós.
ResponderExcluirAcho que quando se sente pena de algo, na maioria das vezes, é porque nos sentimos superior a esse algo.
Beijos!
Ola, Luma.
ResponderExcluirRealmente existem coisas que devemos sempre analisar de uma forma mais criteriosa para sabermos se existe algo por trás daquilo, sejam boas ou más intenções, sempre devemos ser pacientes (no sentido de raciocinar com clareza).
Acredito que devemos ter compaixão, o que difere e muito, no meu modo de pensar, de sentir pena dos outros.
Temos que ser sensatos e justos. Se agirmos assim, acredito que não sentiremos pena de ninguém.
Idenaldo
Oi Luma!
ResponderExcluirComigo tudo bem! E vc?
Obrigado por me avisar que a foto que postei do Flickr não abre!
Bjs
O texto é ótimo, mas a metarmorfose uma sacanagem com a deusa :-)
ResponderExcluirBjs
Não gosto de sentir pena, acho pena um sentimento para lá de deprimente.
ResponderExcluirCheiro.