Favela Painting
Favela é palavra brasileira que dava nome anteriormente a uma típica planta da caatinga, muito resistente a seca. Na época da Guerra de Canudos, por volta de 1900 começaram a surgir construções na cidade de Canudos localizada perto de morros, dando nome ao bairro de "Morro da Favela" numa referência àquela vegetação ali abundante.
Quando os soldados retornaram ao Rio de Janeiro, vindos de Canudos após o encerramento da guerra, pararam de receber remuneração como militares (soldo) e provisoriamente se instalaram em bairros periféricos, junto com outros desabrigados da guerra em condições rudes.
A partir disso, a palavra "favela" passou a designar espaços que antes em sua maioria eram situados em perímetro exterior das cidades com situação precária de qualidade de vida; porém hoje em dia, as favelas avançam mais e mais para dentro do perímetro urbano.
A baixa-renda dos moradores aliada à falta de plano urbanístico das cidades, impulsionam os próprios moradores a construírem suas casas, invariavelmente com material grosseiro (lixo e sucata) e sem as instruções de condições básicas de moradia; eletricidade e saneamento básico.
Muitos integrantes destas comunidade vivem confinados, sem nunca terem saído da favela - Vivem em condições insalubres e expostos à criminalidade. Nestes lugares as taxas de homícidios global são as mais elevadas per capita, aliado a problemas severos de abuso de drogas e formação de 'gangues', sente-se previlegiado aquele que consegue não entrar no 'esquema' e com muita força de vontade ajudar outros moradores.
Somente em 1927, o poder público manifestou alguma preocupação com essa nova forma de moradia informal e através do "Plano Urbanístico Agache", fez uma 'maquiagem', embelezando mas não ajudando na melhora da qualidade de vida ou integração social dos moradores das favelas. Assim as favelas se propagaram e hoje em dia vemos favelas a todo canto do país, até mesmo em cidades pequenas. Alô poder público!!
Temos que valorizar aqueles que são membros do confortável clube dos afortunados e que olham além da redoma de suas vidas, pessoas que tentam restaurar estes espaços dilapidados e que envergonham brasileiros que cruzam os braços, atacam e nada fazem para mudar o 'esquema'
Quando os soldados retornaram ao Rio de Janeiro, vindos de Canudos após o encerramento da guerra, pararam de receber remuneração como militares (soldo) e provisoriamente se instalaram em bairros periféricos, junto com outros desabrigados da guerra em condições rudes.
A partir disso, a palavra "favela" passou a designar espaços que antes em sua maioria eram situados em perímetro exterior das cidades com situação precária de qualidade de vida; porém hoje em dia, as favelas avançam mais e mais para dentro do perímetro urbano.
A baixa-renda dos moradores aliada à falta de plano urbanístico das cidades, impulsionam os próprios moradores a construírem suas casas, invariavelmente com material grosseiro (lixo e sucata) e sem as instruções de condições básicas de moradia; eletricidade e saneamento básico.
Muitos integrantes destas comunidade vivem confinados, sem nunca terem saído da favela - Vivem em condições insalubres e expostos à criminalidade. Nestes lugares as taxas de homícidios global são as mais elevadas per capita, aliado a problemas severos de abuso de drogas e formação de 'gangues', sente-se previlegiado aquele que consegue não entrar no 'esquema' e com muita força de vontade ajudar outros moradores.
Somente em 1927, o poder público manifestou alguma preocupação com essa nova forma de moradia informal e através do "Plano Urbanístico Agache", fez uma 'maquiagem', embelezando mas não ajudando na melhora da qualidade de vida ou integração social dos moradores das favelas. Assim as favelas se propagaram e hoje em dia vemos favelas a todo canto do país, até mesmo em cidades pequenas. Alô poder público!!
Temos que valorizar aqueles que são membros do confortável clube dos afortunados e que olham além da redoma de suas vidas, pessoas que tentam restaurar estes espaços dilapidados e que envergonham brasileiros que cruzam os braços, atacam e nada fazem para mudar o 'esquema'
Dre Urhahn e Jeroen Koolhaas, nome artístico da dupla "Haas&Hahn" vieram ao Brasil em 2005 para filmar “Firmeza Total”, um documentário sobre a juventude nas favelas do Rio e São Paulo e a função da música rap nas suas vidas. Ficaram incomodados com o que viram e a convite do conterrâneo Nako Van Burren, fundador do Instituto Ibiss, botaram a mão na massa - criaram o projeto "Favela Painting".
Pinturas que estimulam a imaginação dos adolescentes participantes, oferecendo alternativa à vida do crime, resultando em sentimento de orgulho e elevação da auto-estima. Aprenda com este surpreendente projeto.
Pinturas que estimulam a imaginação dos adolescentes participantes, oferecendo alternativa à vida do crime, resultando em sentimento de orgulho e elevação da auto-estima. Aprenda com este surpreendente projeto.
Na versão em português do site, você conhece as instituições e pessoas que aderiram à empreitada e os vários projetos em andamento.
Das mais de 700 favelas existentes na cidade, pelo menos 50 já foram agraciadas pelo desenvolvimento positivo de diversas organizações não governamentais e mesmo que a mídia menospreze, mostrando somente o lado violento, os movimentos crescem. Amém!
*As imagens acima foram tiradas do primeiro mural finalizado no início de 2007 "Coração de Vila Cruzeiro", numa favela do Rio de Janeiro. Project description - Favela Painting: Kid with Kite [assista ao video]
Hoje comemora-se o dia do voluntariado, descruze os braços, seja um!
Das mais de 700 favelas existentes na cidade, pelo menos 50 já foram agraciadas pelo desenvolvimento positivo de diversas organizações não governamentais e mesmo que a mídia menospreze, mostrando somente o lado violento, os movimentos crescem. Amém!
*As imagens acima foram tiradas do primeiro mural finalizado no início de 2007 "Coração de Vila Cruzeiro", numa favela do Rio de Janeiro. Project description - Favela Painting: Kid with Kite [assista ao video]
Hoje comemora-se o dia do voluntariado, descruze os braços, seja um!
"Para sermos livres, antes precisamos de nos libertar do que nos aprisiona em tanta mesquinhez" (Cadinho Roco)
Bom trabalho!
Sensacional Luminha,
ResponderExcluirOlha que outra cara que se dá pras coisas só passando uma tinta né?
Beijos beijos
Luma
ResponderExcluirEste post é um autêntico hino à redenção mostrando beleza onde só existe a dor, a humilhação e a violência. As favelas são a materialização dum mundo em que as consciências permitem dormir descansados num luxo - por vezes aquirido e explorado em percursos sinuosos - enquanto, mesmo ao lado, mora a miséria que esse luxo gerou. Umas vezes de forma activa outras apenas com a sua indiferença.
Abraço
Querida Luma,
ResponderExcluirAmanhã será um dia muito especial, pois faremos a nossa blogagem coletiva em homenagem à querida escritora Cecília Meireles.
Estou muito feliz com a sua participação.
Grande abraço!
Leonor Cordeiro
Bela lembrança das origens das favelas, mana amada: realmente muito interessantes o trabalho destes holandeses, belas pinturas! Grande abraço!
ResponderExcluirQue interessante! Eu não imaginava que assim surgiram as favelas... muito legal o trabalho deste pessoal. ;-)
ResponderExcluirBjo!
Chris Pessoa
Em Portugal esse género de lugar chama-se Bairro da Lata. Na verdade os Bairros da Lata quase desapareceram das grandes cidades. Construiram-se bairros de Habitação Social e enfiaram-se lá dentro as pessoas que viviam nas barracas. Continuam a viver uns em cima dos outros só que já não vivem dentro de paredes de lata. Vivem dentro de paredes de betão.
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