Caderno de dedicatórias de Alba Regina
Queria mais alegria
a eterna menina
menina Alba Regina
Branca menina Regina
Rainha menina Alba
Queria não esquecer os sonhos de menina
Deixados ali guardados na caixa
Uma caixa de pandora debaixo da cama
Queria ter a coragem adolescente
Pra num passe de mágica
sair realizando sonhos
Vai menininha, vai!
Esconde a timidez
Tenta passar pela vida com ar blasé
As recordações e nostalgias
não estão na feliz cidade
A felicidade existe agora!
Não dá para voltar
As pessoas não estão mais lá
As casas perderam sua grandeza
As salas diminuíram seu tamanho
As cozinhas perderam o cheiro
Os quartos clarearam
Muitas pessoas partiram
Algumas perderam o brilho do olhar
Ficaram com o tempo guardado na memória
Fica menininha aqui!
Pelo prazer do acaso
Pelo destino e pelo encontro
Não cometa o pecado de não ser feliz
(Luma Rosa)
Não copie sem autorização expressa da autora!
Os escritos acima arrisquei postar para Albinha no seu Caderno de Dedicatórias - mulher que adora comer jujubas. Eu a chamo Bimbinha. Valeu mais pela intenção e deixando registrado no "Luz".
Come jujubas, menininha. Come!
A vovó Rô me passou um meme "Coisas de Criança" em que devo contar alguma lembrança e postar fotografias da época e no embalo participo também do meme Dia das Crianças na Blogosfera".
O dia das crianças pra mim é bem nostalgico e o pessoal de casa, quando lerem essa postagem, irão se lembrar de várias histórias protagonizadas por essa que vos fala. Mamãe sempre lembra!
Vou contar da ocasião que fugi de casa para não tomar injeção.
Mamãe saiu e de antemão avisou "Quando voltar, venho com seu tio para lhe dar injeção"
Quando meu tio chegou, entrou pela porta da sala e eu sai pela janela do quarto. Corri muito e só na rua pensei para onde ir. Pra casa não voltaria. Fui para a casa de uma amiga de mamãe, pedi que não contasse pra ninguém que estava ali e passei três dias 'fugida'. A saudade foi batendo e ninguém me achava, se é que procuravam. Bateu ansiedade e resolvi voltar pra casa.
Chegando em casa soube que:
1. a injeção nunca existiu. Aquilo foi uma ameaça do tipo que os pais costumam fazer "Não faça isso senão você apanhar". No caso em questão "Se você não se cuidar, vai ter que tomar injeção";
2. Meu tio nunca soube dar injeção e por acaso, aquele dia ele veio em casa;
3. Todo mundo sabia onde eu estava e esperaram para ver quanto tempo eu aguentaria;
4. Sobre a amiga da minha mãe: descobri que era uma enfermeira, uma pessoa bem qualificada para me dar a injeção.
Um perigo dizer certas coisas para as crianças: Elas sempre levam tudo ao pé da letra!
Não vou repassar o meme. Deixo aqui a sugestão para que me contem alguma "Coisa de criança" nos comentários. A não ser é claro, que queiram postar em vossos bloguxos.
Feliz dia!!
Mamãe, cadê meu presente?
Beijus,
Bom dia Luma!
ResponderExcluirNão lembro muito da minha infância. Como filha mais velha e a partir do fato que minha mãe ficou viúva cedo, tive que ser mãe dos meus irmãos mais novos enquanto minha mãe trabalhava.
Mas a sua história é engraçada pois só você não sabia o que todos sabiam de você.
Beijos!
Hoje é o nosso dia...Abraços!!!
ResponderExcluirMinha infância foi a infância do SER e não do TER. Éramos muito felizes com brincadeiras de rua: amarelinha, pula corda, esconde esconde, jogo das pedrinhas etc...Vivemos intensamente cada tardezinha correndo na rua até o sol de por. Não aprontei nada muito sério, deixei isso pra adolescência. rs... MAS SEMPRE VIVERÁ UMA MENINA DENTRO DE MIM. toda vez que a adulta balança ela vem e me dá a mão.bj
ResponderExcluirMuito obrigado pelos Parabéns deixados lá no blog! Muito bom o poema neste dia da Criança. Fiquei a conhecer alternativa ao «come chocolates pequena suja, come chocolates» («come jujubas menininha come!»). Uma excelente semana!
ResponderExcluirLembro que ia com vovó, bem pequenininha ainda, levar minha prima pra escolinha (cantando alguma musiquinha infantil pelo caminho) e eu gostava tanto da escolinha que queria ficar! Mas qd foi minha vez de ficar, me deu uma vontade danada de chorar qd vovó foi embora. Lembro com clareza do nó que senti na garganta e de como tentei não chorar... É uma das minhas lembranças mais antigas, junto com a da minha mãe chegando com minha irmãzinha do hospital: eu tinha uns 3 anos.
ResponderExcluirBeijos.
Ih, Luma, meus pés estão ficando inchados, sim... Isso é mau sinal? Achei q era normal agora no final da gravidez...
ResponderExcluirBjs.
Oi, Luma!
ResponderExcluirJá comentei aqui mas, como o melhor lugar para
encontrar um blogueiro é no próprio blogue. Vou fazer algo que nunca fiz:
"Passa lá no meu blog e vê o que aconteceu comigo"
E eu pensei que não aconteceria isso.
Já que tu é a Luz da blogosfera, vê se é comum acontecer isso.
Quantos anos você tinha, Luma?
ResponderExcluirAguentou ficar 3 dias longe da sua mãe? E a sua mãe aguentou ficar tanto tempo longe de você? Eu não aguento ficar nem meia horinha longe da Júlia. :-)))) Bjo!