"Para Criar passarinho...

Para bem criar passarinho há que se gostar da noite como um tempo para dormir aninhado entre estrelas. Isso se consegue não suspeitando dos sonhos e fascinar-se com a temporária presença da lua. Ter o escuro como manto capaz de abrigar o sono e mais uma paciente certeza de um sol depois de toda a madruagada"(Bartolomeu Campos Queirós)

Achei muita graça nos comentários de ontem, alguns não entenderam a proposta, ou melhor, a palavra usada, já que ela foi usada não no sentido literal. Para algumas mulheres os relacionamentos vão alem do sétimo sentido e encontrar pessoas que realmente sabem usar a cabeça, ao invés de acrescentar, acaba atrapalhando a falta de cérebro. Particularidades de cada um. Mas notei que para os meninos, existe uma palavrinha que parece ser proibida - impotencia – palavra terrível quando associada as suas verdadeiras causas:

A impotencia não está associada com muitos pensam a idade. Um número significativo de jovens padecem de impotência, embora neste caso predominem fatores ligados a distúrbios psicológicos. 70% dos homens adultos são impotentes – alguma coisa errada se passa com seu organismo. É na pesquisa desse erro que começa a verdadeira ajuda a quem dela precisa e, nada melhor que começar a investigação à infância do indivíduo.

Algumas escolas estão incluindo no currículo aulas de Educação sexual, ou mesmo instituindo conversações paralelas com outras matérias para melhor instruir os pequenos nessa empreitada. Foi assim que uma certa professora pediu aos alunos que fizessem uma composição sobre o tema "sexo" e assuntos relacionados com esse tema.

No dia seguinte, cada aluno leu a sua composição: A da Joana era acerca de métodos contraceptivos, a do Tó falava da masturbação, a Joaquina escreveu sobre rituais sexuais antigos, etc... (blá,blá...)

Chegou a vez do Luizinho :

- Então Luizinho, fez a composição que mandei?
- Sim Sra. professora.
- Leia para todos!

E o Luizinho começou a ler alto :

"Era uma vez no velho Oeste, há muitos e muitos anos.

No relógio da igreja batiam as 19h. Nuvens de poeira arrastavam-se pela cidade semi-deserta. O Sol ofuscava o horizonte, e tingia as nuvens de tons de sangue. De súbito, no horizonte, recortou-se a silhueta de um cavaleiro.

Lentamente, foi-se aproximando da cidade... ao chegar à sua entrada, desmontou. O silêncio pesado foi perturbado pelo tilintar das esporas.

O cavaleiro chamava-se Johnny! Vestia todo de preto, à exceção do lenço vermelho que trazia ao pescoço e da fivela de prata que "prendia" os dois revólveres à cintura. O cavalo, companheiro de muitas andanças, dirigiu-se hesitante por uma poça de água... PUM! PUM! PUM! O cheiro a pólvora provinha do revólver que já tinha voltado para o coldre de Johnny. Johnny não gostava de cavalos desobedientes!!

Entrou no bar. Foi até ao balcão, e pediu uma cerveja. O barman serviu-lhe a cerveja. Johnny provou... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava de cervejas mornas!

As outras pessoas olharam todas surpreendidas... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava de ser o centro das atenções!

Saiu do bar. Deslocou-se até ao outro lado da cidade para comprar um cavalo. Passaram por ele um grupo de crianças a brincar e a correr... PUM! PUM! PUM! Johnny não gostava de poeira e além disso as crianças faziam muito barulho!
Saiu da cidade. Mais uma vez a sua silhueta recortou-se no horizonte, desta vez com o Sol já quase recolhido. O silêncio era pesado.

FIM

O Luizinho calou-se. A turma estava petrificada! A professora chocada pergunta:

- Mas... mas... Luizinho... o que é que essa composição tem a ver com sexo?

Luizinho com as mãos nos bolsos, responde :

- Johnny era um cara FODIDO...
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E vocês estão cuidando da criança que existe dentro de cada um de nós?