Desenvolver a agricultura é um passo na luta contra fome

Falta pouco tempo para expirar o prazo de 10 anos, dado pela ONU para serem cumpridas as metas do milênio.

Qualquer um sabe que para reduzir à metade a fome no mundo, são necessárias mudanças na política agrícola e maiores incentivos às regiões rurais.

As Nações Unidas querem que até 2015 os países industrializados destinem 0,7% de seu Produto Interno Bruto (PIB) à ajuda ao desenvolvimento, além de reduzir a fome, pretende reduzir em dois terços a mortalidade infantil. Programas de vacinação somariam quatro bilhões de euros, segundo dados da União Européia.

Cerca de 1,2 bilhão de pessoas no planeta dispõem de menos de um dólar por dia para sobreviver. Destas, mais de 60% concentram-se em áreas rurais. No Brasil, por exemplo, 56% das áreas férteis pertencem a 3,5% da população, enquanto 40% dos mais pobres detêm apenas 1% das terras produtivas.

O desenvolvimento rural só pode ser atingido num sentido amplo, incluindo os aspectos comerciais, econômicos, agrícolas e também a assistência à saúde. Ao mesmo tempo há críticas sobre os subsídios das nações ricas à agricultura, distorções de preços e condições nos mercados internacionais de produtos e de serviços. Os países ricos teriam que abrir à oferta dos pobres e as nações em desenvolvimento precisam participar de forma mais ativa nestas negociações.

Reunidos em Luxemburgo nesta terça-feira, os ministros das Finanças do bloco europeu decidiram por uma ação conjunta: arrecadar fundos para a ajuda ao desenvolvimento através de uma taxa sobre passagens aéreas. Uma sugestão concreta deste plano será apresentada em Bruxelas no começo de junho. (?)

Brasil, Austrália e Tailândia, os três grandes produtores mundiais de açúcar reclamaram que a União Européia incentiva a produção além do permitido pela OMC. Os maiores produtores de açúcar no bloco europeu são a Alemanha e a França, responsáveis pela metade do açúcar produzido na UE.

A queixa apresentada pelo Brasil junto a OMC foi vitoriosa, fazendo o Brasil lucrar US$ 1 bilhão ao ano com a eliminação de subsídios ao algodão nos EUA e ao açúcar na União Européia.

O Brasil tem sido apontado como uma espécie de líder entre os países em desenvolvimento. Essa liderança foi iniciada em Cancún, durante a negociação dos chamados "Assuntos de Cingapura". O papel central do Brasil é em relação à agricultura.

Mas ao contrário do que o nosso presidente Lula quer nos fazer entender, a reputação do Brasil foi construída ao longo das décadas. O Brasil foi um dos 23 fundadores do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (no fim dos anos 40), que deu origem à OMC (fundada em 1995).

As sementes estão sendo colhidas agora, mas as semeaduras foram feitas ao longo das últimas décadas.

E a reforma agrária?
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O Forum de Campos será palco nesta Quarta-feira de um protesto organizado pela Associação de Magistrados do Estado do Rio de Janeiro em detrimento às críticas que Garotinho fez a Juíza Denise Appolinária dos Reis Oliveira.
Não precisa ser magistrado para participar.
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Garotinho é tão incoerente que durante o horário nobre cascou propaganda do seu partido na TV e das obras que "ele" promoveu no Rio.

Parece que o cara perdeu a noção, me lembrou uma historinha...

Um aluno de Direito a fazendo prova oral: - O que é uma fraude?
Responde o aluno:
- É o que o professor está fazendo.
O professor muito indignado:
- Ora essa, explique-se...
Diz o aluno:
- Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar.

E espero que esse dia seja proveitoso!