Raiva - manual do proprietário
Mais uma vez a blogosfera se reúne para falar de emoções e o tema proposto para esta semana trata de um sentimento que fez alguém um dia sentir seu sangue ferver e dizer "Eu não tenho sangue de baratas". O ódio/raiva teria ligação com o nosso sangue quente?
Em contrapartida, o sangue frio é visto de modo depreciativo, relacionado as pessoas que não reagem as situações desagradáveis ou ofensivas, até mesmo a falta de brio, covardia, apatia, orgulho, burrice, falta de sentimentos, de iniciativa... porém existem situações em que o sangue frio faz-se necessário, principalmente quando a agilidade de ações tem que ser imediata. Ser sangue frio tem suas benesses. Sangue frio ou sangue quente?
Há de se encontrar o equilíbrio dentro da racionalidade e esclarecer as diferenças entre a raiva e o ódio. A raiva seria um ingrediente morno que alimentaria o ódio? Tal clareza pode ser bastante útil em nossa vida diária, partindo do princípio que "quando termina a razão, a raiva começa" (Dalai Lama). A raiva deve ser encarada como um sinal de fraqueza e não como um desabafo corriqueiro. Claro que não é somente o budismo que reconhece as deficiências da raiva, na bíblia católica ela é evocada no Salmo 37, 14-16.
Mas creia, é possível ter raiva, sem ódio. Você pode se sentir mal por ficar com raiva, isto não quer dizer que estará alimentando o ódio. Então a raiva é uma emoção natural? Por enquanto, vamos pensar que a raiva e o ódio não são a mesma coisa e que você pode canalizar a raiva para boas causas, tais como tornar-se irritado com você mesmo ou com a forma que as coisas estão indo e querer mudar. A raiva pode ser uma força motivadora para mudanças, mas se você olhar negativamente para ela, perderá um pouco da paixão em agir e quando você perceber que não existe ódio nas expressões de raiva, ela será positiva, mas claro que tudo tem que ser com moderação e que não afete quem caminha do seu lado.
"Segurar a raiva é como agarrar um carvão quente com a intenção de jogá-la em outra pessoa, você é o único que se queima." (The Buddha, O Buda)
A ira do subconsciente tem um paralelo nos escritos budistas e está relacionada com a infelicidade mental ou insatisfação, sendo considerada uma fonte de raiva e hostilidade da realidade.
Desde a tenra idade aprendemos a controlar os nossos impulsos mentais, mediante a imposição de limites e respeito ao território do outro; somente corrigindo a exacerbação do caráter, aprendemos a controlar nossas frustrações. As pessoas que sentem raivas corriqueiras seriam imaturas?
As crianças pequenas por exemplo, reagem aos transtornos com choro por não saberem expressar suas frustrações de outra maneira. O choro é normal até que não vire uma birra. Esta denota que adultos ao redor não souberam lidar com as situações de choro e diante do descontrole adulto e a incompreensão sentida pela criança, surge a birra! Birra seria característica de infantilidade da criança? Ooops!!
No livro "Crianças de 1 a 3 anos: Manual do Proprietário" de Joe Borgenicht, são apresentadas situações comuns e soluções práticas para os pais. Os tópicos a seguir, foram comentados pela psicóloga educacional Rosângela Cabrera:
Em contrapartida, o sangue frio é visto de modo depreciativo, relacionado as pessoas que não reagem as situações desagradáveis ou ofensivas, até mesmo a falta de brio, covardia, apatia, orgulho, burrice, falta de sentimentos, de iniciativa... porém existem situações em que o sangue frio faz-se necessário, principalmente quando a agilidade de ações tem que ser imediata. Ser sangue frio tem suas benesses. Sangue frio ou sangue quente?
Há de se encontrar o equilíbrio dentro da racionalidade e esclarecer as diferenças entre a raiva e o ódio. A raiva seria um ingrediente morno que alimentaria o ódio? Tal clareza pode ser bastante útil em nossa vida diária, partindo do princípio que "quando termina a razão, a raiva começa" (Dalai Lama). A raiva deve ser encarada como um sinal de fraqueza e não como um desabafo corriqueiro. Claro que não é somente o budismo que reconhece as deficiências da raiva, na bíblia católica ela é evocada no Salmo 37, 14-16.
Mas creia, é possível ter raiva, sem ódio. Você pode se sentir mal por ficar com raiva, isto não quer dizer que estará alimentando o ódio. Então a raiva é uma emoção natural? Por enquanto, vamos pensar que a raiva e o ódio não são a mesma coisa e que você pode canalizar a raiva para boas causas, tais como tornar-se irritado com você mesmo ou com a forma que as coisas estão indo e querer mudar. A raiva pode ser uma força motivadora para mudanças, mas se você olhar negativamente para ela, perderá um pouco da paixão em agir e quando você perceber que não existe ódio nas expressões de raiva, ela será positiva, mas claro que tudo tem que ser com moderação e que não afete quem caminha do seu lado.
"Segurar a raiva é como agarrar um carvão quente com a intenção de jogá-la em outra pessoa, você é o único que se queima." (The Buddha, O Buda)
A ira do subconsciente tem um paralelo nos escritos budistas e está relacionada com a infelicidade mental ou insatisfação, sendo considerada uma fonte de raiva e hostilidade da realidade.
Desde a tenra idade aprendemos a controlar os nossos impulsos mentais, mediante a imposição de limites e respeito ao território do outro; somente corrigindo a exacerbação do caráter, aprendemos a controlar nossas frustrações. As pessoas que sentem raivas corriqueiras seriam imaturas?
As crianças pequenas por exemplo, reagem aos transtornos com choro por não saberem expressar suas frustrações de outra maneira. O choro é normal até que não vire uma birra. Esta denota que adultos ao redor não souberam lidar com as situações de choro e diante do descontrole adulto e a incompreensão sentida pela criança, surge a birra! Birra seria característica de infantilidade da criança? Ooops!!
No livro "Crianças de 1 a 3 anos: Manual do Proprietário" de Joe Borgenicht, são apresentadas situações comuns e soluções práticas para os pais. Os tópicos a seguir, foram comentados pela psicóloga educacional Rosângela Cabrera:
- ... Com raiva, morde quem está perto: Nesse caso, ela está carente de atenção. Se não houver repreensão, tende a repetir o ato ao se sentir ameaçada. Por isso, com muita calma, coloque-a de castigo. Depois, libere-a e exija um pedido de desculpas. Converse com ela, mostre que é errado e que não conseguirá nada quando agir dessa maneira.
- ... Atira brinquedos, belisca, bate e chuta as pessoas: Segundo Rosângela, "a criança não sabe respeitar o espaço alheio nem lidar com situações que a incomodam". Deixe-a de castigo, mas oriente antes: diga que essas atitudes podem machucar outras pessoas e aconselhe-a a dividir seus brinquedos. Ah, e se eles quebrarem, nada de comprar outro igual.
- ... Atira comida: Se, quando menor, fazia isso e os pais riam achando "bonitinho", ela reproduzirá o gesto, julgando-o correto. Se for ainda bebê, repreenda-o para o erro não se repetir. Se for maiorzinha, mande a criança recolher a comida do chão. "Explique o valor do alimento e a importância dele", ensina a especialista.
- ... Tem acessos de raiva, atira-se no chão e grita: Caso seu filho não tenha sido punido ao fazer isso pela primeira vez, prepare-se para um repeteco mais cedo ou mais tarde. Se estiver em locais públicos, ignore-o. Quando se acalmar, volte a lhe dar atenção. Mantenha-se firme. Se ceder, ele perceberá como esse comportamento chama a sua atenção e não vai parar nunca.
- ... Chora por tudo: A primeira forma de comunicação é o choro. Mas, depois, chega a hora de ensiná-la a mostrar sentimentos. Certifique-se de que as necessidades básicas estão ok. Se sim, use as táticas dos acessos de raiva. Outro meio é mandá-la agir como uma criança crescida, afirmando: "Você já é uma mocinha".
- ... Não aceita ouvir "não" de ninguém "Em grande parte das situações, o problema está nos pais, que não impõem limites", conta a psicóloga. Para a proibição não perder credibilidade pelo excesso de negativas, em vez de de falar "não coloque os pés no sofá", diga: "Sente-se direito". Se obedecer, demonstre carinho e elogie.
Nada que por intuição já não sabemos, mas sempre bom listar para os pais de primeira viagem!
Fiz referência a birra infantil, porque quero contar sobre um recente tópico em estudo do Guia Americano de Saúde Mental, onde essa mesma birra infantil vem sendo classificada como distúrbio mental.
Este tópico só será publicado oficialmente na nova edição da revista, em Maio de 2013 e foi através de um comunicado no “Journal of Mental Health”, que os profissionais da área afirmaram que não somente as crianças pequeninas, mas Ninguém será classificado como normal.
Isto não quer dizer que todas as doenças da mente serão classificadas como distúrbio mental. Existe um certo preconceito ao se lidar com a química do cérebro - as pessoas não gostam de contar que tomam remédios para o cérebro e os especialistas receosos com a descaracterização da seriedade das doenças mentais, adiantam que as pessoas vistas como saudáveis, podem no futuro descobrir que estão doentes, já que o conceito de "normal" mudou depois das últimas descobertas sobre a química cerebral e de doenças como “distúrbio de desregulação de temperamento”, “síndrome de risco de psicose” e “ansiedade depressiva leve”.
Como bem disse Tolstoi: De perto ninguém é normal!
A Glorinha promotora desta blogagem coletiva, passa por uma raiva danada [leia] que envolve uma certa editora fake, destruidora de sonhos! Imagino quantas pessoas foram passadas para trás e isto envolvendo grande estresse, raiva, desilusão... muito frustrante! Fique atento!
Hoje também já passei a minha raiva! Não conseguia entrar online, se não era por um motivo era por outro e também por isso a minha participação saindo do forno já no final da tarde.
Você, já passou a sua raiva hoje?
Do ódio, não falo! Ainda não passei perto
Fiz referência a birra infantil, porque quero contar sobre um recente tópico em estudo do Guia Americano de Saúde Mental, onde essa mesma birra infantil vem sendo classificada como distúrbio mental.
Este tópico só será publicado oficialmente na nova edição da revista, em Maio de 2013 e foi através de um comunicado no “Journal of Mental Health”, que os profissionais da área afirmaram que não somente as crianças pequeninas, mas Ninguém será classificado como normal.
Isto não quer dizer que todas as doenças da mente serão classificadas como distúrbio mental. Existe um certo preconceito ao se lidar com a química do cérebro - as pessoas não gostam de contar que tomam remédios para o cérebro e os especialistas receosos com a descaracterização da seriedade das doenças mentais, adiantam que as pessoas vistas como saudáveis, podem no futuro descobrir que estão doentes, já que o conceito de "normal" mudou depois das últimas descobertas sobre a química cerebral e de doenças como “distúrbio de desregulação de temperamento”, “síndrome de risco de psicose” e “ansiedade depressiva leve”.
Como bem disse Tolstoi: De perto ninguém é normal!
A Glorinha promotora desta blogagem coletiva, passa por uma raiva danada [leia] que envolve uma certa editora fake, destruidora de sonhos! Imagino quantas pessoas foram passadas para trás e isto envolvendo grande estresse, raiva, desilusão... muito frustrante! Fique atento!
Hoje também já passei a minha raiva! Não conseguia entrar online, se não era por um motivo era por outro e também por isso a minha participação saindo do forno já no final da tarde.
Você, já passou a sua raiva hoje?
Do ódio, não falo! Ainda não passei perto
Ai Luma, que coisa chata aconteceu com Glorinha, né. Seu post como sempre com texto bem informativo. Ainda bem que deu tempo de vc participar da Blogagem coletiva. Bjs
ResponderExcluirOi Luma, adorei seu texto. POde ter passado por uma raiva para posta-lo, quando chegou, chegou fervendo, como o sangue de muita gente por aqui!
ResponderExcluirEngraçado você falar na birra infantil, eu me coloquei desta forma, como sendo uma menina mimada em muitas das minhas crises de raiva. Por que queremos, e queremos AGORA e DO NOSSO JEITO! Não é muitas vezes assim? Quando somos mais tolerantes com os outros e com as situações, as situações de raiva em geral se diluem, sobram aquelas de situações como a que a GLorinha está experimentando agora, e que nos solidarizamos a ela. Gente calhorda, sem escrúpulos dá muuuita raiva!
Beijos.
Eu? Eu não...estou tentando entrar numa de "no anger" sabe como? Estou me tornando um ser totalmente zen...eu que não quero ficar velha às custas da raiva que os outros me fazem, eu não, tô fora...quer dizer, tô tentando...com muita fé!
ResponderExcluirLuma, adorei as dicas, adorei o post, e ainda vou pesquisar algumas palavras que você citou, o livro, ... Muito proveitoso.
ResponderExcluirHoje eu já tive minha parcelinha de raiva, foi insignificante, mas me chateei na aula de norueguês com uns colegas que as vezes riem dos outros, tirou minha concentracão por 10 minutos, mas rendeu o post de hoje pro blog.
Ridículo essa editora fake, eu vi o post de Glorinha, um absurdo isso.
Beijo e um ótimo final de semana.
Muito legal seu foco nas crianças, pois estou com uma pequena de 1 ano e 3 meses que já tentou fazer coisas parecidas e fiquei feliz em ver que tomei a atitude certa. Me confortou.
ResponderExcluirBjsss
Infelizmente não podemos deixar esse sentimento de lado, A RAIVA. Seria interessante vivermos em plena harmonia, mas...
ResponderExcluirSentimos raiva em diversos momentos do dia.
Bom final de semana...Relax...
Bjs mil
Lumita, primeiro: muito obrigada por seu apoio incondicional, sua amizade e seu carinho. Obrigada mesmo. nesse manual aí, lembrei da minha filha(que hj tem 29 anos) se jogando no chão das lojas americanas e fazendo birra. Eu, que dizia que filho meu nunca faria isso! minha vontade era dar umas palmadas nela na frente de todo mundo...Hj seria presa né? Palmada não pode mais...e a raiva que isso me dava. Normal ninguém é mesmo, já dizia Nélson Rodrigues: de perto ninguem é normal. Mas como fugir da raiva se faz parte da natureza humana sentí-la? Não dá. Mas ódio, acho que nunca senti, não que me lembre. raiva, quase todo dia...heheh beijão Lumita, gratidão eterna!
ResponderExcluirLuma,
ResponderExcluirAcredito que muitas pessoas foram criadas acreditando que a raiva é um sentimento ruim e que nos torna sem controle.
Com isso, fomos nos acostumando a engolir tudo. Tudo mesmo.
Isso faz a raiva ganhar outras variantes como as doenças psicossomáticas, por exemplo.
Achei muito práticas as dicas que você colocou para nossa reflexão, porque na hora do "vamo vê" a gente não sabe qual a melhor maneira de agir com os pequenos.
Grande abraço Luma. De verdade...
Ah propósito: dá uma raiva danada na gente quando a intenet resolve pifar, né...rsrs
Luma,
ResponderExcluirGostei muito do post! Eujá passei minha raivinha hoje, mas super controlada :D Uma raivinha sem ódio kkk
Fiquei muito chateada com o que a editora fake fez com Glória e vários autores. Eu recebi esse comunicado da CBL no e-mail da editora e só liguei à Glória depois de ler teu post e o dela. Muita sacanagem!
Beijos
Luma, respondendo sua pergunta no final do texto, eu hoje passei um dia tão feliz, tão alto astral que não teve espaço nenhum para esse sentimento - bom demais, não é? Gostei da forma que você colocou que a raiva pode ser uma mola propulsora para uma mudança necessária e se não a inflarmos com o ódio, agiremos dentro daquilo que de fato se precisa resolver - não a raiva por si mesma. Gostei à beça! Um beijo, Deia.
ResponderExcluirLuminha,
ResponderExcluirNão nego que ontem eu e Glorinha ficamos umas 'araras' com o ocorrido, mas como somos pra cima, acabamos rindo também de tanto infortúnio.
E deois aquela pimenta não é fácil, juntou-se com a Mila que é igual, acabaram diluindo a raiva sobre o assunto em conversas engraçadas e rindo muito.
Minha raiva costuma durar pouco tempo, tenho maior medão dela transformar-se em ódio e isso é coisa muito ruim, mas nada como sentir raiva pela topada e mandar aquele nome feio pro espaço. hehe
bjs cariocas
Luma,
ResponderExcluirMuito bom este seu texto. Foi perfeito para que eu pudesse elucidar questões com minha filha. Ela tem uma bebezinha que só faz birra com ela. E veja, só tem 8 meses! Muito esperta, a pirralhinha da vovó! Comigo ela se comporta como uma "leide"! Eu sempre fui muito segura na educação dos meus filhos, já a Carolina (a minha filha) está bastante vulnerável as vontades da bebê. Obrigada, valeu mesmo!
bjs
Luma, sem dúvida o que aconteceu com a Glorinha é um absurdo. Como as pessoas são capazes disso?
ResponderExcluirGostei do seu post falando sobre as crianças. Eu jurei que quando tivesse filhos, filho meu nunca se jogaria no cão e faria pirraça e paguei pela língua. Minha filha se jogou no chão de um shopping e deu um show. Primeira e única vez. Graças!
Temos que aprender a lidar com a raiva, pois nos faz mal.
Um beijo
ste texto me fez lembrar meus filhos quando eram crianças e na hora da raiva quando queriam bater nos amiguinhos eu os ensinava que raiva todo mundo sente, mas bater não pode, se expressa com palavras.
ResponderExcluirBjs
OI!
ResponderExcluirEstou tentando te seguir faz dias, e não consigo...
Não senti raiva, mas gostaria muito de conseguir te seguir!!!
Gostei demais de teu olhar sobre a raiva!
Beijo,
Ingrid
Oi, Luma
ResponderExcluirGostei muito do teu texto, muito informativo.
Realmente a birra infantil já é uma manifestação terrível. Tive um dos meus que foi assim quando pequeno.
Raiva sentimos quase todos os dias. É natural do ser humano.
Eu já passei por uma situação muito difícil em que sofri muito por ter um sentimento tão horrível: o ódio. Mas ele só me fez crescer quando consegui me encontrar e me amar.
Bjs no coração!
Nilce
Luma adorei o texto, porque estou passando uma situação com a minha filha de 1 ano e sete meses, ela tá na fase dos ataques de raiva e se atira no chão, eu tento (com paciência) fazê-la entender que é errado, mas que dá vontade de dar umas bolachas nela, dá! Aí a gente não sabe o que faz!
ResponderExcluirLuma
ResponderExcluirQue texto gostoso de ler. Muito bom. Acredito também que um acesso de raiva pode levar ao crescimento e pode mesmo. Eu não me deixo dominar pela raiva muito tempo não. Rapidinho mando embora e fico bem. E como você, do ódio passo longe.
bjs
Luma, gostei muito do seu post. Está repleto de informações.
ResponderExcluirUma raiva grande foi a alvanca que me fez decidir sair de São Paulo e encarar uma vida toda diferente aqui na praia. Foi uma raiva abençoada!rsss Agora ódio eu nunca senti...só raivinhas mesmo.
Fiquei consolada ao saber que também encontrou dificuldades com a net...pelo menos tive companhia nessa raiva de hoje. Isso dá raiva mesmo!
" Ninguém será classificado como normal!" hehehe
Osho já tinha chegado a esta conclusão faz tempo.Pensando bem......rsss
Muito bom. Eu gosto de vir aqui. Volto mais rica para casa!
Um beijo agradecido.
Astrid Annabelle
Pois olha, se eu soubesse o que ainda ia me acontecer hoje, tinha participado dessa blogagem. Mas nao estava a fim de desencavar minhas raivas. Mas infelizmente nao foi preciso, a coisa veio ate a mim.
ResponderExcluirA raiva faz parrrrte sim, como bem disse voce com a descrição dessa psicologa com as crianças de 1 a 3 anos. E um sentimento bem primitivo. Ja o odio é uma coisa construida pela cultura. Voce nao vai ver um indio, ou um pigmeu de uma tribo primitiva alimentando um odio. Mas vai ver um personagem de um romance romantico por exemplo. Enfim, estamos ai Lumitcha, voce sempre se superando com seus posts, seja em blogagens coletivas, seja em temas que saem exclusivamente de sua cachola privilegiada. Beijos e bom findi!
Cam
Olá
ResponderExcluirQuase no final deste dia, mas presente. Como sempre vc faz seu passeio pelo tema, pega várias estradas e chega a um ponto de excelência. Quantas informações...
E como diz o ditado "de médico e louco todos temos um pouco".
bjs
Olá Luma... adorei o post muito informativo e as dicas para as mães então amei ( ufa tô fazendo certinho...rsrsrs)
ResponderExcluirMa scomo vc disse raiva faz parte mesmo todo mundo passa as suas no dia a dia, peço a Deus todos os dias para me manter longe d o ódio..esse por enquanto nunca senti e espero continuar assim.
bjs bom final de semana
É lamentável o que ocorreu com Glorinha Luma. Fica para nós o aprendizado por osmose. Todo cuidado é pouco.
ResponderExcluirSeu texto com o qual participa da coletivo está completo.
Penso que sendo a Raiva uma emoção, não deve ser reprimida. Talvez sim procurar elabora uma forma de extravazá-la.
Bom fim de semana.
Forte abraço.
Hua, kkk, ha, ha, relamente é anormal ser (totalmente) normal, contudo, temos um amiga em comum que vai adorar esta materia =P
ResponderExcluirFique com Deus, menina Grace Olsson.
Um abraço.
Luma, tô aqui tentando me lembrar de como, quando criança, eu agia diante da raiva. Mas acho que chorava... ah, e ficava emburrada também! Nossa! Eu realmente fui uma criança emburrada. Depois de adulta, fui ficando raivosa e isso me prejudicou muito. Uso o verbo no passado, porque já mapeei minhas raivas e consegui dilui-las. Me sinto tão mais leve e feliz depois disso! Claro que não foi do dia para a noite, mas fez e faz muita diferença.
ResponderExcluirPercebi o quanto que a raiva "pesa" na nossa bagagem da vida. E esse trambolho eu não quero não! No lugar, muito riso, gargalhada, chamegos e abraços, que a vida é curta!
Beijos!
Oi, Luma
ResponderExcluirGostei de ver a minha frase tão usada na juventude: não tenno sangue de barata!
O equilíbrio... a moderação... vem pouco a pouco, graças a Deus!
O princípio do Dalai e do Buda são tremendamente perfeitos... no meu modo de sentir as coisas.
Afinal, vc terminou muito bem seu post: de perto... ninguém é normal...
Tenha ótimo fim de semana e cheio de paz interior.
Abraços fraternos
Olá querida Luma, a raiva fez sucesso, esse é o sétimo comentário que faço sobre a raiva/ódio e já estou ficando com "raiva" da raiva e do ódio (risos). Deixando a brincadeira de lado, a sua blogagem, como sempre, está muito boa, inteligente e agradável de ler, parabéns. Quando a raiva surge eu procuro a harmonia e a paz, a minha alma sobre menos.
ResponderExcluirboa semana,
forte abraço
C@urosa
Eu não tenho sangue de barata, aliás o meu ferve! Italina X Espanhol e ariana!
ResponderExcluirSou daquelas que demonstra logo quando não gostou de algo e não consegue esconder quando está com raiva ou chateada. As vezes vejo como defeito, outras como virtude!
Ontem passei raiva com minha chefe (nada que um chocolate não resolvesse), hoje ainda não passei nenhuma!
Beijão Luma!
O texto é muito certeiro.
ResponderExcluirEu vou-me distanciando da minha raiva...com a idade...ups.
Beijo
Oi, Luma!
ResponderExcluirOlha, hoje ainda não, mas, semana passada passei uma das boas, kkkkkkk
Ótimo texto, Luma. Uma ótima reflexão sobre essa emoção tão destrutiva. Gostei da citação que diz que a raiva é como um carvão em brasa, que queremos jogar no outros, porém, nos queimamos a nós mesmos. E é verdade, os mais prejudicados somos nós. Mas, com o tempo e a busca vamos aprendendo a lidar com ela e a direcioná-la para outros fins mais nobres, kkkkkkk
Um grande abraço
Socorro Melo
Da listinha "dus mininu" conheço bem um tópico, os outros só assisto de longe (e acho graça). Quando o chororô desata aqui em casa, eu encaro o pequeno ser com muito respeito e seriedade e pergunto: "Do que é que você precisa?". Se souber expressar, fatura! Se não, se dá mal. E assim vamos resolvendo os poréns, sem beijinhos fora de hora.
ResponderExcluirÔ Luma, o DSM-5a edição é muito polêmico! Vale à pena tratar dele? Uma das principais críticas contra esse super detalhamento das mínucias humanas etiquetadas de "enfermidades" é que os norte-americanos estariam tentando vender "o" produto deles... Exportando suas próprias "enfermidades" e enquadrando o resto do mundo nessa. Será?
Bjs, bom texto!
Michelle
Não vejo a raiva como um "pecado" terrível ou fragilidade humana. Ao contrário, vejo a raiva como atitude de inconformismo, de não aceitação, de rebeldia contra imposições ideológicas, mandonismos, arrogância exacerbada, enfim, contra tudo que cerceia a liberdade de "ir e vir", no amplo aspecto da compreensão. Vejo a raiva como sentimento necessário à mudança, ao rompimento de paradigmas, à não submissão ao jugo do poder, qualquer que seja ele. Vejo a raiva como reação ao reconhecimento da própria fraqueza, na busca de superação ou correção de rota. É a possibilidade de brigar para mudar.
ResponderExcluirComo ando lendo e relendo Paulo Freire, ele está muito presente nos argumentos e seria mesmo impossível que não estivesse. Há um trecho em que ele assim se manifesta: "Tenho o direito de ter raiva, de manifestá-la, de tê-la como motivação para minha briga tal qual tenho o direito de amar, de expressar meu amor ao mundo, de tê-lo como motivação de minha briga porque, histórico, vivo a História como tempo de possibilidade não de determinação".
Abraços, Luma!
Luma, boa noite, por incrível que pareça , hoje a raiva não passou por aqui.
ResponderExcluirEstava lendo seu posto e pensava justamente na frase , que não sabia que era de Tolestoi : De perto ninguém é normal , kkkk.
beijos querida
tenho sangue, e isso me basta. Raramente fico com raiva, mas quando acontece, se por coisas ou com pessoas é uma vez só: estouro pra nunca mais falar / ver / fazer, ou nunca mais repetir-se.
ResponderExcluirSempre vi o ódio como uma maneira de rebaixar-se perante a postura dos outros. Nisso começa a minha inabilidade em praticá-lo. Mas tenho um "coração peludo": sou, de certa forma, ruim. Pouco dó dos outros, altamente sincero, e de excelente memória.
São excelentes dicas para os pais; o problema é quando os pais é que são os birrentos... dai dá-lhe jogar a criançada na mão / colo da avó, origem desse mal comportamento.
Nos anteriores: o meu post da vez ficou praticamente um "link" do seu (homem e o seu pedestal); Do "tadinho", excelente ilustração da cultura do coitadismo e da omissão brasileira; é feio elogiar vencedores mas é bonito manter gente [des]honesta no poder; é feito ter orgulho do que se é e do que faz, mas é bonito viver naquela ditadura do sorriso que tinhamos conversado outrora; é feio estar de bem consigo, bonito é parecer familia de propaganda de margarina e quaisquer imagens aspiracionais... feio é não acompanhar um dos melhores [senão o melhor] processo politico do planeta; bonito é reclamar de mais do mesmo.
beijão!
Luma querida,
ResponderExcluirDivertido e muito útil o seu post. Vou anotar as dicas, mas por puro hábito: eu sou zen.
Beijocas :)
Luma, vim retribuir a visita e tbm gostei muito do blog. Adorei o texto, principalmente o que voce escreveu sobre a birra infantil, já que tenho um birrentinho aqui em casa. rs Muito boa a abordagem sobre o tema. Parabens!
ResponderExcluirBeijos
Luma,
ResponderExcluirGostei da abordagem sobre a birra infantil . Tenho um 'birrentinho ' em casa e adorei as dicas da psicóloga Rosângela Cabrera.
Bom domingo!
o mais importante é ter raiva na hora, e ela passar e não ficar remoendo, pra virar ódia...
ResponderExcluiré natural..
/(,")\\
./_\\. Beijossssssssss
_| |_................
Repito o que já disse em outras postagens dessa blogagem coletiva, passo raiva constantemente. Mas como você disse, raiva nem sempre é sinonimo de ódio. Fico com muita raiva de algumas situações e nem por isso sinto ódio.
ResponderExcluirAdorei seu post, beijos
Luma:
ResponderExcluirBoa noite!
Você pergunta se já passei minha raiva hoje, certo?
Não tive raiva hoje. Mas considerando que a raiva aparece, quando queremos mudar alguma coisa, isto significa que hoje meu dia foi azul.
Antes, dizia-se para expressar a raiva e hoje ensinam a transformá-la. Melhor assim. A raiva não é uma boa conselheira...não é mesmo?
Boa semana!
Anny
Olá Luma querida!
ResponderExcluirEstava com saudades de vir aqui.
Olha, minha mãe sempre dizia que quando estamos com a cabeça quente tomamos as piores decisões. Se agimos no impulso do fervor do sangue, cometemos injustiças graves e acabamos penalizando e sendo penalizados. Raiva é ruim. Ódio pior ainda. Quem padece é o coração.
Grande beijo, minha linda! Ótimo texto!
Jackie
Luma, a raiva tem-me feito tão mal, que faço de tudo para não sentí-la.
ResponderExcluirTenho raivinhas bobas, mas o que realmente poderia virar um ódio, deleto logo. Ou não, mas também não fico remoendo.
Pode parecer mentira, mas criei meus 3 filhos sem que fossem birrentos. Em minha casa, 10 irmãos, mãe com mãos de ferro, também não havia birra. Acho que ela tem lugar, principalmente se a criança ainda não sabe falar, mas nada espetacular, de cair e rolar no chão, bater os pés, jogar objetos, agredir fisicamente (mesmo o tapinha, de criancinha de 1 ano. Ela sabe que é agressão. Não sabe o nome, mas sabe que está errada.)
Depende muito do equilíbrio dos pais, claro.
Como sempre, seu post vai além do esperado.
Beijo!
Luma, tenho tentado ser o mais zen possível. Fico só nas raivinhas, não me deixo consumir por agravantes. não vale a pena.
ResponderExcluirBoa semana!
Muito acertivo tudo que você escreveu. Concordo e digo que também passei minha raiva hoje e foi exatamente com... internet e sites.
ResponderExcluirNão sei porque algumas coisas parece que só acontecem comigo. acessei dois sites para comprar passagem aérea. Quando tinha certeza que havia feito tudo certo...volto lá para certificar e nada foi comprado... Depois recebo email parabenizando a compra que não existe. O mesmo acontece no outro da TAM. Ali está registrado voo confirmado porém se ligo para a central de informações me dizem que a reserva está cancelada. Alguém me socorre!!!!!
Isto me dá uma raiva.... Mas é raiva do bem.. não vou morder ninguém, mas que me tira o sono, ah isso tira.
abraço
angel