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A Cesare o que é Battisti...

Cartilha para brasileiros no exterior



Esta postagem faz parte da Blogagem Coletiva idealizada pela Meiroca. Participe!!

Você não vive no exterior, não tem parentes por lá, não pretende viajar? Você não se interessa por assuntos alheios a você? Quem te garante possa ser você a próxima vítima?

Antes de mais nada quero deixar aqui registrado o preâmbulo da Carta da ONU que determina a obrigação de todos os Estados Membros "A reafirmar a nossa fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor da pessoa humana, na igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações, grandes e pequenas..."

Isso não te serve? é porque você faz parte do terceiro mundo, é subdesenvolvido, é a escória da humanidade.



A Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas é o órgão central da ONU para a proteção e defesa dos direitos cívicos. A Comissão reúne-se todos os anos durante seis semanas, em Genebra.

Atos de terrorismo, estão apavorando o mundo.
Estamos longe e protegidos?



“Terrorismo contra o Poder”, conceito operacional referido pela primeira vez na “Directiva Tradoc Pamphlet” nº 525-37 de 1984 do Exército dos Estados Unidos. Isso aconteceu logo após a guerra do Vietnã; o alvo dos EUA era denegrir e inviabilizar as lutas de emancipação popular e revolucionárias que surgiam contra os governos corruptos, ditatoriais e tirânicos contrários ao seu império capitalista.

"Terrorismo de Estado” que para além de aterrorizar, causa vítimas inocentes, é concebido de uma pragmática politico-moral no campo da manipulação de informação.

Um exemplo; Bin Laden, um ser mitológico, carinhosamente chamado de Ossama Been Forgotten, que está a frente de uma Multinacional Al-Qaeda e agora surge um sucessor, seu filho que estaria casado com uma americana, morando nos EUA e ameando novo ataque. Na realidade, o perigo árabe não existe, os acontecimentos terroristas são concebidos e acertados na obscuridade dos poderes instituidos.

É comodo para a Europa, EUA e demais países ricos, usarem os conflitos espalhados pelo mundo para freiar a constante migração para os seus países - eles não querem dividir a economia, sentem-se invadidos por repartir ou mesmo concorrer por uma vaga de emprego com um estrangeiro.

Mas se você é um milionário ou contratado de alguma estatal, multinacional de seu país, não tem com o que se preocupar. Serão recebidos de portas abertas, contanto que deixe lá o seu rico dinheirinho e know-how.

O seu presidente é uma figura muito carismática, à ele oferecemos todos os convites para reuniões que possam repercutir pelo mundo. Afinal, temos que posar de "boas praças" e interessados nos problemas de países emergentes, queremos acabar com a pobreza e nada mais justo que chamar um representante popular. Ele não irá nos questionar, afinal, se envaidece em aparecer nos jornais por uma "boa causa". Mas não contem para ninguém, o que queremos mesmo, é nos enriquecer mais ainda às custas de vocês.

Sigam o exemplo de Ernesto Che Guevara - Exijam o bem para todos sem pedir nada em troca.

O Bushinho também é amigo. Dá tapinhas nas costas, sorri e faz piadinhas com Lullinha. Lullinha vai para a África, "ajudá-la". Quem sabe desenvolver sua mais nova arma de campanha. Metanol para o povo, ele gosta. Mas o que o povo brasileiro não quer enxergar é que o Bushinho já foi para a África, tentou lucrar lá e agora dá a sucata para Lullinha brincar com o dinheiro do povo. Ficamos com o prejuízo e doamos o lucro.

Democracia Imperial é mistura instantânea “O importante hoje na política não é tornar as pessoas livres, mas sim levá-las a pensar que o são" - Jean Baudrillard

Voltemos ao assunto que interessa porque estou aproveitando para malhar o estrupício. O que o governo brasileiro faz para ajudar os brasileiros que são barrados no exterior, sem que haja motivos circunstânciais?

A Meiroca escreveu na sua chamada para a blogagem coletiva "Cada vez mais turistas brasileiros são tratados como imigrantes ilegais e barrados no Exterior. Até quando?" Mais detalhes lá no blogue dela.

Os brasileiros que chegam na Europa, muitas vezes retornam para o Brasil com um carimbo nada agradável. É a tal "Operação Amazon 2" realizada pela Agência de Controle de Fronteiras Externas da União Européia (Frontex) que se destinada a conter o fluxo de imigrantes ilegais vindos da América do Sul. O ponto alto da ação foram entre os dias 20 de fevereiro e 9 de março, num saldo de 2.178 sul-americanos que tiveram negativa de entrada em aeroportos de Madri, Barcelona, Lisboa, Roma, Milão, Frankfurt, Paris e Amsterdã.

Alguns brasileiros ficaram uma semana presos nos aeroportos antes de serem repatriados, coube ao Itamaraty apenas uma nota perante à Comissão Européia, em Bruxelas, na qual afirmou ser contrário as políticas migratórias adotadas e lembrou as tradicionais relações com a Europa, onde já estão acolhidos milhões de imigrantes brasileiros.

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) sugeriu uma conferência internacional sobre migração. Acha que o brasileiro tem que ser mais bem informado antes de sair do país, também acho. Já o subsecretário-geral das comunidades brasileiras no exterior, embaixador Oto Agripino Maia, acha que não existir um órgão internacional capaz de julgar possíveis violações a direitos humanos é, por si um dos motivos de tudo isso acontecer. Se temos uma organização mundial do comércio (OMC), porque não ter um organismo internacional para queixas sobre o problema de circulação de nacionais?

Algumas atitudes foram tomadas pelo governo brasileiro, como o lançamento no dia 20 de Junho pelo Ministério do Trabalho e Emprego, de uma cartilha em que contém informações e aponta os riscos que os emigrantes estarão sujeitos em outros países. Até o próximo dia 19 deste mês estará em consulta pública. O texto está disponível na página do ministério e consta no texto, por exemplo, alertas para que os brasileiros não entrem na rede de tráfico de pessoas e de prostituição, ao aceitarem falsas ofertas de empregos.

Somente após essa consulta pública, ela será publicada e distribuída em postos de emissão de passaportes da Polícia Federal, embaixadas, consulados e em associações de emigrantes.

A cartilha também se direciona aos 4 milhões de brasileiros que moram no exterior, em sua maioria em situação irregular. A cartilha alertará sobre riscos, direitos, deveres e a quem recorrer em casos de problemas.

A blogagem tem por intenção chamar a atenção das autoridades brasileiras que a operação Amazon 2 não acabou, com se supôs no dia 09 de Março, ela vem acontecendo em menor escala, mas ainda em curso. Leia a matéria: Vida de deportado, até quando?

Boa blogagem!
Beijus,
Luma

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E QUEM MANDOU LÚCIO GUTIÉRREZ METER-SE COM O "REI DAS BANANAS"?

pais das bananas

Banana é saudável, tem um sabor relativamente exótico e sua embalagem natural é bastante prática. Além disso, esta fruta contém um elevado teor do neurotransmissor serotonina, que contribui para melhorar o humor. Bom humor a preços baixos: o que mais se pode desejar?

No entanto, o tema banana vem causando mau humor atualmente. Afinal, os preços deverão subir. Para proteger os produtores europeus dos baixos preços do mercado mundial, a importação das chamadas "bananas-dólar" segue um complicado sistema de cotas.

A Comissão Européia pretende passar de uma complicada regulamentação de cotas para um simples sistema alfandegário. Isso é o que prevê um acordo assinado em 2001 pelos EUA e o Equador, de um lado, e a União Européia, de outro. A banana virou política.

As razões da crise no Equador são várias, uma delas é a profunda divisão da sociedade equatoriana, em classe média baixa e população indígena. O ex-presidente Lucio Gutiérrez fora eleito em segundo turno em novembro de 2002, quando derrotou o "barão das bananas" Alvaro Naboa, com 54% dos votos.

Sua campanha por um novo Equador, "limpo sob o aspecto político", captou simpatias especialmente por assumir sua origem indígena. Mas cercou-se de amigos e parentes demais, num velho modelo latino-americano. Grupos indígenas se mobilizam sem que a classe política pode se mobilizar contra isso.

Pela competência de Maurício Pozo, ministro das Finanças, e aos altos preços do petróleo, no ano passado o país teve um crescimento econômico de 6%. Quem se aproveitou disso foi uma minoria da população que invariavelmente vive na Europa.

Só na Espanha vivem meio milhão de equatorianos. Remessas bancárias dos emigrados somaram dois milhões de dólares, o que tornou a maior fonte de divisas do país depois das remessas de petróleo.

Equador se entope de petróleo, mas escorrega na Banana!

Da mesma forma como na Argentina, o povo começou a clamar pela renúncia do governo. Para os especialistas em América latina, está havendo um enfraquecimento da democracia como instituição, faltam lideranças e interesses regionais esvaziam o governo. Ficando os populistas de lado.

Crises como a do Equador podem se repetir em outros países. Na Venezuela a situação ainda não é boa, tanto quanto o Peru e a Argentina. Condoleezza Rice chega ao Brasil e uma das pautas é a situação política na América latina.

Marta Lagos, em entrevista a Folha de São Paulo: É preciso ensinar novas elites latinas a governar.

O papel do Brasil na crise do Equador é de fundamental importância para consolidar o país como global player e fortalecer as ambições brasileiras a um mandato permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Na Europa, uma intervenção dessas sempre é vista de forma positiva, pois os europeus procuram parceiros que participem de ações no cenário internacional.

As melhores cartas são as brasileiras para conseguir uma cadeira permanente no conselho de Segurança das Nações Unidas, cumpre condições necessárias mais do que os outros dois aspirantes, México e Argentina.

O México está desfavorecido pela dependência em relação aos Estados Unidos, evidenciada na importância desmedida do Nafta na balança comercial do país. No caso argentino, a situação econômica e as turbulências políticas deixam a desejar.

Este seria um passo para a "modernidade" e um passo histórico para um governo de esquerda com raízes populares. O Brasil se sente predestinado a ocupar a vaga em nome da América Latina. Mas será que o país obteria o apoio dos vizinhos para assumir a representação regional?

Beijus,

...em quietude, sem solidão

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