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Manifesto: Brasil contra a corrupção [update]

Desde o princípio da "Semana da Pátria", tenho recebido uma enxurrada de e-mails convidando a participar da "Marcha Contra a Corrupção" que acontecerá às 10h do dia 7 de setembro. O local escolhido é o Museu Nacional, próximo à Esplanada dos Ministérios, onde é realizado o tradicional desfile militar. Você que está em Brasília não deixe de ir! Quem não estiver, procure por mobilizações na sua cidade - é importante que você demonstre a sua insatisfação. Aqui deixo o meu manifesto.

Manifesto: Brasil contra a corrupção:

Se você quer que o Brasil mude, coopere.

vejo flores em você

Malu disse...

Todo mundo julga a ficção, mas poucos se atentam à realidade atrás da ficção. A Tavares Bastos nunca foi um morro violento, mesmo quando os marginais conviviam conosco. Mas a realidade é que eram marginais, bandidos, que serviam de exemplo para as nossas crianças. Nossos jovens não queriam os trocados ganhos com o suor dos pais e sim o dinheiro fácil e farto dos traficantes.

Tivemos alguns mortos, poucos se comparado com o noticiário de outros lugares. Mas todos sabiam que era uma questão de tempo. Então colocamos o tempo ao nosso favor. Com a instalação do BOPE, os marginais sairam da nossa comunidade. E agora, qual é o exemplo dos nossos jovens e crianças?

Temos uma escolinha de Ballet de onde quatro alunas foram selecionadas pela concorrida Escola Estadual de Ballet do Rio de Janeiro, nossas crianças tocam violino e violoncelo na Orquestra Infantil da Petrobras, um de nossos jovens foi recentemente escalado para jogar pelo Flamengo, temos um curso de cinema, de enfermagem geriátrica, de alfabetização para adultos, as novelas brasileiras e produções estrangeiras vêm gravar na nossa comunidade, gerando empregos e novas experiências para os moradores, temos noites de JAZZ & BOSSA NOVA, onde brasileiros e estrangeiros são bem recebidos para passar momentos agradáveis num lugar sem violência, sem drogas, sem medo.

Uma colega de trabalho me disse que tinha medo de denunciar bandidos e traficantes, de dar apoio aos policiais. Mas ela não tem medo de sua omissão destruir a vida de um inocente?

Acredito que a omissão das pessoas, devido ao medo, foi que provocou esta terra sem lei que vivemos. As pessoas tem medo de se unir para fazer o que é certo. Minha experiência como vizinha do BOPE me diz que devemos fazer o que é certo, dar o exemplo para os jovens, independente das consequências. O BOPE é uma instituição que tende a fazer efeito desde que conte com a nossa cooperação.

Vamos nos dar uma chance. Caso queiram nos visitar, todos serão bem vindos. www.jazzrio.com (grifo meu)

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A Malu, deixou comentário (#c3416021371047547636) na postagem "Erro meu, mas problema seu" - relatando o seu posicionamento diário, como cidadã diante da realidade em que vive. As favelas existem, não como truque de computação para serem inseridas em filmes; as favelas no Brasil estão para as fabriquetas de fundo de quintal, assim como as elites estão para os sonegadores fiscais. Parece que nos acostumamos a tudo isto: violência, sonegação, corrupção, falta de fiscalização e ações que envolvem desvios de verbas, que seriam empregadas em obras de melhoria, da qualidade de vida do povo brasileiro.

Se em um filme, como o nacional "Tropa de Elite" criticamos a forma, que as favelas são invadidas e mostradas ao público - em produções internacionais, como "Hulk", também nos incomodamos com as imagens que são mostradas fora do país. Incomodamos e ficamos por isso mesmo? A favela como cenário de filme é real para nós, elas existem, são verdadeiras, assim como todo o resto que mostram do nosso país, mundo afora e que não gostamos, mas elas existem, são verdadeiras e incomodam.

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Se incomodamos, não deveríamos fazer algo e trabalhar para resolver nossos problemas, ao invés de ficarmos reclamando, de uma realidade que 'enxergamos', mas só sofremos com elas, quando o 'vizinho' também enxerga? Se quisermos aparecer bem na fita, façamos o nosso dever de casa, assim iremos crescer e aparecer bem. Apenas reclamar quando estereotipam o nosso cenário ou caráter - se assim também fazemos - quando pintamos favelados com o nosso preconceito, como se todos fossem traficantes ou auxiliares destes, ou que traficantes sejam 'gente que nasceu malvada', gente que escolheu o tráfico por 'prazer na vilania' - o que ajuda a mudar o contexto? É preciso ter conhecimento de causa para se formar opinião.

A ofensa parte da ignorância por desconhecimento da verdadeira realidade.

Vocês leram no comentário da Malu, quantas instituições e pessoas colocam a mão na massa, para ajudar outras pessoas que são menos previlegiadas, mas que são dígnas, trabalham, choram, lutam, pagam suas contas, sobrevivem... somam fracassos, mas também somam vitórias.

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Meus brios se melindram quando presencio preconceito contra brasileiros, partindo dos próprios brasileiros. Este preconceito acontece aqui no Brasil e também com brasileiros que moram fora do Brasil. Existe uma soma de bobagens - brasileiro que mora fora do país, já é olhado de esguelha se é 'vistoso' ou se casou com estrangeiro, piorou! Mas e quando as posições se invertem? Tipo, um brasileiro mora fora do país e se sente no direito de criticar os que aqui vivem?

Outro dia me mandaram um texto por e-mail, de uma blogueira brasileira que mora fora do país, fazendo críticas. Destaquei um trecho, que mais me interessou, o resto vocês podem ler no link de acesso.

"Então eu meio que criei essa definição para os brasileiros que são incapazes de fazer as próprias coisas. Que acham que fazer a própria comida é uma vergonha, um horror, é estar se rebaixando. Que precisa de escravinhos o tempo todo e que não sabe fazer nada sozinho (ou até sabe, mas acha uma vergonha)" Os ânus e as botas.

Eu pago os meus empregados religiosamente e isto me dá um certo direito de mantê-los, justo porque monetizo os seus préstimos, isto é precisar de escravinhos? Acho qualquer trabalho dígno, seja de um varredor de ruas ou limpador de latrinas - tanto no Brasil, quando no estrangeiro. Mas certos brasileiros colocam diferença entre limpar latrinas no Brasil e limpar latrinas no estrangeiro. Qual a diferença? Ah, pagam melhor? O trabalho em si não mudou, o 'escravinho' apenas mudou de país, então!

Sinceramente, não entendo. Alguém já saiu do país e ralou porque gostava? Ou foi por orgulho, que não se mantiveram em sua própria pátria, para não serem tachados de escravinhos? Eu sei que muitos vão com sonhos e retornam com pesadelos. Sei que muitos querem voltar e não voltam porque não encontrarão a mesma oportunidade de trabalho. Eu folgo em saber que essa realidade está mudando e que os brasileiros já não aceitam subempregos fora do país, porque oportunidades de emprego surgem com qualificação, tanto aqui no Brasil quanto lá fora. Aqui no Brasil, não empregam caixas de supermercado que não saibam somar, já na Inglaterra por exemplo, já o fazem!

Tudo é questão de posicionamento de idéias. Quando viajo para fora do país e me hospedo em qualquer hotel ou que seja aqui no Brasil, eu levanto e não faço a minha cama. Estou ali pagando uma estadia com serviços agregados e se não arrumo a cama, eu estou explorando escravinhos? Se vou à um restaurante, os empregados daquele estabelecimento são meus escravinhos? E porque não posso ter na minha casa, gente que faz as mesmas coisas, sendo que eu posso pagá-los?

Ah, só para sustento de fatos, quando acordo pela manhã, automaticamente arrumo a minha cama! Questão de hábito e melhor organização de idéias na primeira hora do dia. Arrumo minha cama e guardo as minhas coisas - os meus 'escravinhos' mantém a limpeza.

Bons exemplos geram atitudes positivas e o respeito por qualquer profissão - não é questão de ter calos na vida - é princípio passado no berço - respeito ao ser humano. Quem não respeita um empregado tem sérios problemas de auto-estima.

E no twitter:

twitter

Convite:

blogagem
Começou neste Domingo uma blogagem coletiva, organizada pela Ciça Donner do Blogue Papachibé e sua Égua - Sobrevivendo ao Despatriamento e sendo feliz:

"Você querido brazuca, e despatriado em algum lugar desse planeta (vale de outro planeta, desde que o blog, ou pelo menos o post referente a essa blogagem venha em português), conte para nós seu segredo de sobrevivência ao despatriamento. Queremos ouvir suas dicas de como lidar com os entreveiros de um país, povo, cultura e hábitos diferentes e até mesmo estranhos a nós E SER FELIZ"

Faça seu post e comunique a Ciça para que ela te adicione na lista de participação. Tá valendo postagens durante a semana!

The Maze inn

A Malu, que fez o comentário do início do post, deixou seu link (Jazz Rio) que é do site do Hotel "The Maze inn" - um hotel localizado no alto da favela Tavares Bastos, possui uma vista previlegiada e os turistas que querem conhecer o cotidiano, a vida na favela, principalmente estrangeiros, fazem esta opção.

Nesta favela não existe atuação de mílicias ou tráfico de drogas e o BOPE mantém sua sede ao lado do hotel. Este já foi cenário de clipes famosos, entre eles "Beautiful" de Snoop Dogg com participação de Pharell do The Neptunes. A favela também foi cenário das gravações de Hulk, Maré, nossa história de amor, Tropa de Elite e da novela Vidas Opostas.

A Revista Brasileiros fez uma matéria completa sobre o The Maze inn, cujo dono é um expatriado, jornalista e produtor de mais de 400 documentários, usou de sua boa vontade para melhorar a vida na comunidade e fazê-la apreciada e revisitada. O hotel é bastante conhecido fora do país e também merece ser prestigiado por nós brazucas.

Imagem do hotel: Revista Viagem

Bob Nadkarni e Malu, parabéns!

E você, siga os bons!

Li no ScriptuS: "A humanidade tem dupla moral: uma que prega, mas não a pratica, outra que pratica, mas não prega" (Rosseau)

Boa semana!

Nosso país é lindo!

- Luma Cadê você?
- Tô aqui, uai! Relaxando e passeando um pouquinho! Vou republicar umas fotos que fiz de Cabufa, pra você morrer de inveja!!


Quase ninguém na praia, o dia amanheceu nublado...


Quem conhece Cabo Frio, logo identifica o Canal do Itajuru que corta esses dois morros, em um deles fica o Mirante do Morro da Guia. Ao lado, se prestarem atenção fica a capela de Nossa Senhora da Guia, Construída em 1740 pelos padres Franciscanos.



Aqui o Forte São Mateus, a História da cidade está diretamente ligada às batalhas travadas com piratas de outros países: portugueses, ingleses e holandeses para domínio da terra rica em madeira, mão-de-obra indígena e litoral propício para operações portuárias. A primeira viagem de exploração foi feita em 1503 por Américo Vespúcio, navegador que trabalhava para a Coroa Portuguesa. Aí começam as controvérsias e polêmicas da História do Brasil – leia aqui – Américo Vespúcio seria o primeiro grande mentiroso?


Depois dessa, fui para o meu destino!

Nosso país é lindo! Ele merece o povo que tem?
Fiquei aqui filosofando e lembrei de CREONTE, que disse que o homem bom não quer ser igualado ao mau.

Creonte foi o primeiro democrata que após criar o “decreto” passou à tirania, confirmando que o poder, corrompe. As tragédias gregas eram resolvidas com sangue, daí surgia a figura do herói.
A tragédia Antígone já antevê, através do gênio de Sófocles, o antagonismo entre Lei e Justiça e o problema da vigência das leis injustas.

Se o Brasil é um país de leis injustas: quem as criam são quem as aplicam? Um Estado não pertence a uma única pessoa.

Os heróis brasileiros não dão sangue pelo Brasil, se destacam na maioria por ganharem $$$$$. País de gente esperta, de gente deslumbrada? Ou teria o brasileiro, sangue de barata?

Semana da Pátria. Alguém se lembrou do que é pátria? Ah, tá...a palavra esta gasta e perdeu o seu significado. Mas reflitam um pouquinho com o texto abaixo de Bertolt Brecht (1898-1956)

Quem faz a história?

Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da China?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritaram por seus escravos.
O jovem Alexandre consquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses,
Não tinha pelo menos um cozinheiro consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Fredrico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?
Uma vitória a cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?
Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava as despesas?
Tantos relatos.
Tantas perguntas.

Indico a leitura do post "Os heróis não morreram" do blogue "A Itinerante".

É pra cá que eu vou!



Semana da Pátria terá plebiscito sobre privatização da Vale do Rio Doce

Veja entrevista especial com Ivo Lesbaupin sobre o assunto

Você é brasileiro? Se interessa por assuntos relevantes da história atual do país? Então participe da história!

Dia 07 de Setembro, a Veridiana Serpa convida todos para uma BLOGAGEM COLETIVA - Independência - quando? Morte - Basta! Independência ou Morte?!?!. Participem!

Eu não estarei presente, como percebem estou apressada! Vou ali fazer as malas!
Viajo na madrugada de Sexta e como não sei como serão estes dois dias deixo aqui o registro de meus passos.
Cuidem do "Luz" pra mim!!
Beijus,
Luma.

...em quietude, sem solidão

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