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Reengenharia do tempo, seja elegante!

Luz de Luma, Yes party!

É preciso ter paixão!

Niemeyer
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, com quase 102 anos que completará em 15 de Dezembro: volta ao trabalho.

Ontem, no Memorial Roberto Silveira, em Niterói, lançou a 5ª Edição da Revista Nosso Caminho, editada por ele e por sua mulher, Vera Lúcia.

NiemeyerMuseu de Arte Contemporanea, Niteroi/Rio de Janeiro

Ah, Muleque! Depois de duas cirurgias quer, além de voltar a trabalhar; voltar a caminhar no calçadão e ver as moças bonitas - "É preciso ter paixão!", disse. 

E você aí, com preguiça... tem vergonha não?

Robô pra que te quero?

Lógico que precisamos de robôs para trabalhos de alto risco, mas e em atos simples?

As máquinas precisam demonstrar afeição?

Parece que a empresa Robotic Akimu, acha que sim, principalmente se forem usadas para o trabalho doméstico.

Enquanto existe a dúvida entre demonstrar ou não, o Dr. Takahashi desligou o Kenji permanentemente e espera que no futuro consiga criar um robô que não crie tantos contratempos.
Um teste no Japão fez lembrar o filme AI - Inteligência Artificial, de Steven Spielberg, em que um menino-robô tenta conquistar o amor de humanos.
Kenji, um robô da Robotic Akimu, empresa ligada à Toshiba, tentou evitar que uma pesquisadora fosse embora. O robô, programado para simular emoções humanas, inclusive o amor, ficou na frente da porta de saída da sala, impedindo que a moça passasse. Como se não bastasse, ele começou a abraçar a assistente de pesquisa repetidamente.
Ela só conseguiu escapar do ataque obsessivo de Kenji depois que seus colegas de equipe desligaram a máquina.
Segundo Muckflash um dos contribuidores do site Geekologie, além dos abraços, Kenji expressava seu amor pela vítima com ruídos animalescos. Eu, heim?

Os cientistas sentem a necessidade da criação de um código de ética na comercialização dos robôs, mercado em franco crescimento no Japão e Coréia do Sul, principalmente os destinados a cuidar das crianças. A maior preocupação é se isto não conduzirá a uma falta de atenção dos pais para com as crianças [veja +]

Viver a era da informação não é fácil e quando na postagem anterior falei em usar mais as mãos para trabalhos criativos em prol do bem estar mental, não inclui o trabalho corriqueiro que fazemos no dia a dia, que pela automaticidade, repetição, chega a ser tedioso.

Sinal dos tempos! Estamos praticamente todos no mercado de trabalho e se os finais de semana eram para descanso e lazer, muitos de nós dedicamos estes mesmos finais de semana para programar a semana que logo se inicia; adiantando trabalhos extra casa ou organizando a própria casa.

Por ocasião do último Dia Internacional da Mulher, o Jornal "L'Osservatore Romano" em seu artigo entitulado "A Máquina de lavar e a liberação das mulheres - ponha detergente, feche a tampa e relaxe" escrito por uma mulher e dada as falas atribuição ao papa, por ser o jornal editado no Vaticano - coisas da mídia sensacionalista - foi afirmado que a máquina de lavar fez mais pela liberação das mulheres, do que a pílula anticoncepcional ou mesmo da entrada no mercado de trabalho.

O artigo não é pejorativo, apenas diz que com a ajuda dos modernos equipamentos, a mulher tem mais tempo para se dedicar ao lazer e a outras atividades, sobrando mais tempo também para ela ser competitiva no mercado de trabalho. Alguma mentira?

No artigo, se referindo a invenção da máquina de lavar, aparece as palavras da feminista Betty Friedan, que em 1963 disse: "o momento sublime de poder trocar a roupa de cama duas vezes por semana em vez de uma só".

Longe das ideologias e das propagandas que sempre mostram a mulher sorrindo e radiante diante dos eletrodomésticos, qualquer invenção é bem vinda para ajudar na agilidade do serviço doméstico, coisa que nos dias modernos, ninguém pode fugir. A não ser, é lógico, que você tenha gente capacitada para lhe substituir. Mas veja bem, quando você vai contratar um pessoa para trabalhar em sua casa, este funcionário sempre verifica se ela está bem equipada e dentre os eletrodomésticos que não podem faltar, está a máquina de lavar roupas.

Eu tenho uma amiga dona de casa que vive praticamente em função da casa e do seu entra e sai de pessoas. Ela contribui a seu modo para que a família toda produza e o mais engraçado é que ela vive com um timer nas mãos. Assim, nos 15 minutos programados para que uma panela de pressão funcione ou um bolo asse, ela se dedica a assistir um programa vespertino ou a outra tarefa do lar.

Penso que este modo de agir, requer muita objetividade e disciplina. Já pensou esquecer porque o timer tocou?

Não penso que essa minha amiga é única e, coitada, ela se sente muito cobrada por outras mulheres porque escolheu viver exclusivamente deste modo, mas não vou entrar neste mérito.

Marla Cilley é uma dona de casa americana que em 2001 criou o Fly Lady, site onde divulga um sistema de organização de sua casa e de sua vida - FLY iniciais de Finally Loving Yourself e tem no Brasil muitos seguidores. Por isso houve a necessidade de traduzí-lo para o português por um grupo de suporte oficial - os usuários do sistema Flying in Brazil possuem um blogue.

Pessoas que trabalham fora de casa, precisam realizar as tarefas rapidamente e é interessante saber que muitos de nós possuímos esse timer embutido dentro de nossas cabeças e sabemos o número de tarefas que podemos realizar em apenas 15 minutos - a 15 Minute Cleanup - e existe um guia acessorando neste sentido - O "The housekeeping about" - Gerenciamento de tempo e agilidade na execução das tarefas! Em 15 minutos faz necessário a analise de quais as tarefas chave e o que é secundário, sem eliminar a necessidade das limpezas profundas que uma casa precisa.

A minha organização passa por algumas bases como:
  1. Manter um lugar para cada coisa.
  2. Tudo que é retirado deste lugar, volta.
  3. Não confiar na memória e anotar tudo.
  4. Não acumular papéis. O que tem que ser arquivado, faço imediatamente.
  5. Executar as tarefas o quanto antes para evitar acúmulo de trabalho, se não puder - agendar e fazer dentro do prazo agendado.
  6. Fazer revisões periódicas do planejamento, vendo se estão dentro do prazo, do objetivo a alcançar.
  7. Não acumulo coisas, não ocupando espaços de coisas úteis por coisas inúteis.
  8. E aconselho a leitura do livro Sete Hábitos das pessoas muito eficazes, de Stephen R. Covey [versão digital]
Lá estou eu, de novo fugindo do assunto motivo para começar esse post, que foi iniciado com a intenção de dizer da tecnologia a serviço de nossa comodidade.

Você já imaginou uma casa ou uma cozinha inteligente? Aposto que sim, porque muitas pessoas pensam sobre este assunto e a possibilidade do funcionamento por voz de todos os equipamentos. Imagine que você está indo para a praia e lembra que deixou a cafeteira ligada, imagina o transtorno? Daqui a pouco desligaremos os aparelhos à distância pela internet.

Isto é o que propõe o projeto elaborado por um grupo de alunos da Escola Técnica Electra, objetivando dar mais agilidade e comodidade às atividades domésticas diárias, diminuindo o número de acidentes domésticos, representando ganho de segurança, especialmente para residências que possuem crianças - e redução do consumo de energia estimada em 40% deste gasto energético.

Para o funcionamento do equipamento foi usado um CLP (Controlador lógico programado) que coordena as atividades programadas por cada um dos eletrodomésticos. Para funcionar todos os equipamentos, basta instalar um software de reconhecimento de voz desenvolvido pelos alunos e ligá-lo à internet.

Este software precisa ser viabilizado comercialmente para que seus custos sejam barateados, para tanto já foi dada a entrada no Registro de Patentes.

Você poderá por exemplo, programar para acender as luzes da garagem, ligar o ar condicionado, encher a banheira, ligar o forno enquanto estiver indo para casa. Isto é melhor do que encontrar um robô irado e possessivo, não?

As pessoas não possuem humor, elas possuem "amor".

"Bom amor" pra vocês neste início de semana!

Beijus,

Desafios para a geotécnica


imagem South American Tunneling

Desembarcaram no primeiro semestre do ano, na cidade de São Paulo, os maiores especialistas mundiais em obras subterrâneas. Eles vieram debater sobre as novas obras subterrâneas, que se realizarão nos próximos anos no país.

Em São Paulo, as obras implicam na construção de 120km em túneis até o ano 2020, somente do Metrô e do trecho norte do Rodoanel, sob a Serra da Cantareira, na região norte da cidade.

Dentro das obras previstas por essa equipe de técnicos, que construi na Europa o túnel ferroviário maior do mundo (Túnel Gotthard) - com extensão de 57km sob os alpes suíços, unindo o norte da Itália ao sul da Suíça e da Alemanha, com previsão de término para 2016 e que irá reduzir o tempo de viagem entre Milão e Zurique em duas horas e 40 minutos, - está também prevista a obra de execução de um túnel rodoviário sob o mar, na região dos municípios de Santos e Guarujá; local onde hoje é realizado o transporte de carros em balsas.

As obras no Brasil não param por aí. Também será realizada a obra de transposição do Rio São Francisco que demarcará 40km de túneis.

Nas obras de infra-estrutura, as obras subterrâneas ganham validade nos setores de energia, transporte e saneamento. O que esses geotécnicos também garantem, é a apresentação de soluções ambientais sustentáveis, porque respeitam a vida urbana e a arquitetura das cidades.

O primeiro túnel construído na cidade de São Paulo, foi o Túnel Nove de Julho, inaugurado em 1938 e considerado na época símbolo da modernidade.

Fico pensando nestas chuvas torrenciais dos últimos dias e nas enxurradas orgânicas que passam pelos nossos olhos. Vida na cidade. Algumas cidades sofrem além das enchentes, com os deslizamentos de terras, numa clara evidência da necessidade de se valorizar os profissionais da área tecnológica.

Chuvas fortes é sinônimo de caos à vista, também nas cidades rodeadas por encostas. A população sofre e de quem é a culpa? Me perguntaram isto hoje...a culpa é da falta de planejamento à longo prazo pelos administradores públicos. A população cresce, as cidades crescem, porém as obras de infra-estrutura não acompanham este crescimento. Faltam investimentos em engenharia e arquitetura públicas e no caso de deslizamentos; monitoramento sistemático das encostas e elaboração de planos de obras corretivas e preventivas. Sem encostas, o Brasil também cresce sem saneamento básico. Alô poder público!!

Quem mora, por exemplo, na cidade do Rio de Janeiro, sabe dos efeitos dramáticos dos temporais. Em outubro do ano passado, vocês se lembram do fechamento do túnel rebouças depois de um deslizamento de terra? Hoje mesmo, no norte fluminense, morreram pessoas soterradas. Não quero ser trágica, mas os meses de grandes tempestades ainda nem chegaram (dezembro, janeiro e fevereiro) e quem garante que não haverão deslizamentos em morros tão íngremes?

E vejam bem, nestas encostas íngremes, não somente do Estado do Rio, como em Campos do Jordão, no Estado de São Paulo, citando dois exemplos; é fatalidade acontecer justamente com a população mais carente e porque isto acontece? Porque o pobre burla a fiscalização ou porque a fiscalização não tem olhos para os pobres?

Aproveitando o momento, gostaria de mostrar um video que assisti no blogue Bannaga. Fiquei surpresa com a qualidade visual do video. É uma animação convencional muito bem feita e sem recurso 3D.



Animação inglesa produzida pelos estúdios 'Arts Institute at Bournemouth'.
Dirigida por Laurent Rossi e Tori Davis.
Confira toda a equipe no site oficial
*Curiosidade: a equipe de produção do projeto possue faixa etária entre 20 e 24 anos.

Hoje fiquei sabendo que faltam geólogos no mercado. A preocupação é maior porque os geólogos mais antigos estão aposentando, o que dificulta a transmissão de saber técnico acumulado por anos de experiência. Alguém se habilita?

Beijus,

No era dos Jetsons



O Brasil, recentemente, conquistou duas medalhas de ouro em uma modalidade muito pouco conhecida para a maior parte da população. Não. Não foi durante o PAN ou o Parapan. Nem em esportes poucos divulgados por aí, como cricket ou bocha. As medalhas vieram das vitórias nas categorias Lightweight (peso leve) e Middleweight (peso médio), no combate de robôs da Olimpíada Internacional de Robótica - a maior competição mundial do gênero, realizada em São Francisco (EUA).

O brasileiro Touro, compacto e altamente resistente, foi capaz de suportar os enormes impactos de seus adversários e lançá-los a mais de um metro de altura. Com um tambor que gira em altíssima velocidade que causa dano duplo nos adversários; o impacto da pancada e a queda decorrente dela.

E a responsabilidade desta vitória foi da Riobotz, equipe de alunos ligados ao laboratório de robótica da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC - Rio) e coordenados pelo professor Marco Antonio Meggiolaro, que em entrevista nos deu a perspectiva de como essa equipe vem desenvolvendo projetos de robôs desde 2003 e colecionando grandes conquistas ao longo destes anos "A criação dos robôs é importante porque além de ser um profundo estudo de engenharia, é a primeira experiência prática do aluno. Boa parte dos alunos participam do laboratório mesmo sem valer créditos. É um grande estímulo poder estar próximo do que há de mais avançado em tecnologia".

Porém, por mais estranho, barulhento e brutal que possa parecer - a arena onde os combates ocorrem é fechada com vidro à prova de balas pra resistir aos impactos que chegam facilmente a algumas toneladas - a pesquisa e dedicação dos alunos produzem resultados muito mais importantes que um monte de fumaça e estruturas metálicas retorcidas.

Os estudos desenvolvidos para a construção destas máquinas demandam conhecimentos relacionados não só à engenharia robótica, mas a diversas modalidades, com a eletrôncia, a elétrica, a mecânica, além da física e da computação. A "brincadeira" é, na verdade, a concretização do que se testa em laboratório, onde se põe em prática tecnologias como manipuladores robóticos de alta performance: manipuladores elétricos, pneumáticos e hidráulicos; robôs móveis autônomos; controle de tração, estabilidade, auto-localização, mapeamento e planejamento; desenvolvimento de músculos artificiais, etc.

Tanto potencial acabou extrapolando os limites da universidade e das arenas de combate. A equipe hoje está desenvolvendo robôs para realizar inspeções nas instalações da Eletronuclear, em Angra dos Reis, "Estamos projetando dois robôs - Um para inspecionar o interior dos tubos de coleta de água para o resfriamento da usina e outro para inspecionar a tampa do vão do reator. E para isso são usados os mesmos materiais e tecnologia aplicados aos robôs de combate. Ou seja, tecnologias utilizadas na Nasa e materiais de tanques de guerra", nos conta o professor Marco Antônio.

Próximos eventos: RoboGames (12 à 15 de junho) e RoboCore - Winter Challenge 4 (26 e 27 de Julho)

Este é o Brasil que muita gente não vê!

Este texto faz parte do projeto Blogueiro Repórter, idealizado por Edney Souza, contribuindo na categoria Internet/Tecnologia.

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