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Sobre uma certa teoria da mente e cérebros pandêmicos

Imagem: Alicia Vikander em "Ex Machina"

Tempo de delicadeza

No post anterior, o Jens lembrou-me de Rimbaud e sua célebre poesia "Da mais alta torre" com destaque "Por delicadeza Perdi minha vida". Como uma escolha certa sempre leva à outra:
Luz de Luma, Yes party!

"Sei que as pessoas estão pulando na jugular uma das outras.

Sei que viver está cada vez mais dificultoso.

Mas talvez por isso mesmo ou, talvez, devido a esse mês azulzinho, a esse outono fora e dentro de mim, o fato é que o tema da delicadeza começou a se infiltrar, digamos, delicadamente nesta crônica, varando os tiroteios, os seqüestros, as palavras ásperas e os gestos grosseiros que ocorrem nas esquinas da televisão e do cinema com a vida.

Talvez devesse lançar um manifesto pela delicadeza.

Drummond dizia:

Paixão infinita que nos alimenta toda a vida

Paixão infinita que nos alimenta toda a vida

Para muitos, devido às condições em que o exercem, o trabalho é um pesado fardo. Alguns consideram até um castigo e para outros, o trabalho é uma função nobre.

Para os religiosos, estão com o trabalho colaborando com Deus no acabamento da criação que o une a todos os outros homens, como também para a redenção. Assim, o lavrador semeia o grão e Deus o faz crescer. O criador oferece as pedras e o pedreiro constrói...

Por seu trabalho você se une a todos os homens, pois o homem nunca trabalha só, ele precisa de todos para viver e construir. O próprio artista para pintar o seu quadro, precisa que outros fabriquem as tintas e os pincéis e, para fabricá-los o homem tem necessidade do esforço de todos os outros homens.

Para assar um único pão, para costurar um único pedaço de pano, para levantar uma única parede, para encher uma única folha de papel com seu pensamento, o homem tem necessidade do esforço de todos os outros homens.

Doce é viver e não morrer no mar

Mar_adentro

Quando escrevi a postagem "Mar doce lar, alguém te espera no cais", não esperava tanto acesso de pessoas procurando por "moradia em barcos" - e essa é uma das coisas que estranho no Brasil; temos uma costa imensa e são poucas as marinas que oferecem infra-estrutura para morar. Outra característica do povo brasileiro que estranho é o baixo consumo de peixe, tanto do mar quanto de água doce.

Morar em barcoAo contrário do que muita gente pensa, um barco pode custar menos que um carro ou mesmo um terreno para construção de uma casa beira-mar. Pode ser usado como lazer nas horas vagas, muito melhor do que uma casa de praia fixa. Versátil, se você enjoa do lugar, pode sair por aí com o seu barco. No Sábado estive no Rio Boat Show 2011, chequei os preços de perto e eles variam desde o menor preço: 24 mil reais até aproximadamente 24 milhões de reais. Lógico, que sob medida você faz o barco acontecer do seu modo.

A vocação náutica do Rio de Janeiro é indiscutível e este setor da indústria vem se aquecendo; só este ano deve receber um milhão de reais em investimentos. Um exemplo deste aquecimento é a própria feira Rio Boat Show, já em sua 14ª edição, cresceu cerca de 30% em relação ao ano passado - com estandes de equipamentos, vestuário e todos os tipos de embarcações, além de cursos e palestras.

morar em barcoA expectativa é que a Rio Boat Show movimente cerca de 170 milhões de reais e receba 50 mil pessoas até o último dia da feira. Uma empresa líder em barcos de lazer irá se instalar em Angra dos Reis, na Costa Verde até o final do ano. A estimativa é que para cada embarcação fabricada, 8 empregos diretos sejam gerados. Isso só foi possível porque baixou o ICMS, a carga tributária, possibilitando que as empresas que saíram do Rio de Janeiro, estejam retornando ao Estado.

Uma lição que o velejador aprende desde que se lança ao mar ou a uma represa é a de que todos os ventos lhe são favoráveis, mesmo que ele tenha de percorrer uma distância maior para atingir o seu objetivo. E quando se trata de navegar no mar incerto da crise econômica - com inflação batendo à porta - nada melhor que uma ativo real para enfrentar a borrasca.

E aí que se encaixa o barco - pois quando bem conservados, raramente o valor real diminui e enquanto você mantém seu capital a salvo da inflação, pode desfrutar todo prazer que ele lhe oferece.

morar em barco
Quem pretende investir em barcos e não quer entrar em uma canoa furada deve tomar alguns cuidados:
  • Escolha o tipo de barco de acordo com os seus objetivos. Para passeios prefira um standart - o de competição é mais caro. Se pretende velejar sozinho ou em dupla, opte por um monotipo. Já um barco de oceano exige tripulação conforme vai crescendo o tamanho.
  • Informe-se sobre os estaleiros que cumprem os cronogramas de fabricação com prazos de entrega.
  • Compre seu barco na baixa temporada, quando os preços caem e venda no verão, época de alta.
  • O melhor é investir em barcos com classe organizada que sempre mantêm o valor de revenda.
Rio Boat Show
Data: de 27 de abril a 3 de maio
Horários: de segunda a sexta das 15h às 22h, final de semana das 12h às 22h
Local: Marina da Glória - Marina da Glória
Endereço: Av. Infante D. Henrique, s/n° - Bairro da Glória – Rio de Janeiro - RJ
Ter um barco é ter um apartamento de frente para alguma praia.
*O título da postagem é uma referência a Dorival Caymmi. Adoro essa frase e também a citei na postagem: Mar doce lar - Alguém te espera no cais, onde eu falo das delícias de morar em um barco.

Toparia morar em um barco?

Os males que 'la doce vita' faz

Bobagem

A Rosamaria escreveu em seu blogue:

"Meu MP4 fica em cima da mesinha de cabeceira para o caso de eu perder o sono. Só assim não penso bobagem"
.

Ótima tática essa de ouvir música para não pensar bobagem.

Existe muita gente precisando ouvir música. Parece!


imagem wishes & heros

Qual música você está ouvindo agora e por quê?

Boa semana! Beijus,

Tempo, tempo, tempo

Pessoas são exemplos de força, talento e persistência. Cada um, a seu modo, faz algo de bom pela vida, numa análise das próprias emoções, lembranças, prazeres e sonhos, realizados ou não.

O resultado sempre comprova que a felicidade quase sempre está ligada em coisas simples como a boa mesa, família, amizade e natureza.

Quando leio os comentários deixados no "luz" fico sujeita a alguns questionamentos e essa interação fazem aflorar sentimentos, pensamentos alegres e algumas vezes tristes.

Tempos atrás, a mais ou menos três anos, o Afonso (ainda blog*Spot) veiculou a preocupação "se" algum blogueiro amigo morrer e não ter alguém para avisar?! - É, alguns blogam sem que a família ou alguém próximo saiba - E nós leitores como ficamos, diante do sumiço do caríssimo blogger?

"Pois é,

E se eu, ou outro blogueiro qualquer, morrer de uma hora pra outra, como todo mundo vai ficar sabendo? Será que vão ficar vindo aqui e olhando o mesmo post por duas, três ou mais semanas, até desconfiar que algo aconteceu? O mais provável é que se pense em depressão, ou mesmo que desisti do blog e, num gesto que me tornaria um ser abjeto, não avisaria que desisti? Mas, e se tiver morrido?"


A verdade é que não somos práticos com relação à morte ou melhor, não nos educamos sobre a morte. Porque?

Certo que romantizamos a vida e a religião pesa muito na cultura tradicional das idéias. Cresce o número de pessoas que crêem em outras vidas, como forma de continuidade desta. Assim fica mais fácil aceitar a realidade e as injustiças terrenas, não?

Como podemos imortalizar nossa alma?

Fazemos isso em nossos bloguitos, quando demostramos através da escrita, a alma que existe dentro do nosso corpo. Se não escrevemos, comunicamos de alguma forma, falando da vida, sobre a vida, sobre o amor ou coisas que nos acontecem... outras pessoas passam pela vida caladas, sofrendo sozinhas com o enclausurando as idéias. Melhor, enclausurando a própria alma.

Porque falar de coisas tristes, nos leva a colocar os pés no chão?

O lado romântico da vida é este - acreditar que a terra é o último dos planetas e que a vida não pode simplesmente se transformar em íons, que somos eternos. Podemos rir de nós mesmos e conversarmos com a vozinha crítica dentro de nós que pode, a qualquer hora, desmaiar a verdadeira visão dos fatos.

Somos todos volúveis. Em uma hora valorizamos demais a vida e em outra valorizamos demais a morte. A saída é mesmo, saber valorizar o tempo, o aqui e agora - Não ter medo de parecer piegas.

Não peça perdão depois, não faça amor depois, não fique com vergonha e travado para dizer “eu te amo”, não tenha medo de mostrar-se "ridículo" ...pequenos gestos fazem a diferença. Um sorriso pode mudar o rumo da sua vida.

Tinha uma propaganda na TV que dizia mais ou menos assim:

- Veneza desaparece 1 cm por ano, significa 1 cm a menos de Veneza a cada 365 dias...
- Amanhã no Central Park terão caído 15000 folhas...
- Neste mês, você encontra tulipas nas floriculturas. No mês que vem, talvez não.

Isto significa que a cada dia temos menos um dia de vida.

Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente, às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, o perfume que não sentimos, a audácia que não tivemos!

Lembram da música: "...A jura secreta que não fiz, o beijo de amor que eu não roubei...”?

A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador, quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita os instantes, não pode nem ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos.

Lembre-se do tempo que você soube aproveitar no passado e imagine aquele tempo que você não irá disperdiçar no futuro. Pra quê se preocupar com a morte? Pra você ela está distante, não é mesmo?

A vida é agora!

Mar doce lar – Alguém te espera no cais

Morar em Barco

Espera, Amor - Espera!

Chego já!

...em quietude, sem solidão

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Algumas coisas não têm preço

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