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Desculpas à vaca

O tomate em sua dieta

Tomates frescos

Armadilhas do Mundo Diet

Café da Manhã, casa da mama

O perigo dos erros alimentares

Comida do brasileiro é pobre em fibras e em poder nutritivo

melancia

Meatless Day

Conduza bem seu dia...

bom dia

A Campanha Internacional Meatless Day - "Um Dia Sem Carne", acontece desde 1986, no dia 25 de Novembro com o objetivo de conscientizar as pessoas pela não matança e maus-tratos aos animais, portanto, dia mundial da compaixão aos animais e preservação de todas as formas de vida.

Neste dia é solicitado as pessoas não comer carne, como protesto mundial contra a matança indiscriminada dos animais. Divulgue!

*Pessoal, não deixem de ler a entrevista "Saudade de sua voz", que a Odele concedeu à Eliane Brum da Revista Época.

Ecological Day

Quando da ocasião da blogagem coletiva "Meu consumo é Consciente" levantei a questão sobre sustentabilidade dos alimentos e finalizei o texto do seguinte modo:

O melhor lugar para se viver existe e cabe a você ajudar a definir as características deste mundo melhor! O que você tem feito?

Eu estava esperando por uma resposta, que veio através da Ângela Coelho:

"Por causa deste medo dos agrotóxicos estamos fazendo uma horta aqui em casa. Vamos cultivar o que iremos comer, daí teremos certeza do adubo usado. Beijos no teu coração.)

Tenho certeza que, se a Denise Rangel ou a Aninha Pontes tivessem passado por aqui, elas dariam esta sugestão, pois ambas são mulheres com 'mão boa' e possuem mini-hortas.

Eu sei que quando as pessoas pensam em plantar, pensam que isso é possível somente no campo. As cidades cresceram e com ela o número de edifícios de apartamentos - lugar onde se escolhe viver, devido a uma sensação maior de segurança.

Ainda tenho o previlégio de poder manter contato maior com a vida ao ar livre e sempre que permito, eu e meus amigos, chamamos as crianças para ajudarem no preparo dos alimentos.

colheita

As crianças se sentem valorizadas, ficam mais prestativas no dia a dia, a interação entre pais aumenta e princípios são repassados.

cozinhando

Porque é em torno do alimento que as famílias compartilham não só o alimento - é quando resolvem as suas maiores questões.

comendo

O alimento é valorizado, diante do ritual de preparo e as pessoas comem com satisfação. E o que dirão se participam do preparo da terra e acompanham o crescimento? Por certo tudo se resume em milagre da natureza, em nos ofertar frutos tão perfeitos.

Este contato com a natureza pode ser levado para dentro de sua casa, através das hortas domésticas, especificamente para o cultivo de legumes, verduras, ervas terapêuticas e temperos.

Nestas hortas verticais são utilizadas quantidades menores de terra e no resultado da produção, você sabe que houve higiene, o que proporciona uma alimentação saudável e a descoberta do prazer gastronômico. De quebra, como disse acima, as crianças aprendem a respeitar a natureza, além de funcionar como uma ótima terapia familiar e de relaxamento individual.

minha hortaA prática do plantio faz desacelerar a correria da vida diária e se encarado como lazer, cria vínculo com a natureza.

Morar em apartamento não impede o cultivo, mesmo que você não possua uma varanda, basta que tenha luz solar pelo menos durante duas horas por dia.

Se puder, pode integrar os cômodos, como eu fiz com um corredor, instalando uma fonte de água - veja imagem. Optei por vasos para poder remanejá-los melhor e serem mais decorativos - e, além dos comestíveis, as folhagens e flores também participam do tête à tête.

Antes de começar a minha hortinha, não achava nada fácil e com a prática, percebi que bastam alguns cuidados básicos, como regar todos os dias, podar e colher as ervas, as verduras e os legumes no tempo certo, adubar uma vez por mês e controlar as pragas.

Em pouco tempo você estará usufruindo de uma alimentação sem as impurezas dos agrotóxicos e muito rica. Ah, não fique esperando que as hortaliças e verduras cresçam muito - o tamanho nem sempre é igual ao que se encontra nos supermercados - por causa do espaço menor destinado ao plantio - porém o que falta em tamanho, sobra em qualidade.

apreciando

Que tals aproveitar o fim de semana para iniciar a sua hortinha? Boas dicas nos links a seguir:
É primavera!! Feliz Ecological Day!!
Bom fim de semana!
Beijus,

Samba de Gringo

No último dia 15, comemorou-se um ano do ápice da crise financeira de 2008/2009, quando o banco norte-americano de investimentos Lehman Brothers com atuação global, declarou falência e tornou-se o marco zero da principal crise econômica americana desde o crash de 1929.

Ao pedir concordata, a Lehman Brothers Holdings Inc., um banco especializado em complexas operações e grandes investimentos - onde ninguém tinha conta e por isso, não possuíam cheques; mesmo assim, uma "Grande Bolha da Internet" com raízes em 2001, se espalhou pelo mundo afetando milhões de pessoas.

As perdas bilionárias em decorrência da crise, as especulações de que a carteira de ativos do banco valiam menos do que o estimado, fez a confiança da instituição em Wall Street cair. As ações do banco, no período de um ano despencaram 95% fazendo com que o crédito imobiliário para pessoas consideradas com alto risco de inadimplência (sistema de hipotecas subprime - valores de investimentos residenciais e comerciais) - tiveram que ser revisados para baixo, levando o banco a ter o maior prejuízo líquido da sua história.

A crise de crédito, com consequências negativas, para outras companhias e para clientes espalhados no mundo todo, que trabalhavam com o banco - assim como também, aqueles que trabalhavam com outros bancos, com fundos de pensão, fundos hedge, consumidores destas companhias e governos - foram afetados nesta 'marolinha' quando, se aproximaram das aplicações e estremeceram as bolsas, fazendo as ações despencarem vertinosamente em todo o mundo.

Um ano que o mercado se manteve confuso para desatar as complexas relações, entre as várias companhias envolvidas neste colapso embaraçoso, onde várias instituições financeiras ficaram no limbo, correndo o mesmo risco de quebra que acometeu o Lehman Brothers.

Ontem a ONU (Organização das Unidas), alertou para a baixa de oferta de alimentos existente no mundo, no nível mais baixo dos últimos 20 anos. E seu WFP (Programa Mundial de Alimentos), estimou que o número de pessoas famintas, este ano, irá ultrapassar a marca de um bilhão de pessoas. A ONU não tem a verba para a compra e distribuição de alimentos, o que fará a população carente, se tornar mais vulnerável.

No ano passado, Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU, pediu à comunidade internacional que fizesse doação, de pelo menos US$ 2,5 bilhões para enfrentar o problema. Do contrário, as consequências nutricionais e surgimento de distúrbios sociais seriam sem precedentes.

Na ocasião, Robert Zoellick, diretor do Banco Mundial fez a promessa de que a sua entidade, criaria um fundo, destinado a financiar os países mais pobres e ajudar na agricultura.

Alguns países no mundo, limitaram suas exportações para garantir o abastecimento interno e tiraram restrições às exportações. O Brasil foi criticado neste requisito, continuando com as restrições e contribuindo para colocar em risco a oferta mundial de alimentos, aumento de preços e consequentemente, levando prejuízo às pessoas mais pobres do mundo.

Mas o nosso des(governo) não faz o que fala e em um paradoxo, nesta crise alimentar - porque é um grande exportador de alimentos, que anteriormente se mantinha na linha de frente, na liberalização do comércio mundial (Rodada Doha), agora adota medidas protecionistas, fazendo Lullinha dizer: "A crise de alimentos é passageira" - Não é o que Roberto Rodriguês, ex-ministro da Agricultura do governo Lulla acha (leia análise). Se não tivermos uma conduta global, a fome no mundo será generalizada!

Jacques Diouf, diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), pediu que fosse dado aos fazendeiros dos países emergentes, ajuda imediata para ampliar suas lavouras.

"Os fatos são claros. Um, precisamos providenciar dinheiro e alimentos para que as pessoas possam ter o que comer e para reduzir os custos para os pobres, de modo que eles possam ter acesso aos alimentos. Dois, temos de ajudar os agricultores a ter acesso ao que eles precisam para produzir."

O aumento da renda no setor agrícola é a melhor medida interna para se contornar a crise de alimentos, já que 75% dos pobres do mundo trabalham no campo.

E no Brasil acontece o estica e puxa! O governo oferece facilidades e depois as retira.

Flávio de Carvalho Pinto, presidente da Associação Brasileira dos Citricultores (Associtrus), em recente audiência, disse que os pequenos e médios produtores de cítricos do país estão deixando a atividade e que a crise no setor é grave. porque o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), "obriga" os citricultores, mesmo os de pequeno porte, a negociar diretamente com grandes/mega compradores internacionais.

Dizem que esta medida é para evitar dumping (venda a preços menores que os aplicados no mercado interno do país exportador) envolvendo as exportações brasileiras de suco de laranja, porém escutei um produtor, dizer que, estes megas compradores internacionais, ao fazerem suas propostas, oferecem pela caixa de laranja, um valor menor que o custo da produção e estariam subentendendo uma contra-oferta à este pequeno produtor, que no momento, estaria com dívidas até o pescoço.

Assim, de laranja em laranja, território brasileiro é vendido para grandes empresas internacionais de exportação de alimentos. Onde isto vai dar? Sabemos que as plantações de laranjas são bem grandes, principalmente no interior 'rico' do país.

Há quem diga que, a demanda interna diminuiu e por isso o preço também diminuiu, colocando a culpa no aumento do consumo de refrigerantes, isotônicos, bebidas lácteas e derivadas da soja.

Demorou! No boom da soja, onde os analistas de mercado projetam safra recorde este ano e os produtores brasileiros dizem ser uma cultura rentável (?) - os brasileiros aproveitam e consomem fartamente o produto, até exagerando:

tweet

A Milena Castino, que mora na Inglaterra, escreveu um post entitulado "Em tempos de crise", em seu blogue "Samba de Gringo", relatando como é conviver com a crise e seus ingredientes: desemprego, inflação e alto custo de vida no hemisfério norte. Os alimentos são a parte central desta postagem e fiz comentário em sua postagem:

Parece que a situação aqui está melhor! O Brasileiro, apesar das crises que passou ainda não aprendeu a não desperdiçar; joga no lixo coisas que não deveria jogar – tipo cascas e raízes. Enfim, eu não sou vegetariana, mas estou com um certo nojinho de comer carne, sabia? Por causa das coisas que lemos. A soja aí é muito cara? Tenho receita de bifinho de soja e de leite de soja, se quiser, te passo.

Como eu prometi para ela e o "Luz de Luma" é frequentado por pessoas que moram fora do Brasil e porque Lullinha diz que aqui não tem crise - Lullinha não viu o preço do leitinho das crianças - enfim, acho que as receitas serão apreciadas por todos. Ei-las:

Leite de Soja

Modo de fazer: Deixe a soja de molho na água durante a noite. Lave muito bem pela manhã, em várias águas. Para cada medida de soja, use 3 medidas de água. Bata no liquidificador, coe num pano e coloque para ferver.

Opções de sabor:

Tempere com uma pitada de sal e raspinha de limão. Pode-se usar ainda a erva-doce, a hortelã e outras ervas aromáticas para dar ao leite de soja um sabor especial. Para adoçar, um pouquinho de mel.

ou

4 xícaras de leite de soja
1/2 xícara de leite de coco
1/2 xícara de leite de aveia
pitada de sal
mel a gosto
Modo de fazer: Misture e bata no liquidificador.

Você pode adicionar frutas dando o sabor que melhor lhe agradar.

Esta receita foi a Jaqueline Amorim que repassou, do livro Recursos para uma vida Natural, Eliza M.S.Biazzi, ed. Casa Publicadora Brasileira, 1999. através do My Blog Health. Eu fiz para experimentar, gostei e entrou para a minha dieta.

Bifinho de Soja:

Hidrate a soja do mesmo modo como explicado para fazer o leite de soja (não ferva e retire o excesso de água) e coloque em uma bacia com um pouco de sal e amasse. Neste ponto a massa de soja é conhecida por: proteína de soja. Se você sabe preparar hambúrgueres em casa, faça a seu modo ou então, faça do seguinte modo:

Bata no liquidificador os temperos, cebola, alho, cheiro verde, pimentão e cenoura (se desejar) com um pouquinho de água, deixando o resultado não muito espesso. Coloque esta mistura junto com a proteína da soja, reservada. Bata um ovo e adicione à mistura - o ovo serve para colar os ingredientes, um ao outro e nas dietas de restrição à gema, pode-se colocar somente a clara.

Se a massa não ficar no ponto, coloque aos poucos, sovando, farinha de trigo integral ou não. Faça bolinhas grandes e depois achate-as, formando os bifinhos. Veja que a massa também pode ser transformada em almôndegas, substituindo a farinha por pão amanhecido ou farinha de rosca hidratada. Os não naturebas podem acrescentar bacon à massa. Frite em óleo quente ou faça em uma chapa, envolvendo a massa em farinha de rosca. Sirva a seu modo, com ou sem molho ou mesmo em sanduíches. Faça um teste com as crianças! Garanto que elas comem sem saber do que se trata!

No blogue d'As Rainhas do Lar, tem quase um caminhão cheio de receitas elaboradas com soja. Aproveitem o valor nutricional e 'milagroso' da sementinha!

Me conte, o que você faz para ajudar a combater a crise mundial, principalmente a crise de alimentos, a fome no mundo e qual a sua relação com os produtos alimentares industrializados?

Beijus,

Vida Sustentável

A blogosfera se envolve nesta semana com o "Consumo sustentável" - e ontem a Elena deixou o seguinte comentário na postagem "Meu consumo é consciente":

"Olá, Luma..

Esse negócio de consumo sustentável tem que ser prá valer, não essas palhaçadas irresponsáveis... Vejo na Tv. dizendo: comam alimentos como legumes, verduras, frutas, mandam até aproveitar as cascas etc., só diz o lado benéfico, é rico em isso e aquilo, coisas que sabemos, mas, sobre, agro-tóxicos, envenenamento, intoxicação por frutas, verduras, legumes, isso eles não falam , certo?

A fruta em si, não tem culpa, o detalhe é a maneira como foi produzida: terrenos contaminados de "chumbo", agro-tóxicos contaminam o solo, portanto, cenoura, batatas, raízes em geral podem estar contaminados..
Ouvi dois indivíduos discutindo: agro-tóxicos são cancerígenos..
Acho que tem que começar com a produção de alimentos sadios..
Que eu saiba, se acabar eletricidade, todos esse objetos movidos à eletricidade viram "sucatas", o pior é que sabemos onde descartar esse lastro..
Ótima semana!!
Tchauzinho..
Elena | Homepage | 08.25.09 - 11:37 pm | #

Dentro do tema proposto "Consumo sustentável", pensei no comentário acima e percebi que invariavelmente, quando abordamos o assunto, pouco falamos sobre os alimentos e os fatores que envolvem a sua produção.

Inúmeras pesquisas, discussões e soluções inovodoras para o controle de doenças, agentes causadores e pragas na agricultura, incluindo a preservação ambiental e qualidade dos alimentos consumidos, são realizadas dentro da realidade brasileira, para melhorar a 'sanidade vegetal', o que garante também sucesso da agricultura, desde a familiar, até a voltada para o agronegócio de exportação.

A Fitopatologia, deixou de ser somente ciência evolutiva, para ser também uma perspectiva na área de biotecnologia, ajudando a promover o desenvolvimento sustentável e aumentando a competividade do agronegócio; favorecendo a sociedade brasileira, gerando empregos, rendas, aumento da qualidade e produtividade dos produtos agrícolas.

feira

A produção de área plantada, exportação e tecnologias empregadas no campo, crescem cada vez mais, com número significativos - o que implica no emprego de estratégias que visam redução de perdas na produção, ocasionadas por bactérias, fungos, pragas e insetos - o que chamamos de controle fitossanitário.

A aplicação de agrotóxicos está presente em toda parte de cultura e a aplicação que mais preocupa, é aquela em que o alimento é consumido na forma in natura, ou seja, no seu estado natural, como as frutas e hortaliças.

O receptor destes produtos apostam na implementação da rastreabilidade, fazendo com que o consumidor conheça a cadeia produtiva deste alimento até que chegue à sua mesa. Esta norma já é adotada nos grandes supermercados aqui da cidade do Rio de Janeiro, o que garante a nossa segurança alimentar. Não compre alimento clandestino.

Os agrotóxicos são utilizados intensamente no setor agropecuário e também em outros setores, como no tratamento de madeiras para a indústria moveleira, na madeira destinadas às edificações, na construção e manutenção de estradas, armazenamento de grãos, sementes e produção de flores.

Se principalmente o trabalhador rural pode se contaminar ao manusear inadequadamente essas substâncias, também nós, dentro de nossas casas, corremos o risco desta contaminação, mas não nos damos conta de que estamos também expostos, veja o caso do uso indiscriminado de inseticidas domésticos.

Ao manusearmos produtos dificilmente reconhecemos, que este recebeu pulverização de substâncias não permitidas pelo Ministério da Agricultura ou mesmo de substâncias autorizadas, mas que foram utilizadas além do limite permitido, nos causando uma contaminação invisível.

Como evitar a ingestão de resíduos agrotóxicos em nosso dia a dia e como devemos proceder para cobrar certificados de origem deste produto comercializado? São dúvidas que polulam nossos pensamentos, porque não cabe a nós essa fiscalização e sim, a orgãos destinados a este fim, a nível estadual e federal. Cabe ao crea (Conselho Regional de Engenharia Agronomia) de cada Estado, fiscalizar a emissão da receita agronômica, pelos profissionais legalmente habilitados, no âmbito de suas atribuições.

Pessoa física ou jurídicas podem fazer aplicação de produtos agrotóxicos somente com receita agronômica.

A medida mais eficiente e que está ao nosso alcance é dar preferência, ao comprar frutas e verduras, aos produtos nacionais ou de nossa região - alimentos transportados de longas distâncias, principalmente os importados, são pulverizados pós-colheita e normalmente possuem resíduos de agrotóxicos.

tomates

Acostume-se a retirar, a descartar e não consumir as folhas externas das verduras, lugar onde se concentram mais agrotóxicos.

O perigo maior, estão nos agrotóxicos "sistêmicos" - que é aquele que ao ser aplicado nas plantas, atravessam a casca e circulam na seiva, em todos os tecidos do alimento. Neste caso, lavar e descascar, nada garante a retirada dos resíduos.

Dê idéias! Como poderemos garantir a sustentabilidade dos alimentos?

Participe da blogagem coletiva "Consumo Consciente" coordenada pela Cybele Meyer, no período de 24 a 30 de agosto.

Para aguçar os sentidos

minhoca

Uma espécie de minhoca da Tasmânia, na Oceania, chegou a medir 1,80 metro de comprimento.
Na Colômbia, já se encontrou uma minhoca de 1,60 metro, que foi apelidada de "Gertrudes"
Não são fofas?? Nem te conto!
cartoon

Muito rica em proteína, vitaminas e sais minerais, a minhoca já vem sendo consumida pelo homem há milhares de anos, na forma de farinha, como ingredientes de sopas, em receitas de doces e assados. 

Os chineses da província de Fujian, por exemplo, famosos pela culinária exótica, já comem minhocas há séculos, misturadas com pedaços de carne para, segundo eles, aguçarem o sabor dos pratos. 

Os restaurantes de outras províncias chinesas, como Guangdong, Taiwan e Heinan, há muitos anos também incluem sopas de minhocas em seus cardápios. A tribo indígena Makiritare sedeada nas margens do Rio Cononama, na Venezuela, também tem o hábito milenar de se alimentar com este anelídeo. Minhocas azuladas de meio metro de comprimento são capturadas pelas índias em terrenos barrentos e degoladas com as bocas para lhes removerem o conteúdo dos corpos. 

Depois de limpas, as minhocas são então imersas num pote de barro cheio com água quente durante alguns minutos, deixando-as esbranquiçadas. Por fim, os índios temperam as minhocas com “aji”, um condimento usado comummente por esse povo indígena, e consumidas com pedaços de pão de mandioca. 

Em 1975, na cidade de Pomona, estado da Califórnia, EUA, uma empresa formada por diversos minhocultores promoveu uma exibição e competição de gastronomia usando este verme como ingrediente principal. O evento tinha a finalidade de divulgar o valor nutritivo da minhoca e alertar os participantes sobre o potencial de transformá-la em alimento humano rotineiro. 

No início da década de noventa, alguns países do sul e ocidente da Europa começaram a produzir uma série sortida de produtos à base deste animal: minhocas enlatadas, cogumelos com minhocas, pães e biscoitos que levam o anelídeo na receita.


Existem muitas teorias conspiratórias dizendo do que é servido na rede McDonald´s. Eu não sei de nada! Mas prestem atenção; existem minhocas postas em criatório criadas bem limpinhas. São minhocas, mas são limpinhas! E para provar que elas são limpinhas e que gostam de lugares limpos; elas podem resolver alguns problemas da reciclagem do lixo que sempre encontra obstáculos quando se trata da contaminhação por metais pesados, como o chumbo e cromo, o que inviabiliza, por exemplo, sua utilização como adubo - As minhocas por meio de vermicompostagem, ajudaria na decomposição biológica desse material. Você comeria? 

Ainda sobre o post de ene dias atrás...


Não como galinha. Porém se alguém pedir:
- Dinda, faz galinha pra mim?
Eu faço e ainda faço graça. A galinha acima virou um personagem e teve que tomar muito banho, como se isso adiantasse alguma coisa. A mãe da Larika sabe o porque que não gosto de comer frango, mas acho que não acredita muito não. Fiz no capricho uma receita chamada "Frango à Rodrigo". Quem quiser a receita passo por e-mail.
O post que fiz e que citei a carne de frango foi inspirado em uma lista das 10 Razões para se tornar vegetariano - você não precida se tornar vegetariano, mas preste atenção nos itens de 1 a 10, veja se depois de ler o ítem 2 ainda consegue comer frango. Eu já tinha os meus motivos e esse ítem apenas reforçou as minhas vontades.
Engraçado que não foi só a mim que inspirou, inspirou também a Denise e a Anita a publicar sobre o assunto, eu recomendo.

Thinking Blogger Award - A Mel indicou o "Luz" e eu nem sabia que quando um blogue fosse indicado, tinha que indicar também, desculpa Elizabete! Agradeço as duas e digo que é recíproco, ambas também me fazem pensar. A Mel com meiguice e a Elizabete com bastante alto-astral. Vocês me colocaram numa saia justa, porque existem muitos blogues que me fazem pensar. Tenho que indicar somente seis, então vai:

1. O Escriba;
2. O Malfazejo ;
3. O Cabuloso Destino;
4. Juvenília;
5. Rafael Galvão e
6. BlogHer.

Algumas coisas penso que só acontecem comigo e justo hoje que pensei em blogar um pouquinho e começando pelos meus favoritos no technorati. Alguém pode me dizer o que é essa meleca?


UP! DATE! 22:16pm - A Lu, uma garota preciosa cheia de extremos também indicou o "Luz" para o Thinking Blogger Award. Como eu acabo de indicar os blogues que me fazem pensar, considero a tarefa cumprida. Obrigada, Lu!
UP! DATE! 00:00am - 05 de Maio - A Regina nem me avisou, a danada! Cheguei lá no bloguinho dela e tinha mais um Thinking pra mim! Fiquei super feliz e também mais responsável...Obrigada, meninas!
UP! DATE! 15:15pm - 05 de Maio - Eu não sabia que era um Thinking e acabei de descobrir nesse instante que no dia 26 de Abril, a Grace também me agraciou com essa indicação. Estou pensando seriamente em escrever a história do Thinking...Obrigada, Grace!
Boa semana!
Beijus

Somos aquilo que consumimos


O Max, meu cachorro passou mal durante a madrugada. Deixei recadinho ali do lado no Twitter, vocês viram? Ninguém aqui usa o Twitter? Não sabem para que serve? Pode ser diversão, pode ser um mini-blogue, pode ser um alimentador de voyerismo, pode ser qualquer coisa! Eu estou usando como quadro de recados!

O Max usa uma guia adicional quando vai ao veterinário. Um preventivo no caso de encontrar outros cachorros. Ele é de uma raça super dócil, não precisando de focinheira. Só tive problemas com ele uma vez, por causa do "homem feio". Um dia ainda conto essa história.

Ele não come carnes, tem alérgia. Come somente ração de vegetais. Meu amigo - que péga ele emprestado para fazer fita com as garotas - deu maçã para ele comer. Até aí tudo bem. O Max adora frutas! Mas depois ele deu banana, melancia, laranja...deu uma salada de frutas. Ele ficou enjoado. Ficou na Clínica até no final da tarde, tomando soro.

Andei lendo umas postagens da blogagem coletiva do Dia Mundial da Terra e muita gente falou em parar de comer carne. As carnes não continuam as mesmas, nem as cozinhas. Elas evoluíram muito desde os tempos em que geladeira era artigo de luxo e que McDonald’s era apenas sobrenome de um americano que sonhava abrir uma lanchonete na Califórnia. O mundo evoluiu, mas não eliminou o medo que a população tem de comida estragada, tanto no primeiro mundo quanto nos confundós do Judas.


Há mais perigo rondando um prato de comida do que podemos imaginar. A carne de frango, por exemplo, presente em quase todos os cardápios do planeta, contém altas doses de dioxina, uma substância cancerígena que não existe na natureza. Veneno pouco conhecido e que provoca diversas doenças é cria do próprio homem. É extremamente tóxica e uma vez absorvida é dificilmente eliminada.

Doenças e possíveis efeitos da contaminação:
· Diversos tipos de câncer, como de fígado, rins,pulmão, seio e sangue;
· Cloracne (acne clorada) provoca erupções na pele como se fosse uma acne grave, porém atinge o corpo todo;
· Endometriose, uma doença em que o tecido do útero cresce em outros locais do corpo;
· Quedas na taxa de esperma e testosterona;
· Dificuldade de aprendizado;
· Diabetes e efeitos estruturais na formação dos dentes.

A dioxina é subproduto de processos industriais das reações químicas quando é utilizado o cloro. Ela apareceu no início do século, quando industriais descobriram como separar o cloro do sódio em moléculas de sal.

Ela é produzida principalmente na fabricação de pvc ou na queima de produtos à base de pvc; na produção de herbicidas ou pesticidas; na fabricação de papel ou tecidos que usem alvejantes a base de cloro; na queima de lixo industrial ou hospitalar. Ela contamina o solo em até três camadas, não sendo solúvel em água ou no ar.

Na década de 60, quando os EUA dizimou florestas no Vietnã com arma química, essa era composta de dioxina - o agente laranja. Depois da guerra, cientistas começaram a perceber o perigo da nova substância criada pelo homem.

Comida estragada afeta todos os povos e no Brasil a dioxina, dificilmente seria detectada, porque existe apenas um laboratório no país capaz de verificar a presença dessa substância – O Centro de Excelência Geoquímica e Meio Ambiente da Petrobrás – porém o custo para analisar apenas um produto, gira em torno de R$750, inviabilizando um controle abrangente.

Laboratórios sofisticados não são, nem mesmo na Europa, garantia de transparência ao lidar com casos de intoxicação alimentar.

Quem não se lembra quando a coca-cola posou de vilã? Na época, alguns países da Europa estariam com lotes da bebida com “gás Carbônico ruim” ou latas sujas de fungicida. Quem bebeu passou mal e França, Bélgica, Holanda e Luxemburgo suspenderam a venda de todos os produtos da empresa e retiram dos supermercados mais de 50 milhões de garrafas e latas até que tudo se normalizasse. No caso da dioxina, a Bélgica, também teve a carne contaminada, sacrificando 8,5 milhões de aves.

No caso do Brasil os exportadores preferem apostar no produto que é vendido lá fora, baseando no rigoroso controle no qual são submetidos os alimentos brasileiros que vão para o exterior. Conseqüentemente, imagina-se que, mesmo o brasileiro não comendo o mesmo produto que é exportado, a carne interna não esteja contaminada; é impossível criar uma ave com dioxina e outra sem contaminação.

Lógico que esse raciocínio vale apenas para as grandes industrias exportadoras de alimentos. Os produtos consumidos no mercado interno, produzidos por pequenos produtores não passam por uma fiscalização tão rígida, sem contar os provenientes de abatedouros clandestinos. Nossa vigilância sanitária é altamente burocratizada, as empresas vencendo as filas, não têm mais empecilho para colocar produtos nas prateleiras. A partir disso, vende-se qualquer coisa.

Algumas intoxicações alimentares provocam apenas mal-estar, mas outras podem matar, como as decorrentes de contaminação por salmonelas, bactéria comum em alimentos crus e mal-cozidos.

A alimentação moderna vem misturada de ingredientes estranhos, criados para aumentar volume e conservar por mais tempo a comida. Estas mesmas técnicas que preservam e prolongam a qualidade dos alimentos e diminuem os riscos à saúde pública, também podem corrompê-los. Temos também os alimentos geneticamente modificados, concebidos justamente para multiplicar a produção e objeto de intenso debate no mundo todo, girando em torno dos supostos riscos à saúde causados por eles. Merecem um post à parte.

Difícil fazer o controle, já que a contaminação pode acontecer em vários momentos: na matéria-prima, na produção, no armazenamento ou na comercialização. Pelo menos um quinto dos alimentos que o brasileiro coloca no carrinho do supermercado ou na sacola da feira estão em desacordo com uma ou mais normas do Ministério da saúde. Quem se lembra dos palmitos colombianos que contaminaram com botulismo pessoas em São Paulo? Acham mesmo que estas conservas nadam somente em água e sal?

Os aditivos usados na industrialização de alimentos para manter o sabor, aroma e valor nutritivo dos alimentos, também causariam impactos na saúde, sendo tóxicos e diminuindo a resistência imunológica das pessoas. A cada ano cresce o número de pessoas alérgicas à corantes e conservantes, a maioria crianças que consomem demasiadamente balas, gelatinas, biscoitos, sorvetes e refrescos. Neste caso entra um outro vilão; a tartrazina, corante proibido e de uso restrito em vários países e no nosso brasilzão, amplamente empregado.

Por isso, leiam os rótulos. Se não souber decifrá-los não compre. Somente o boicote fará com que os fabricantes larguem mão do uso do aditivo ou em caso de necessidade do uso, este seja especificado alertando para o consumo exagerado.

O governo baixou normas para as bebidas e cigarros, porque não para os alimentos? Os alimentos quando acrescido de substâncias anormais deveriam conter uma bula com as contra-indicações.

Isso me fez lembrar do caso da professora da UFF que comprou uma garrafa de cerveja no interior do Rio de Janeiro e percebeu um corpo estranho dentro da garrafa. Ela abriu processo, mas não sei no que deu. Comigo aconteceu algo parecido; estava em um bar em Mogi das Cruzes e o garçon ao abrir a garrafa correu com ela. Pasmem, tinha uma barata enorme, ali, rente ao gargalo e do meu lado, sentado um representante de uma grande cervejaria nacional. No momento ficamos atônitos com o fato. Mas o meu acompanhante não poderia abrir um processo contra ele mesmo.

Fato corriqueiro em nosso país, os responsáveis não assumem seus erros, justo porque estão todos de rabo preso às esferas com que se subordinam.

Beijus,

...em quietude, sem solidão

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