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Estatuto da Igualdade Racial

igualdadeIntelectuais e representantes de movimentos sociais foram ontem ao Congresso Nacional pedir a rejeição de dois projetos de lei.

Segundo eles, essas propostas podem incentivar o racismo no Brasil:

- O Estatuto da Igualdade Racial, que implanta um sistema oficial de classificação por raça.

- E o sistema de cotas, que obriga a reserva de vagas para negros e índios nas universidades públicas federais.

O argumento de 114 artistas e intelectuais de todo o país, se resume nessa frase dita por José Carlos Miranda, do Movimento Negro Socialista (MNS).

“Hoje está em moda trabalhar com a questão da diferença das minorias, o que é mais importante pra nós é a igualdade das pessoas, na república democrática todo o cidadão tem o mesmo direito”

Foi assinada uma carta pública e entregue ontem aos presidentes da Câmara e do Senado. Segundo o documento o principal caminho para o combate à exclusão social é a construção de serviços públicos universais - como educação e saúde. As políticas dirigidas a apenas um grupo social produz efeito contrário, não eliminando o racismo.

Ao final do documento foi citado o sonho de Martin Luther King, onde as pessoas não seriam avaliadas pela cor de sua pele e sim pela força do seu caráter.

MARTIN LUTHER KING TINHA UM SONHO

O nome de Martin Luther King ultrapassou as barreiras do Alabama em 1955, por ter proposto e liderado o boicote aos ônibus a partir do caso de Rosa Parks. O protesto era contra a lei estadual que restringia a presença de negros à parte traseira dos coletivos. O Jovem pastor começava a se envolver em uma extensa luta pelos direitos civis.

Em 28 de Agosto de 1963 organizou uma marcha pelos direitos civis e pela paz, que reuniu 250 mil pessoas em torno do lago em frente ao monumento de Lincoln e se espalharam por todos os cantos até o Obelisco para ouvir do reverendo o seu mais famoso discurso.

Hoje, 10 mil manuscritos e livros de Luther King vão à leilão - hoje também se comemora os 38 anos do assassinato do pastor negro, Nobel da Paz de 1964 - isso não entendo, porque consta que foi baleado e morto em 4 de abril de 1968 - Alguém sabe o porque disso?

"A violência é uma arma sem paralelos, pois corta sem ferir e enobrece a quem a esgrime; é a espada que cura"

Menos de um mês depois da marcha, quatro meninas negras foram morts pela explosão de uma bomba numa igreja de Birmingham. Martin pediu pela não violência, "não aceitem a terrível provocação"

A reação da morte de Luther King, foi uma série de manifestações raivosas esquecidas da principal característica da luta de Martin Luther King, que era o seu caráter pacífico.

Os distúrbios só foram interrompidos quando 150 mil pessoas acompanhavam o cortejo fúnebre pelas ruas de Atlanta, capital da Geórgia.

Vale lembrar que king é o único cidadão americano do século XX a ter um feriado em sua homenagem e seu discurso "Eu tenho um sonho" é peça obrigatória nas escolas públicas do país.

E os filhos do casal King travam disputas financeiras e administrativas.
Valha-me Deus!

Rosa Parks disse "não"

Marco na luta pelos direitos civis
Pode um lugar no ônibus assegurar o lugar de alguém na história?
No caso de Rosa Parks, sim.
Em 1º de Dezembro de 1955, em Montgomery, no estado americano do Alabama, essa mulher de 42 anos recusou-se a ceder seu lugar a um homem.

Hoje, em tempos politicamente corretos, Rosa seria chamada de afro-americana. Na época, era negra mesmo. O homem que ela deixou em pé era branco. Rosa Parks foi presa por desobedecer às leis que estabeleciam a distinção racial, mas a repercussão do caso deu origem a um boicote aos ônibus coordenado pelo reverendo Martin Luther King (1929-1968).

O protesto durou 381 dias e terminou com uma decisão histórica da Suprema Corte, declarando inconstitucionais todas as formas de segregação nos ônibus.

O detalhe é que naquele dia, voltando para casa depois de um dia inteiro de trabalho, Rosa se sentou na área do ônibus destinada aos negros. Mas uma lei local determinava que, se não houvesse assentos vagos entre os reservados aos brancos (na parte da frente do veículo), estes podiam ocupar o lugar de um negro. O movimento civil que Rosa Parks detonou foi um dos mais importantes da história da luta contra o racismo nos Estados Unidos.

Montgomery foi palco das manifestações mais dramáticas. Os 48 mil negros da cidade – cerca de 75% da população – aderiram em peso ao boicote. Nas igrejas, hinos religiosos foram convertidos em “canções de liberdade”.

As reivindicações eram relativamente modestas: eles queriam ser tratados com cortesia, sem a obrigação de ceder lugar aos brancos, e pediam a contratação de motoristas negro. As autoridades não os atenderam.

A reação nada teve de pacífica. Houve casos de constrangimento policial e bombas explodiram em casas de líderes negros. A batalha, no entanto, seria ganha e marcaria o nascimento de uma liderança negra fundamental. O pastor batista Martin Luther King, na época com 26 anos, faria história a partir dali, até ser derrotado pela violência que ele repudiava como instrumento de luta.

Essa é uma outra história e depois conto pra vocês...

* Hollywood fez um filme sobre a vida de Rosa Parks e a Sony BMG está produzindo um CD tributo. O álbum deverá ser lançado no aniversário de 50 anos da prisão de Rosa Parks (1º de Dezembro).

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