Simone de Beauvoir não nasceu mulher

Luz de Luma, Yes party!
A feminista brasileira Rosemarie Muraro escreveu em 1994: "Simone é o Marx das mulheres. Assim como Karl Marx foi o primeiro pensador que definiu os operários do ponto de vista destes, Simone de Beauvoir foi a primeira ensaísta que explicou a condição das mulheres do ponto de vista destas. Seu livro "O Segundo Sexo" precisaria ser lido por todas as mulheres do mundo".

Pubicado em 1949, o primeiro grosso volume - o segundo sairia no ano seguinte - de "O Segundo Sexo" estarreceu o mundo, com uma visão por demais clarividente do papel vivido pelas mulheres através da História, das práticas sociais, do hábito sexual e amoroso, da divisão de trabalho, etc..

Com esse livro, Simone de Beauvoir oferecia um espelho de nitidez e dimensões até então jamais defrontados pela chamada civilização ocidental, além de ter fornecido às mulheres um inigualável arsenal teórico que, até hoje, orienta as principais lutas pela emancipação feminista.

"Ninguém nasce mulher: Torna-se", eis a frase e ideia-chave do livro. Tudo o que, de 1949 em diante, passou a se chamar feminismo obtém, na leitura de "O Segundo Sexo", horizonte ideológico e, nas atitudes públicas assumidas por Simone até o fim da vida, em 14 de Abril de 1986, o exemplo da coragem sem a qual nenhum oprimido liberta-se.

A mocinha-modelo de boa família deixara de existir em 1929, pouco depois de ter ingressado, após concurso brilhante, na chamada Agregação da Universidade Sorbonne. juntamente com três dos seus colegas de licenciatura em Filosofia: Maurice Cadillac, Paul Nizan e Jean-Paul Sartre.

O que já se desenhava naquela jovem professora a dar aulas em Marselha, Rouen e, em seguida, Paris, era uma mulher de grande brilho intelectual, inconformista, insubmissa e personalidade forte, em especial no embate com o bom-mocismo burguês. Simone abominava o casamento, preferia o trabalho à maternidade, recusava qualquer previlégio que viesse untado do decantado - para ela, abjeto - "eterno feminino".

Em 1943, abandonou o magistério assim que conseguiu publicar o primeiro romance, "A Convidada", uma história indigesta, mesmo para liberais bem-pensantes. Em 1937 até 1980, viveria com Sartre um casamento sem matrimônio, sem obrigação de fidelidade conjugal, sem ao menos morarem na mesma casa. Juntos, porém, enfrentaram corajosamente o domínio da França pelos nazistas - e pelos colaboracionistas.

Em nossas lutas diárias, estamos vivendo alguns retrocessos. Muitos possuem uma visão errada do feminismo, principalmente as mulheres. É preciso saber como viviam as mulheres no passado para compreender toda a luta que resultou na independência das mulheres. A mulher não precisa mais prestar "obediência" a qualquer  homem, em especial aquelas que sabem se dar o devido valor. 

"É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta". Pense nisso!!

A minha mãe dizia que aos vinte anos, por amor a mulher abdica de sua vida profissional para viver a vida do homem. Já aos trinta anos, ela ainda fica em dúvida. Mas aos quarenta, podemos classificar de louca a mulher que deixa a sua vida para viver o amor em uma choupana.

Hoje é dia de homenagear Simone de Beauvoir!
Para complementar sua leitura: Quem tem medo de Simone de Beauvoir

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46 comentários :

  1. ótimo texto e bela homenagem aos 106 anos de Simone de Beauvoir, gostei bastante de ler O Segundo sexo, li com bastante calma, sem pressa, para absorver tudo o que ela quis dizer. Este ano de 2014 vou dedicar a minhas leituras lendo escritoras e tb vendo filmes dirigidos por mulheres para dar uma força, já que a visibilidade dos filmes e autores sao bem maiores. Também falei no meu blog sobre a impportancia da mulher ter autonomia financeira e uma carreira, muitas sao obrigadas a conviver com abusos e violencia doméstica por nao terem para onde ir ou se vao tem que ficar se humilhando atrás de pensao para os filhos. Temos que pensar um futuro melhor para elas já que 2/3 dos pobres do mundo sao mulheres

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  2. Oi Luma,
    Excelente reflexão nesta data que nos remete ao nome desta grande autora também fonte de referimento para a história de emancipação da mulher no contexto universal.Polêmica,controversa,dotada de grande vigor intelectual,tratando de modo extremamente filosófico e reflexivo a nossa realidade,o ser mulher no meio de dominação masculina,mas deixando sempre delineada a sua percepção do respeito que deveria existir entre homens e mulheres para o melhor relacionamento social.Lembro de ter pesquisado sobre Simone de Beauvoir durante a disciplina de Sociologia,lendo Os Mandarins,que guardo na memória até hoje.Com o 'boom' da Internet este e muitos dos seus trabalhos podem ser mais facilmente acessados,o que é maravilhoso!
    Um livro muito bom também,voltado para a realidade brasileira é A História das Mulheres no Brasil,de Mary del Priore,só agora estou lendo e amando!
    Abraços,bom dia.

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  3. Luma,coincidentemente, ontem estava com um amigo falando de gênero e da vida dos outros rsrsrsrs, ele criticando uma amiga especializada em gênero que vive junta com alguém mais novo, e esse alguém mais novo é um tremendo machista... Aqui na região Norte a mulher ainda vive muito submissa ao homem, até as que trabalham, claro que tem exceções, mas tenho essa percepção muito clara.
    E viva Simone de Beauvoir! (tem uma frase dela escrita na frente da loja física da Jubiart).

    Tenha um dia luz!

    Bjãoooooo

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  4. Concordo com ela...é pelo trabalho que a mulher se liberta!!!

    Bjusssssssss

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  5. Mais grave do que a dependência econômica é a dependência emocional, que culturalmente a mulher tem do homem. Isto é milenar e ainda falta muito para a evolução feminina. Mas não esqueçamos nunca de divulgar este assunto, o esclarecimento é o caminho. Grande abraço.

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  6. Bem legal, inclusive a visão de sua mãe. Experimentar voltar ao mercado de trabalho depois de cada amor louco, é tarefa ingloria e burrice mesmo. Por isso que eu digo: a mulher evoluiu muito mas ainda tem um coração antigo. Bjao

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  7. Que bom lembrarmos de pessoas tão significantes, mulheres fortes que o tempo tenta esquecer ,mas que estão registradas na história impossíveis de ser apagadas. Pena é não ter acesso aos livros, a dificuldade em encontrar as obras dela percebe-se o quão frágil é a cultura no Brasil. Caso alguém saiba onde encontrar avise-nos. Recentemente passou na futura no programa livros que amei, falando sobre suas obras.

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  8. Querida Luma
    Um texto magnífico sobre uma Mulher fora do comum.
    O pai de Simone gostaria de ter um filho varão! Deve ser muito difícil para uma filha ter-se apercebido disso!
    Conseguiu o que poucas conseguiram e ajudou as gerações seguintes.É pena que,agora, se percam direitos adquiridos.
    Parabéns pelo seu texto.
    Beijinhos
    Beatriz

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  9. Olá:)

    Uma grande mulher! Não conhecia bem a história de vida dela, obrigada pela informação:)

    Beijinhos

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  10. Uma grande mulher =)

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  11. Sábia sua mãe!
    Feliz 2014 para você! Bjks!

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  12. Luma, peguei o "Os Mandarins" para ler quando tinha uns dezesseis/dezessete anos, mas coitado de mim!, acho que mais virei as páginas do que efetivamente li.Um dia pretendo lê-la, quem sabe a experiência me trouxe sabedoria para podr apreciar melhores seus escritos.

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  13. Não conhecia a vida dela sem duvida uma grande visionaria, um texto que nos leva a refletir e gostei do que sua mamis disse é vdd.

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  14. Simone de Beauvoir foi para gerações de mulheres um símbolo e uma pioneira da emancipação feminina!!!

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  15. Realmente um MARCO, uma grande referência que, através das suas escritas libertou muitos pensamentos de mulheres que se sentiam aprisionadas.
    Um abraço

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  16. Olá Luma
    Acho que pelo trabalho é que varias pessoas em varias situações se libertam. Eu não cheguei a ler o livro apenas uma resenha de uma amiga. Gostei muito do que ela escreveu, na opinião que li de minha amiga é que ela parecia ter certo desprezo pelos homens e até concordei com ela no momento, mas acredito que na época em que Simone viveu viu muito mais coisas que a gente porque ainda hoje vemos o quanto alguns homens são cruéis com suas mulheres tanto esposas, como mães e filhas não dando oportunidades de crescerem tanto social como profissional. Gostei muito de seu texto demonstrando uma grande mulher com uma maneira libertadora em escrever para nós mulheres, mostrando o quanto somos importantes na historia. Sua mãe tem toda razão, isso é a maturidade falando e com propriedade de que as vezes devemos ponderar com mais cuidado antes de desistir de sua conquista para viver a vida do outro, não mesmo. Tenho uma amiga que vive com alguém mais não vivem sobre o mesmo teto e já estão assim a mais de dez anos, muitas vezes a decisão de morar junto tem que ser muito bem pensada, ainda mais se tem filhos de outras relações envolvidos. Mas cada caso é um caso.
    Até mais. Beijos.

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  17. Anônimo19:08

    Frase do texto: "A mulher não precisa mais prestar "obediência" a qualquer; homem, em especial aquelas que sabem se dar o devido valor"

    Eu sempre digo o seguinte: As mulheres reclamam "dos homens" até terem patrão! Pois, a sugestão é que tudo de ruim na vida das "mulheres" como grupo e gênero sejam nós, os homens, e no entanto, até as mulheres que não tem homens para mandar, aprisionar, impor-lhe uma vida, sofrem problemas típicos dos humanos.

    Não gosto da frase, bem como da afirmação que nos classifica, ordinariamente, genericamente, como todos iguais. Não somos todos iguais, tanto quanto, as mulheres a sejam iguais. Somos iguais nas igualdades e diferentes nas diferenças.

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  18. Acredito que o momento que vivemos hoje, ao menos aqui ao nosso redor, passa pela falta de conhecimento das coisas, pela noção clara das boas ideias que foram difundidas na primeira metade do século passado, reduzindo as questões de "machismo" e "feminismo" a sexismos baratos e ridiculos, aquela coisa de escola de "meninas são mais legais que meninos" e vice-versa, como tem enchido de chorume as redes sociais vez ou outra. Como a Raquel Ramos mencionou acima, a maneira como educamos nossas proximas gerações deveriam orientar também a relação com o outro como uma parceria, e não como uma dependencia. Isso por si já ajudaria em muito a que os papeis que cada um quer exercer na sociedade não prescindam de rótulos muito "agressivos" ou generalistas ou separatistas mas, principalmente, acabariam com a necessidade de comparação, absolutamente dispensavel.

    Bjo =)

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  19. Não conhecia a biografia da Simone, mas já tinha ouvido falar da relação dela com Sarte. Acho que hoje em dia nem mesmo os homens gostam das mulheres que vivem pelas necessidades deles (ao menos não valorizam), mas ainda é uma lição que muitas de nós precisam aprender. Como minha amiga diz é preciso abolir das nossas cabeças aquele ideal de felicidade das propagandas de margarina.

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  20. Querida amiga

    Em tempos de personalidades
    tão vazias,
    o resgate de quem influenciou
    o mundo pela inteligência,
    é sempre um motivo de esperança.

    Desejo aos que amo, não bens materiais,
    mas alegria...
    A mais plena alegria...

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  21. Não poderia deixar de lembrar e homenagear, assim como voce amiga.
    Bela postagem.
    Meu terno abraço de paz e luz.
    Beijo.

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  22. Tendo sido percursora da emancipação da mulher, a ela devemos muitas das conquistas ganhas a favor da condição feminina.Fale-se em feminismo, ou em machismo, a verdade é que somos complemeto e não instrumentos! E tudo começa no verdadeiro afeto, ou na clivagem de posturas comportamentais. Haja liberdade e respeito pelo que cada um é. E como é.
    Belíssimo post querida Luma. Sempre bom te ver Beijinhos

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  23. Oi Luma,
    Oportuna a reflexão sobre o "ser mulher" ontem e hoje. Simone de Beauvoir foi sem dúvida uma grande autora, referência para a história da emancipação feminina no contexto universal. Seu vigor intelectual, abriu horizontes, mexeu com as mentes femininas e masculinas e lançou sementes, que graças a Deus germinaram e floresceram no campo dos direitos. Mas me entristece perceber que nos dias de hoje existem mulheres "cultas" querendo retroceder. Elas não têm a menor ideia do que é viver sem direitos civis nesse meio de dominação masculina: pobres mulheres: jovens, cultas e modernas! Bjs. Marli

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  24. Não sabia sobre ela... interessante o que ela fez, Luma. beijinhos

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  25. A não ser pelo seu pioneirismo acho que ela é supervalorizada.

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  26. Curiosamente nunca senti que fosse preciso lutar por algo só para me afirmar mulher. Nunca me senti "inferiorizada" porque sempre fui muito independente. Contudo, sei que nunca pude fazer o que queria no campo pessoal, devido a a convenções sociais e ao meio em que vivo. Se tivesse menos uns 25 anos, sei que seria diferente. Bem, foi apenas um intróito.
    Adorei ler. A personalidade de Simone de Beauvoir foi sempre uma referência intelectual por tudo o que fez. Não li a obra que refere, ficou o apetite...

    Bjo, querida Luma :)

    Já agora uma novidade: o nosso escritor António Lobo Antunes ganhou mais um prémio internacional (http://boasnoticias.pt/noticias_lobo-antunes-vence-premio-literario-internacional_18360.html ). Ainda ontem no face divulguei um belíssimo texto dele (http://visao.sapo.pt/o-ultimo-abraco-que-me-das=f761252)

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  27. Belo fim de semana Luma.
    Carinhoso abraço de muita paz e luz nos seus dias.
    Beijo amiga.

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  28. Na minha opinião a mulher tem que ser simplesmente mulher, serena, bela, feminina e principalmente independente, firme e forte em suas decisões! :)

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  29. Feliz aniversário, Ms. Existencialismo~~! Huzzah ~! beijus ;->

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  30. Minha querida

    Passando para agradecer a visita carinhosa e desejar um Feliz 2014, pleno de amor e paz.

    Um beijinho com carinho
    Sonhadora

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  31. Uma vez minha mãe me disse que, se pudesse voltar no tempo, não teria casado e muito menos parado de trabalhar fora. Tudo bem que eu não existiria (kkkk), mas consigo compreendê-la.
    E pensar que isso não faz nem tanto tempo que aconteceu, né!!
    Um Feliz 2014, Luma!!
    Bjns
    :)

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  32. OI LUMA!
    MULHER MUITO ALÉM DOS PADRÕES EXIGIDOS PELA SOCIEDADE MACHISTA E QUE NÃO TEVE MEDO DE COLOCAR SUAS IDÉIAS EM LIVROS E LUTAR POR ELAS.
    MUITO BOM TEU POST, ADOREI.
    BOM FINAL DE SEMANA.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  33. Um bom final de semana!!

    Nesse começo de ano quero desejar muita paz
    saúde e sucesso nesse espaço tão bonito onde
    encontrei uma amizade perfeita.
    Parabéns sempre, e que td por aqui continue assim
    Cheio de encantos

    Abraços com carinho!

    └──●► *Rita!!

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  34. Ai... eu acho que sou louca, hahaha, estou quase nos 40 e deixaria tudo por amor, mesmo tendo uma personalidade independente. Interessante esses pontos de vista fomentados por Simone. Acho que o lado bom do feminismo foi das mulheres compartilharem as responsabilidades em casa e ter a chance de se tornar interessante trabalhando, estudando, expressando suas opiniões.
    Mas acho lamentável que algumas mulheres não conseguem conciliar feminismo com feminilidade, preservando sua doçura, gentileza e carinho para com o outro, aprecio as peculiaridades femininas e masculinas.
    Um abraço!

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  35. Sem dúvida Simone foi uma das maiores pensadoras do século XX. Acho até que mais importante para os homens do que para as mulheres. Afinal de contas, elas nos fez ver o quanto idiota éramos ao exigir uma mulher submissa, subserviente e sem personalidade. A mulher que evolui, que trabalha junto, que luta o mesmo combate com a tenacidade redobrada é a mulher que mais faz o homem crescer. A grande realidade mesmo é que, sem esse tipo de mulher, somos apenas sombras do que poderíamos ser.

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  36. Olá, comadre!

    Venho com todo carinho convidar vc e suas leitoras para participar do "1º SORTEIO DO MEU DOCE LAR: UMA "BOLSA CHENSON"!!!"

    Conto com sua participação e boa sorte!

    Deus abençoe!
    Bjs!

    Karin Filgueira
    http://meudocelarbykarinfilgueira.blogspot.com.br/2014/01/1-sorteio-do-meu-doce-lar-uma-bolsa.html

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  37. Um ótimo texto, como sempre.
    Não sabia muito sobre ela e que bom que existe quem nos informa assim, de graça!
    Ainda hoje há muitas mulheres que abdicam da vida independente pra viver a vida do marido. Mas como vc mesma disse, qdo se tem mais maturidade, uma atitude dessa é impossível. Talvez encontre algumas no interior do país, em cidades pequenas, onde o casamento ainda é um bom negócio pra mulher.
    Sinceramente, Luma, não sei muito sobre o movimento feminista. Acho que já distorci muito quando se fala em mulher feminista.
    Mas tenho comigo e isso é só minha opinião, que mulher não precisa seguir a rigidez do feminismo e deixar de ser feminina, não precisa ser agressiva e criticar todas as atitudes gentis dos homens, mesmo sendo feminista. Pode muito bem ser independente, feminista e continuar sendo um encanto de esposa. Não aquela Amélia ou sua filha ou neta, mas uma mulher moderna que se orgulha em ser feminina, feminista e independente.

    Beijos!

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  38. Luma,vc sempre maravilhosa em seus textos e ideias! Eu acredito que algumas pessoas nascem pra transformar o mundo, fazer coisas que nós,seres humanos comuns, nunca pensamos ser possievl, e Simone De Beauvoir foi uma delas! bjs e bom domingo,

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  39. Luma que maravilha.
    Simone de Beauvoir já bem à frente do seu tempo. Feminina e independente.
    Não conhecia a sua história. Obrigada por compartilhar.

    Uma boa semana para você.
    Bjs.

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  40. Anônimo21:57

    Esses dias abri o Google para fazer uma pesquisa e vi a homenagem para a Simone de Beauvoir. Fui ler sobre ela no Wikipedia que é muito superficial. Agora, lendo sua postagem sobre a Simone, percebo que sou a 'alien' que penso que sou. Há muitos pontos em comum entre nós. Beijos, Paula

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  41. Uma mulher muito à frente do seu tempo.
    Um abraço

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  42. Excelente reflexão eu já conhecia Simone de Beauvoir desde os meus 25 anos e um livro e uma escritora que toda mulher deve ler. Deveria ser obrigatório nas escolas. as feministas de hoje deveriam ler e reler para conhecer o que e feminista, para não distorcerem e não banalizarem o feminismo!

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  43. Olá, querida. Aos poucos vou fechando meus blogs... Minha doença visual é degenerativa. Perdi o olho esquerdo e faço um tratamento constante no direito para deixá-lo bem. Tudo é adaptado no pc para eu poder navegar. Quanto aos blogs eu dei um tempo a todos por vários motivos. Quase todos os amigos deixaram de passar pelos blogs para comentarem e acompanharem o dia-a-dia no face e google+. Dizem que lá tudo é mais rápido. Então tenho feito minhas postagens por lá. Talvez um dia mais tarde abra uma página e poste minhas escritas como forma de arquivá-las. Beijinhos, menina e tudo de bom!!!

    Continuarei visitando os blogs amigos toda vez que der...

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  44. Bom dia, Luma
    Parabéns pelo post. Homenagem merecida.

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  45. Oi Luma,
    Como não reverenciar a Simone e sua visão revolucionária de mundo, bem como a das relações sociais de gênero? Impossível.
    Não tenho claro em qual corrente de pensamento feminista me incluo. Há tantos...
    Mas, costumo dizer nas minhas Rodas de Conversas que a criatura do gênero feminino não nasce mulher, torna-se.
    E este se tornar nada mais é que uma tomada de consciência que se transforma em conquistas, seja no campo individual, seja no coletivo.
    O resto, não passa de falácia, submissão, adormecimento, tradição, dogma, e aprisionamento do ser.
    Dá para ser feliz caminhando lado a lado, de quem se quer caminhar, não importando o gênero.
    A Simone é um exemplo disso.
    Beijão.

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  46. Acho admirável essa Senhora.
    Tão atual lá em 1929. Hoje quando vejo essas vadias achando que são feministas penso, acho que nunca leram uma linha do que escreveu Simone.
    Adorei.
    Beijos

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