O Profeta do Horror

Orson Welles há muito já tinha legado ao mundo sua obra-prima - "Cidadão Kane", quando mergulhou, em 1962, no mais célebre romance de Franz Kafka. Entre os detratores da versão de Welles para o universo opressivo-burocrático suportado pelos personagens Joseph K., estava o crítico e cineasta François Truffaut: "Welles sabe filmar o poder e a dominação, mas não a fraqueza e a submissão", disse o diretor de "Jules e Jim".

Por mais que seja difícil de discordar de alguma coisa de Truffaut, não é bem assim - Welles sabia filmar qualquer coisa. Ao adaptar a história do funcionário de um banco que acorda, certo dia, culpado de um crime que desconhece, enredando-se a partir daí, numa busca labiríntica pela justiça (ou, ao menos, pelo conhecimento) o diretor mostra-se fiel a Kafka.

Welles carregou nos contrastes da iluminação, no gigantismo opressor dos cenários - o filme foi rodado em Zagreb, na Croácia, e na Gare D'Orsay, em Paris, antes da estação desativada ser transformada em Museu - Por ele passeia um time de primeira: Jeanne Moreau, Romy Schneider e o próprio Welles, no papel de um advogado inoperante.

Em 1993, David Hugh Jones - de "Nunca te vi, sempre te amei" - fez com roteiro de Harold Pinter uma nova versão para o cinema, com Kyle MacLachlan - do cult "Twin Peaks" - no papel principal e uma participação pequena mas - necessário dizer? - brilhante de Anthony Hopkins. Rodado numa Praga ensolarada, é mais fiel ao livro, no sentido literal. O que demonstra que nem sempre a fidelidade é selo de garantia para uma boa adaptação.

Você deve estar se perguntando, afinal que livro, que filme é esse? Eu descobri primeiro o filme para depois descobrir o livro. É óbvio que gostei mais do livro: "O Processo", de Franz Kafka. Vou falar superficialmente do livro, até porque deixo as resenhas para os meus amigos blogueiros que são especialistas nessa área. Apenas vou contar como é que esse livro, além de outras obras de Franz Kafka, poderiam nunca terem sido conhecidas pelos simples mortais da atualidade.

Era o ano de 1925, quando uma editora de língua alemã publicou um romance que, na época, obteria puca repercussão: "O Processo", do tcheco Franz Kafka. O livro como mencionado acima, conta a história de um bancário, Joseph K., preso em sua casa ao acordar. Liberado, tenta provar sua inocência de uma acusação que não sabe qual é, num tribunal ao qual não tem acesso, numa busca que, afinal, não faz sentido algum para ele.
"O Processo", tinha sido escrito em 1914, e, se dependesse da vontade do autor, as cinzas do manuscrito teriam sido para sempre misturadas à paisagem de Praga, onde morava. Antes de morrer de tuberculose, em 3 de Junho de 1924, um mês antes de completar 41 anos (3 de Julho), pediu ao amigo mais próximo, Max Brod, que destruísse os inéditos e não publicasse nada. Brod não obedeceu.

Ainda bem. Se Brod tivesse obedecido, o romance "O Castelo", no qual K. é enredado num monstruoso universo burocrático, nunca teria vindo à público. E contos como "A Metamorfose" e "Na Colônia Penal", cuja publicação em 1915 e 1919, respectivamente, só fora apreciada por um número reduzido de leitores, possivelmente teriam caído no esquecimento.

Por fim, o estranho universo de Kafka não teria acrescentado uma palavra aos dicionários de todo o mundo: "Kafkiano", termo inicialmente usado para definir o exagero burocrático e que se ampliou para descrever a ansiedade do homem moderno diante de forças que não controla.
Kafka era um estranho. Nascido em Praga - capital da Boêmia, hoje da República Tcheca - numa família de comerciantes, escrevia em alemão - a língua do Império Austro-Húngaro, da qual a Boêmia fazia parte - numa nação que falava tcheco. Era judeu em uma sociedade cristã e nunca se entendeu com o pai autoritário. Seu pequeno círculo de leitores considerava as suas histórias divertidas e fantasiosas. Mas ao ser "redescoberto" pelos existencialistas franceses, já ocorrera a Segunda Guerra Mundial.

Kafka tinha virado um poeta do horror, o que era fantasia seria considerado depois do nazismo, profecia.

Em tempo: No texto formam citadas apenas algumas obras do autor. 
A primeira imagem é uma ilustração de domínio público e as duas últimas, screenshots do videogame para PC "Franz Kafka".
O Google também faz a sua homenagem ao escritor. Bravo!

"De um certo ponto adiante não há mais retorno. Esse é o ponto que deve ser alcançado." Franz Kafka 

48 comentários :

  1. Oi Luma, aqui também cabe uma frase que faz parte do meu dia a dia: "Vivendo e Aprendendo". E qta coisa não se aprende por aqui! Desculpe-me pela ignorância, mas não sabia de nada disso! Obrigada pela partilha!
    Não sei se leu a resposta do comentário que deixou no meu blog (sempre fico na dúvida se a pessoa volta para saber a resposta ou não! rs), mas a fritada se faz com a batata crua, por isso a importância de fatiá-las finas para que cozinhem bem e fiquem macias.
    Bjs e uma ótima quarta pra vc! =)
    www.viveraprendendo.com

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    1. Oi, Sileni!!
      Todos os dias estamos aprendendo um pouquinho, porque como diz o ditado antigo "Ninguém nasce sabendo".
      Sempre volto para ler a resposta, mas obrigada por trazê-la aqui para mim! A minha dúvida ficou por conta do tempo cozinhando. Acho que seria bom o uso daquelas frigideiras próprias para fritadas, que na verdade são duas frigideiras, sendo que uma sempre fará o uso de tampa normalmente.
      Beijus,

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  2. Querida Luma
    Parabéns por mais um belo apontamento,que como de costume,dá gosto ler.
    Trouxe-me algumas recordações: além de Orson Welles,François Truffaut,do tempo em que o cinema francês era muito apreciado;Jeanne Moreau e Romy Schneider -duas atrizes que tantas vezes vi trabalhar;Twin Peaks,salvo erro,uma maravilhosa série,que passou em Portugal;Zagreb,que visitei quando ainda era a capital da Jugoslávia; a maravilhosa Gare d'Orsay,agora totalmente transformada e...os kafkianos que,neste momento,são todos(ou quase) os portugueses.
    Muito obrigada por partilhar.
    continuação de uma boa semana.
    Beijinhos da
    Beatriz

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    1. Obrigada, Beatriz!!
      Passei um bom tempo escolhendo os filmes para assistir através dos diretores e atores. Jeanne Moreau, assisti todos os seus filmes, até os que não estão disponíveis na internet. Quando assisto um filme que gosto, sigo todos os trabalhos do diretor. É uma boa forma de ver o amadurecimento do trabalho. Não fazemos isso quando gostamos de um autor?
      Bom restinho de semana!!
      Beijus,

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  3. Sempre aprendo algo contigo e fizeste uma linda homenagem ao niver de Kafka! beijos,tudo de bom,chica

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  4. Franz Kafka faria hoje 130 anos, mas está mais presente do que nunca.

    Uma fantástica homenagem, um filme maravilhoso e um dos melhores romances da literatura mundial.

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    1. Obrigada!!
      Talvez o ser humano seja repetitivo ou não resolve seus problemas existenciais. Os clássicos são clássicos porque atravessam o tempo e mantém a integridade. Estou me preparando para reler!!
      Beijus,

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  5. Oi Luma. O Processo é um dos meus livros favoritos e eu gostei do filme do Orson Wellls tb. Por falar nisso, Albert Camus faz um comentário sobre Kafka na edição de "O Mito de Sísifo", vc já leu? Bjs.

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    1. Oi, Patrícia!!
      Eu leio tudo de Camus. É meu autor-mor!
      Albert Camus, fala da construção da vida sobre o amparo da esperança quando cita kafka. Quanto mais se espera o amanhã mais próximo estamos da morte e conclui que o mundo cruel é estranho.
      Beijus,

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  6. OI LUMA!
    APESAR DE CONHECER DE NOME FRANZ KAFKA, NÃO LI NADA DE SUA OBRA, MAS, FIQUEI COM VONTADE DE CONHECER SEU TRABALHO.
    GRATA POR TERES IDO NO "SÓ PRA DIZER" E DEIXADO LÁ TEU CARINHO.
    ABRÇS
    http://zilanicelia.blogspot.com.br/

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  7. Olá Luma!!!Que ótimo post,eu amei!!!
    Parabéns!!!
    Bjus e ótima tarde

    http://blogluminoso.blogspot.com.br/

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  8. Oi Luma! Tudo bem?
    Continuo lendo e adorando o que escreve : )
    Veja meu blog, você viu esses tempos mas mudei de endereço, está mais aconchegante e lindo : )

    te espero por lá!
    http://falasimples.blogspot.com.br/

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    1. Obrigada por me avisar, Maria Juliano!!
      Logo mais vou lá!!
      Beijus,

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  9. Olá Luma!
    Uma grande homenagem como já nos habituaste. O Universo kafkiano é uma enciclopédia sobre o comportamento humano.
    Grande post!
    Beijinho grande

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    1. Oi, Manuela!!
      Cada vez que leio descubro algo que não tinha visto antes :)
      Beijus,

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  10. Maravilhoso Kafka. Quero ver o filme. Uma dessas emoções raras da vida foi ver Barishnkov representar Gregor Samsa na Broadway. Outra, foi ler "A Construção", um dos textos mais primorosos ja escritos na face dessa Terra, com o assunto que tanto encantava Kafka: o aprisionamento humano a sua propria humanidade. Belo post. Bjos

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    1. Uau!! Isso foi mesmo demais! Até me lembrei de um pensamento de Kafka: “A compreensão correta de uma coisa e a má compreensão desta mesma coisa não se excluem de todo”.
      Beijus,

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  11. Falando em Kafka...o google cada dia mais caprichando nessas homenagens, ficou muito 'bonita' a imagem em homenagem a ele.

    É, fato...acho que de Orson eu meio que 'só ouvi falar', já de Kafka li algumas coisas e tenho um livro que está sempre na lista de 'ler no futuro'. Mas aí, como quase sempre acontece com o futuro, algumas coisas vão se metendo no meio e os planos vão ficando prum futuro mais distante... mas continua na lista :)

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    1. Oi, Lu!
      Talvez a leitura de Kafka soe estranha e por isso você já começa a ler com um pezinho atrás. Sobre livros, veja o que Kafka diz: "Queremos livros que nos afetem como um desastre. Um livro deve ser como um machado diante de um mar congelado em nós"
      Beijus,

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  12. Anônimo08:57

    Kafka,estudei na universidade e gostei,a trama dos livros dele são muito boas.
    Luma querida obrigado por tua visita,faz tempo que não faço visitas rotineiras,estou em falta,viu.
    Bom beijos ,ótimos dias vindouros .

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    1. Oi, Carol!!
      Eu queria ter estudado com alguma instrução. Li por conta própria e tinha muita vontade de contar, discutir, trocar ideias sobre a obra.
      Tudo bem...
      Beijus,

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  13. Olá minha querida!
    Li sobre ele ontem no Google - sempre q eles fazem uma arte nova, clico pra saber do que se trata. O engraçado é que lembrei logo da música "Vem kafka comigo... sim...", acho que era da banda Inimigos do Rei, se lembra???

    Quanto ao comentário que deixou lá na caverna, vc acredita que assim que vi a frase pensei exatamente nas "bolsas esmolas"? É uma coisa que acho errada - dar o peixe e não ensinar a pescar. Mas tudo faz parte do processo de "emburrar" o povo - distrai de um lado e apronta de outro...

    Que seu dia seja maravilhoso.
    Abração esmagador.

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    1. Oi, Bruxinha!!
      Também antes de dormir abri um outro navegador porque fiz umas mudanças no template e queria ver se tinha diferença. Quando abriu a página inicial do google... foi a minha perdição. Eu ia dormir... rs. Acabei fazendo o texto.
      Não conheço a música e achei o máximo uma música ser veículo para carregar cultura.
      Acho que essas bolsas serviriam apenas o agreste, onde a seca impossibilita as pessoas de pescarem. Enfim... será que essas pessoas sabem o quanto custa para nós, elas não terem motivação para melhorar o "status quo"?
      Beijus,

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  14. Luma, Kafka é mais uma dívida que tenho com os grandes autores, nunca li nada dele, e mais por falta de esforço que por não encontrá-lo, acho que já está mais do que na hora de ler algo seu.

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  15. Querida Luma; geralmente os livros são bem melhores que os filmes.
    Mas não li nada a respeito. existem alguns temas que não me atraem. Mas quando vejo algum comentário me chama a atenção e procuro ler, ou saber mais. É o que vai acontecer comigo.
    Belo post! Beijos

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    1. Oi, Lúcia!!
      Espero que tenha realmente sentido motivação!!
      Beijus,

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  16. Luma, li O Processo nos meus anos juvenis e mais impressionáveis. Até hoje não li nada tão opressivo, sufocante, torturante e aterrador - o Estado invisível e onipotente, o Leviatã, envolvendo o cidadão comum num abraço implacável e mortal. O que mais incomoda, assusta, é ausência de qualquer justificativa para o infortúnio de Joseph K e, por esta razão, a impossibilidade de apresentar qualquer defesa. O livro pode ser visto como uma alegoria da nossa trajetória pela vida; por mais que a gente tente controlar o destino não estamos imunes a uma trapaça da sorte, sem razão nem porquê, um capricho dos deuses. Uma pedra no meio do caminho, como disse Drummond. Uma falcatrua existencial aleatória que o poeta Bandeira sintetizou em dois versos curtos e definitivos: "Menino, como os demais fui feliz/ Depois veio o mau destino e fez de mim o que quis." Orson Welles, citado por ti, entendeu e traduziu nas imagens de Cidadão Kane. Scott Fitzgerald verbalizou a busca inútil, em o Grande Grande Gatsby: "e assim prosseguimos, botes contra a corrente, impelidos incessantemente para o passado". A literatura consola, mas não nos salva.
    PS: Vou reproduzir teu post no facebook. Impressionante ler este post hoje, agora. Tem tudo a ver com o meu ânimo melancólico, introspectivo. Mas vai passar. Amanhã é um novo dia, como bem sabia a senhorita Scarlett O'Hara.
    PS2: um pedido: você citou Nunca Te Vi Sempre Te Amei - um livro maravilhoso, baseado numa história real, depois transformado em filme a partir da produção de Mel Brooks, a pedido (intimação) de sua mulher Anne Bancrof e dirigido por David Hugh Jones. Adoraria ver uma postagem tua abordando o tema. Tá, eu sou abusado, eu sei. Mas a culpa é da lua, deste conhaque... e de Carlos Drummond de Andrade.
    Beijo, amiga. Desculpa a irreverência.

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    1. Oi, Jens!!
      Adoro a sua irreverência!! :) Pode pedir o que quiser!! Vou tentar atendê-lo... Assisti "Nunca Te Vi Sempre Te Amei" faz um bom tempo e verei se acho uma cópia decente para rever :) O amor virtual parece que substituiu o amor postal...
      Espero não ter contribuído com a sua melancolia... Entendo a capacidade do autor de dizer e desdizer, afirmar e contradizer, intuir e desentender, ao ponto de descrever cenas não ligadas diretamente à história, só para levar o leitor a divergir do que já havia concordado e depois afirma que as nossas opiniões, muitas vezes, são expressões do desespero. Também chama atenção o fato de nos pronunciarmos a respeito de determinadas coisas conforme as nossas conveniências. Penso sempre sobre esse aspecto humano e quando a coisa pega, tento mudar o foco (rs*)
      Obrigada pela partilha no facebook, ainda não vi. Amanhã com tempo vou lá! Obrigada também pelo comentário enriquecedor!!
      Beijus,

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    2. Às vezes você faz isto comigo, Luma: volta a pretensão de que consigo definir o mundo e decifrar a vida em duas dúzias de frases recheadas de citações literárias. Perdoa, ainda vive em mim o rapaz do Bonfim, o bairro boêmio e intelectual de POA nos meus tempos de delinquência juvenil - naquela época a gente sabia tudo.

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    3. Ah, Jens... a vida é mesmo estranha. Nascemos e no auge da juventude desafiamos o mundo com a nossa sabedoria e conforme a poeira se assenta, acordamos para a vida. Talvez a sabedoria esteja em não desafiar a própria vida e apenas aceitá-la como parte do destino, curtindo os dias em sua simplicidade.
      Amo as citações literárias. Às vezes passo horas arquitetando os motivos que levaram um autor a gravá-las e destacá-las e porque não outras incrustadas em seus livros.
      Beijus,

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  17. PS final: Adorei o título. Nós, velhos rapazes da imprensa, valorizamos uma manchete bem feita.

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    1. Ah, fiquei com coração molinho depois desse comentário!!
      :)
      + Beijus,

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  18. Kafka é muito bom!
    Cadinho RoCo

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  19. Grande Kafka! muito bom texto _aprende-se vindo aqui.
    Iniciei a leitura do 'o Processo',mas não me lembro de ter terminado rsrs as vezes acontece quando o assunto não me prende ... ou eu me perco.
    Amo filmes Luma e é sempre uma boa pedida os de Orson Welles.
    deixo abraços

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    1. Oi, Lis!
      Parece que está na hora de enfrentar o livro!
      Beijus,

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  20. Também gostei mais do livro que do filme. Acho que, comigo, é sempre assim. Ótimas colocações, principalmente ao termo kafkaniano.
    Beijuuss procê Luma

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    1. Obrigada, Regina!!
      É um livro para ler com calma! Apesar do filme ter ficado muito bom, muita coisa se perde, principalmente as palavras.
      Beijus,

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  21. Luma, nunca fui uma grande leitora de Kafka, li muito cedo e entendi pouco. Só reli justamente O Processo e o achei muito angustiante, hoje em muitos momentos vejo o quanto ele acertou quando você é jogado de lá para cá pela burocracia sem saber direito o que está acontecendo. Bela homenagem e a pensamento final é perfeito!
    bjs
    Jussara

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    1. Oi, Jussara!
      Não sabemos se para o bem ou para o mal, o livro ficou gravado em você. O fato de sempre nos lembrarmos de um livro, já mostra que sua mensagem foi recebida.
      Beijus,

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  22. Sempre os livros são melhores....mas bom filme.
    Beijo Lisette.

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  23. Oi, Ale!!
    Muito bom ver você por aqui!!
    Algumas pessoas preferem assistir o filme, pois tem preguiça de ler! Não sabem o que estão perdendo!!
    Essa visão do homem sempre será atual!! Estamos presos em ilhas de pensamentos, todos aprisionáveis!!
    Beijus,

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  24. Recordei momentos, com esta postagem...
    E, sim, os bons autores acrescentam o universo lexical...

    Bjo, Luma

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