Crônicas do afeto II

arco íris

Quando escrevi o post anterior, não tinha dado conta de que o mês de Abril estava acabando - Não pensei em Abril dentro de um calendário de trinta dias e sim, como um "estado". Em Abril sempre aconteceram mudanças pontuais em minha vida e não espero do próximo Abril que algo nesse sentido aconteça novamente.

No ano passado, Abril se arrastou lentamente e foram dias inteiros de introspecção. Lembro-me de quando despedi no blogue para ir ficar com minha mãe, ainda com esperança de que não fossem seus últimos dias. No post "Crônicas do Afeto", conto o medo que me acompanhou desde criança - medo da morte que já levara o meu pai e que assim como o levou, poderia levar a minha mãe a qualquer hora. Cheguei a conclusão que muitos medos não são somente meus, todos nós temos medos iguais, principalmente o medo de perder as nossas referências, mas cada um veicula seu medo e as emoções que ele provoca de formas diferentes.

Em geral, não demonstrava medo. Bem, depois que minha mãe se foi, perdi completamente o medo, principalmente da morte e estou pronta para ela. No período que mamãe esteve em coma e que fiquei ao seu lado 24 horas, todos os dias, até a sua partida, fui muito bem assessorada espiritualmente - Ela estava em um hospital convento e por incrível que pareça, nestes dias não senti angústia ou impotência - meu estado era de aceitação e paz. Não vou dizer que não me desesperei em alguns momentos, principalmente aqueles em que parecia que mamãe voltaria do coma - ela me olhava e tentava dizer algo, eu tentava decifrar os movimentos dos seus lábios e até hoje não sei o que ela me queria dizer tanto.

Quando ela se foi, me senti forte e consegui passar essa força para os meus irmãos que estavam desesperados. Talvez essa tenha sido a minha missão na vida deles! Eu que passei a vida toda com medo de perder a minha mãe, vi que no final de sua vida, tudo se inverteu. Dos meus irmãos, a idade mais próxima da minha existe uma diferença de 20 anos e eu sempre fui a "caçulinha". Como pode?

Ontem foi a missa de um ano e no final, quando me despedia das pessoas, observava que a realidade não é essa. Não são justas as despedidas e nunca saberemos qual será a nossa postura quando a morte de novo se apresentar como uma realidade.

Pensei nas pessoas à minha frente, que vieram dar uma espiada na vida e que um dia desceriam para viver sob suas águas. Não vale valorizar os sofrimentos, por isso a necessidade de aproveitar o sol queimando nossa pele.

Fiquei imaginando toda essa gente, imaginando o que já tinham feito de suas vidas e o que poderiam ainda fazer - a coisa, o ato físico de fazê-lo. Eu pensara em suicídio quando tinha 11 anos (motivo: porque a minha cachorrinha de estimação tinha morrido) - crianças são assim, ninguém entende que criança fica terrivelmente triste! E depois vim saber, mais tarde que é na pré-adolescência que as ideias suicidas mais aparecem - Não vou falar sobre esse assunto agora, pois parece que existe um consenso entre os profissionais da saúde de que falar sobre esse assunto - não é bom, assim como não é bom falar de eutanásia - por envolver muito mais que apenas a parte técnica profissional - e quero deixar claro que nunca mais pensei em tal ato, a não ser para imaginar se eu tivesse consumado o meu ato e que estaria arrependida amargamente. Também sei que o pensamento suicida passa, em algum momento, pela mente de todos - em algum ponto da vida, rapidamente e, o que é preocupante são as pessoas que possuem esse pensamento constantemente.

Depois peguei o carro e enquanto seguia para casa, ouvia o silêncio da noite que nada tinha a ver com aquela menina espevitada e barulhenta, já tão distante no tempo. Não havia pessoa alguma nas ruas, embora fosse muito cedo ainda. Mesmo assim, quando estacionei o carro, lá embaixo - a margem da praia e sob a sombra das paredes do deck, foi possível olhar uma toalha estendida na praia e ouvir um suspiro trêmulo de amantes, aproveitando a noite clara de lua baixa.

Discretamente olhei para o outro lado, para as varandas dos apartamentos e imaginei que ali também existiriam amantes e/ou gente arruinada, sempre há! Gente dormindo, abraçando-se, copulando, bebendo, simplesmente olhando para a noite que chegava ou simplesmente perdendo tempo de frente para a TV...

Por trás das paredes das casas pelas quais passava, a nação brasileira limpava os pratos, punham os pequenos na cama, fechava a cara para os problemas de dinheiro, do supermercado, da igreja e do Estado nada firme. A vida segue e logo será o dia das mães novamente - Quantas mães sozinhas existem no mundo? Tenho que aplaudir a iniciativa: Adote uma mãe.

Cravos
Enfim... Aquelas casas, aquelas paredes, aquelas janelas fechadas, continham aquela gente e a protegiam contra a escuridão e o longo gemido da noite comprida. Em dez anos os pequenos agora postos a dormir, encontrar-se-iam naquela beira de praia, imaginando - do mesmo modo pelo qual eu imaginava agora - como haviam saído daquela faixa de segurança. Que longo caminho, pensava eu, percorri para poder ser construída!

40 comentários :

  1. Luma, que texto emocionante, abrindo o coração lindamente.

    Tantas passamos pela vida, tantas perdas... Estamos preparadas? Na hora até enfrentamos e depois ...

    Mas a vida segue o rumo como segue a vida de todos. Tudo continua igual na vida, as pessoas fazem as mesmas coisas e apenas a pessoa que nos deixou, se foi...Mas a vida continua, o relógio não para, tudo anda.Precisamos comer, viver...
    É incrível.

    Muitas vezes me pego pensando nisso.passamoa aqui correndo, fazendo e acontecendo e de repente, seremos parados...e para os outros, tudo segue...
    bem ,fiz um jornal aqui!!!

    beijos,tudo de bom,lindo fds!chica

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  2. Luma, um texto reflexivo.
    Perdas nunca são boas de serem vividas. Mas a maior verdade é que a vida continua. Não podemos pará-la.
    Por isso, o melhor é se viver bem com as pessoas que nos foram dadas como companheiras de jornada. No dia em que se vão, junto com a dor fica a certeza de que vivemos bem, amamos, respeitamos. Isso atenua um pouco a sensação dolorida da perda.
    Beijo!

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  3. A vida seguirá sempre, embora nos encolhemos um pouco, deixamos ela passar...Seu texto me emocionou quando sua "mami" não podia falar e vc não conseguia entender...Paz e bem

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  4. A lei da vida é inexorável.
    Uns partem mais cedo... outros arrastam-se mais uns anos... e outros ainda aproveitam os últimos raios de sol e o prateado da lua que quer aparecer.
    Gostei desse dom de observar através das paredes... onde, afinal, se escoa a vida do dia-a-dia.
    Um bom fim de semana.

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  5. Pensamentos suicidas, já tive, foi como um raio, veio rápido e passou rápido...

    Gostei da introspecção dos seus pensamentos e reflexões, foi como uma brisa passando agora na beira rio no fim de tarde...

    Muito corajosa essa sua transposição de sentimentos para a palavra.

    Beijos e ternurasss

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  6. Oi, Luma. Que bonita e profunda reflexão! A vida é assim mesmo. Pessoas chegam, pessoas vão. E o mundo continua! Não sei se aceitamos bem essas perdas ou se apenas as colocamos de lado, onde não possamos vê-las. Às vezes penso que seja mais isto: é preferível que não nos lembremos das perdas do que aceitá-las como naturais. Sei lá! Deixa prá lá e vamos falar de outra coisa: bom fim de semana para você.
    Abração.

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  7. Oi Luma,

    Enquanto alguns adquirem esta força que tens hoje, outros, tantas vezes fortes e destemidos, sucubem.
    Eu nao sei, nunca tive medo da morte. Nunca chorei em enterros, nem quando se foi uma grande amiga de forma inesperada...
    Hoje? Hoje eu tenho muito medo SIM de perder algumas pessoas e nao me sinto preparada para enfrentar isso (alguém se sente?). Essa falsa segurança, esse falso auto controle da vida...as coisas acontecem e nao está nas nossas maos decidir, modificar. Nestas horas percebemos como somos NADA.
    Este fim de semana estive com a minha familia e sabe, percebo cada dia mais quantas e quantas milhoes de chances desperdicei não estando com eles, nao demosntrando o quanto os amo e o quanto sao importantes para mim, mesmo sendo uma familia cheia de maluquices que nem parecem desse mundo. São minha base, meu sentido maior de viver!

    Um beijo querida. Espero que tenha curtido a festa da renovação.
    Beijos

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  8. Olá, Luma, o teu texto é forte, comovente e toca num ponto tão frágil. Eu não tenho medo da minha morte, mas sinto pavor de pensar na morte de algumas pessoas que amo e como um tormento isso passa tantas vezes pela cabeça e chega a doer. Gostei da reviravolta do final é como se chamasses a vida de volta.
    Adoro vir cá!
    Beijinhos

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  9. Anônimo20:17

    Lembro do que aconteceu e como você estou tentando não falar sobre as crises de "bipo" no meu diário.

    Lembra quando eu relatava em detalhes minhas crises depressivas? Como não sei transformar em poesia para que as pessoas não se choquem muito, resolvi não escrever em crise, mas somente quando estiver consciente delas.

    Meu pai faleceu há mais de 30 anos e eu fiquei com trauma e foi tanto que há mais de trinta anos peço a Deus que não leve a minha mãezinha. simplesmente deixei de viver por conta disso. Sinto que você é forte, mas como nos poemas penso que está a escrever triste.

    Beijos!

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  10. Oi Luma

    A vida sempre há de continuar, mas é muito difícil lidar com as perdas.
    Somos egoístas nestas horas, por mais que nossos entes queridos estejam sofrendo, não queremos que nos deixem.
    Eu preciso aprender a lidar com as perdas como cosequência natural da vida.

    Excelente final de semana para você.

    Bjs no coração!

    Nilce

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  11. OI Luma,
    Mais uma vez não consigo ler uma crônica sua até o fim... já estou chorando. perdi minha mãe no dia 18-04-2010 e também fique a seu lado até o fim...
    Desculpe, mas não consigo prosseguir.
    Bjkas e um sábado maravilhoso para vc.

    www.gosto-disto.com

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  12. Um grande beijo de bom sabado pra ti querida amiga...muita paz e poesia sempre...

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  13. Luma, eis que te acho em meio a TANTOS POSTS em que não te via...via apenas um reflexo de ti!
    Longe, tênue, sombras apenas... agora sim, velo a Luma que me encantou, pela qual me apaixonei como amiga, como ser pensante que sente e ama, como eu, que perde e chora como eu. Me senti mais próxima de ti amiga, mais gente, mais falha, mais humana enfim. Lindo, emocionante, sensível texto minha Lumita querida! Te aplaudo e te abraço daqui, pois mesmo distantes os abraços nos chegam envoltos em palavras....beijos,

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  14. Anônimo15:06

    Luma,
    Não falar sobre certas coisas é aconselhado a gente, mas, e o pensamento? Nada o impede de gritar na memória as dores antigas tão presentes, não é?
    Um abraço carinhoso, solidário e muito especial. Nossos queridos estão bem. não sabes?
    Um post belíssimo, profundamente intenso. Triste, sim, mas terno.
    beijo, menina
    denise rangel

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  15. Crescemos em cima de medos e de acontecimentos que nos causam imensa dor. Mas crescemos...
    Mas a vida também nos proporciona momentos bons...
    Querida amiga, tem um óptimo fim de semana.
    Beijos.

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  16. Pois é Luma...infelizmente as vezes a vida nos coloca desafios onde os medos devem der enfrentados a duras penas e o lado bom, é que acabamos pelo menos destemidos.
    Bjs.

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  17. Miinha relação com a morte mudou depois que fiquei viúva sem aviso prévio Luma.Justamente por achar que certas pessoas são imortais...Compreendi sua tristeza das entrelinhas e me solidarizo com este seu sentimento.
    Devemos encarar este fato como troca de cenário...e não adianta ensaiar...acontece.
    Fiquei muito emocionada com este seu texto...muito! Justamente por ter sido escrito com a alma.
    Beijos doces.
    Astrid Annabelle

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  18. Luma, que texto lindo! Me tocou muito. Terça-feira dia 03 seria aniversário da minha avó, que partiu há 6 meses. Eu não me desesperei com a perda, mas ela doeu tanto, que parecia que seria insuportável. Mas o tempo vai amenizando as dores e trazendo novos pensamentos.
    "Que longo caminho, pensava eu, percorri para ser construida". Adorei. Beijos

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  19. Vim retribuir a visita e encontrei uma extraordinária escritora/poeta. Que texto e que construção em sua experiencia.

    Deus abençoe e "favoritei".

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  20. belissima crônica, lumita! é interessante como o que nos faz sentir profundamente tb se transforma em belos textos. é qdo a gente se mostra em todas as suas fragilidades, né?
    gostei de te ver inteira!
    beijocas

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  21. Texto emocionante! Cheio de Luz! Beijos, Luma!

    Carito

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  22. Luma,

    Lindo e emocionante o seu texto.
    Tudo o que nos acontece durante a vida, colabora para o nosso crescimento e amadurecimento. Mesmo as coisas ruins.
    Pelo seu texto, podemos ver que vc aprendeu e amadureceu.

    Que vc tenha uma semana de paz!

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  23. Luma querida, segui teus links, voltei nos posts e me emocionei demais. Deus nos dá a força que precisamos ter na hora certa. Aconteceu comigo.
    Hoje qundo acordei estava tendo um pesadelo e custei a me recompor, talvez por isso esteja feito manteiga derretida. Vou ouvir o Santana num volume mais alto em vez de piano que melhoro logo.
    Bjim, cosquirídia.

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  24. Um texto, e vários temas para reflexão.
    Enquanto lia desfilava em minha mente, meus medos, minha forma de ver a vida, e a forma de viver, os momentos perdidos, os valorizados, o que sou, o que gostaria de ser, o quanto é difícil mudar....então me fez pensar na vida.

    obrigada. abraço

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  25. Luma, q lindo...
    e só Deus mesmo pra explicar uma força dessa q vc tirou de onde nem sabia q tinha...

    Uma ótima semana para você!!!

    /(,")\\
    ./_\\. Beijossssssssss
    _| |_................

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  26. Luma
    Vc descreve lindamente sua perda materna. Abriu o coração e deixou que tudo fosse para as pontas dos seus dedos.
    Bjs.

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  27. Lindo seu sentimento, Luma, e a maneira como o descreve assim tão íntimo e tão ferida cicatrizando diante da aceitação do viver... A vida continua sim. Vamos vivendo... Um beijo!

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  28. Passando para lhe desejar um belo inicio de semana.
    bjs

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  29. Eu cheguei em uma fase da vida que talvez seja como uma segunda adolescência, ou melhor, uma adolescência tardia...

    Então, tenho tirado um tempo para poder repensar e refletir sobre muitas coisas... e encontrar um texto magnífico como esse é algo praticamente um presente!

    Obrigado! Um grande abraço!

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  30. Volto com calma para terminar de ler, mas vim mesmo é te desejar uma excelente semana e deixar beijo, beijo! ;)
    She

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  31. Adorei o post e ter a chance de t conhecer um pouco mais.
    Tem post novo na área!
    Bjs e fik c Deus.

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  32. Luma, estou convencida que viver é um processo de construção e destruição permanente.
    Comigo aconteceu o contrário, comecei a ter medo da morte depois que fui mãe.

    Beijinhos

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  33. Já passei por várias despedidas mas nunca estou pronto para a próxima.

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  34. Oi Luma...
    Faz um tempinho que não comento em seu blog e agora ao voltar deparar-me com esse relato é realmente ter a emoção aflorada.
    Que bom que você é uma pessoa iluminada e soube passar pelas passagens da vida de forma lúcida e tranquila.
    Que Deus a fortaleça sempre!
    Um abraço carinhoso

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  35. Luma, texto bastante reflexivo, e que nos põe - mais que nunca - a pensar. Perdi meu pai a quase três anos e foi a primeira grande perda que sofremos. Apesar de calejados - como diz minha avó - não estamos prontos pra outra, no fundo acho que ninguem nunca está.

    Grande abraço.

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  36. Lindo Luma!

    Adorei seu texto, me emocionei, e gostei muito também da iniciativa Adote uma mãe... pena que é só em Maringá!

    Bjão

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  37. Que texto bonito, Luma. Lúcido e comovente. Nos permite conhecer um pouco mais a mulher inteligente e sensata que você se tornou. Em relação a perda de um ente amado, em fevereiro fez um ano que perdi minha mãe. Desde então, "perdi um certo jeito de sorrir que eu tinha". Mas a vida segue.

    Beijo pra você.

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  38. Oi Luma....

    puxa, queria ter o poder de ser um abraço pra você.

    não consigo imaginar seu rosto porque não lhe conheço, mas fiquei aqui parada e pensando muito em você.

    Fiquei sentada, como quando a gente senta com uma amiga, e ouve com atenção cada palavrinha dela.

    Cresci muito com este momento Luma.

    Imagino sim que deve sentir saudade de tua mãe e me lembrei da minha mãe, que assistiu a morte da minha vó.

    Acho que até hoje ela não conseguiu superar aquele momento.

    Me lembro das diversas vezes que ela chorava compulsivamente de saudades da minha vó.

    Eu era muito imatura para entender aquela situação.

    Hoje, lendo o seu texto, pude curar este mal entendido, que me atordoava, porque na época eu ficava muito aflita.
    queria resolver aquele choro da minha mãe e não entendia nada.

    Tenho este hábito de ficar imaginando o que está acontecendo com as pessoas, o que estarão fazendo ....

    viajo com estas reflexões.

    querida Luma.
    (querida significa para mim, uma pessoa que realmente é importante)
    rs

    desejo paz, carinho e amor pra você.

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  39. A vida segue o seu curso, mesmo que isto escape muitas vezes a nossa compreensão...

    Fique com Deus, menina Luma Rosa.
    Um abraço.

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