Leonard Peltier foi esquecido?

Leonard Peltier

Imagem do livro Touches the Sky, de James C. Schaap

Leonard Peltier está preso em Lavenworth. Um caso muito estranho. O FBI admitiu que houve falso testemunho em seu julgamento e juízes estadunidenses já opinaram que ele devia ser libertado, mas a Anistia Internacional considerou Leonard um prisioneiro político.

Ele, um índio da tribo Sioux, que desde 1977 está preso nos Estados Unidos e cumpre dupla pena perpétua, acusado pelo assassinato de dois agentes do FBI. Ele proclama inocência. Não existe prova alguma de sua culpa.

Os índios Sioux, fazem parte da História dos EUA, era um dos povos mais poderosos da América e misturados com europeus, principalmente os caçadores de peles francesas, originou numerosos herdeiros, explicando assim os sobrenomes franceses entre os índios, tais como o de Leonard.

A partir de 1854, por 25 anos os Sioux entraram em guerra com o exército norte-americano, tentando deter o avanço dos colonos e foram conduzidos por chefes lendários como Sitting Bull (Touro Sentado), Red Cloud (Nuvem Vermelha) e Crazy Horse (Cavalo Doido). Eles resistiriam ao exército, na famosa Batalha de Little Big Horn. Após a morte de Crazy Horse, Red Cloud foi rendido, Sitting Bull assassinado e por fim o massacre de Wounded Knee, deu fim à resistência dos Sioux. Eles foram confinados, passaram por humilhações, miséria, aculturação e expropriação.

Apesar de tudo os Sioux, se mantiveram unidos e orgulhosos e em meados do seculo XIX ainda lutavam para preservar os seus territórios. Leonard aderiu ao movimento e em 1970 participou da ocupação do Forte Lawton. Em 1972, organizou a "Marcha dos Tratados Violados", que o FBI rotulou de “subversiva” e seus líderes, como “inimigos”.

Em novembro de 1972, acusado de agredir agentes do FBI, Leonard Peltier ficou preso durante cinco meses, antes de ser absolvido, constatado o caso forjado para comprometê-lo. Foi o início do tiroteio de Oglala. Após o tiroteio, uma gigantesca campanha da imprensa tentou incriminar o movimento indígena. Temendo por sua vida, Peltier fugiu para o Canadá mas o FBI conseguiria sua extradição.

Uma campanha de desinformação foi lançada. O julgamento foi sob medida para condenar Leonard. Em 1981, a obtenção de novos documentos permitiu novos recursos. Um perito provou que o fuzil AR15 que servira para acusar Peltier não poderia ser a arma que havia matado os agentes. Em 1986, o Tribunal de Recursos concluiu que o relatório de balística fornecido na época do processo era “suspeito”.

O verdadeiro crime de Leonard Peltier é o de ser indígena e ter cometido o erro de lutar pelos direitos essenciais dos índios.

Leonard PeltierEm 1987, a Corte Suprema recusou se pronunciar sobre o caso. Em 1993, o Conselho de Liberdade Condicional recusou um pedido de soltura. Em 1995, Peltier foi defendido por Ramsey Clark, ex-ministro da Justiça e o procurador Lynn Crook que reconheceu “não existir prova alguma contra Leonard Peltier”! Contudo, o Conselho de Liberdade Condicional entendeu que não poderia libertar Peltier, pois este continuava a clamar sua inocência, o que “não é compatível com a decisão do júri”.

Só restava o indulto presidencial. Em 1996, Clinton afirmou: “Não esquecerei Leonard”, no entanto, após a eleição de George W. Bush, nada fez. Não sendo Bush amigo das minorias indígenas, a esperança de ver Leonard Peltier recuperar a liberdade diminuiu.

Com o apoio do Congresso Nacional dos Indígenas da América do Norte, do Conselho Nacional das Igrejas, da Anistia Internacional e de personalidades como o subcomandante Marcos, Nelson Mandela, o bispo Desmond Tutu, Rigoberta Menchu, o Dalai Lama e mais dezenas de milhares de pessoas do mundo inteiro, a opinião pública continua lutando pela revisão do processo2.

Do passado ficou a lembrança?

Mount Rushmore
Mount Rushmore, retrata o presidente Washington, Jefferson, Lincoln e Roosevelt
Memorial Crazy Horse
Memorial Crazy Horse, me chamem que é pra lá que eu vou!!

No passado, todos os dias, a TV apresentava filmes que se passavam no oeste americano. Quem nunca assistiu um faroeste ou um filme apache e rezava para que naquele dia não houvesse mais uma aldeia queimada? Os tempos mudaram. O último filme que assisti "Bravura Indômita", não aparece um índio sequer. Sinal da escassez de índios ou eles foram realmente esquecidos?

Leonard Peltier
Imagem do livro Touches the Sky, de James C. Schaap

Restaram lembranças de uma luta e Leonard está preso e porque continua preso? Clinton iria tirá-lo, mas funcionários do Departamento de Justiça opinaram que, caso Peltier fosse solto, Clinton teria de enfrentar mais acusações contra si, afora o caso Monica Lewinsky. Leonard continua incomodando, principalmente porque opina sobre ALCA, o NAFTA, a OMC, o FMI e o Banco Mundial. Os interesses americanos querem isso?

Noutro dia, quando cheguei em casa uma encomenda tinha chegado, era o cd "Year of The horse" de Neil Young e Crazy Horse - Uma edição ao vivo sem cortes. Fiquei escutando e pensei, vou falar sobre Leonard!

Em tempo: Sabem que Neil Young além da carreira artística, é um dos donos da Lionel Trains, líder no mercado americano de trens de brinquedo e, como é a vida...Ben, seu filho, tem paralisia cerebral. Não mexe uma parte do corpo. O que fez Neil? Inventou um jeito de fazer o menino operar o trenzinho com eletrodos presos à cabeça. Este filho é o que tem a saúde mais debilitada e os outros dois, também tem problemas de ordem neurológica. Quem conhece a biografia de Neil Young passa a admirá-lo; ele ainda apoia muitas causas sociais, ambientais e em especial, dos pequenos agricultores.

Se a vida vai mal, por que lastimar? Vamos dar mais sentido à ela! E existem pessoas presas à bens materiais e teorias preconceituosas. Na mesma época da expulsão dos índios Sioux das suas terras nos EUA, lá do outro lado do mundo, na Austrália, um país vasto e deserto que necessitava desesperadamente de imigrantes, Arthur Calwell, então membro da imigração disse: "Dois amarelos não valem um branco", num ato de rejeição aos imigrantes japoneses.

Não sei quanto estou valendo hoje. Uma pessoa vale pelas suas atitudes. Tentamos valorizar o dia e consequentemente a vida.

Update: O texto acima foi publicado originalmente em 29-08-2006 e republico com os comentários da época.

E por que estou republicando? No dia 04 deste ano, começou a correr a petição "Free Leonard Peltier" direcionada ao Presidente Obama, para conceder clemência à Leonard Peltier, para que ele possa gastar os anos que restam de sua vida com a família. Levando-se em consideração que em 1999, a Anistia Internacional reconsiderou e pediu sua libertação da prisão.

Em 2009 ele também foi nomeado para o Prêmio Nobel da Paz pelo sexto ano consecutivo e recebeu o Prêmio "North Star Federick Douglas Award". Anteriormente em 2003, ele ganhou o Prêmio da Federação por seus trabalhos humanitários. Em 2004, ele ganhou o prêmio "Silver Arrow Lifetime Achievement". Ele recebeu muitos outros prêmios, mas não posso deixar de citar o Prêmio Humanitário da Cruz Vermelha recebido em 2009.

Em 26 de Junho veio à público uma "Declaração de Leonard Peltier"; uma carta emocionada que seria interessante que lessem e percebessem que tal qual Mandela, que também ficou preso por anos - esses heróis não guardam mágoas em seus corações e todo o mal só enobrecem suas ações. Um recente relatório enviado ao Conselho de Direitos Humanos da ONU pelo relator James Anaya afirma que Leonard Peltier está com a saúde debilitada e mantido em condições precárias dentro da penitenciária, conhecida pela violência entre os reclusos.

"Eu realmente acredito que a verdade vai me libertar, mas também vai significar uma ruptura simbólica da guerra não declarada dos Estados Unidos sobre os povos indígenas" - Leonard Peltier

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Todas as Américas eram habitadas por índios e os que ainda restam, são vítimas de racismo e discriminação. Essa é a vitrine da democracia.

O Caso Peltier é simbólico e também nos faz questionar: Até quando haverá discriminação contra os índios no Brasil?

26 comentários :

  1. Luma, eu recordo em Leonard Peltier. Ainda precisa de ser liberado. Heis 66 e não acima para a palavra de honra outra vez até 2024. " do presidente Barrack; Eagle" preto; deve pardon o antes que saa do escritório. Beijus!

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  2. Luma, não conhecia o caso, é inegável a maneira injusta como os povos indígenas foram tratados em todo o continente americano, e em como, anos depois, continuaram a ser retratados, principalmente no cinema: o índio quase sempre é o cara mau. Fiquei intrigado sobre o caso, vou ler sobre.

    Grande abraço.

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  3. Fiquei abismada por ser um texto de 2006 e ainda não o terem libertado. E a frase dele, que pensamento incrível!!!
    Beijos saltitantes
    Boa semana

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  4. Os indígenas, para sobreviverem precisam sempre provar que estão certos, que são inocentes...Tem uma vida de sofrimentos, assim, como vem acontecendo com todas as minorias.
    Um beijo.

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  5. Luma
    Eu adorava assistir filmes de faroeste no meu segundo grau.
    Ai que saudade!
    Mas este casa eu não lembro!
    com carinho Monica

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  6. Às vezes eu me pergunto até quando haverá índios no Brasil.
    Muito bom o texto.Revoltante o que fizeram com Leonard Peltier. Sobre a Austrália, não sei se você conhece um filme de Werner Herzog sobre a destruição dos nativos pelos colonizadores. O nome do filme é "Onde sonham as formigas verdes".Saiu em VHS, não sei se tem em dvd.

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  7. Que vexame! Desconhecia este absurdo! Tenho uma forte descendência indígena, considero meus irmãos de sangue, vejo aqui na minha pacata cidade a discriminação até no olhar...

    Sei um pouco desta história de extermínio através do excelente livro "Enterrem Meu coração Na Curva Do Rio".

    Luma, na atual crise econômica lá nos EUA, acho que a última preocupação deles seria com a liberdade de um índio, infelizmente...

    Uma excelente noite de descanso p/ vc!

    Beijoooooooooo

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  8. Luma,o que diria Arthur Calwell se visse os "amarelos" hoje conquistando o mundo? Na atual crise econômica, os Estados Unidos pediram ajuda econômica à China, quem diria?

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  9. Luma:
    Não sabia deste acontecimento narrado por você. Mas semre soube do extermínio dos indios lá e aqui...
    Quanta injustiça.
    Tomara que ainda esteja em tempo de fazer alguma coisa.

    Boa semana!
    Anny.

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  10. Oi Luma!

    Te respondi lá nos comentários...

    Durma com os bons anjos!

    Bjsssss

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  11. Muito bom, não sabia sobre a história Peltier.
    Triste saber de tudo isso.
    Vou ler mais sobre o assunto.
    obrigada.

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  12. A aniquilação cultural é abominavel mesmo. Como falei no meu artigo de 11 de setembro, depois que apelidaram a operação que matou Osama Bin Laden de Jerônimo, não tá faltando mais nada.

    beijos

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  13. Luma,

    Não conhecia essa vergonhosa atitude (mais uma) dos brancos (que se dizem civilizados). Índios nas Américas, Negros na África, Ciganos na Europa, ... todos massacrados, vilipendiados e roubados (terras, culturas, crenças...) pelos que se intitulam civilizados. Maravilhosos post informativo e de reflexão. Parabéns (embora seja normal isso no seu trabalho)!

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  14. Luma, muito bacana conhecer a história sobre o Leonard Peltier. Se eu não me engano, o filme Dança com Lobos do Kevin Costner falava sobre os índios sioux.
    Big Beijos

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  15. Luma não sabia de nada disso. Vou com toda a certeza pesquisar a respeito e conferir os links que deixou. Tema muito importante.
    Beijos
    Astrid Annabelle

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  16. Por essas e outras é que eu digo que ainda há muito por saber e conhecer. Mas a América era considerada uma terra de ninguém, não é mesmo? Só havia aqui povos sem cultura. Sempre que ouço ou leio isso me dá nos nervos. Afinal, índios tem a sua cultura, embora esteja desaparecendo porque há raças mais importantes e com uma cultura vasta e cheia de figurações.
    Eu pouco sei sobre os índios dos EUA. Confesso. E não assisti aqueles clássicos do faroeste, embora tenha ouvido falar deles.
    E quando ouço falar em democracia fico inquieta, porque essa palavra me parece feita para mascarar certas coisas.
    Cada dia eu acredito menos nos homens. Mas o Mandela conseguiu. Quem sabe ele não consegue.

    bacio

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  17. Olá Luma
    Pela primeira vez por aqui.
    Triste, triste... Me lembrei do filme Hurricane... Injustiça, maldade, só isso...
    E é assim que a humanidade aje, sempre: Incas, Mais, nossos índios, e por aí vai.
    Ótimo texto (sou descendente de índio, minha avó, por parte de mãe, era índia: linda, sábia, educada, inteligente, amável, pena ter falecido antes de eu nascer...)
    Beijinhos

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  18. O caso é exemplar de como a velha Europa foi nefasta para as culturas indígenas. Os USA continuam o trabalho sujo.

    bjs

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  19. LUMA,


    ser minoria é DOLOROSO EM QUALQUER PARTE DO MUNDO.


    Isso é em tudo. Se vc PENSA DIFERENTE DE TUDO O QUANTO TODO MUNDO PENSA, AS PESSOAS TE OLHAM COM OLHARES ATRAVESSADOS. SE VC ACHA QUE O QUE TODO MUNDO PENSA, NAO É O QUE VC PENSA, VAI SER PERSEGUIDO.

    SE VC TENTA FAZER A DIFERENCA POR QUE VC DISCORDA DOS DEMAIS, AS PESSOAS TE OLHAM COM AR DE DESPREZO.



    Eu tenho todas as músicas em MP3 do Neil Young and Crazy Horse and a melhor delas é WHEN YOUR LONELY HEART BREAKS AND when you dance you can really love...

    Eu li sobre esse caso quando eu visitei a aldeia indigena em West Virginia, em 1999, quando ocorria, naquela regiao montanhosa, passeatas a favor do Peltier.

    As minorias precisam ser extintas - na mentalidade dos que querem dominar o mundo. Por que, assim, o mundo continuará na mesmice de sempre.

    SE ELE É INOCENTE, ELE NAO PODE ASSUMIR QUE É CULPADO...MESMO QUE MORRA NA CADEIA...

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  20. Beijo e bom fim de semana.

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  21. Anônimo07:55

    Estou estarrecida perante a minha ignorancia diante desse texto. Se eu conhecia a historia de Leonard Peltier, eu a esqueci! E tem assuntos que nao podem ser esquecidos. Não sao propriamente simbolicos, mas politicos, pontuais com relaçao ao que uma cultura faz com a outra. É como voce diz com outras palavras, um cala-boca no povo indigena. E de uma maneira geral, nos faz pensar sim, no que ainda existe, representa e tem representativdade o povo indigena brasileiro. Seu post é um convite para pensarmos mais sobre isso. Podemos fazer uma blogagem coletiva sobre aquilo que sabemos sobre os indios- certamente mais do que cantar a musiquinha- "one , litle two, litle... litle indians..." Um beijo e parabens por essa paulada nas nossas cabeças. Beijos e bom findi!!!

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  22. Li o texto atentamente. Confesso que desconhecia na totalidade. Julgava até que com a libertação de Mandela se tinham acabados os cativeiros de longos anos por motivos políticos.
    Fiquei estarrecida.
    Um abraço e bom fim de semana

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  23. Oi, Luma!
    Como sabes, sou cinquentona e na minha época de infância e adolescência, a televisão só passava filmes de cowboys e índios americanos. Nós gostávamos, torcíamos pelo branco em seus cavalos e a imagem do índio era sempre a do mal, o que tinha espíritos malignos consigo e suas crenças.
    Quando me tornei mais adulta, lembro-me que comprei um livro no Círculo do Livro chamado "Enterrem meu Coração na Curva do Rio" e as histórias e fotografias, verídicas, foram-me contadas de outra forma. Daí então tive a verdadeira noção do que aconteceu naquele país e de como seus índios foram dizimados injustamente. Mas, me realizei quando estive em Washington há dois anos e vi dois genuínos exemplares da raça indígena americana, vestidos à caráter no Festival das Cerejeiras e eu acenei para eles de longe. Eles pararam um ao lado do outro e me deixaram fotografá-los de uma distância enorme que atravessava um parque. Fiquei tão feliz que você nem imagina.
    Agora, lendo este teu lindo post, gostaria imensamente de militar em prol deste digno homem indígena.
    Tem alguma petição no Avaaz?
    um grande beijo carioca

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  24. Os americanos até fizeram centenas de filmes de índios e cowboys, onde os indígenas eram quase sempre os maus da fita...
    Excelente post, gostei de ler.
    Querida Luma, tem um bom fim de semana.
    Beijos.

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  25. lembro que acompanhei as noticias sobre a prisão de leonard peltier pq tb li 'enterrem meu coração na curva do rio' (em 1978!).
    triste saber que nada aconteceu e mais triste ainda imaaginar a altivez de um sioux numa prisão.
    bj Luma

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  26. Muito lindo, e caprichado como sempre! Quero um dia ser como vc!
    Ale

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